de Pontos 3 Diretoria 16 2 Gerência 20 1 Produção 20 Cada pavimento dispõe de um armário de telecomunicação que funciona como centro de fiação para o pavimento e local de instalação dos equipamentos de inter- conexão da rede. No pavimento 3/Diretoria, localiza-se a sala de equipamentos que contém os servidores da rede. A Figura A5-2 mostra a topologia física da rede. FIGURA A5-2: Topologia física. 5.2.3.2 Tecnologias de Cabeamento e Transmissão Considerando a adoção das normas de cabeamento estruturado e a abrangência da rede para sua implantação nos 3 pavimentos, adotou-se um cabeamento vertical em fibra ótica monomodo, com conectorização padrão SC para suporte de tráfego a 1000 Mbits por segundo (Mbps). Para o cabeamento horizontal, adotou-se cabo de pares trançados, categoria 5e, com conectorização padrão RJ45/568A, com suporte para tráfego a 100 Mbps. Para a conexão ao ISP, usamos o serviço Frame-Relay oferecido pela operadora de telefonia local, com velocidade nominal de 512 Mbps e CIR (Commited Insertion Rate) de 256 Mbps, que apresenta a melhor relação custo/benefício para a empresa. Documentação de rede 62 ED. CAMPUS — MELHORES PRÁTICAS PARA GERÊNCIA DE REDES DE COMPUTADORES — 0700 – CAPÍTULO 18 — 3ª PROVA Gerência Firewall Interno Serv. S1 Serv. S2 Roteador / Firewall Interno pavimento 3 pavimento 2 pavimento 2 CN3-3-1 CN2-3-1 CN2-2-1 CN2-1-1 ISP 5.2.3.3 Especificação de Equipamentos Utilizados Os equipamentos seguintes são utilizados na rede. Em cada caso, são indicados marca e modelo do produto, versão do hardware e software, características básicas, nome e endereço da assistência técnica, identificação na rede (de acordo com as re- gras de nomes adotada). Equipamento Hardware/ Software Características Básicas SNMP RMON Assistência Técnica ID. na Rede Roteador XYZ 9104 4.1/3.3 2 WAN E1 4 LAN 10TX x x XYZ Rt-1 ou Fw-ext Firewall Interno Micro P4, 256 MB RAM, 80 GB HD, 2 Eth 10/100 TX ---/ Linux 2.2.24 x ACME Fw-int Comutador N3 XYZ 9274 3.3/2.4 8 LAN 1000 x x XYZ Cn3-3-1 Comutador N2 XYZ 4.3/1.2 2 LAN 1000 16 LAN 10/100 x x XYZ Cn2-1-1 Cn2-2-1 Cn2-3-1 Servidor Micro P4, 512 MB RAM, 160 GB HD, 1 Eth 10/100 TX ---/ Linux 2.2.4 x ACME Sv-1 Servidor Micro P4, 512 MB RAM, 160 GB HD, 1 Eth 10/100 TX ---/ Linux 2.2.4 x ACME Sv-2 Estação de Gerência Micro P4, 256 MB RAM, 80 GB HD, 1 Eth 10/100 TX ---/ Linux 2.2.4 x ACME Sv-3 ou Gerencia Cliente Micro P4, 256 MB RAM, 40 GB HD, 1 Eth 10/100 TX ---/ Linux 2.2.4 x ACME Padrão da empresa XYZ Praça da Paz, 232 – Centro Fone/Fax: (83) 123.4567 Contato: Sr. Pedro ACME Av. Mar de Rosas, 485 – Centro Fone/Fax: (83) 765.4321 Contado: Elza 63 Melhores Práticas para Gerência de Redes de Computadores ED. CAMPUS — MELHORES PRÁTICAS PARA GERÊNCIA DE REDES DE COMPUTADORES — 0700 – CAPÍTULO 18 — 3ª PROVA 5.2.3.4 Provedor de Acesso à Internet Informações sobre os provedores de acesso à Internet utilizados devem também ser documentadas. Para este exemplo, poderíamos documentar que a empresa Sdrufs&Sdrufs está sendo usada como provedor de acesso à Internet, com um enla- ce com tecnologia Frame-relay em 512/256 Kbps. 5.2.3.5 Custo de manutenção Os custos de manutenção mensal da rede são divididos em custos de provimento de serviço Internet, custos de contrato de manutenção preventiva e custeio geral (pe- quenas despesas diversas), de acordo com a Tabela 5.2 abaixo. TABELA A5-2: Custo de Manutenção Item Custo mensal (R$) Serviço Internet 1.500,00 Manutenção preventiva 10.000,00 Total 11.500,00 5.2.4 Configuração de Equipamentos Uma parte importante da gerência de uma rede é a configuração dos equipamentos que a compõe. Com ou sem o uso de uma ferramenta de gerência, é de suma importância que haja documentação sobre a configuração dos equipamentos da rede. Essa documentação pode ser feita