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se dar de três formas diferentes: 1) Por escritura pública, 2) Por termo nos autos inventário e, 3) Por instrumento particular posteriormente homologado pelo juiz. O artigo 2.014, do CC, trouxe uma inovação ao novo código ao dispor que o testador poderá "INDICAR BENS E VALORES QUE DEVEM COMPOR OS QUINHÕES HEREDITÁRIOS, DELIBERANDO ELE PRÓPRIO A PARTILHA, QUE PREVALECERÁ, SALVO SE O VALOR DOS BENS NÃO CORRESPONDER ÀS QUOTAS ESTABELECIDAS". Ao testador é livre a disposição da metade de seus bens, ou seja, da parte disponível do seu patrimônio, a outra metade faz parte da legítima, portanto, é indisponível. A partilha de acordo com o artigo 2.017 do C.C., define as regras da partilha do monte hereditário, consistindo na maior igualdade possível a divisão, seja quanto ao valor, seja quanto à natureza e a qualidade dos bens. Também deve ser levado em consideração que determinado bem possui valor sentimental maior que o material para alguns herdeiros. Esse fato também deve ser levado em consideração na divisão do patrimônio. "Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).” www.r2direito.com.br 04 Poderá acontecer de, no momento da divisão dos imóveis, os herdeiros não se entenderem quanto à partilha amigável. Nesse caso poderão: 1) Deixar o bem em condomínio, cabendo a cada condômino a administração e gozo da sua parte ideal, 2) Ou poderão vender o bem por meio de venda judicial (artigos 1.113 e seguintes do CPC) e dividir o preço e, por último, 3) O herdeiro interessado oferecer o valor do bem, excluindo sua parte, aos demais herdeiros. Se algum bem ou direito ficar fora do inventário e conseqüente partilha haverá a sobrepartilha que é uma NOVA DIVISÃO sobre os bens do espólio que não foram objeto da partilha originária. Isso ocorre nos casos de bens desconhecidos quando da apresentação das últimas declarações e conseqüente partilha, e também na hipótese de bens que estejam sob litígio, como, por exemplo, reintegração de posse após ano e dia (bens ilíquidos). A partilha poderá sofrer anulação, rescisão ou nulidade de acordo com o artigo 2.027 do C.C. Deve-se fazer a distinção entre nulidade e anulabilidade da partilha. Levando-se em consideração que a partilha, uma vez feita e julgada, como todo negócio jurídico, somente será considerada NULA, caso se torne de defeito previsto no artigo 166 do C.C., por exemplo, incapacidade absoluta. Se, porém, o DEFEITO NO ATO JURÍDICO FOR DE NATUREZA RELATIVA, a partilha será ANULÁVEL. Da Colação Colação é o ato de retorno ao patrimônio hereditário das liberalidades feitas pelo falecido, antes de sua morte, a seus descendentes. Sua FINALIDADE É IGUALAR A LEGÍTIMA desses herdeiros e do cônjuge sobrevivente. Da Sonegação Podemos considerar sonegados os bens que deveriam entrar na partilha, mas dela foram DESVIADOS por não terem sido DESCRITOS OU RESTITUÍDOS pelo INVENTARIANTE OU HERDEIRO. Se esta omissão ocorreu por má-fé, o autor do ato, se inventariante, será destituído da função, se herdeiro, perderá o direito de partilhar o bem com os demais herdeiros. Em ambas as hipóteses poderão responder pelo crime de apropriação indébita. "Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).” www.r2direito.com.br