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ok clin equi 21.03.11

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Clínica Médica de Eqüinos
Rio, 21/03/2011
Alexandra Woods
Clinicaequinos2008@live.com
Senha: clinicaequinos
Enterites
Inflamações da parede intestinal
Condições que agente tem refluxo, agente tem dor abdominal sim, principalmente nas duodenojejunites, nos processos inflamatórios da parede abdominal.
Quando agente pensa em intestino delgado agente vai pensar sempre em refluxo.
Quando agente pensa em processos inflamatórios do IG, penso principalmente em diarréia. 
Então que tiver um processo de diarréia instalado, vou pensar principalmente num processo inflamatório do cólon.
Ex. viroses: enterite viral em potro vou ter acometido o ID, e vou ter um quadro de diarréia. 
No potro, uma enterite viral vc vai ter lesão no ID, e vc vai ter esse potrinho com diarréia, geralmente são casos graves. 
Ex. salmonelose pode causar um processo inflamatório no ID, e ai se ela estiver instalada só no intestino delgado ela vai causar refluxo e ela pode causar uma diarréia quando ela está instalada no IG. 
Posso ter também uma salmonelose instalada pelo TGI, eu ai vou ter diarréia e refluxo.
O processo inflamatório por todo o TGI pode levar ao quadro de diarréia, porque normalmente as enterites virais vão acometer potros novos que ainda estão mamando, até o 4º mês mais ou menos. Ai vc acaba tendo um processo que acaba levando a uma diarréia.
A regra é, se eu tenho um processo inflamatório num cavalo adulto, ex uma duodenojejunite eu vou ter a presença de um refluxo nasogástrico. Só vamos ver na sonda.
Quando tenho um cavalo com diarréia, eu preciso descobrir qual a causa dessa diarréia. Só vou conseguir corrigir essa diarréia se eu tirar a causa. Posso até conseguir controlar a desidratação, manutenção, mas só acabo com a diarréia se eu acabar a causa.
Assim como eu tenho animais que tem diarréia crônica, e ai aquilo já está crônico e muitas vezes vc não consegue resolver, tem cavalos que tem problemas de torção, e ai ele vai ser sempre magro, vai ter sempre a condição crônica dele.
Ex. cavalo com dilatação gástrica tem sempre incompetência funcional do estomago e acaba tendo uma incompetência digestiva. Eles são diarréicos crônicos, as fezes deles costumam ser diarréicas. São aqueles cavalos magros, caquéticos, pêlos sem brilho, tudo isso por problema de absorção. 
Pode ser porque o estomago está dilatado, pode ser por uma incompetência de absorção já a nível de intestino.
Duas (2) Afecções básicas na duodenojejunite:
Duodeno jejunite-proximal 
	Processo inflamatório vai fazer com que o paciente apresente um refluxo.
Colites
	Vão ser caracterizadas pela diarréia
Duodeno jejunite-proximal, que já foi chamada de Colite-X (porque ninguém sabia a causa), o cavalo às vezes morria, fazia uma diarréia intensa e morria, ai dava o nome de colite x porque tinha lesão do IG, e as vezes dava diarréia e logo depois ele morria. Estava relacionada a estresse muito grande, principalmente em cavalos que viajavam em distancias longas.
Hoje descobriram que as colite x são as clostridioses, causadas pelo clostridium.
Duodeno jejunite - proximal
A cólica acaba sendo um conjunto de coisas, várias coisas podem causar um quadro de inflamação. 
Podemos chamar de enterite anterior ou gastrenterite hemorrágica.
É um processo inflamatório que as eu posso ter um processo inflamatório intenso da parede gástrica também.
	Tudo que agente encontra com aquele refluxo meio sanguinolento, refluxo com odor característico, agente acaba chamando de duodenojejunite proximal e ai não tem muito critério pra saber qual foi a causa ou de onde surgiu isso. Se estou fazendo uma sondagem e encontro esse refluxo característico eu já chamo de duodenojejunite independente da causa.
Como a DJP se apresenta:
Tenho a Forma Clássica: faz uma dor abdominal aguda, porque o processo inflamatório vai causar dor. 
