Buscar

CCJ0009-WL-PA-13-T e P Narrativa Jurídica-Antigo-15856

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Título 
7 - Teoria e Prática da Narrativa Jurídica 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
7 
Tema 
Organização dos fatos na narrativa jurídica. 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
- Compreender a necessidade de organização cronológica dos fatos na narraƟva jurídica; 
- Identificar corretamente o fato gerador da demanda; 
- Desenvolver interesse pela pesquisa, com acesso a fontes principiológicas, legais, doutrinárias e jurisprudências. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Formas de organização dos fatos na narraƟva 
1.1. Organização cronológica 
1.2. Organização acronológica 
2. IdenƟficação do fato gerador 
3. Organização linear dos fatos nas narraƟvas cível e criminal 
Aplicação Prática Teórica 
No discurso jurídico, é necessário ater-se aos fatos do mundo biossocial que levaram ao liơgio. Ao procurar um advogado, o cliente fará, logo de 
início, um relato dos acontecimentos que, em sua perspecƟva, causaram-lhe prejuízo do ponto de vista moral ou material. Contará sua versão do conflito, 
marcada, geralmente, por comoção, frequentes rodeios e muita parcialidade. Já compreendemos, nas aulas anteriores, que saber selecionar essas 
informações é importante e esse procedimento depende não só da peça que se quer redigir, mas também de uma visão críƟca madura e acurada. 
Ao profissional do Direito caberá, em seguida, organizar as informações importantes obƟdas nessa conversa, com vistas à estruturação da 
narraƟva a ser apresentada na peƟção inicial. 
Sempre que o advogado elencar fatos, haverá entre eles um lapso temporal, imprescindível para a narraƟva, a qual, por sua própria natureza, deve 
respeitar a cronologia do assunto em pauta, ou seja, a estrita ordem dos acontecimentos na realidade. A essa narrativa chama-se também narraƟva 
linear. Sobre esse assunto, leia, também, o capítulo “Narração e descrição: textos a serviço da argumentação”, do livro Lições de argumentação jurídica: 
da teoria à práƟca, de cuja obra se extraiu o exemplo adiante: 
  
INSERIR AQUI O ANEXO 4 
Ao contrário, não se deve apresentar fatos em sequência alterada, não-linear. Para Victor Gabriel Rodríguez, a uƟlização da narraƟva linear 
evidencia para o leitor o encadeamento lógico entre os acontecimentos, crucial para se estabelecerem os nexos de causalidade e alcançar também maior 
clareza textual. 
Adiante, uma tabela com vocabulário da área semânƟca de tempo, a fim de orientá-lo na produção das narraƟvas. 
  
  
  
CASO CONCRETO 
Abandonada pelo noivo depois de 17 anos de namoro, a costureira Nair Francisca de Oliveira propôs ação judicial no Tribunal de Minas Gerais a fim 
de condenar o motorista aposentado Otacílio Garcia dos Reis, de 54 anos, a pagar -lhe indenização por danos morais. Ela pediu, ainda, 50% do valor da 
casa que os dois estavam construindo juntos, em Passos, sudoeste de Minas. “Mais do que o término do noivado, entrei com o processo principalmente 
pelo tempo que fui enganada”, diz ela. 
Nair não revela a idade, diz apenas que tem mais de 40 anos. Ela diz que também foi víƟma de difamação por parte de Otacílio. Ao romper com a 
noiva, ele disse que, além de não gostar dela, sabia que não Ɵnha sido o primeiro homem de sua vida. “Me difamou e humilhou minha família”, lamenta 
Nair, que não consegue explicar como pôde ficar tantos anos ao lado de uma pessoa que ela diz, agora, não conhecer. 
Otacílio foi longe ao explicar o moƟvo do fim do relacionamento. Disse à ex-noiva que tinha por ela apenas um “vício carnal” e que nenhum homem 
seria capaz de resistir aos encantos de seu corpo bem feito. “Ele daria um bom ator”, analisa Nair, lembrando que, a cada ano, a desculpa para não 
oficializar a união mudava. A costureira confessa que nunca teve vontade de terminar o namoro, mesmo tendo -o iniciado sem gostar muito de Otacílio. 
Ele teria insistido no relacionamento. “Eu dei tempo ao tempo e acabei gostando dele”, afirma, frustrada com o tempo perdido, especialmente pelo fato 
de não ter Ɵdo filhos. “Engraçado, eu nunca evitei. Não sei por que não aconteceu”. 
A história de Nair e Otacílio começou em 1975. Após quatro anos de namoro, ficaram noivos e deram entrada nos papéis para o casamento 
religioso. Na ocasião, já haviam comprado um terreno, onde construíram a casa, que, segundo Nair, foi erguida com o dinheiro de seu trabalho de 
costureira, com a ajuda dos pais e também com dinheiro de Otacílio. Hoje, o que seria o lar dos dois é uma casa alugada. O advogado de Nair, José Cirilo 
de Oliveira, pretende requerer divisão dos valores recebidos pelo aluguel do imóvel. 
Segundo sustenta o advogado da autora, “o casamento é o sonho dourado de toda mulher, objeƟvando com ele, a par da felicidade pessoal de 
consƟtuir um lar, também aƟngir o seu bem-estar social, a subsistência e o seu futuro econômico. Tudo isso foi frustrado pela conduta dolosa de 
Otacílio, que nunca pretendeu oficializar essa união e manteve ‘presa ’ Nair a esse relacionamento impróspero”. 
(adaptado de Roselena Nicolau – Jornal do Brasil) 
  
