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Atividade Avaliativa de História_3 Ano_Prisco

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COLÉGIO ESTADUAL PRISCO VIANA 
Ensino Médio Regular e 
 Educação de Jovens e Adultos -EJA 
Barreiras - Bahia 
 
 
NTE 11 
PROFESSOR/A: Elaine da Silva Santos PERÍODO: Unidade III 
SÉRIE: 3ª TURMA: TURNO: [ ] Matutino [ ] Noturno 
ÁREA: Ciências Humanas DISCIPLINA (Componente Curricular): História 
ALUNO (A): Valor: 3,0 pontos 
 
ATIVIDADE AVALIATIVA DE HISTÓRIA – III UNIDADE 
 
ORIENTAÇÕES: 
 Leia atentamente e com calma o texto base para a resolução das questões; 
 Leia, inicialmente, todas as questões; 
 Atente para as instruções dadas em cada enunciado; 
 Responda os enunciados com atenção e calma; 
 Releia suas respostas e acrescente detalhes, enriquecendo o conteúdo e corrigindo eventuais erros 
de linguagem; 
O PERÍODO REGENCIAL E AS REVOLTAS 
 
O período regencial brasileiro durou praticamente uma década: de 1831 a 1840. Trata-se da fase de 
transição entre o primeiro e o segundo império - ou seja, o período compreendido entre os reinados de D. Pedro 
1° (1822 a 1831) e D. Pedro 2° (1840 a 1889). A regência pode ser dividida em duas fases, cada uma com mais 
dois períodos. 
A primeira fase é a da regência trina, subdividida em regência provisória e permanente. A segunda é a 
fase da regência una, subdividida nas regências de Diogo Feijó e Araújo Lima. Quando o imperador D. Pedro 
1° renunciou ao trono brasileiro, em abril de 1831, o príncipe herdeiro deveria assumir seu lugar. Porém, a 
Constituição de 1824 previa uma idade mínima para a investidura do novo imperador, e o príncipe não atendia 
ao requisito. Por isso, ficou sob a tutela de José Bonifácio de Andrada e Silva, escolhido pelo próprio Pedro 
1°. Quanto ao Brasil, passou a ser governado por uma regência trina, de maneira provisória. A renúncia do 
imperador havia ocorrido durante o recesso parlamentar, motivo pelo qual não foi possível eleger os regentes 
permanentes. 
Isso ocorreu quase três meses depois. Apenas um dos integrantes da regência provisória, brigadeiro 
Francisco de Lima e Silva, foi mantido no cargo. O triunvirato governou o país por cerca de quatro anos, 
quando uma reforma constitucional - o Ato Adicional de 1834 - instituiu a regência una, para a qual foi realizada 
eleição em 1835. Diogo Feijó, ministro da Justiça do início do período regencial, foi escolhido como novo e 
único regente. Essa primeira fase foi marcada, dentre outras coisas, pelo avanço da corrente liberal, vitoriosa 
 