E depois eu tenho uma diminuição, sempre que eu sondar eu tenho um alivio quando eu faço essa descompressão.
Então ele apresenta uma dor aguda, agente sonda ele pq o proprietário chama agente, quando agente sonda, faz uma descompressão e a tendência é aliviar.
Até então vc não tem diarréia, o processo ainda está bem proximal, e vc tem o resto do trato digestivo em funcionamento. Se for acontecer uma diarréia, vai acontecer dias depois. 
Ex. vc tem um processo acontecendo, só que numa situação dessas o animal vai parar de comer, e ai vc não vai ter a formação de fezes, como o animal tem dor ele não vai comer. E o que vc tem de conteúdo alimentar que já passou, o que já passou está normal.
Refluxo nasogástrico: é copioso e em grande quantidade, por isso esse desconforto intenso, porque a formação é intensa.
Sinais de apatia após descompressão gástrica. Primeiro ele tem manifestação de dor, e depois o alivio daquela dor, mas ele fica apático.
Pode encontrar uma distensão do ID.
Posso ter um aumento da freqüência cardíaca (relacionado também à dor que ele está tendo. Ele vai ter dor, ele vai ter um aumento da freqüência, quando a dor diminuir a freqüência vai diminuir)
Febre: relacionada principalmente ao agente. 
Com algumas características: ex. salmonelose costuma dar febre depois. Primeiro se instala o processo inflamatório, ai depois é que começa a apresentar uma febre.
Se agente avaliar liquido peritonial, com o passar do tempo pelo processo inflamatório, eu vou ter um aumento de proteínas e leucócitos. É grave. 
Etiologia
- Difícil de determinar, mas agente pode ter envolvimento de clostridium, salmonela, micotoxicose.
- O processo inflamatório vai da mucosa até a serosa
- O refluxo: vamos encontrar o refluxo hemorrágico, com presença de proteínas 
- O processo inflamatório na mucosa mais intensa
- Água e sódio: aquele conteúdo todo que vai fazer o refluxo, vc tem uma secreção pancreática intensa que está caracterizando essa quantidade de refluxo, esse refluxo muito intenso, a produção, a manutenção de água nesse ambiente é muito intenso por conta do processo inflamatório (não chega a dar pancreatite, mas o pâncreas trabalha mais, ai ele vai secretar mais na tentativa de controlar esse processo inflamatório. Faz com que vc tenha uma quantidade maior de água que faz com que vc tenha essa quantidade grande de refluxo nasogástrico de 8-10 litros).
- Necropsia: vamos encontrar o trecho com bastante secreção sanguinolento que tem o odor característico. Refluxo e pedaços de ID. -> Isso mata.
Se vc não repõe a perda, a perda é muito grande e a dor é muito intensa, a partir do momento que vc não faz a descompressão e não repõe nada, ai ele choca e morre (choque hipovolêmico), morre rápido. Entra vai fazer a duodenojejunite, ele vai entrar no processo de depressão, cólica aguda, depressão e ai morre.
É um processo que costuma a acontecer de uma forma mais rápida. Nos casos que eu tenho as colites, as colites são mais progressivas, já as duodenojejunites acabam acontecendo de uma forma mais rápida. 
Tratamento (objetivos do meu tratamento nos casos de duodenojejunite)
Primeira coisa que agente tem que lembrar: esse potro ou esse cavalo fez uma cólica intensa. Quanto mais rápido formos chamados pra atender uma cólica e mais rápidos diagnosticarmos o problema melhor. Nessa situação eu tenho uma condição em que, eu não tenho um quadro cirúrgico, eu tenho um processo inflamatório que geralmente tem uma causa bacteriana, uma causa de um processo infeccioso, eu tenho que controlar esse processo infeccioso, então eu vou manejar clinicamente, lembrando que as perdas são muito rápidas, então eu preciso manejar de uma forma rápida, eu preciso ter sido chamada de uma forma rápida, pois quanto mais o tempo passa, mais grave vai ficando a situação. Se for um potro, mais rápido eu vou perder esse potro, porque no potro o processo vai ser muito mais intenso. Num cavalo adulto ele vai ser um pouco mais resistente.
