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Estrutura localizada na base do cérebro, acima do quiasma óptico e abaixo do terceiro ventrículo Faz conexão direta com a glândula pituitária (hipófise) e faz a liberação de: 1. GNRH: fator liberador de gonadotrofina 2. CRH: hormônio liberador de corticotrofia 3. GHRH: hormônio liberador do hormônio de crescimento 4. TRH: hormônio liberador de tirotrofina GNRH libera as gonadotrofinas (LH e FSH) de forma pulsátil: Na fase folicular: aumento tanto na frequência e diminuição na amplitude (liberação de LH) Na fase lútea: Alongamento do intervalo entre os pulsos e maior amplitude (liberação de FSH) Endorfinas: produzidas no tálamo e atuam na regulação da temperatura, apetite, humor e comportamento. Mulheres que treinam muito pesado e liberam muita endorfina tendem a ter amenorreia e atraso menstrual pois, por inibirem GNRH, inibem liberação de FSH e LH Encefalinas: regulação do SNA Dinorfinas: opioides endógenos (ação analgésica) A porção anterior (adenohipófise) é onde se encontram a maioria dos hormônios. É responsável pela liberação de FSH e LH (mas também TSH, ACTH, GH e prolactina) LH e FSH são produzida por células da hipófise anterior e responsáveis pela estimulação folicular ovariana Na hipófise posterior, estão armazenadas a ocitocina e a arginina-vasopressina É dividido baseado em dois segmentos: Ciclo ovariano: fases folicular e lútea Ciclo uterino: fases proliferativa e secretora Um ciclo menstrual normal dura de 21 a 35 dias, com média de 2 a 6 dias de fluxo e de 20 a 60 mL de perda sanguínea Fase folicular A retroalimentação hormonal promove o desenvolvimento ordenado de um único folículo dominante, que deve estar maduro na metade do ciclo e preparado para a ovulação A média de duração é de cerca de 10-14 dias A variabilidade nessa duração é responsável pela maioria das alterações na duração do ciclo Fase lútea Período da ovulação até o início da menstruação Dura em média 14 dias 1. Ao começo de cada ciclo, os níveis de esteroides gonadais são baixos e vêm diminuindo desde o final da fase lútea do ciclo anterior 2. Com a involução do corpo lúteo (que estava inibindo o FSH), os níveis de FSH começam a se elevar e uma coorte folicular em crescimento é recrutada Cada um desses folículos secreta níveis crescentes de estrogênio enquanto se desenvolve na fase folicular-proliferativa O aumento do estrogênio, por sua vez, é o estímulo para a proliferação endometrial 3. Elevação dos níveis de estrogênio provém de uma retroalimentação negativa sobre a secreção de FSH, que começa a declinar próximo à metade da fase folicular Os folículos em crescimento produzem inibina-B (before a ovulação), que suprime a secreção de FSH pela hipófise Já o LH inicialmente diminui em resposta a níveis de estradiol altos, mas, em um momento mais tardio da fase folicular, o LH é drasticamente aumentado 4. Ao final da fase folicular (pouco antes da ovulação), receptores de LH/FSH induzidos estão presentes na superfície de células da granulosa e, com a estimulação de LH, modula a secreção de progesterona 5. Após um grau suficiente de estimulação estrogênica, o aumento repentino de LH é disparado, o que desencadeará a ovulação, que ocorre de 24-36 horas mais tarde A ovulação anuncia a transição para a fase lútea- secretora 6. O nível de estrogênio é reduzido durante a fase lútea inicial, pouco antes da ovulação até o meio da fase lútea, quando começa a elevar outra vez, como resultado da secreção do corpo lúteo De modo semelhante, a inibina-A (after a ovulação) é secretada pelo corpo lúteo 7. Os níveis de progesterona se elevam após a ovulação e podem ser usados como um sinal presumido de que a ovulação ocorreu 8. A progesterona, estrogênio e a inibina-A agem centralmente para suprimir a secreção de gonadotrofinas e um novo crescimento folicular 9. Esses hormônios permanecem elevados durante o tempo de vida do corpo lúteo, então diminuem com sua involução, preparando o caminho para o próximo ciclo Os dois terços superiores do endométrio correspondem à zona que prolifera e é, por mim, descartada a cada ciclo se não ocorrer gravidez Decidua funcionalis: parte que descama