em sua luta contra o centralismo político de D. Pedro 1°, e pelo equilíbrio político na composição da regência 
- tanto a provisória como a permanente. O fortalecimento dos setores liberais garantiu diversas mudanças 
importantes, dentre as quais a mais significativa, pelos resultados que teve na vida política do país, foi a 
aprovação do Ato Adicional de 1834. 
O Ato Adicional foi aprovado por uma Câmara dos Deputados renovada pela eleição legislativa de 
1833, que levou ao avanço da corrente liberal moderada e ao relativo isolamento das propostas conservadores 
e liberais radicais. Daí, portanto, o caráter das mudanças instituídas. O Ato Adicional transformou a regência 
trina em una e concedeu amplos poderes para as Assembleias Provinciais. Era, assim, a expressão da nova 
correlação de forças, na medida em que aumentava o poder local, ao mesmo tempo em que buscava conservar 
certo equilíbrio político, concentrando o poder central nas mãos de um só regente. 
O primeiro regente eleito nessa fase foi o Padre Diogo Feijó, que assumiu o cargo em 1835. Seu governo 
foi marcado pelo aprofundamento das disputas políticas. A divisão do poder só fez aumentar as agitações nas 
províncias, mostrando que as mudanças instituídas em 1834 na composição da regência não haviam surtido 
efeito. Ficou evidente, então, toda a fragilidade que cercava a concentração do poder central, de um lado, à 
concessão de prerrogativas às províncias, de outro. Pelos quatro cantos do país surgiam disputas pelo poder 
local. Acossado por todos os lados, Feijó renunciou em 1837. Em seu lugar, assumiu o ministro da Justiça, 
Araújo Lima, eleito em definitivo para o cargo. Àquela altura, os moderados já tinham se dividido entre os 
favoráveis (progressistas) e os contrários (regressistas) aos efeitos do Ato Adicional. Os regressistas se 
aproximaram politicamente dos conservadores, sustentando a regência de Araújo Lima, cujo governo ficou 
conhecido como regresso conservador, em virtude da suspensão - por meio da Lei de Interpretação do Ato 
Adicional de 1834 - de várias mudanças instituídas por aquela medida. 
Diversas regiões do país resolveram apresentar sua pauta de reinvindicações e suas insatisfações que 
vinham se acumulando desde o Primeiro Reinado. As principais revoltas do Período Regencial, seus motivos 
e desdobramentos estão resumidos neste quadro. 
 
 
QUESTÕES: 
1. De acordo o texto lido e o parágrafo a seguir, responda os dois enunciados abaixo. 
 
A. Cite e problematize duas reformas instituídas pelo Ato Adicional de 12 de agosto de 1834. (0,6) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B. Aponte e reflita sobre a razão pela qual se costuma dizer que o Período Regencial correspondeu a 
uma "experiência republicana". (0,5) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Câmara que se reunia em 1834 trazia poderes constituintes para realizar a reforma constitucional prevista 
na lei de 12 de outubro de 1832. De seu trabalho resultou o Ato Adicional publicado a 12 de agosto de 1834 
(...) O programa de reformas já fora estabelecido na lei de 12 de outubro, o Senado já manifestara sua 
concordância em relação ao mesmo e só havia em aberto, questões de pormenor. No decorrer das discussões 
poder-se-ia fixar o grau maior ou menor das autonomias provinciais, mas já havia ficado decidido que não 
se adotaria a monarquia federativa, o que marcava como que um teto à ousadia dos constituintes. 
 
CASTRO, P. P. de. A experiência republicana, 1831-1840. In: HOLANDA, S. B. de. "História Geral da 
Civilização Brasileira." v. 4. São Paulo: Difel, 1985, p. 37. 
2. De acordo com o texto lido e o parágrafo a seguir, responda os três enunciados abaixo. 
 
A. Segundo a tabela do primeiro texto e o parágrafo acima, o que diferenciava a Cabanagem da 
Revolução Farroupilha? (0,8) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B. Quais os significados das revoltas provinciais para a consolidação do modelo político imperial? (0,6) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C. O que levava as elites agricultoras e pecuaristas a se rebelarem contra o poder central do Império? 
(0,5) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Iniciada como conflito entre facções da elite local, a Cabanagem, no Pará (1835-1840), aos poucos fugiu ao 
controle e tornou-se uma rebelião popular. A revolta paraense atemorizou até mesmo liberais como Evaristo 
da Veiga. Para ele, tratava-se de gentalha, crápula, massas brutas. Em outras revoltas, o conflito entre elites 
não transbordava para o povo. Tratava-se, em geral, de províncias em que era mais sólido o sistema da grande 
agricultura e da grande pecuária. Neste caso está a revolta Farroupilha, no Rio Grande do Sul, que durou de 
1835 a 1845. 
(Adaptado de José Murilo de Carvalho. "A construção da ordem: a elite imperial. Teatro de sombras: a 
política imperial". Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 252-253.)

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