Prognóstico: adulto: de reservado a ruim. Nos potros geralmente é ruim (porque às vezes vc não tem um tempo hábil para conseguir repor aquilo tudo que ele já perdeu).
Uma coisa é agente acompanhar essas perdas todas, então às vezes vc está na roca,o potro nasceu e agente não tem como atender da forma que agente precisa. 
Descompressão gástrica
Correção dos déficits
Restabelecimento da função intestinal normal
Combate a endotoxemias. Combater as infecções em si, e ai eu vou ter que entrar daquela maneira com antibiótico. Ai tem que ser na dosagem correta pra não predispor a resistência bacteriana 
Descompressão gástrica
-Sondagem nasogástrica
-Cirurgias para remoção de segmentos intestinais inflamados. 
Mas às vezes não dá tempo. Colocar na mesa pra retirar os pedaços que estão inflamados, é complicado a partir do momento que não tenho uma condição estável desse potro/cavalo Agora, pra que eu vou fazer a cirurgia para fazer essa remoção de segmentos intestinais inflamados? Porque nos segmentos inflamados eu vou ter um aporte maior de liquido fazendo com que haja maior quantidade de refluxo e ai eu vou dessa forma conseguir diminuir essa distensão. Só que ai, é meio incoerente, pois se eu não tirar a causa (não descobrir essa causa) o animal vai pra cirurgia, eu retiro alguns eixos que estão inflamados e posso inflamar outros trechos. 
Correção de fluidos:
- Sempre que agente tem um problema digestivo agente nunca vai fazer reposição de fluidos parenterais, sempre os fluidos são IV. 
- Geralmente grandes volumes de reposição 
Se eu tenho um refluxo de 8-10L e se é um potro, eu tenho que repor essa perda que ele está tendo.
Lembra que a perda da manutenção dos potros: 100ml/kg (manutenção no potro é muito maior do que no cavalo adulto) e a reposição (manutenção) pra adultos é de 50ml/kg. 
Os volumes na reposição são grandes, porque o processo de desidratação é muito rápido. 
Se eu tenho uma recuperação, e ai eu preciso estimular a digestão, eu posso fazer uma nutrição parenteral. Então dependendo da situação, em processos melhores, onde eu tenho o processo inflamatório controlado, onde eu tenho que estimular a volta, eu ai posso fazer uma nutrição parenteral.
OBS: não adianta querer repor fluido parenteral se ele tem um refluxo ainda, se eu tenho um processo inflamatório intenso.
Restabelecimento da função intestinal normal:
- Flumixine meglumine (banamine), ranitidina IV (protetor).
Combate a endotoxemias e infecções 
- +/- Antimicrobianos 
(alguns antimicrobianos que vc utiliza, que quando começam a ter efeitos sobre as bactérias, vc começa a ter o restabelecimento da função)
Ex. gentamicina (ser administrado com cuidado, não recomendado pra animais desidratados), penicilina, penicilina G-potássica (a cada 6 horas) (procaína) 
Flumexin meglumine como anti-endotoxemico + gentamicina como antimicrobiano.
Então vc pode começar com meloxican, mas o meloxican não tem característica endotoxemica quanto o flumexin-meglumine. 
Se eu não conseguir controlar em 24 – 48 horas, eu perco esse animal.
Tenho que avaliar o que vou fazer. A professora primeiro entraria com flumexine, poderia entrar ate com as doses de 2x ao dia, faço a metade da dose 2x ao dia que eu tenho um efeito nas endotoxinas. E vou ter um efeito no meu processo inflamatório. A ranitidina vai proteger melhor IV. 
Pra antibiótico temos uma série deles. 