na forma de roteiros impressos (menos indi- cado) ou de procedimentos parametrizáveis que possam se executados a partir de uma estação de trabalho. Para diversos equipamentos de interconexão, existem programas de configura- ção que permitem o salvamento da configuração de um equipamento em um arqui- vo em disco para posterior reconfiguração do equipamento no caso de problemas de perda de configuração. Servidores e estações clientes devem ter seus procedimentos de instalação e configuração bem definidos e impressos, para que possam ser localizados e usados rapidamente. 5.2.5 Documentação adicional Além dos itens já elencados, é importantes anexar à documentação da rede os se- guintes elementos: Documentação de rede 64 ED. CAMPUS — MELHORES PRÁTICAS PARA GERÊNCIA DE REDES DE COMPUTADORES — 0700 – CAPÍTULO 18 — 2ª PROVA � Planta baixa de infra-estrutura, indicando as dimensões de tubulação e/ou eletrocalhas utilizadas; � Planta baixa com o encaminhamento dos cabos, indicando o número de ca- bos UTP e/ou fibra por segmento da tubulação; � Relatório dos testes de certificação de todos os pontos instalados; � Relatório de testes dos segmentos de fibra óptica; � Layout dos Armários de Telecomunicações; � Mapa de interconexão dos componentes ativos e passivos, isto é, lista de todas as tomadas RJ45 de cada painel de conexão e das portas dos equipamentos; � Termos de garantia dos elementos ativos e passivos da rede. As plantas baixa dos prédios com o projeto de rede, deverão ser fornecidas, ide- almente, em formato apropriado (por exemplo, AUTOCAD), obedecendo às se- guintes convenções: � Nível 0 – edificação e arquitetura com legenda, contendo escala do desenho, identificação da unidade, nome do prédio, pavimento, nome do projetista e data de execução; � Nível 1 – tubulação preexistente e a construída; � Nível 2 – cabeamento UTP; � Nível 3 – cabeamento óptico; � Nível 4 – componentes ativos tais como estações de trabalho, estações servi- doras, concentradores (hubs), comutadores (switchs), roteadores etc.; � Nível 5 – componentes passivos, armários de telecomunicação, painéis de manobra e pontos de telecomunicações; � Nível 6 – identificação de salas e observações; � Nível 7 – móveis ou outros objetos. Os termos de garantia obtidos ao final da implantação de uma rede, devem des- crever claramente os limites e a duração da garantia para cada componente do siste- ma instalado. Mesmo que o prestador de serviço tenha contratado outros terceiros, a garantia final será dada e mantida pelo prestador. Os requisitos mínimos de garan- tia recomendados para cada componente são: � Equipamentos ativos: 1 ano após a instalação (idealmente 3 anos para equi- pamentos de interconexão); � Cabos e componentes acessórios: 5 anos contra defeitos de fabricação; � Infra-estrutura: 3 anos contra ferrugem e garantia de resistência mecânica; � Funcionalidade e desempenho: 5 anos. 65 Melhores Práticas para Gerência de Redes de Computadores ED. CAMPUS — MELHORES PRÁTICAS PARA GERÊNCIA DE REDES DE COMPUTADORES — 0700 – CAPÍTULO 18 — 3ª PROVA Declaração de desempenho assegurado para as aplicações para as quais a rede física foi proposta, com indicação de possíveis restrições para outras aplicações ou para as aplicações introduzidas no futuro pelos principais organismos internacio- nais (IEEE, TIA/EIA, ISO/IEC, ATM FORUM etc.), também deve ser fornecida. 5.3 Referências bibliográficas [OPPENHEIMER] Oppenheimer, P. Top-Down Network Design. Cisco Press. 1998. 5.3.1 Leitura recomendada Maggiora, P. L. D., Elliot, C. E., Pavone Jr, R. L., Phelps, K. J., Thompson, J. M. Performance and Fault Management. Cisco Press. 2000. Documentação de rede 66 ED. CAMPUS — MELHORES PRÁTICAS PARA GERÊNCIA DE REDES DE COMPUTADORES — 0700 – CAPÍTULO 18 — 3ª PROVA A P Ê N D I C E