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Projeções Econômicas da Copa de 2014

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROF. ELIANA FRANCO NEME
PROJEÇÕES DA COPA DE 2014 E O BENEFÍCIO DA REDUÇÃO DE IMPOSTOS FEDERAIS
BAURU
2011
Projeções da Copa de 2014 e a Redução de Impostos Federais
	O cenário tão esperado para a realização da Copa do Mundo de 2014 contará com grandes benefícios para a economia brasileira. As perspectivas são otimistas nas variadas áreas que compõem a prestação de serviços e bens, além de atingir valores intangíveis e sociais. Dentro desse contexto, a redução de impostos federais é um importante multiplicador de lucros durante o pico de aquecimento econômico proporcionado pela Copa.
	Primeiro, analisemos os setores mais beneficiados pelo Brasil sediar o evento. São eles a construção civil (com impacto de mais de R$8 bi sobre o PIB), alimentos e bebidas, serviços prestados às empresas, serviços de utilidade pública (energia, água, gás, esgoto e limpeza urbana), serviços de informação e turismo/hotelaria. Ao todo, movimentará R$142,39 bilhões, gerando 3,63 milhões de empregos por ano até 2014 e R$63,48 bilhões de renda para a população. Esses últimos fatores dão consequência ao aumento do consumo, o que acarreta ainda mais benefícios indiretos. Não obstante, a arrecadação tributária gira em torno de R$18,13 bilhões
	O evento, ainda, conta com as despesas consequenciais de visitantes: mais de R$2 bilhões serão gastos com hotelaria, além das despesas com alimentação, compras, transporte, cultura e lazer, comunicações etc.
	Os investimentos no país têm grande crescimento também; o evento propicia que os investimentos recaiam não apenas na construção de estádios, mas também sobre a mídia, muito importante para a realização de um campeonato mundial que deve repercutir o mundo. A expansão do parque hoteleiro também desponta entre os maiores investimentos, além da reurbanização, segurança, rodovias (reconstrução, restauração/manutenção e ampliação), aeroportos, tecnologia de informação, energia, Fan Parks (locais de lazer para integração pública) e implementação de centros de mídia e transmissão de dados.
	Os gastos vão mais além com os custos operacionais da competição (estes, arcados pelo Comitê Organizador Local – responsabilidade da FIFA) e a segurança. O Rio de Janeiro receberá mais aportes e os aeroportos estabeleceram a meta de aumentar sua capacidade para mais 52,2 milhões de passageiros.
	Devido ao grande volume de pessoas imigrantes por causa da Copa, deve-se treinar métodos para reduzir os impactos ambientais, como o desperdício de água, utilização de energia, alternativas de transporte menos poluente, entre outros.
	Para a criação de tamanha infra-estrutura capaz de aguentar a alta demanda do mega evento, são fundamentais benfeitorias nas cidades sede, além da elaboração e execução de de projetos, gestão, comunicação e capacitação. Ao observar por esse ponto de vista, a política de redução de impostos federais tem a colaborar e muito com o atendimento dos pré-requisitos de um país sede da Copa. É possível que os órgãos públicos não tenham como investir o volume de dinheiro necessário para fazer o Copa acontecer nos moldes da excelência. Além disso, por lei, devem procurar outras alternativas. 
	Desta maneira, o projeto de redução de impostos vai diretamente ao encontro dos inúmeros objetivos a serem atingidos da melhor maneira financeiramente. O valor isento dos organizadores do Mundial, comitês locais e parceiros (por exemplo a rede responsável pela transmissão dos jogos) compensaria o valor arrecadado, ou seja, espera-se um retorno muito maior do que aquilo que pode aparentar uma perda. Muitas empresas podem lucrar com a medida além de se tornarem fortemente competitivas no mercado. Estas, devem ficar atentas aos benefícios oferecidos.
	Portanto conclui-se que a medida de redução de impostos federais acarreta o melhor (mais eficiente) cumprimento dos pré-requisitos de infra-estrutura e projetos a serem realizados até lá, além de aquecer a economia das empresas e torná-las mais competitivas. Esperando-se que o retorno seja muito maior que o dinheiro poupado das arrecadações fiscais, o emprego deste método é muito otimista e tem espaço na projeção para 2014.