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DIREITO CIVIL II - MODALIDADES DE OBRIGAÇÕES I - Semana 3 Título 3 - MODALIDADES DE OBRIGAÇÕES I Objetivo • Identificar dentre as diferentes espécies de obrigações as classificadas quanto ao objeto da relação jurídica; • Analisar os conceitos e compreender especialmente as características das obrigações de dar coisa certa e incerta e obrigação de restituir, estabelecendo suas principais distinções. Estrutura do Conteúdo MODALIDADES DE OBRIGAÇÕES. 1. Classificação básica: 1.2 Obrigação de dar coisa certa 1.2.1 Características; 1.2.2 Reflexos jurídicos; 1.2.3 Riscos e responsabilidade; 1.3 Obrigação de restituir: 1.3.1 Características; 1.3.2 Reflexos jurídicos; 1.3.3 Riscos de perecimento e deterioração do objeto; 1.4 Cumprimento e descumprimento culposo das obrigações de dar coisa certa e restituir; 1.4.1 Execução; Referências bibliográficas: Nome do livro: Direito civil brasileiro Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto Editora: RJ: Saraiva Ano: 2010. Edição: 7a Nome do capítulo: Capítulo 5 – Classificação Básica das Obrigações N. de páginas do capítulo: 21 - Págs: 75 a 96 (Itens 1 a 2.3) Aplicação Pratica Teorica CASO CONCRETO 1 José Roberto firmou com Paulo Antonio, seu amigo de infância e parceiro nas baladas da noite de Fortaleza, cidade onde nasceram e sempre residiram, dois negócios distintos, em razão dos quais se obrigou a pagar a este as quantias de R$ 1.000,00 e de R$ 500,00, sendo a primeira dívida onerada pela fixação de juros moratórios, e a segunda, apenas pelo estabelecimento de multa. Vencidas as dívidas, José, que só dispunha de R$ 600,00, razão pela qual propôs pagar parte do capital da primeira dívida, já que esta era a mais onerosa. Encontrou, no entanto, resistência de Paulo. José Roberto apelou para a amizade entre os dois, mas não logrou êxito, pois o amigo escudou-se no Código Civil. Diante do caso acima descrito, responda: a) Quais os argumentos utilizados por Paulo Antonio em sua recusa? b) Por que não cabe pagamento em consignação? CASO CONCRETO 2 Preocupada com o desempenho de seus alunos, a professor de Direito Civil II resolveu lançar a seguinte questão em sala de aula: “(Cespe/DPE/ES/2006) 84 - Na obrigação de dar coisa incerta, se ocorrer a perda ou a deterioração da coisa, mesmo que antes da escolha, sem culpa do devedor, poderá o credor resolver a obrigação ou aceitar a coisa no estado em que ela se encontra, com abatimento proporcional do preço. Entretanto, ocorrerá a extinção da obrigação do devedor se a coisa se perder em razão de caso fortuito ou força maior.” Joãozinho, sempre ele, ponderou ser esta afirmativa verdadeira, mas não fundamentou sua resposta. Afinal, Joãozinho está certo ou errado? . QUESTÃO OBJETIVA 1 Se "A" se comprometer perante "B", a demolir uma casa em ruínas ou a fazer melhoramentos nesse prédio, e não consegue licença da autoridade competente para a realização da reforma: (A) o credor pode exigir ou a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos. (B) liberado está o devedor. (C) o débito subsiste quanto à prestação remanescente. (D) o credor pode reclamar o valor da que se impossibilitou por último mais perdas e danos. (E) o credor pode exigir o valor de qualquer das duas, além das perdas e danos. QUESTÃO OBJETIVA 2 (TJ/SP/07) Nas obrigações de coisa certa, é INCORRETO afirmar que: (A) cumpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se encontra. (B) deteriorada a coisa, sendo culpado o devedor, poderá o credor resolver a obrigação, aceitando-a, mas em abatimento de seu preço, arcando com o valor que perdeu. (C) responsável o devedor pela danificação da coisa, mas sem destruição total, terá o credor o direito de reclamar indenização por perdas e danos. (D) tendo o devedor deteriorado a coisa, poderá o credor desistir do megócio e receber a devolução do valor equivalente ao bem no estado em que recebeu.
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