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RESUMO DE PSICOLOGIA PARA PROVA V2 - Cópia 01

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RESUMO DE PSICOLOGIA PARA PROVA V2
1-UM GRANDE NÚMERO DAS TEORIAS DE PERSONALIDADE DESCREVEM RESPOSTAS MAIS COMUNS( O QUE TEM EM COMUM ENTRE AS PESSOAS )
RESPOSTA- Estrutura da personalidade
A expressão "estruturas da personalidade" refere-se àquelas características estáveis da personalidade. As diferentes teorias da personalidade se diferenciam quanto às estruturas consideradas como base para o estudo[1]:
Traços ou disposições referem-se à consistência das reações de um indivíduo a diferentes situações. Por exemplo, quando se diz que uma pessoa é "aberta", quer-se dizer que ela se comporta dessa maneira em diferentes situações. Em geral os traços psicológicos são vistos como dimensões contínuas, ou seja, todas as pessoas têm mais ou menos de determinada característica;
Tipos psicológicos referem-se a um padrão estável de traços de personalidade. Tipos psicológicos são considerados mais como categorias do que como dimensões. Por exemplo os termos "introvertido" e "extrovertido" foram criados por Carl G. Jung como descrição de dois tipos psicológicos, ou seja, algumas pessoas são extrovertidas e outras introvertidas. Posteriormente os termos foram tomados por Hans Eysenk para descrever os dois extremos de uma dimensão, de tal forma que qualquer pessoa pode ser classificada como mais ou menos extrovertida. O construto de Eysenk, apesar de baseado em tipos psicológicos de Jung, é na verdade um traço de personalidade.
Outros autores preferem ver personalidade como sistema ou conjunto de sistemas, ou seja, eles não procuram características isoladas de uma pessoa (abertura, extroversão) mas procuram observar como tais características, e mesmo a pertinência a determinado tipo psicológico, são geradas através da interação entre diferentes processos mentais (emoções, pensamento, cognições etc.). Tais autores, assim, não vêm "extroversão" como algo que uma pessoa tem ou que uma pessoa é, mas uma descrição da forma como a pessoa se comporta e é resultado da interação entre as formas de pensar e sentir do indivíduo.
As diferentes teorias da personalidade não se diferenciam somente quanto às unidades que tomam como base, mas também quanto à relação que há entre elas. Alguns autores consideram, por exemplo, que diferentes traços de personalidade se relacionam de maneira hierárquica. Existem duas formas de relação hierárquica entre duas características: (1) característica A é um exemplo da característica B (ex. ser "sociável", "conversador" são exemplos de "extroversão) ou (2) característica A serve a característica B (ex. ser "pontual" está a serviço (é um caminho para) ser "consciencioso"). Já outros autores como Albert Bandura consideram que as diferentes estruturas e sistemas da personalidade podem se influenciar mutuamente sem necessariamente serem organizadas hierarquicamente.
A classificação atualmente mais em uso no mundo científico foi proposta por T. Norman e L. R. Goldberg e é conhecida como "Big Five", por descrever a personalidade através de cinco fatores ou dimensões:
Extraversão - refere-se a quanto uma pessoa busca contatos, é auto confiante e espontânea;
Amabilidade - refere-se a quanto uma pessoa é gentil, empática, mostra consideração pelos outros;
Conscienciosidade (ou Responsabilidade) - refere-se a quanto uma pessoa é cuidadosa, atenciosa, perseverante, empenhada naquilo que faz;
Instabilidade emocional (ou Neuroticismo) - refere-se a quanto uma pessoa tende a preocupa-se, ser nervosa, ter medo e estar tensa;
Abertura para novas experiências (ou Intelectualidade, ou ainda Cultura) - refere-se a quanto uma pessoa tende a refletir, ser imaginativa, curiosa e original.
2-A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO ESTUDA AS HISTÓRIAS INTERELACIONAIS DE APEGO(AFETO) (OS HUMANOS SE DESENVOLVEM ATRAVÉZ DO APEGO) DESDE O
NASCIMENTO ATÉ A FASE ADULTA.TAIS TEORIAS NOS PERMITEM CONHECER E TRABALHAR COM CRIANÇAS E ADOLECENTES, ADULTOS E IDOSOS.
RESPOSTA- O estudo de Mary Ainsworth (1963) sobre o apego investigou fatores determinantes da proximidade-intimidade expressa no comportamento de interação de crianças com suas mães.o desenvolvimento socioemocional durante os primeiros anos de vida evidenciaram que o modelo de apego que um indivíduo desenvolve durante a primeira infância é profundamente influenciado pela maneira como os cuidadores primários (pais ou pessoas substitutas) o tratam, além de estar ligado a fatores temperamentais e genéticos.
