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NASF II

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS - UNIPAM
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - FACISA
CURSO DE FISIOTERAPIA
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO NÚCLEO DE APOIO Á SAÚDE DA FAMÍLIA - NASF
MARIANA FREITAS PACHECO
PATOS DE MINAS, MG.
2009
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS - UNIPAM
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - FACISA
CURSO DE FISIOTERAPIA
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO NÚCLEO DE APOIO Á SAÚDE DA FAMÍLIA - NASF
Trabalho com o objetivo de
avaliação parcial da disciplina de 
Fisioterapia Preventiva ministrada
pela professora Roane Faria. 
PATOS DE MNAS, MG.
2009
Visando apoiar a inserção da Estratégia Saúde da Família na rede de serviços, garantindo a continuidade e integralidade da atenção, o Ministério da Saúde criou o Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF, com a Portaria GM nº 154, de 24 de Janeiro de 2008, Republicada em 04 de Março de 2008. 
O NASF é entendido como uma potente estratégia para ampliar a abrangência e a diversidade das ações das ESF (Equipes Saúde da Família), bem como sua resolubilidade, uma vez que promove a criação de espaços para a produção de novos saberes e ampliação da clínica. Tem como “modus operandi” o apoio matricial para atuarem em parceria com os profissionais das ESF, compartilhando as práticas em saúde nos territórios sob responsabilidade das ESF no qual o NASF está cadastrado. Desta maneira, o NASF não se constitui porta de entrada do sistema para os usuários, mas apoio às equipes de saúde da família. Tem como eixos a responsabilização, a gestão compartilhada e apoio à coordenação do cuidado, que se pretende, pela saúde da família.
A proposta de criação de núcleos multiprofissionais para dar apoio às equipes mínimas da estratégia de saúde da família, principal ação de atenção básica do Ministério da Saúde, há muito vinha sendo discutida. O desenvolvimento dos estudos em atenção básica e o fomento de novas políticas públicas, como a criação da Política das Práticas Integrativas e Complementares (Portaria GM 971/2006) acabou por proporcionar a criação dos tão aguardados Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF. 
Os Núcleos surgem com a proposta de ampliar o escopo de ações da Estratégia de Saúde da Família e, conseqüentemente, a sua resolubilidade. É importante ressaltar que os NASF não se constituirão como porta de entrada do Sistema, atuando de forma integrada com as equipes de saúde da família e com toda a rede de serviços em saúde.
  	Para a adesão e implantação dos Núcleos pelos gestores municipais, será necessário elaborar um projeto onde, entre outras coisas, especificarão as principais ações planejadas – de acordo com as ações previstas na portaria GM 154/08 do MS – e descreverão quais os profissionais serão pleiteados, dentre os elencados nesta portaria ministerial – sendo eles fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, médicos (ginecologistas, pediatras, acupunturistas, homeopatas e psiquiatras), profissionais de educação física, nutricionistas, farmacêuticos, assistentes sociais, fonoaudiólogos e psicólogos.
	O objetivo do NASF, segundo a portaria n°154/2008/ do Ministério da Saúde, é 
“Ampliar a abrangência e o escopo das ações da Atenção Básica, bem como sua resolubilidade, apoiando a inserção da estratégia de Saúde da Família”. 
Cabe ao NASF ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade, apoiando a inserção da estratégia de Saúde da Família na rede de serviços e o processo de territorialização e regionalização a partir da atenção básica; e estabelecer que os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, atuem em parceria com os profissionais das Equipes Saúde da Família - ESF, compartilhando as práticas em saúde nos territórios sob responsabilidade das ESF, atuando diretamente no apoio às equipes e na unidade na qual o NASF está cadastrado.
Funcionamento do NASF
Para a definição da carga horária semanal do profissional do NASF, o Coffito, após consulta à Fenafito, pleiteou a efetiva aplicação da Lei 8856/94, que trata da carga horária máxima dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, de uma forma a não prejudicar a efetividade dos Núcleos. A solução encontrada, em conformidade com todos os interessados, foi a determinação de que, para os fisioterapeutas e terapeutas Ocupacionais, deverão ser contratados dois profissionais com carga horária de 20 horas semanais cada.