Questão 1 
Indique a opção que mostra, em ordem cronológica, alguns acontecimentos da vida do casal retratado no texto, Nair e Otacílio: 
(A)   compram um terreno; ficam noivos; cancelam o casamento; brigam na jusƟça. 
(B)    começam a namorar; ficam noivos; compram um terreno; constroem uma casa. 
(C)    começam a namorar; ficam noivos; trocam acusações em público; terminam a relação. 
(D)   ficam noivos; compram um terreno; constroem uma casa; cancelam o casamento. 
(E)    ficam noivos; dão entrada nos papéis; brigam na jusƟça; alugam a casa. 
  
Questão 2 
A parƟr da questão 1, você teve uma idéia ampla da cronologia dos fatos do caso concreto. Precisamos considerar, porém, que o magistrado, para 
julgar o pedido da autora, precisaria ter conhecimento de diversas outras informações juridicamente importantes. 
Considere que informações juridicamente importantes são aquelas que precisam constar na narraƟva da peça porque a lei, a doutrina e/ou a 
jurisprudência consideram essas informações como importantes. 
Tenha como certo, também, que a autora pretende indenização por danos morais, em virtude do término do relacionamento – pelas razões 
sustentadas pelo advogado – e pela difamação de que foi víƟma. Pretende, ainda, 50% do valor do imóvel e 50% dos valores recebidos a ơtulo de 
aluguel. 
Assim, realize uma pesquisa e indique as fontes principiológicas, legais, doutrinárias e jurisprudenciais que contribuam para a percepção de quais 
informações são juridicamente importantes para a solução da lide. 
  
Questão 3 
Produza uma narrativa simples – em texto corrido, adequadamente dividido em parágrafos – para o caso concreto, com a exposição cronológica dos fatos. 
  