Outro conceito fundamental da TA (TEORIA DO APEGO) é o do comportamento de apego, que se refere a ações de uma pessoa para alcançar ou manter proximidade com outro indivíduo, claramente identificado e considerado como mais apto para lidar com o mundo.
Além disso, o movimento individual de uma pessoa em direção a múltiplas outras converge para que a TA também seja considerada uma teoria relacional das interações sociopsicológica.
3-NÃO TEM COMO SABER SE A PESSOA VAI COMETER DELITO NO FUTURO,PSICOLOGO FAZ A TEAORIA DO TESTEMUNHO,NÃO SE DOLECTA MENTIRAS POR JUSTOS.PASSAMOS 
ATUALMENTE POR REVOLUÇÕES CIENTIFICAS DE ORDEM PSICOSOCIAL.
RESPOSTA- Psicologia do Testemunho
―Ver, ouvir e interpretar um testemunho e decidir: verdade ou verdades, decisão pela razão ou mediada pelos sentidos e pela emoção? A experiência e percepção de cada implicado. Poderá ou conseguirá alguém ‗dizer toda a verdade e só a verdade‘?‖
“A Psicologia do Testemunho consiste na aplicação de um conjunto de conhecimentos, extraídos da Psicologia Experimental e Social, para valorizar a exactidão dos testemunhos durante as investigações policiais e judiciais.
A sua origem reside no fato, repetidamente provado, que perguntar a uma testemunha presencial de um acontecimento o que aconteceu, não é garantia suficiente para que fiquemos a conhecer os pormenores do referido 
acontecimento, e deste modo, o possamos apreciar objectivamente.Os seus objectos de estudo são a avaliação dos erros do testemunho (involuntários e voluntários); a credibilidade dos testemunhos (Psicologia Social); e, a fiabilidade dos testemunhos (memória).
Segundo Sanito (1981) existem três tipos de distorção do testemunho:
- A nivelação, ou seja, são esquecidos os detalhes para obter um relato mais simples e uniforme da situação;
4-DIFERENÇA ENTRE AGRESSÃO E ASSENTUIDADE (PESSOA QUE LUTA PELOS SEUS DIREITOS ,IMPOSIÇÃO DE DIREITOS SEM SER AGRESSIVO)
RESPOSTA- Agressividade é a tendência humana de ter vontade de cometer um acto de violência contra outro humano. Pode ser também o conjunto de tendências que se concretizam em condutas que pretendem causar danos a outras pessoas, destruí-las, coagi-las ou até mesmo humilhá-las.
Muitas vezes a agressividade é, por motivos religiosos ou culturais, comparada a violência ou destrutibilidade quando, na realidade, os dois últimos são comportamentos patológicos da conduta humana que podem pôr em causa a sobrevivência da espécie enquanto a agressividade é um fenómeno comum no dia-a-dia.
A pessoa agressiva é alguém que reage a tudo como se fosse uma disputa, uma prova às suas capacidades mentais. A competição passa a fazer parte da sua vida e desde cedo esforça-se para nunca falhar, nunca ser excluído. Para uma pessoa agressiva por natureza, a crítica é avassaladora.
Violência é a conduta que causa dano a outra pessoa, ser vivo ou objecto. Recusa a autonomia, prejudica a integridade física ou psicológica chegando a atentar contra a vida de outrem. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado.
A noção de violência afasta-se da de força, palavra que no quotidiano costuma estar presente quando se pensa em violência. Enquanto força designa, em termos filosóficos, a energia ou "firmeza" de algo, a violência caracteriza-se pela ação devassa, impaciente e baseada na fúria, que não tenta dialogar ou fazer prevalecer a sua opinião, apenas o demonstra a partir da violência.
Considera-se violência explícita quando as normas ou regras morais sociais são desrespeitadas. Mas, uma vez que nem todas as sociedades partilham as mesmas normas, também o conceito de violência varia.5-GÊNERO É UM DIÁLOGO ENTRE ASPECTOS SOCIAIS ,BIOLÓGICOS E CULTURAIS.
COMPORTAMENTO ANTI-SOCIAL (QUALQUER PESSOA PODE TER) ,PODE SER ENCONTRADO EM TODOS OS SUJEITOS.
