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ASSISTÊNCIA AO PARTO Necessário sempre tornar o ambiente mais confortável possível. Não há obrigatoriedade de paramentação no procedimento, de forma a deixar o momento mais humanizado. Toda gestante tem direito a um acompanhante. Dividida em 3 etapas: antes do trabalho de parto (pré-parto), parto (dilatação cervical, expulsão geral e dequitação - saída da placenta) e o 4o período de parto (hemostasia, involução uterina, risco de hemorragia). PRÉ PARTO Começa 15 dias antes do termo (37a semana). ● Contratilidade uterina, distensão do segmento inferior, fixação e insinuação, amadurecimento do colo uterino ● Contrações indolores (Braxton-Hicks), tríplice gradiente descendente (Alvarez Caldeyro-Barcia) → útero contrai na região fúndica, lateral e na região do segmento inferior, dominância fúndica. ● Liberação de catecolaminas → falso trabalho de parto PARTO Diagnosticado através do exame físico: presença de contrações (2 a 10 contrações a cada 10 minutos) associadas a modificação do colo. Deve-se avaliar a dinâmica uterina e realizar toque vaginal (avaliar a modificação de consistência do colo uterino → as contrações fazem com que o colo fique amolecido, inferiorizado e com sinais de dilatação). Se confirmado o diagnóstico deve-se fazer a internação da gestante. A dinâmica uterina é avaliada através da palpação da barriga, assim é possível perceber se o útero está com contração e qual a frequência. Coloca-se a mão no útero da paciente pelo abdômen, sentindo frequência e dinâmica de contração. Diagnosticado o trabalho de parto, prossegue com internação. ● Preparação da paciente: - Orientações quanto à conduta: remoção de trajes, opção de tricotomia, opção de enteroclisma (lavagem intestinal). - Avaliar cartão pré-natal, exames - Solicitar teste rápido de HIV, VDRL e ABO Rh - Oferecer a presença de acompanhante - Avaliar necessidade do uso de antibiótico - Soroterapia - Exames complementares ● Trabalho de parto: - Toque vaginal: avaliar a apresentação, posição, variedade, descida, presença de membrana, grau de flexão e assinclitismo, eventual procedência (cordão lateralizado em relação à posição fetal, não é indicação de cesárea) e/ou prolapso de cordão (é uma urgência obstétrica); amniotomia e pelvimetria ● Posição materna: - Decúbito dorsal-horizontal: contrações mais frequentes, incoordenadas, mais dolorosas - Decúbito horizontal lateral: menor frequência e maior intensidade, desacelerações cardíacas menos frequentes completar - Deambulação: aumenta atividade uterina ● Controle álgico: avaliar analgesia do parto ● Acompanhamento fetal: ausculta BCF, cardiotocografia - 15’/15’ 5’/5’ (período expulsivo) → BCF - Medidas de reanimação intra-uterina - decúbito lateral esquerdo; oxigenoterapia materna; correção de hipertonia e administração de glicose - Controle de descida e rotação interna (OP) - Controle de estado geral - Avaliar cateterismo vesical ● Expulsão fetal: - Proteção perineal - Puxo - não insistir no intervalo de contrações - Episiotomia(diagonal)/Perineotomia (longitudinal). - Manobras contra-indicadas: - Olshausen: dedo no reto materno para arrastar a região fronto facial - Kristeller: compressão manual do fundo uterino - Manobras indicadas: - Vácuo-extrator - Fórceps alívio PÓS PARTO ● Manejo do terceiro período ● Dequitação - não tracionar ● Sinal de Schroder: elevação do fundo uterino ● Sinal Fabre: tração sobre o cordão ● Manobra Jacobs: apreensão bimanual e torção de placenta expulsa ● SEMPRE VERIFICAR A INTEGRIDADE DA PLACENTA. ● Assistência ao 4o período ou Período de Greenberg - Revisão de canal de parto - Suturas - Toque retal
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