Se o animal está desidratado, temos que repor, restabelecer. E ai vc entra com a gentamicina (tem que ter cuidados com a gentamicina! Não posso fazer a gentamicina por 3 dias só, é caro, por isso que vc tem que acompanhar toda a resposta que ele está tendo, e quando for retirar a gentamicina é fazer gradativo de preferência. Dá pra fazer mínimo de 5 dias de gentamicina, se acompanhar com a penicilina ai segue a penicilina por 7 dias), o ideal é que eu tenha um acompanhamento laboratorial de urina e sangue.
A própria penicilina G-potássica IV funciona. 
Mas detalhe: a penicilina G-potássica tem que ser aplicada de 6 em 6 horas, IV. Quem vai fazer isso? É complicado. 
Têm outros (quando tivermos falando da salmonela e da colite vamos ver alguns antibióticos)
- Vamos passar sonda naso-gástrica pra fazer descompressão
- Vamos administrar fluidos: em torno até no máximo 100 litros por dia (exige boa cateterização venosa). Se eu pegar um potro com 12% de desidratação, dificilmente vc consegue reverter.
Endotoxemia:
	- AINEs: pra controlar.
	- Posso fazer: polimixina B ou posso fazer a Pentoxifilina. Que são drogas que ajudam a controlar a endotoxemia. (são antimicrobianos)
Então além da flumexina glumine, eu posso utilizar mais uma dessas duas drogas (Polimixina B ou Pentoxifilina que alem de controlar a endotoxemia também tem ação antiinflamatória)
(Professora não pede dosagem. Professora pede na prova como vamos fazer o tratamento)
Se estou fazendo o flumexin meglumine, eu não preciso entrar com uma polimixina, vai depender do que eu tenho a disposição. Ex. tenho o flumexin glumine mas eu tenho a pentoxifilina, eu posso fazer a pentoxifilina e não fazer o flumexin glumine. Mas se eu tenho o flumexin glumine disponível eu vou fazer ele porque ele é o de escolha.
Posso substituir, se eu não consguir controlar esse quadro de endotoxemia, eu posso usar o flumexine glumine numa dose maior pro AINs 1x ao dia e entro com uma polimixina B, e ai eu vou ter uma associação maior de drogas que vão agir contra essa endotoxemia.
Entrar com o flumexine glumine e o pentoxifilina fica um pouco mais pesado. 
Tudo vai depender: é um cavalo adulto? É um potro? Qual a idade? Potro está mamando? Etc. 
Flumixine glumine posso fazer com a polimixina B, posso fazer a polimixina B associado com outro antibiótico. Vou ter uma ação dela na endotoxemia, dependendo do que ela está causando eu posso ter ou não uma ação especifica para aquele processo infeccioso que está acontecendo ali, por isso eu entro com um outro antibiótico.
Se eu sei o que está acontecendo onde eu posso entrar com um antibiótico especifico que tenha um efeito melhor pra aquela bactéria especifica ótima, se eu não tenho, vou fazer um antibiótico de amplo espectro, como uma gentamicina que vai funcionar numa boa, as penicilinas também funcionam.
Pra eu ajudar na recuperação do funcionamento, eu posso utilizar as substâncias pró-cinéticas, dentre elas agente pode usar:
- Metoclopramida 
- Lidocaína
- Eritromicina (é um antibiótico, ela como antibiótico especifico é bastante utilizado pra infecções respiratórias, ex: pneumonias por rabdococcos)
	Num primeiro momento eu não vou ter uma diarréia. Eu consegui tratar, eu consegui tirar ele do quadro agudo, estou com um controle dessa alça, está desinflamado. A partir do momento que estou nesse processo, o que eu tenho de conteúdo que vou facilitar esse esvaziamento, vai sair alterado lá trás. 
(Às vezes nem estão com diarréia, porque ele não está comendo pela dor, o que está saindo ali era o que já estava ali)
	Porque eu tenho a formação da diarréia nesse caso: aumento a velocidade do fluxo, então não dá tempo de formar as fezes, inclusive eu tenho um aporte maior de liquido. Nessa situação lá pra frente eu vou ter, no final desse esvaziamento uma diarréia acontecendo. A partir do momento que eu já não tenho mais processo inflamatório e que esse animal começa a se alimentar ele ai vai ter formação de fezes lá pra trás. 