RESPOSTA- É a construção cultural coletiva dos atributos da masculinidade e feminilidade. Esse conceito foi proposto para distinguir-se do conceito de sexo, que define as características biológicas de cada indivíduo.
A estrutura de gêneros delimita também o poder entre os sexos. Mesmo quando a norma legal é de igualdade, na vida cotidiana encontramos a desigualdade e a iniqüidade na distribuição do poder e da riqueza entre homens e mulheres.
Gênero => conjunto de arranjos através dos quais a sociedade transforma a biologia sexual em produtos da atividade humana e nos quais essas necessidades transformadas são satis¬feitas. Este sistema incluiria vários componentes, entre outros a divisão sexual do trabalho e definições sociais para os gêneros e os mundos sociais que estes conformam.
6-MUITOS LAUDOS E PARECERES PATOLOGIZAM O COTIDIANO DAS CLASSES POPULARES E PRODUZEM ESTÍGMAS E PRECONCEITOS.
RESPOSTA- Pode auxiliar e nortear a atuação de advogados, promotores, juízes reconhecendo a necessidade de uma ação em conjunto com os demais profissionais na construção de um saber que auxilie a expressão da Justiça, permitindo ao juiz aplicar a Lei, dentro dos fins sociais, visando a uma relação democrática, justa e igualitária ou prejudicar e alongar o processo por vários anos, sem diminuir o conflito e a dor dos envolvidos, através da restrição de seu exercício profissional à elaboração de laudos ou pareceres psicológicos, por vezes conclusivos, fechados e, portanto, iatrogênicos (alteração patológica provocada no paciente por tratamento errôneo ou inadequado), como antes.
7-AS COISAS NOVAS (INSTITUIÇÃO) TENDEM A SER REGEITADAS SO ,APÓS ALGUM 
TEMPO QUE A SOCIEDADE INCORPORA O NOVO. APÓS UM CERTO TEMPO A SOCIEDADE
INCORPORA.
RESPOSTA- Não há muitas coisas novas neste mundo", observou um psicólogo, "e certamente não muita coisa nova acerca da natureza psicológica dos seres humanos. O que passa atualmente por descoberta tende a ser a redescoberta, por um dado cientista, de algum fenômeno já bem estabelecido,tudo que é novo um dia a sociedade acaba incorporando no seu dia-dia
8-CARACTERISTICAS DE TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTI-SOCIAL.
A-FALTA DE EMPATIA AUSENCIA DE REMORSO ,DIFICULDADE EM LIDAR COM AS
FRUSTRAÇÕES ,DESPREZO AS REGRAS SOCIAIS (FAMILIA É CONCEITO HISTÓRICO)
RESPOSTA- A característica essencial do Transtorno da Personalidade Anti-Social é um padrão invasivo de desrespeito e violação dos direitos dos outros, que inicia na infância ou começo da adolescência e continua na idade adulta.
Este padrão também é conhecido como psicopatia, sociopatia ou transtorno da personalidade dissocial. U ma vez que o engodo e a manipulação são aspectos centrais do Transtorno da Personalidade Anti-Social, pode ser de especial utilidade integrar as informações adquiridas pela avaliação clínica sistemática com informações coletadas a partir de fontes colaterais. Para receber este diagnóstico, o indivíduo deve ter pelo menos 18 anos (Critério B) e ter tido uma história de alguns sintomas de Transtorno da Conduta antes dos 15 anos (Critério C). 
Padrão Familial
O Transtorno da Personalidade Anti-Social é mais comum entre os parentes biológicos em primeiro grau de indivíduos com o transtorno do que na população geral. O risco dos parentes biológicos de mulheres com o transtorno tende a ser maior do que para os parentes biológicos de homens com o transtorno. 
O Transtorno da Conduta envolve um padrão de comportamento repetitivo e persistente, no qual ocorre violação dos direitos básicos dos outros ou de normas ou regras sociais importantes e adequadas à idade. Os comportamentos específicos característicos do Transtorno da Conduta ajustam-se a uma dentre quatro categorias: agressão a pessoas e animais, destruição de propriedade, defraudação ou furto, ou séria violação de regras.
O padrão de comportamento anti-social persiste pela idade adulta. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social não se conformam às normas pertinentes a um comportamento dentro de parâmetros legais (Critério A1). Eles podem realizar repetidos atos que constituem motivo de detenção (quer sejam presos ou não), tais como destruir propriedade alheia, importunar os outros, roubar ou dedicar-se à contravenção. 