 
[1] GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna . 22. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004, cap. 1.6.5.5.1. 
Plano de Aula: 7 - Teoria e Prática da Narrativa Jurídica 
TEORIA E PRÁTICA DA NARRATIVA JURÍDICA
VOCABULÁRIO DA ÁREA SEMÂNTICA DE TEMPO[1]: 
Tempo em geral idade, era, época, período, ciclo, fase, temporada, prazo, lapso de tempo, instante, momento, 
minuto, hora, etc. 
Fluir do tempo o tempo passa, flui, corre, voa, escoa-se, foge, etc. 
Perpetuidade perenidade, eternidade, duração eterna, permanente, conơnua,  ininterrupta, constante, 
tempo infinito, interminável,  infindável, etc. Sempre, duradouro, indelével,  imorredouro, 
imperecível, até a consumação dos séculos, etc. 
Longa duração largo, longo tempo, longevo, macróbio, Matusalém, etc. 
Curta duração tempo breve,  curto,  rápido,   instantaneidade,  subitaneidade,  pressa,  rapidez,   l igeireza,  
efêmero, num abrir e fechar d 'olhos, relance, momentâneo, precário, provisório, transitório, 
passageiro, interino, de afogadilho, presto, etc. 
Cronologia, medição, 
divisão do tempo 
Cronos, calendário, folhinha, almanaque, calendas, cronometria, relógio', milênio, século, 
centúr ia ,  década,   lustro,  qüinqüênio,   tr iênio,  b iênio,  ano,  mês,  d ia ,   tr íduo,   tr imestre,  
bimestre, semana, anais, ampulheta,clepsidra, etc. 
Simultaneidade durante, enquanto, ao mesmo tempo, simultâneo, contemporâneo, coevo,  isocronismo, 
coexistente, coincidência, coetâneo, gêmeo, ao passo que, à medida que, etc. 
Antecipação antes, anterior, primeiro, antecipadamente, prioritário, primordial, prematuro, primogênito, 
antecedência, precedência, prenúncio, preliminar, véspera, pródomo, etc. 
Posteridade depois, posteriormente, a seguir, em seguida, sucessivo, por fim, afinal, mais tarde, póstumo, 
"in fine", etc. 
Intervalo meio tempo, intersơcio, ínterim, entreato, interregno, pausa, tréguas, entrementes, etc. 
Tempo presente atualidade, agora, já, neste instante, o dia de hoje, modernamente, hodiernamente, este 
ano, este século, etc. 
Tempo futuro amanhã, futuramente, porvir,  porvindouro, em breve, dentro em pouco, proximamente, 
iminente, prestes a, etc. 
Tempo passado remoto, distante, pretérito, tempos idos, outros tempos, priscas eras, tempos d'antanho, 
outrora, antigamente, coisa antediluviana, do tempo do arroz com casca, tempo de amarrar 
cachorro com lingüiça, etc. 
Freqüência constante, habitual,  costumeiro, usual,  corriqueiro, repeƟção, repeƟdamente, tradicional,  
amiúde, com freqüência, ordinariamente, muitas vezes, etc. 
  
Infrequência 
raras vezes, raro, raramente, poucas vezes, nem sempre, ocasionalmente, acidentalmente, 
esporadicamente,   inusitado,   insól ito,  de quando em quando, de vez em vez,  de vez em 
quando, de tempos em tempos, uma que outra vez, etc. 
Estácio de Sá Página 1 / 2
Título 
7 - Teoria e Prática da Narrativa Jurídica 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
7 
Tema 
Organização dos fatos na narrativa jurídica. 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
- Compreender a necessidade de organização cronológica dos fatos na narraƟva jurídica; 
- Identificar corretamente o fato gerador da demanda; 
- Desenvolver interesse pela pesquisa, com acesso a fontes principiológicas, legais, doutrinárias e jurisprudências. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Formas de organização dos fatos na narraƟva 
1.1. Organização cronológica 
1.2. Organização acronológica 
2. IdenƟficação do fato gerador 
3. Organização linear dos fatos nas narraƟvas cível e criminal 
Aplicação Prática Teórica 
No discurso jurídico, é necessário ater-se aos fatos do mundo biossocial que levaram ao liơgio. Ao procurar um advogado, o cliente fará, logo de 
início, um relato dos acontecimentos que, em sua perspecƟva, causaram-lhe prejuízo do ponto de vista moral ou material. Contará sua versão do conflito, 
marcada, geralmente, por comoção, frequentes rodeios e muita parcialidade. Já compreendemos, nas aulas anteriores, que saber selecionar essas 
informações é importante e esse procedimento depende não só da peça que se quer redigir, mas também de uma visão críƟca madura e acurada. 
Ao profissional do Direito caberá, em seguida, organizar as informações importantes obƟdas nessa conversa, com vistas à estruturação da 
narraƟva a ser apresentada na peƟção inicial. 
Sempre que o advogado elencar fatos, haverá entre eles um lapso temporal, imprescindível para a narraƟva, a qual, por sua própria natureza, deve 
respeitar a cronologia do assunto em pauta, ou seja, a estrita ordem dos acontecimentos na realidade. A essa narrativa chama-se também narraƟva 
linear. Sobre esse assunto, leia, também, o capítulo “Narração e descrição: textos a serviço da argumentação”, do livro Lições de argumentação jurídica: 
da teoria à práƟca, de cuja obra se extraiu o exemplo adiante: 
  
INSERIR AQUI O ANEXO 4 
Ao contrário, não se deve apresentar fatos em sequência alterada, não-linear. Para Victor Gabriel Rodríguez, a uƟlização da narraƟva linear 
evidencia para o leitor o encadeamento lógico entre os acontecimentos, crucial para se estabelecerem os nexos de causalidade e alcançar também maior 
clareza textual. 
Adiante, uma tabela com vocabulário da área semânƟca de tempo, a fim de orientá-lo na produção das narraƟvas. 
  
