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Periféricos
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foram feitas pela indústria para resolver o problema da lentidão do barramento EISA, a IBM criou uma solução tecnicamente boa, mas 27 comercialmente fracassada. Ao lançar seus micros PS/2, a IBM criou o barramento MCA (Micro Cannel Architecture). Este barramento com 32 Bits e um clock de 10 Mhz, sendo potencialmente 150% mais veloz que o barramento ISA. Infelizmente o barramento MCA era completamente incompatível com o barramento ISA. Isto significava que, quem comprasse um PS/2 com barramento MCA não poderia utilizar as centenas de placas ISA disponível no mercado. Para piorar ainda mais a situação, a IBM resolveu manter o MCA como uma arquitetura fechada, uma espécie de segredo industrial. Apenas a IBM poderia fabricar placas com de expansão MCA. Outras Empresas poderiam fabricar mas mediante contratos feitos com a IBM. O resultado é que o mercado não aprovou o MCA, apesar de mais veloz. Houve também a época dos barramentos proprietários, fabricantes de Main- Board 386DX e 486 criavam seus próprios Slotes de 32 bits, através da conexão direta com o processador. Portanto com o barramento de dados do microprocessador estando diretamente ligado aos Slots, poderiam ser feitas transferências em lotes de 32 Bits e com uma velocidade tão alta quanto o processador permitia. Esses barramentos eram chamados de LOCAL BUS. Apesar de serem rápidos esses barramentos tinham a desvantagem que era a despadronização, ou seja cada fabricante tinha o seu próprio LOCAL BUS, isso impedia que outros fabricantes produzissem placas de expansão rápidas para estes barramentos. No final de 1992 surgiu uma boa solução para o problema. Uma associação que trata de assuntos sobre eletrônica relacionada a vídeo, a VESA (Vídeo Eletronics Standards Associations), criou um barramento local rápido e barato. Esse barramento foi criado tendo em vista aumentar a velocidade de transferência entre a CPU e a placa de Vídeo, mas outras placas de expansão também poderiam utiliza-lo. Esse barramento recebeu o nome de VLB (Vesa Local Bus). A princípio era apenas mais barramento, mas tinha condições de fazer sucesso. Era uma arquitetura aberta ao contrário do MCA e tratava-se de uma Padrão Industrial, de grande vantagem sobre os barramentos proprietários. Aliado a tudo isso, a grande massa de usuários de micros necessitava de maiores 28 velocidades nas operações com altas resoluções. A única coisa que faltava era a adoção deste padrão por parte da industria. Apesar deste padrão Ter sido criado no final de 1992, só em meados de 1993 começaram a se tornar comuns em placas que utilizavam o padrão VLB. Primeiro veio as Main-Boards com os Slots, logo surgiram as controladoras de Vídeo e lodo após as placas IDE-Plus permitindo que também fossem fabricados HDD’s de maior velocidade. Existem dois tipos de barramentos VESA o primeiro opera em lotes de 16+16 Bits que ficou conhecido por ISA-VESA o segundo opera diretamente a 32 Bits que ficou conhecido como VESA, sendo que ambos opera a 33 MHz. Com o lançamento do processador 586 Pentium, a Intel criou também um barramento para ser utilizado com esta CPU, chamada de PCI (Peripheral Componect. O barramento VLB é mais adequado para CPU’s 486. Assim como o VLB. Esses microprocessadores utilizam um barramento de dados de 32 Bits. Entretanto o Pentium, apesar de ser um processador de 32 Bits, possui um barramento de 64 Bits. Portanto, o barramento VLB não é capaz de tirar o máximo proveito das transferências de 64 Bits oferecidas pelo Pentium. As primeiras placas de CPU 586- Pentium possuíam Slots EISA e ou VLB, mas poucos meses depois o barramento PCI capaz de operar a 32 ou 64 Bits, tornou-se um padrão nestas placas e se parou de fabricar placas de CPU com slots VLB. Existem também placas de CPU 486 com slots PCI, ao invés VLB. 29 . Todos os PC’s possuem uma placa de CPU e uma placa de Vídeo, mas um computador também precisa de outros dispositivos, chamados de periféricos: Ex: Impressora, Winchester (ou disco rígido), Dispositivos seriais (Mouse), joistick etc... Para que possamos utilizar estes periféricos é necessário que tenhamos diversas interfaces para o controle dos mesmos. No início da era PC eram utilizadas várias placas para o controle desses periféricos o que ocasionava a utilização de muitas placas no PC. Por exemplo para controlar o HDD e o FDD existia uma placa com o nome UDC ( Unidade Controladora de Disco), para que pudéssemos utilizar uma impressora era necessário uma outra placa, bem como fosse utilizado um Joistick deveria existir uma placa para o mesmo. Para resolver este problema a industria criou um interface que compactou todas estas funções em um único dispositivo conhecido por IDE-PLUS. A placa IDE-PLUS possui as seguintes interfaces: 1) Interface de Drives (floppy Disk Controler), permite o controle de até dois drives. 2) Interface de Winchester (Hard Dsk Controler), permite o controle de até dois Winchester’s. 3) Interface Paralela, permite a entrada e saída de dados em lotes de 8 Bits. 30 4) Interface Serias, permite a entrada e saída de dados 1 Bits por vez. 5) Interface de Jogos, permite a utilização do Joistick. Existem diferentes tipos de software para desenvolver títulos e apresentações em multimídia, dependendo da qualificação técnica do usuário. E a cada dia surgem novos produtos. Criação em multimídia tradicionalmente, o desenvolvimento de software era domínio de profissionais Com elevado nível de conhecimento técnico, os analistas e os programadores. Com a popularização da multimídia, porém, surgiu a necessidade de facilitar o desenvolvimento, colocando-o ao alcance de outros profissionais. Um professor de História por exemplo, perito em sua área, mas com um conhecimento apenas básico de informática, já pode usar pode usar o computador para preparar aulas ilustradas e interativas com recursos multimídia - o aproveitamento dos alunos, certamente, será bem melhor. Da mesma forma um profissional de marketing poderá “vender” mais facilmente uma nova idéia para a diretoria de sua empresa se puder expô-lo usando animações, música efeitos sonoros e digitalizado. Já existem no mercado produtos para criação de multimídia com deferentes graus de dificuldade e capazes de atender às diferentes necessidades de criação.Ao se escolher um programa, é preciso considerar, além das necessidades e do conhecimento técnico do desenvolvedor, o produto multimídia. 31 Programa de apresentação são adequados à exibição no próprio computador, usando o monitor ou projetando seu conteúdo em telões. Eles também permitem a impressão de transparência ou slides, para projetores tradicionais. Já a distribuição em larga escala. CD-ROMs, disquete ou via internet, requer cuidados especiais, ambientes de programação mais completos e, novamente, profissionais mais qualificados. A facilidade de criação de uma apresentação multimídia caseira ou para o uso interno em uma empresa criou a ilusão de que era muito fácil criar títulos para distribuição em CD-ROM. Na primeira geração destes produtos, surgiram muitos títulos com defeitos, causando frustrações e problemas para o usuário final na hora de instalá-lo ou usá-los. De um modo geral, programas mais difíceis de serem usados permitem maior flexibilidade, mas requerem profissionais mais especializados. Programas de apresentação Usados principalmente em empresas e escolas, os programas de apresentação substituem os antigos slides, transparência e quadros negros. São fáceis de serem utilizados, dispensando um elevado conhecimento técnico. Geralmente, cada quadro da apresentação é criado com um procedimento tipo arrastar e soltar com o mouse, sem o envolvimento de uma linguagem de programação. Assim, o próprio interessado em expor suas idéias