O que é diferente da colite, nos processos do IG obrigatoriamente vai ter a diarréia 
Ex. clostridium, salmonelose, intoxicação por antibióticos, as próprias drogas não esteroidais, podem levar a quadro de diarréia por processo inflamatório nas alças do IG, no cólon.
Lidocaína: é um pró-cinético. A lidocaína tem efeitos analgésicos de alça, anestésicos, têm efeito no controle das endotoxinas. 
Não vou associar a lidocaína com a metoclopramida! Ou uso uma coisa ou uso a outra.
A eritromicina é um antibiótico que funciona muito bem nos processos inflamatórios respiratórios, como numa pneumonia, tuberculose.
By-pass cirúrgico (está na literatura)
- duodenocecostomia temporária 
- duodenojejunostomia 
- jejunojejunostomia ou gastrojejunostomia
Tamanho do intestino do cavalo: 22 metros.
Duodenojejunite proximal
Complicação: laminite.
Na colite (IG), dificilmente vou ter uma laminite, até posso, mas num processo que eleestá numa colite há dias, etc.
Causas de colites:
Etiologia
	Salmonelose
	Clostridiose
	Colite X (diretamente relacionada a um clostridium)
	Neorickettsia siticii (febre do rio potomaque)
	Antibióticos
	Antiinflamatórios não hormonais 
	Cyathostomíases (Parasitos)
Fisiopatogenia: 
Alterações teciduais e as secreções de fluidos 
Secreção de fluidos ativa:
Vou ter fluidos secretados por conta das enterotoxinas e,
	Por conta de grandes volumes de água e enterólitos contidos na luz intestinal.
Secreção de fluidos passiva:
Porque tenho aumento da permeabilidade, tenho
	Danos a matriz, então eu tenho lesão celular
	Tenho secreção de proteínas em algumas situações 
A partir do momento que eu aumento a permeabilidade eu tenho perda de proteínas para luz intestinal. A partir do momento que eu tenho quadros de diarréia eu preciso avaliar a hipoproteinemia.
Se eu tenho um animal num quadro de hipoproteinemia intensa por conta das lesões intestinais, eu não posso repor fluidos em grande quantidade senão eu mato o animal, então eu preciso repor a proteína plasmática pra poder então fazer a reposição de fluido.
Ex. plasma, albumina IV
Como vou repor essa proteína: plasma de outro cavalo.
Faço plasma terapia ou proteino-terapia.
Com a relação aos danos no tecido eu vou ter: danos na mucosa e danos a submucosa.
Danos a submucosa
Aumento da permeabilidade capilar a partir do momento em que eu tenho um dano à submucosa. 
	O aporte de células inflamatórias (mediadores inflamatórios), ai agente tem danos a matriz. 
A partir do momento que eu tenho uma lesão, vou ter uma lesão na mucosa, aporte sanguíneo com aporte celular.
Submucosa
	Tenho aumento da permeabilidade, formação de edema. Nessa formação de edema vamos ter justamente a associação de processo inflamatório. 
Posso ter isso tudo acontecendo por conta: agressões bacterianas, lesões bacterianas, vírus, vírus destrói as células do ápice, 
passagem de parasitos (que desencadeiam um processo inflamatório e acaba tendo estufamento teciduais ao longo do trato digestivo). 
Infecciosas
	Salmonelose
	Clostridiose perfringens, clostridium difficile
	Neorickettsia siticii
	Parasitas (ciathostomideos)
	Outras: causas virais, robdococos na sua forma digestiva (o robdococos pode ter tanto a forma respiratória quanto a forma digestiva)
Antibióticos 
	Trimetoprim/sulfa, eritromicina, penicilina, ceftiofur e metronidazole, tetraciclinas.
Antiinflamatórios
	Fenilbutazona e outros AINEs
Colites: 
Sinais clínicos: 
Colites podem ser agudas ou crônicas
Agudas:
	- Diarréia copiosa (fede), em jato, odor fétido e podendo ser hemorrágica (dependendo da causa, dependendo da lesão e da extensão da lesão eu posso ter hemorragia).