  
  
CASO CONCRETO 
Abandonada pelo noivo depois de 17 anos de namoro, a costureira Nair Francisca de Oliveira propôs ação judicial no Tribunal de Minas Gerais a fim 
de condenar o motorista aposentado Otacílio Garcia dos Reis, de 54 anos, a pagar -lhe indenização por danos morais. Ela pediu, ainda, 50% do valor da 
casa que os dois estavam construindo juntos, em Passos, sudoeste de Minas. “Mais do que o término do noivado, entrei com o processo principalmente 
pelo tempo que fui enganada”, diz ela. 
Nair não revela a idade, diz apenas que tem mais de 40 anos. Ela diz que também foi víƟma de difamação por parte de Otacílio. Ao romper com a 
noiva, ele disse que, além de não gostar dela, sabia que não Ɵnha sido o primeiro homem de sua vida. “Me difamou e humilhou minha família”, lamenta 
Nair, que não consegue explicar como pôde ficar tantos anos ao lado de uma pessoa que ela diz, agora, não conhecer. 
Otacílio foi longe ao explicar o moƟvo do fim do relacionamento. Disse à ex-noiva que tinha por ela apenas um “vício carnal” e que nenhum homem 
seria capaz de resistir aos encantos de seu corpo bem feito. “Ele daria um bom ator”, analisa Nair, lembrando que, a cada ano, a desculpa para não 
oficializar a união mudava. A costureira confessa que nunca teve vontade de terminar o namoro, mesmo tendo -o iniciado sem gostar muito de Otacílio. 
Ele teria insistido no relacionamento. “Eu dei tempo ao tempo e acabei gostando dele”, afirma, frustrada com o tempo perdido, especialmente pelo fato 
de não ter Ɵdo filhos. “Engraçado, eu nunca evitei. Não sei por que não aconteceu”. 
A história de Nair e Otacílio começou em 1975. Após quatro anos de namoro, ficaram noivos e deram entrada nos papéis para o casamento 
religioso. Na ocasião, já haviam comprado um terreno, onde construíram a casa, que, segundo Nair, foi erguida com o dinheiro de seu trabalho de 
costureira, com a ajuda dos pais e também com dinheiro de Otacílio. Hoje, o que seria o lar dos dois é uma casa alugada. O advogado de Nair, José Cirilo 
de Oliveira, pretende requerer divisão dos valores recebidos pelo aluguel do imóvel. 
Segundo sustenta o advogado da autora, “o casamento é o sonho dourado de toda mulher, objeƟvando com ele, a par da felicidade pessoal de 
consƟtuir um lar, também aƟngir o seu bem-estar social, a subsistência e o seu futuro econômico. Tudo isso foi frustrado pela conduta dolosa de 
Otacílio, que nunca pretendeu oficializar essa união e manteve ‘presa ’ Nair a esse relacionamento impróspero”. 
(adaptado de Roselena Nicolau – Jornal do Brasil) 
  
Questão 1 
Indique a opção que mostra, em ordem cronológica, alguns acontecimentos da vida do casal retratado no texto, Nair e Otacílio: 
(A)   compram um terreno; ficam noivos; cancelam o casamento; brigam na jusƟça. 
(B)    começam a namorar; ficam noivos; compram um terreno; constroem uma casa. 
(C)    começam a namorar; ficam noivos; trocam acusações em público; terminam a relação. 
(D)   ficam noivos; compram um terreno; constroem uma casa; cancelam o casamento. 
(E)    ficam noivos; dão entrada nos papéis; brigam na jusƟça; alugam a casa. 
  