As pessoas com este transtorno desrespeitam os desejos, direitos ou sentimentos alheios. Freqüentemente enganam ou manipulam os outros, a fim de obter vantagens pessoais ou prazer (por ex., para obter dinheiro, sexo ou poder) (Critério A2). Podem mentir repetidamente, usar nomes falsos, ludibriar ou fingir. Um padrão de impulsividade pode ser manifestado por um fracasso em planejar o futuro (Critério A3). 
As decisões são tomadas ao sabor do momento, de maneira impensada e sem considerar as conseqüências para si mesmo ou para outros, o que pode levar a mudanças súbitas de empregos, de residência ou de relacionamentos. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social tendem a ser irritáveis ou agressivos e podem repetidamente entrar em lutas corporais ou cometer atos de agressão física (inclusive espancamento do cônjuge ou dos filhos) (Critério A4). 
Os atos agressivos cometidos em defesa própria ou de outra pessoa não são considerados evidências para este quesito. Esses indivíduos também exibem um desrespeito imprudente pela segurança própria ou alheia (Critério A5), o que pode ser evidenciado pelo seu comportamento ao dirigir (excesso de velocidade recorrente, dirigir intoxicado, acidentes múltiplos). Eles podem engajar-se em um comportamento sexual ou de uso de substâncias com alto risco de conseqüências danosas. Eles podem negligenciar ou deixar de cuidar de um filho, de modo a colocá-lo em perigo.
Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social também tendem a ser consistente e extremamente irresponsáveis 
Outros tipos de Transtornos de Personalidade do DSM.IV
Transtorno da Personalidade Paranóide
Transtorno da Personalidade Esquizóide
Transtorno da Personalidade Esquizotípica
Transtorno da Personalidade Anti-Social
Transtorno da Personalidade Borderline
Transtorno da Personalidade Histriônica
Transtorno da Personalidade Narcisista
Transtorno da Personalidade Esquiva
Transtorno da Personalidade Dependente
Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsiva
B-ATESTADO PSICOLÓGICO É UM DOCUMENTO EXPEDIDO PELO PSICÓLOGO,QUE CERTIFICA QUE UMA DETERMINADA SITUAÇÃO OU ESTADO PSICOLÓGICO DE QUEM O SOLICITA.
RESPOSTA- 
Atestado Psicológico
É um documento expedido pelo psicólogo que certifica uma determinada situação ou estado psicológico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita, com fins de:
a) Justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante;
b) Justificar estar apto ou não para atividades específicas, após realização de um processo de avaliação psicológica.
c) Solicitar afastamento e/ou dispensa do solicitante, subsidiado na afirmação atestada do fato, em acordo com o disposto na Resolução CFP nº 015/96.
O atestado deve expor: 
- Registro do nome e sobrenome do cliente;
- Finalidade do documento;
- Registro da informação do sintoma, situação ou condições psicológicas que justifiquem o atendimento, afastamento ou falta – podendo ser registrado sob o indicativo do código da Classificação Internacional de Doenças em vigor;
- Registro do local e data da expedição do atestado;
- Registro do nome completo do psicólogo, sua inscrição no CRP e/ou carimbo com as mesmas informações;
- Assinatura do psicólogo acima de sua identificação ou do carimbo.
Observação:
Os registros deverão estar transcritos de forma corrida, ou seja, separados apenas pela pontuação, sem parágrafos, evitando, com isso, riscos de adulterações. No caso em que seja necessária a utilização de parágrafos, o psicólogo deverá preencher esses espaços com traços.
C-EXISTEMVÁRIOS TIPOS DE EXCLUSÃO SOCIAL ,PATOLÓGICA ,CULTURAL ,ECONÔMICA
ETC.. ( DOENÇAS MENTAIS ).
RESPOSTA
a) Exclusão do tipo económico : trata-se de uma “pobreza”, entendida como uma privação (ou falta) de acesso aos recursos. Este tipo de exclusão poderá caracterizar-se pelas más condições de vida, que poderão estar relacionadas com precariedade ao nível de emprego ; níveis baixos de instrução e/ou qualificação profissional. Quando este tipo de exclusão (económico), ou “pobreza” for de longa duração poderá ter repercussões ao nível psicológico, social e comportamental do indivíduo.
