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ATRIBUIÇÃO DOS AGENTES COMUNITARIO DE SAUDE

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CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
A importância da Visita Domiciliar para o trabalho do Agente Comunitário de Saúde
A Portaria, MS/GM no 2.488, de 21/09/2011, firma como uma das atribuições específicas do Agente Comunitário de Saúde acompanhar, por meio de Visita Domiciliar (VD), todas as famílias e indivíduos sob sua responsabilidade.
A visita domiciliária (VD) é vista atualmente como a mais apropriada abordagem ao indivíduo em seu aspecto familiar e comunitário, assim como também uma estratégia importante para a promoção da saúde e potente indutor da mudança do modelo tecnologias assistencial em saúde.
Foi através do Programa de Agente Comunitário de Saúde (PACS) que a Visitas Domiciliares foi introduzida, com o intuito de buscar uma maior extensão na cobertura dos serviços de saúde para as áreas mais pobres e com menos acesso aos serviços de saúde. Em uma determinada época, antes da implantação do PACS, os visitadores sanitários eram os que realizavam as visitas em domicilio.
A utilização da visita domiciliária favorece, entre outros aspectos, a possibilidade de conhecer a realidade do território (área adstrita), trazendo como resposta ao Agentes Comunitários de Saúde a possibilidade de conhecer a realidade das famílias, identificar as situações de risco às quais estão expostas as populações e conhecer os problemas de saúde prevalentes naquele território.
É um instrumento potente para a vigilância à saúde, pois permite que o profissional conheça não apenas a realidade das questões de saúde, mas também as condições de vida da população, em relação às questões culturais, sociais e familiares.
Mas, para que a Visita Domiciliares tenha efeito, é importante compreender e traçar ações sistematizadas que considerem o antes e o depois da visita. Para isto, o trabalho em equipe é relevante.
A Visita Domiciliar permite ao profissional a percepção do momento vivido pela família, suas dificuldades e fortalezas. Este vínculo ACS/família facilita a construção de atitudes que auxiliarão na melhoria das condições da família em situação de risco. 
A Visita Domiciliar é considerada a essência do trabalho do ACS, pois considera-se este profissional o elo entre a comunidade e os demais profissionais de uma equipe de saúde, por isso, a visita domiciliar à população é tida como uma ação prioritária no trabalho do Agente Comunitário.
 O exercício desta atividade feita pelo ACS dar-se-á exclusivamente no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS (através da Lei 11.350/2006), conclui-se que a visita domiciliária é uma das tecnologias que caracteriza o modelo proposto para a Atenção Básica.
Os resultados obtidos através das Visitas Domiciliares devem ser um instrumento imprescindível para o planejamento e a organização do processo de trabalho da Unidade Básica de Saúde. Para os profissionais de saúde, a prática da visita domiciliária implica não somente em adentrar a residência do paciente/usuário, mas principalmente em fazer desta uma ação de integralidade da assistência, possibilitando ao profissional conhecer o contexto de vida do usuário do serviço de saúde e a constatação de reais condições de vida. Trata-se de uma atenção diferenciada, uma prática que facilita o planejamento da assistência por permitir o reconhecimento dos recursos de que dispõe a família. 
Para que os resultados sejam alcançados ao se realizar uma visita domiciliária é importante pensar:
• No objetivo: o motivo tem que ter consonância com a finalidade;
• Ações Sistematizadas: antes e após o ato de visitar o usuário no domicílio;
• Planejamento (seleção de visitas, coleta de dados, plano de visita, preparo do material);
• Tempo disponível;
• Horário mais adequado para a família que não perturbe os afazeres domésticos;
• Prioridade;
• Estabelecer itinerário otimiza tempo e meios de transporte;
• Sua técnica pressupõe técnicas de observação sistematizada;
• Na elaboração dos objetivos é necessário considerar os limites e as possibilidades do saber específico.
A Relação profissional-usuário deve ser pautada nos princípios a seguir:
• Participação;
• Responsabilidade compartilhada;
• Respeito mútuo;
• Construção conjunta da intervenção;
• Diferenças socioculturais e educacionais entre profissionais e os usuários. 
REFERÊNCIAS: 
PORTAL EDUCAÇÃO. Disponível em: <https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/a-visita-domiciliaria-o-principal-instrumento-de-trabalho-do-agente-comunitario/43971>. Acesso em: 28 de setembro de 2020.
NESCON. Biblioteca virtual. Disponível em: <https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/registro/A_visita_domiciliar_como_instrumento_de_trabalho_do_agente_comunitario_de_saude__planejando_acoes/461>. Acesso em: 28 de setembro de 2020.

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