Questão 2 
A parƟr da questão 1, você teve uma idéia ampla da cronologia dos fatos do caso concreto. Precisamos considerar, porém, que o magistrado, para 
julgar o pedido da autora, precisaria ter conhecimento de diversas outras informações juridicamente importantes. 
Considere que informações juridicamente importantes são aquelas que precisam constar na narraƟva da peça porque a lei, a doutrina e/ou a 
jurisprudência consideram essas informações como importantes. 
Tenha como certo, também, que a autora pretende indenização por danos morais, em virtude do término do relacionamento – pelas razões 
sustentadas pelo advogado – e pela difamação de que foi víƟma. Pretende, ainda, 50% do valor do imóvel e 50% dos valores recebidos a ơtulo de 
aluguel. 
Assim, realize uma pesquisa e indique as fontes principiológicas, legais, doutrinárias e jurisprudenciais que contribuam para a percepção de quais 
informaçõessão juridicamente importantes para a solução da lide. 
  
Questão 3 
Produza uma narrativa simples – em texto corrido, adequadamente dividido em parágrafos – para o caso concreto, com a exposição cronológica dos fatos. 
  
 
[1] GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna . 22. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004, cap. 1.6.5.5.1. 
Plano de Aula: 7 - Teoria e Prática da Narrativa Jurídica 
TEORIA E PRÁTICA DA NARRATIVA JURÍDICA
VOCABULÁRIO DA ÁREA SEMÂNTICA DE TEMPO[1]: 
Tempo em geral idade, era, época, período, ciclo, fase, temporada, prazo, lapso de tempo, instante, momento, 
minuto, hora, etc. 
Fluir do tempo o tempo passa, flui, corre, voa, escoa-se, foge, etc. 
Perpetuidade perenidade, eternidade, duração eterna, permanente, conơnua,  ininterrupta, constante, 
tempo infinito, interminável,  infindável, etc. Sempre, duradouro, indelével,  imorredouro, 
imperecível, até a consumação dos séculos, etc. 
Longa duração largo, longo tempo, longevo, macróbio, Matusalém, etc. 
Curta duração tempo breve,  curto,  rápido,   instantaneidade,  subitaneidade,  pressa,  rapidez,   l igeireza,  
efêmero, num abrir e fechar d 'olhos, relance, momentâneo, precário, provisório, transitório, 
passageiro, interino, de afogadilho, presto, etc. 
Cronologia, medição, 
divisão do tempo 
Cronos, calendário, folhinha, almanaque, calendas, cronometria, relógio', milênio, século, 
centúr ia ,  década,   lustro,  qüinqüênio,   tr iênio,  b iênio,  ano,  mês,  d ia ,   tr íduo,   tr imestre,  
bimestre, semana, anais, ampulheta, clepsidra, etc. 
Simultaneidade durante, enquanto, ao mesmo tempo, simultâneo, contemporâneo, coevo,  isocronismo, 
coexistente, coincidência, coetâneo, gêmeo, ao passo que, à medida que, etc. 
Antecipação antes, anterior, primeiro, antecipadamente, prioritário, primordial, prematuro, primogênito, 
antecedência, precedência, prenúncio, preliminar, véspera, pródomo, etc. 
Posteridade depois, posteriormente, a seguir, em seguida, sucessivo, por fim, afinal, mais tarde, póstumo, 
"in fine", etc. 
Intervalo meio tempo, intersơcio, ínterim, entreato, interregno, pausa, tréguas, entrementes, etc. 
Tempo presente atualidade, agora, já, neste instante, o dia de hoje, modernamente, hodiernamente, este 
ano, este século, etc. 
Tempo futuro amanhã, futuramente, porvir,  porvindouro, em breve, dentro em pouco, proximamente, 
iminente, prestes a, etc. 
Tempo passado remoto, distante, pretérito, tempos idos, outros tempos, priscas eras, tempos d'antanho, 
outrora, antigamente, coisa antediluviana, do tempo do arroz com casca, tempo de amarrar 
cachorro com lingüiça, etc. 
Freqüência constante, habitual,  costumeiro, usual,  corriqueiro, repeƟção, repeƟdamente, tradicional,  
amiúde, com freqüência, ordinariamente, muitas vezes, etc. 
  
Infrequência 
raras vezes, raro, raramente, poucas vezes, nem sempre, ocasionalmente, acidentalmente, 
esporadicamente,   inusitado,   insól ito,  de quando em quando, de vez em vez,  de vez em 
quando, de tempos em tempos, uma que outra vez, etc. 
Estácio de Sá Página 2 / 2

Outros materiais