b) Exclusão de tipo social : neste caso, a própria causa da exclusão incide no domínio das interações e laços sociais, traduzindo-se por uma privação do tipo relacional que origina isolamento. O autor apresenta como exemplos os seniores que vivem na solidão, os deficientes sem apoio, doentes crónicos e/ou acamados, que apesar de necessitarem de cuidados, estes poderão estar-lhes negados. Esta é uma exclusão que poderá não ter implícita a falta de recursos, mas sim ser uma consequência do estilo de vida de familiares e/ou amigos, à falta de serviços de bem-estar, ou de uma cultura individualista. No entanto, este tipo de exclusão poderá estar relacionada também com a falta de recursos, e se for esse o caso, teremos uma situação de exclusão social sobreposta à exclusão por fatores económicos, ou mesmo decorrente desta (Costa, 1998).
c) Exclusão de tipo c ultural: Os fenómenos como o racismo, xenofobia, e certas formas de nacionalismo podem, por si só, impulsionar a exclusão social de minorias étnico-culturais. Neste sentido, estes comportamentos originam uma Exclusão de Tipo Cultural.
d) Exclusão de origem patológica : Costa (1998) propõe um tipo de causas que poderão estar afectas a situações de exclusão social, as de factores patológicos, concretamente as de origem psicológicas ou mentais. Estas poderão causar rupturas familiares em função das patologias, ou da consequência destas.
e) Exclusão por comportamentos auto-destrutivos : Alguns indivíduos vivem em situação de exclusão social (ou de autoexclusão) tendo como propulsores os comportamentos autodestrutivos. Segundo Costa (1998), tratam-se de comportamentos relacionados com situações de toxicodependência, prostituição, alcoolismo, etc. Todas estas situações poderão estar intimamente ligadas a uma situação de pobreza, que tanto pode ser uma causa, como uma consequência. Também este tipo de exclusão poderá estar sobreposta a outra.
9-NA MEDIAÇÃO O MEDIADOR É UM FACILITADOR DA COMUNICAÇÃO,ELE NÃO DETERMINA O DESFECHO DA SITUAÇÃO ,EM DESORDEM MENTAL NÃO É USADA A MEDIAÇÃO.
RESPOSTA- MEDIADOR, O QUE É?
É um terceiro imparcial que, por meio de uma série de procedimentos próprios, auxilia as partes a identificar os seus conflitos e interesses, e a construir, em conjunto, alternativas de solução, visando o consenso e a realização do acordo.
Atua como facilitador do diálogo entre partes, identificando e desconstruindo impasses de diferentes naturezas.
Seu principal instrumento de intervenção são as perguntas.
EM QUE CONTEXTO PODE SER APLICADA?
Em qualquer contexto capaz de produzir conflitos que envolvam questões tais como:
Comerciais;--Trabalhistas;--Comunitárias;--Meio ambiente;--Saúde;--Família.
“GÊNERO MEDIAÇÃO” ≠ “ESPÉCIE MEDIAÇÃO”
O “gênero mediação” ou heterocomposição envolve desde métodos impositivos de resolução de conflitos (como a via judicial e a arbitragem), até métodos “amigáveis” (como a conciliação e a mediação propriamente dita).
MÉTODOS BÁSICOS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
Via judicial => o juiz aplica a lei à lide. Ele decide e impõe sua decisão às partes.
Arbitragem => o árbitro decide e impõe sua decisão às partes. O processo é mais flexível (adaptável ao caso) que no judiciário.
Conciliação => o conciliador conduz as partes na analise de seus direitos e deveres legais, buscando um acordo. As partes é que decidem os termos do acordo, mas o conciliador pode fazer sugestões e opinar quanto ao mérito da questão. Seu objetivo é o acordo.
Mediação => o mediador facilita o dialogo entre as partes em ambiente de confidencialidade. O mediador busca o entendimento das partes pelas próprias partes. Ele não deverá opinar sobre o mérito da questão. O objetivo da mediação é a pacificação das partes.
“ESPÉCIE MEDIAÇÃO”
Método amigável de resolução de conflitos, com características processuais peculiares não obstante guarde grande grau de flexibilidade, que lhe permite adaptar-se às necessidades das partes caso a caso.
A maioria dos conflitos não envolvem apenas direitos e deveres regulados por lei, mas muitos outros fatores que a lei não pode regular e que são de grande importância para a satisfação das partes. A proposta do mediador leva em conta estes fatores alheios ao ordenamento jurídico.
CHAVE MESTRA DA MEDIAÇÃO => ACOLHIMENTO
O mediador:
acolhe=>Respeita=>Revaloriza=>Reconhece=>Considera, dá crédito.=>Intervém e não exclui
ETAPAS DA MEDIAÇÃO
=>Entrevistas individuais;
=>Identificação do problema;=>Determinação das necessidades subjacentes;=>Busca de opções e implicações;
=>Construção de compromisso moral, redação e assinatura de acordo.