Ex. as ricketsias causam uma tiflocolite, ou seja, um processo inflamatório intenso
	- Leucopenia com desvio a esquerda degenerativo (geralmente ligado aos processos de ricketsiose, por exemplo)
	- Febre, desidratação, alterações cardio-vasculares (relacionados também à aqueles processos de dor, quando tenho dor intensa há aumento da FC e relacionados quando tenho hemorragia intensa), hipoproteinemia progressiva (perda de proteína na luz intestinal, por conta do aumento da permeabilidade), distúrbios hidro-eletrolíticos e ácido-base, e posso ter uma insuficiência renal (por isso eu tenho que acompanhar caso eu entro com gentamicina. Não posso usar a gentamicina se eu tiver uma insuficiência renal instalada).
Crônica:
	- Diarréia moderada (por incapacidade de absorção e por um aumento dessa velocidade de transito intestinal constante), 
- Perda de peso, 
- Mau desempenho
Aspecto do potro:
Perda de pêlo, secreção, diarréia copiosa, etc.
Salmonellose
	Causa mais comum de colite infecciosa em cavalos adultos, porque são muitos sorotipos, entre elas: S. typhimurium, s. agona, s. krefeld, s. anatum.
	Alguns sorotipos vão ser mais específicos de determinadas áreas. 	
	Na clínica não vai interessar muito qual tipo que é, o que agente precisa identificar é se é uma salmonela ou não, qual o sorotipo é outra história, porque elas geralmente se comportam da mesma maneira.
Infecção onipresente
Os cavalos vão eliminar a salmonela de qualquer maneira.
	Existe uma flora presente em equilíbrio (1 a 5% de cavalos normais eliminam). A flora normal não permite que esta salmonela que exista lá não instale uma infecção, mas a salmonela é oportunista, então qualquer alteração que eu tenha, como estresse, qualquer coisa que altere pH, sistema imunológico, qualquer alteração que eu tenha pode fazer com que esse equilíbrio mate a flora normal, e se eu tenho perda de flora normal eu tenho exarcebação de flora patológica.
Qualquer alteração que eu tenho na flora normal, que é quem mantém essas salmonelas no estado onipresente (no seu estado de inatividade) causa uma exarcebação dessa flora patológica.
Ex. uso de antiinflamatórios, altera a flora normal e com isso a flora patológica se instala
Sempre que eu pensar em qualquer coisa que possa alterar a minha flora bacteriana eu tenho que repor flora bacteriana normal. Repor flora com probióticos. 
Sempre que eu pensar em diarréia, eu sempre tenho que pensar em reposição de flora, em probiótico. 
Quando eles estão portadores assintomáticos, eles eliminam quantidades de salmonelose nas fezes sem apresentar patologia.
Quando os animais estão apresentando clinica, com a diarréia, a eliminação passa a ser muito grande, e é contagiosa. Então agente precisa isolar o nosso paciente.
Fatores de risco de Salmonella
	- Virulência das cepas
	- Numero de bactérias
	- Susceptibilidade inerente:
		--Terapia antimicrobiana: 
			--- Se o meu cavalo está com alguma condição que ele tenha em terapia antimicrobiana eu posso predispor a Salmonella. (ex. uso prolongado de antibióticos)
		--Outras doenças GI - Estado que ele tem de cólicas (após a cólica, após ter tratado e recuperado, o animal pode fazer uma diarréia intensa)
		-- Estresse: transporte, exercício extenuante, hospitalização.
Uma susceptibilidade pode acontecer por uma cólica, não que todas as cólicas vão desencadear uma diarréia.
Lembrar que nos processos cirúrgicos, provavelmente no pós-cirúrgico vai fazer uma diarréia.
Fisiopatologia da salmonella
As salmonelas quando ativas, vão se reproduzir, formar suas colônias e produzir as suas toxinas.