A composição das equipes será definida pelo gestor municipal, através de critérios de prioridade, a partir das necessidades locais e disponibilidade de profissionais.
Os profissionais do NASF devem ser cadastrados em uma única unidade de saúde, localizada preferencialmente dentro do território de atuação das equipes de SF às quais estão vinculados.
São criados dois tipos de NASF: 
NASF1: deve ser composto por, no mínimo, cinco profissionais de nível superior de ocupações não coincidentes, entre as seguintes: Assistente Social; Educador Físico; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Acupunturista; Médico Ginecologista; Médico Homeopata; Médico Pediatra; Médico Psiquiatra; Nutricionista; Psicólogo e Terapeuta Ocupacional. Este deverá realizar as suas atividades vinculado a, no mínimo, oito Equipes de Saúde da Família, e a, no máximo, vinte Equipes de Saúde da Família. 
NASF2: deverá ser composto por, no mínimo, três profissionais de nível superior de ocupações não coincidentes, entre as seguintes: Assistente Social; Professor de Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Nutricionista; Psicólogo e Terapeuta Ocupacional. Este deverá realizar as atividades vinculado, no mínimo a 3 (três) Equipes de Saúde da Família.
É de responsabilidade das Secretarias Municipais de Saúde planejar as ações que serão realizadas pelos NASF; definir o plano de ação do NASF em conjunto com as ESF; selecionar, contratar e remunerar os profissionais dos NASF; manter atualizado o cadastro dos profissionais dos NASF; disponibilizar estrutura física adequada e garantir os recursos de custeio; realizar a avaliação de cada NASF; assegurar o cumprimento da carga horária dos profissionais dos NASF e estabelecer estratégias para desenvolver parceria com os demais setores da sociedade.
O valor de transferência do incentivo federal é R$ 20.000,00 em parcela única de NASF1 e para o NASF2 o valor é de R$ 6.000,00 em parcela única.
O Coffito, após consulta à Fenafito, pleiteou a efetiva aplicação da Lei 8856/94, que trata da carga horária máxima dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, de uma forma a não prejudicar a efetividade dos Núcleos. A solução encontrada, em conformidade com todos os interessados, foi à determinação de que, para os fisioterapeutas e terapeutas Ocupacionais, deverão ser contratados dois profissionais com carga horária de 20 horas semanais cada.
Ações do Profissional de Fisioterapia no NASF
Cabe ao Fisioterapeuta realizar diagnóstico, levantamento dos problemas de saúde que requeiram ações de prevenção de deficiências e das necessidades em termos de reabilitação, na área adstrita às ESF; desenvolvendo ações de promoção e proteção à saúde em conjunto com as ESF consciência e cuidados com o corpo, postura com vistas ao auto-cuidado.
 	O Fisioterapeuta deve ainda desenvolver ações de acompanhamento das crianças que apresentam risco para alterações no desenvolvimento; realizando ações para a prevenção de deficiências em todas as fases do ciclo de vida dos indivíduos; 
Acolher os usuários que requeiram cuidados de reabilitação, realizando orientações, atendimento, acompanhamento, de acordo com a necessidade dos usuários e a capacidade instalada das ESF, desenvolvendo ações de reabilitação priorizando atendimentos coletivos; desenvolver ações integradas aos equipamentos sociais existentes, como escolas, creches, pastorais e realizar visitas domiciliares para orientações, adaptações e acompanhamentos.
O Fisioterapeuta pode ainda desenvolver projetos e ações intersetoriais,para a inclusão e a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência; e orientar e informar as pessoas com deficiência, cuidadores e acompanhantes sobre manuseio, posicionamento, atividades de vida diária, recursos e tecnologias de atenção para o desempenho funcional frente às características específicas de cada indivíduo.
Também é atribuição do fisioterapeuta acolher, apoiar e orientar as famílias, principalmente no momento do diagnóstico, para o manejo das situações oriundas da deficiência de um de seus componentes; realizar encaminhamento e acompanhamento das indicações e concessões de órteses, próteses e atendimentos específicos e realizar ações que facilitem a inclusão escolar, no trabalho ou social de pessoas com deficiência.

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