Decidua basalis: porção basal que não sofre proliferação, mas sim é a fonte de regeneração endometrial após cada menstruação Fase proliferativa Por convenção, o primeiro dia do sangramento vaginal é chamado de dia 1 do ciclo menstrual Após as menstruação, a decídua basal é composta por glândulas e estroma denso adjacente ao miométrio Essa fase é caracterizada pelo crescimento mitótico progressivo da decídua funcional no preparo para implantação do embrião em resposta ao estrógeno Fase secretora Nessa fase, cerca de 48-72 horas após a ovulação, o endométrio responde aos níveis elevados de progesterona, passando a apresentar células com evidentes produtos eosinofílicos ricos em proteínas e que são secretados na luz glandular Em contrapartida com a fase anterior, esta é caracterizada pelos efeitos celulares da progesterona, além dos efeitos do estrogênio Durante a segunda metade do ciclo, a síntese de DNA induzida pelo estrogênio e a mitose celular são bloqueadas Nessa fase, observam-se vacúolos característicos contendo glicogênio No sexto ao sétimo dia pós-ovulatório, é comum atividade secretora máxima dessas glândulas e o endométrio plenamente preparado para implantação do blastócito O estroma permanece sem modificações histológicas até aproximadamente o 17º dia pós ovulatório, quando há aumento progressivo do edema As artérias espiraladas se tornam visíveis 1. No início da fase proliferativa, o endométrio e fino (1-2 mm) 2. A mudança mais importante na fase proliferativa é a evolução das glândulas endometriais, que inicialmente são retas, estreitas e curtas, em estruturas mais longas e tortuosas 3. Essas células iniciam em um padrão colunar e evoluem para um padrão pseudoestratificado 4. Após a ovulação, se inicia a fase secretora, momento em que ocorre início da secreção de progesterona que produz uma mudança no aspecto histológico do endométrio 5. Na fase secretora ocorre o aumento da secreção de produto eosinofílico e o endométrio encontra- se pronto para receber o blastocisto 6. Após 17º dia depois da ovulação, o estroma se apresenta edemaciado (edema que aumenta progressivamente) 7. Aproximadamente 2 dias antes da menstruação, há aumento dramático no número de linfócitos polimorfonucleares que migram pelo sistema vascular 8. Esse infiltrado anuncia o colapso do estroma endometrial e o início do fluxo menstrual Na ausência de implantação, a secreção glandular cessa e ocorre o colapso irregular da decídua funcional A descamação resultante dessa camada é a menstruação A destruição do corpo lúteo e consequente queda da produção de estrogênio e progesterona é a causa presumida de descamação Com a retirada dos hormônios sexuais, há profundo espasmo vascular das artérias espiraladas, o que leva a isquemia endometrial Simultaneamente há o rompimento de lisossomos e a liberação de enzimas proteolíticas, que promovem a destruição tecidual local A prostaglandina F2alfa é um potente vasoconstritor que causa espasmo arteriolar e isquemia endometrial adicionais. Produz contração miometrial, que diminuem o fluxo sanguíneo na parede uterina local, expelindo esse material do corpo Folículo primordial no período fetal -> anos reprodutivos -> folículo primário -> folículo secundária O recrutamento e o crescimento inicias dos folículos primordiais independem das gonadotrofinas e afetam uma coorte por vários meses Não se sabe porque ocorre o recrutamento de uma coorte específica de folículos FSH assume o controle da diferenciação e do crescimento folicular Esse processo sinaliza a mudança e um crescimentoindependente de gonadotrofina As primeiras mudanças observadas são o crescimento do oócito e a expansão de uma única camada de células foliculares da camada da granulosa em uma múltipla camada de células cuboides O FSH só pode ter essa ação no folículo primordial pois ocorreu o declínio de estrogênio, progesterona e inibina-A na fase lútea O crescimento continua ocorrendo O oócito aumentado secreta a zona pelúcida (substância rica em proteína). Agora ocorre a proliferação mitótica continuada das células da granulosa circulantes De modo simultâneo, as células da teca no estroma proliferam Ambos os tipos celulares