Aderência e invasão da mucosa:
		Enterotoxinas: vão ativar: secreção ativa de fluidos
		Citocinas: dano celular (citocinas: são toxinas que causam danos teciduais)
		Ativação de resposta inflamatória
A partir daí, a salmolena vai fazer um estrago geral, porque vão fazer uma invasão sistêmica:
	Invasão sistêmica, elas vão pra:
		Linfonodos regionais
		Sangue
		Levam a quadros de endotoxemia
(Tanto é que dependendo da intensidade, é possível se isolar salmonela do sangue)
Prognostico e complicações:
Sobreviventes: melhoram em 7-10 dias. Ficamos pelo menos 1 semana tratando deles, a melhora é gradativa.
Não sobreviventes: diarréia e toxemia por mais de 10 dias. (quando vc está tratando e tratando, mas não há melhora, não resolve)
		. Infarto do cólon.
		. Tromboembolismo séptico (pq vc tem bactéria, um processo infeccioso)
		. Colonização de outros órgãos
		. Laminite: nesses casos não é comum (diferente da duodenojejunite proximal! onde a laminite é comum na DJP, onde vc tem uma gravidade maior nos processos inflamatórios, onde no ID a absorção é muito maior e mais rápida)
Diagnostico
	. Cultura de fezes
		- Tenho que ter enriquecimento de meio com selenito pra ter crescimento.
		- Amostras grandes: 10 a 30 gramas (pra conseguir coletar a salmonela, tenho que ter muita quantidade de fezes nessa amostra)
		- Podem ser necessárias acima de 5 culturas
		- Problema da cultura: demora
	. PCR
		- Altamente sensível 
		- Pouco específico
			-- Detecta DNA de organismos mortos
. Hemograma
- Vou pedir no exame de sangue: fibrinogênio e proteína total.
	(fibrinogênio: a 1ª resposta a uma infecção)
	(proteína total: pra detectar a hipoproteinemia)
Tratamento
	- Tratamento para diarréia
		-- Soluções hidroeletrolíticas
		-- Plasmaterapia: 5a 10 litros
		-- Drogas antiinflamatórias (antiinflamatório)
		-- Alimentação parenteral pode ser necessária (energia)
Quando agente pensa em potro, agente vai repor proteína, vai fazer o plasma e agente precisa pensar que precisamos repor energia, então agente precisa repor glicose também (soro glicosado no potro)
	- Antimicrobianos
		-- Controverso. Porque como agente tem muitos sorotipos, a resposta que agente tem in vitro não é a mesma resposta que agente tem in vivo. Então tem alguns as vezes os antibióticos que funcionam bem in vitro mas não funcionam tão bem in vivo. 
O que eu faço: uso um antimicrobiano de amplo espectro. 
		São sensíveis a muitos antibióticos in vitro, mas não in vivo
- Fluidoterapia
	-- Não esquecer de colocar glicose. Pode ser soro glicosado.
Bactericida e bacteriostático
Quando vou usar um ou outro: se o meu animal estiver imunodeprimido, eu nunca vou utilizar um bacteriostático. Isso vai ser comum em potros, porque em geral os potros que fazem esses quadros, eles estão imunodeprimidos, então não adianta agente fazer um antibiótico bacteriostático, mas sim um antibiótico bactericida, senão eles não conseguem eliminar as bactérias.
Prevenção da salmonellose
	. Higiene
		- Instalações/ambiente do cavalo. As instalações são importantes, porque justamente tem cavalos que eliminam.
		- Tratador, ginetes e os cavalheiros. 
		- Eliminação de roedores ou aves. Todas as pessoas que lidam com o cavalo precisam ser limpas.
	. Diminuir o estresse (que altera o pH, exacerbando as salmonelas)
		- Transporte. Transportes muito prolongados devem descer os cavalos pra não ficar muito tempo dentro do caminhão 
		- Calor. Em dias muito quentes não deve transportar o cavalo. Deve ter sombras, cuidados com as cocheiras, telhados muito baixos acumulam calor nas cocheiras.
		- Tratamentos prolongados com antimicrobianos. 
Tratamento:
Antibiótico, probiótico, vamos estimular o esvaziamento (preciso tirar essa quantidade toda de bactérias), etc. (professora não explicou essa parte)

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