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Testículos • Dos testículos, partem ductos excretores genitais, que transportam os espermatozoides até as glândulas acessórias. • Nas glândulas acessórias, os espermatozoides se juntam com as secreções para formar o sêmen. • O pênis é responsável pela copulação. • Os testículos apresentam formato ovoide, estando pareados. • Estão alojados em uma bolsa escrotal/escroto, que se mantém fora da cavidade abdominal. É de extrema importância que esteja fora da cavidade abdominal, pois sua temperatura diminui cerca de 2°C a 3°C abaixo da temperatura corporal, o que é ideal para os espermatozoides. • Quando o testículo se encontra preso na cavidade abdominal, podemos considerar que o homem é estéril, pois não acontecerá a produção de espermatozoides, por necessitarem de uma temperatura menor. • O cordão espermático é composto por diversas estruturas e liga o testículo à parede abdominal. • Envolvendo os testículos, há uma série de capas, chamadas de túnicas. ➢ Túnica vaginal: é a mais externa e refere-se a uma extensão do peritônio abdominal. Não reveste os testículos completamente, somente na superfície antero- lateral. ➢ Túnica albugínea: localizada abaixo da túnica vaginal, envolve totalmente o testículo. Sendo formada por tecido conjuntivo denso, é bastante densa, espessa e rígida. ➢ Túnica vascular: abaixo da túnica albugínea, está em contato com as demais estruturas. Apresenta grande quantidade de vasos sanguíneos e é composta por tecido conjuntivo frouxo. • De um lado do testículo, onde não há túnica vaginal, forma-se uma região chamada de mediastino. Ele corresponde a um espessamento da túnica albugínea, na região dorsal, onde ocorre a entrada e saída de estruturas do testículo. ➢ Saída dos ductos genitais. ➢ Entrada e saída de vasos sanguíneos e linfáticos. • A túnica albugínea lança septos para o interior dos testículos, dividindo-o em compartimentos, chamados de lóbulos. • Anexado ao testículo, há a presença ainda do epidídimo, que faz parte do sistema de ductos. • Dentro dos lóbulos testiculares, há os ductos seminíferos, que são enovelados. Suas pontas estão voltadas para o mediastino, para que os espermatozoides possam sair. • Podemos encontrar de 1 a 4 túbulos seminíferos em cada lóbulo. Apresentam de 30 a 80 cm de comprimento e 150 a 250 µm de diâmetro. • Os túbulos seminíferos ficam “mergulhados” em um tecido conjuntivo, chamado de tecido intersticial. Dentro do túbulo, há o epitélio seminífero, onde há as células de Sertoli e as células germinativas. O epitélio seminífero é responsável pela espermatogênese (produção dos espermatozoides), além disso, é considerado um epitélio estratificado. • Fora dos túbulos, o tecido intersticial é composto por tecido conjuntivo frouxo, com as células de Leydig, responsáveis por produzir os hormônios sexuais masculinos. • Ao redor de cada túbulo, existe uma lâmina própria. • Células de Sertoli: ➢ São células grandes, que vão da base do túbulo até o lúmen. ➢ Quando nasce, o homem nasce apenas com as células de Sertoli e as espermatogônias (primeira camada de células germinativas) e os demais tipos começam a aparecer na puberdade, quando começa a espermatogênese. • Células germinativas: ➢ Células que sofrem modificação, até chegar na formação dos espermatozoides, sendo responsáveis por sua origem. ➢ Na puberdade, as espermatogônias darão origem aos espermatócitos primários, que entram em meiose e dão origem aos espermatócitos secundários e depois as espermátides iniciais (redondas). Logo depois, darão origem as espermátides finais (alongadas). • É o processo pelo qual as espermatogônias se desenvolvem em espermatozoides. • Começa na puberdade e continua por toda a vida, diferente da mulher. • Consiste em uma série complexa de eventos, dividida em 4 fases. 1) Proliferação das espermatogônias. 