funcionam sinergicamente Neste momento, cada um dos membros da coorte, aparentemente idênticos, devem ser ou selecionados ou ser encaminhados para atresia Sabe-se que os androgênios desempenham dois papeis importantes: proliferam as células da granulosa e influenciam na atividade da aromatase, além de inibirem a morte celular programada dessas células O que se tem é que o LH se liga nas células da teca, estimulando a conversão de colesterol em, principalmente, androstenediona. Essa androstenediona passa para as células da granulosa, onde, pela ação do FSH e pela enzima aromatase, transforma em estrona e estradiol Enquanto o nível de estrogênio periférico se eleva, ele tem um efeito de retroalimentação negativa sobre a hipófise e o hipotálamo para diminuir os níveis de FSH circulantes A produção ovariana elevada de inibina-B diminui ainda mais a produção de FSH nesse momento A queda do FSH em razão da progressão da fase folicular representa uma ameaça ao crescimento folicular contínuo São caracterizados por um antro preenchido de fluido, o qual é composto por um plasma com secreção de células da granulosa A elevação dos níveis de estrogênio tem efeito de feedback negativo sobre a secreção de FSH Por outro lado, o LH sofre uma regulação fibásica pelo estrogênio circulante Em concentrações mais baixas, o estrogênio inibe a secreção de LH. Em níveis mais altos, ele intensifica a liberação de LH A exposição a níveis mais altos de LH causa uma resposta específica pelo folículo dominante – e como consequência, a luteinização das células da granulosa, a produção de testosterona e o início da ovulação A ovulação se dará no único folículo maduro (de Graaf) Inibina-A e B também são reguladores. A B na fase folicular e estimulada pelo FSH e a A na fase lútea. Ambas as inibinas agem para inibir a síntese e liberação do FSH O aumento repentino de LH na metade do ciclo é responsável pela elevação expressiva das concentrações locais de prostaglandinas e enzimas proteolíticas na parede folicular Essas substancias enfraquecem de modo progressivo a parede folicular e possibilitam que uma abertura se forme, liberando o oócito Após a ovulação, a periferia folicular é transformada em um regulador primário da fase lútea: o corpo lúteo Células da granulosa que permanecem no folículo começa a adquirir lipídios e o pigmento luteínico amarelo característico Estrogênio e inibina-A são produzidas em quantidades significativas A membrana basal do corpo lúteo degenera para possibilitar que os vasos sanguíneos proliferantes invadam as células da granulosa luteínicas, em resposta à secreção de fatores angiogênicos, como o VEGF Estradiol e progesterona fornecem feedback negativo e causam a diminuição da secreção de FSH e LH. A secreção lútea de inibina potencializa ainda amis a diminuição de FSH No ovário, a produção local de progesterona inibe o desenvolvimento adicional de outros folículos A função continuada do corpo lúteo depende da produção continuada do LH. Em sua ausência, o corpo lúteo, após 12-16 dias, forma o corpo albicans (uma cicatriz), regredindo e sendo eliminado, permitindo novamente o aumento de LH e FSH Se a gravidez acontece, o HCG placentário mimetiza a ação do LH e estimula continuamente o corpo lúteo a secretar progesterona Duas primeiras colunas acontece inicialmente na supra-renal (via delta 4). O metabólico final é a aldosterona e o cortisol Terceiras e quartas colunas acontecem nos ovários (via delta 5). Androstenediona e testosterona serão convertidas em estrona e estradiol Teoria das 2 células e 2 hormônios: sob estilo do LH e do DHEA, na célula da teca, androstenediona se transforma em testosterona e nas células (?) transformam estrona em estradiol Aumento de SDHEA: disfunção é da suprarrenal porque praticamente 100% vem da suprarrenal Testosterona livre: pode vir tanto da suprarrenal quanto do ovário Androstenediona em uma de suas vias é convertida em testosterona por uma das vias. Pela via da aromatase, ela é transformada em estrona A característica do pulso que determina se será liberado LH ou FSH. Aumenta amplitude e diminui frequencia, LH
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