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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Mário Adelmo Varejão-Silva Versão digital 2 – Recife, 2006 243 A = [∂ F/∂ B]V . Diferenciando novamente essas relações, encontra-se: [∂ p/∂ v]B = ∂ 2F/∂ B ∂ v e [∂ A/∂ v]B = ∂ 2F/∂ B ∂ v p v A B Fig. VI.3 - Representação esquemática de um mesmo processo cíclico, no diagrama (v, –p) de Clapeyron (esquerda) e em um diagrama (B, A) equivalente (direita). Desses resultados se depreende que, para manterem a condição de equivalência, as no- vas coordenadas (B, A) necessitam obedecer à seguinte restrição: [∂ p/∂ v]B = [∂ A/∂ v]B (VI.11.2) Observa-se que a coordenada B pode ser escolhida, arbitrariamente, dentre as variáveis de uso mais comum em Meteorologia. Dada a arbitrariedade da escolha, a condição VI.11.12 ad- mite uma série de soluções. A adoção de uma delas depende apenas da preferência do usuário. A seguir serão comentadas as soluções normalmente utilizadas e os diagramas aerológicos delas decorrentes. 11.1 - Emagrama. Talvez a solução mais simples para atender à condição VI.11.2 seja eleger a temperatura como a coordenada horizontal (B = T) e usar a equação de estado do ar seco para estabelecer a coordenada vertical. Essa foi a opção adotada por A. Refsdal, em 1935 (Godske et al., 1957), daí o emagrama ser conhecido como diagrama de Refsdal (Fig. VI.4).