2) Meiose. 3) Processo de espermiogênese – transformação. 4) Espermiação – espermátides se soltam e se tornam livres. • A espermatogônia se transforma em espermatócito e o espermatócito primário começa a meiose. • Na primeira divisão, aparecem os espermatócitos secundários. • Na segunda divisão aparecem as espermátides iniciais ou esféricas. • Quando há a espermiogênese, a espermátide inicial se transforma na espermátide final (de redonda para alongada). • A espermiação consiste na soltura da espermátide final. O espermatozoide segue o caminho de ductos para sair. • Vários eventos levam a célula redonda a se tornar uma célula alongada. • O espermatozoide necessita de um flagelo para se movimentar, um núcleo com material genético e uma bolsa de enzimas (acrossomo) para passar pela zona pelúcida do ovócito. 1) Formação do acrossomo, através do complexo de golgi. Surge uma vesícula cheia de enzimas, que se adapta na porção anterior do núcleo, até o acrossomo ser totalmente formado. Nele há enzimas digestivas. 2) Desenvolvimento do flagelo ao lado contrário ao acrossomo. É através do centríolo. As mitocôndrias se acumulam e se agrupam ao redor do flagelo, para produzir ATP. 3) Há a compactação cromatínica, que normalmente fica dispersa no núcleo e ao ser compactada facilita o transporte e proteção. 4) Eliminação de excesso de citoplasma, pois o espermatozoide não irá usar, sobrando apenas mitocôndrias, núcleo e flagelo. • É a liberação da célula no lúmen do túbulo seminífero. • As espermátides alongadas vão subindo em direção ao lúmen do túbulo conforme vão se desenvolvendo. Quanto mais desenvolvidas, mais perto do lúmen. • Quando estiver desenvolvida, ela se solta, podendo ser chamada de espermatozoide. • Os restos que o espermatozoide não precisa, ficam na célula de Sertoli, que digere os restos de citoplasma. • Os espermatozoides liberados do túbulo, fisiologicamente não estão prontos, pois precisam passar por uma maturação no epidídimo, sendo ainda imóvel e incapaz de fertilizar. • O espermatozoide segue através dos ductos excretores até o epidídimo, com ajuda do fluído testicular (pois ainda não se move sozinho). O fluido é produzido pelas células de Sertoli. • Possuem formato piramidal e vão da base do túbulo até o lúmen. • A superfície basal está voltada para a lâmina própria do túbulo e a superfície apical para o lúmen. • Possui um núcleo com formato triangular e um nucléolo bem evidente. • Seus limites são mal definidos. • Funcionam como suporte mecânico para as células germinativas, estando em suas reentrâncias. • Forma uma barreira hematotesticular, devido as junções ocludentes, fazendo com que compartimentos diferentes apareçam. O que fica voltado para dentro do túbulo é chamado de compartimento adluminal e o que fica voltado para fora do túbulo é o compartimento basal. As espermatogônias ficam no compartimento basal e as outras no adluminal. • Protegem as células contra possíveis ataques de microrganismos e de não serem reconhecidas como estranhas, formando um ambiente imunoprivilegiado. • Funções: ➢ Fornecer suporte mecânico para a espermatogênese. ➢ Produz fluido testicular, proteína ligante de andrógeno (ABP) e inibina. ➢ Formação da barreira hematotesticular. ➢ Participa do processo de espermiação. • Apresenta um tipo de célula, chamada de mioide. Elas são alongadas e conseguem fazer contração para ajudar no transporte de espermatozoides, juntamente com o fluido testicular. • Preenchido com fibrina de colágeno. • Funciona como base para o epitélio seminífero, sustentando-o. • Ficam fora do túbulo seminífero, no tecido intersticial. • Em seu citoplasma, há gotículas de lipídio, por serem hormônios esteroides, necessitandode gordura para serem produzidos. • Estão em grande quantidade e próximos as outras.
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