As sessões individuais são utilizadas para o “desarme” (psicológico) do sujeito,
Nesta etapa o mediador procura dar conotações positivas para o conflito
É primordial, neste momento, escutar o que está oculto nas entrelinhas.
10-TIPOS DE VIOLÊNCIA.
A-EXTRUTURAL: NEGA A CIDADANIA (PESSOA POBRE DEMAIS)
a violência estrutural ?caracteriza-se pelo destaque na atuação das classes, grupos ou nações econômica ou politicamente dominantes, que se utilizam de leis e instituições para manter sua situação privilegiada, como se isso fosse um direito natural?. Refere-se às condições extremamente adversas e injustas da sociedade para com a parcela mais desfavorecida de sua população. Ela se expressa pelo quadro de miséria, má distribuição de renda, exploração dos trabalhadores, crianças nas ruas, falta de condições mínimas para a vida digna, falta de assistência em educação e saúde. Trata­-se, portanto, de uma população de risco, sofrendo no dia-a-dia os efeitos da violação dos direitos humanos, confirmando as palavras de Mahatma Gandhi: a pobreza é a pior forma de violência.
B-FÍSICA: MAUS TRÁTOS , NEGLIGÊNCIA , ETC..
RESPOSTA
Violência é um comportamento que causa dano a outra pessoa, ser vivo ou objeto.
Tipologia
Embora a forma mais evidente de violência seja a física, existem diversas formas de violência, caracterizadas particularmente pela variação de intensidade, instantaneidade e perenidade.
Violência física => Ocorre quando uma pessoa, que está em relação de poder em relação à outra, causa ou tenta causar dano não acidental, por meio do uso da força física ou de algum tipo de arma que pode provocar ou não lesões externas, internas ou ambas. Segundo concepções mais recentes, o castigo repetido, não severo, também se considera violência física.
Negligência significa uma falta de cuidado, descuido, desatenção, displicência, e pode ser relacionado à uma situação específica, à uma pessoa, à um objeto, e etc, e é um termo oriundo do latim. Negligência também pode ser não intencional, quando alguém não a comete propositalmente
Negligência, em termos jurídicos, é quando ocorre uma falta, com ou sem intenção, quando alguém omite o cumprimento dos seus deveres, não faz algo que deveria ter sido feito, principalmente na área da saúde, como medicina, enfermagem, por exemplo, um médico foi negligente por não ter ido verificar seu paciente durante a noite. Ser negligente com algo ou alguém, por exemplo, abandonar a vítima, em um acidente de trânsito, é ser negligente, e a pena está no Código Penal Brasileiro.
C-SIMBÓLICA OU PSICOLÓGICA ( COAÇÃO , HUMILHAÇÃO ,CULTURA DO MEDO) 
RESPOSTA-
Bullying são atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo, o termo vem do inglês. Podem ser exercidas por um ou mais indivíduos e são capazes de causar dores, angústia,e tem o objetivo de intimidar ou agredir a outra pessoa.
A violência simbólica pode ser exercida por diferentes instituições da sociedade: o Estado, a mídia, a escola, etc. O Estado age desta maneira, por exemplo, ao propor leis que naturalizam a disparidade educacional entre brancos e negros, como a Lei de Cotas para Negros nas Universidades Públicas. A mídia, ao impor a indústria cultural como cultura, massificando a cultura popular por um lado e restringindo cada vez mais o acesso a uma cultura, por assim dizer, "elitizada".
11-PARENTALIDADE É DIFERENTE DE COJUGALIDADE
RESPOSTA-Sim parentalidade se refere a pais e filhos e Conjugalidade se refere a casal marido e mulher – relação ente casais sejam eles de sexo oposto ou não
B- COJUGALIDADE - LIGAÇÃO ENTRE O CASAL - MARIDO E MULHER
CONJUGALIDADE-
O casal surge quando dois indivíduos se comprometem numa relação que pretendem que se prolongue no tempo”
Conjugalidade refere-se à díade conjugal e constitui um espaço de apoio ao desenvolvimento familiar. É com a formação do casal que tudo tem início. Assim, quando dois indivíduos se comprometem com uma relação estável e duradoura, complementam-se e adaptam-se reciprocamente de modo a constituir um modelo de funcionamento conjugal. Este 
modelo resulta inicialmente da integração do modelo de conjugalidade construído nas famílias de origem
A- PARENTALIDADE LIGAÇÃO DE PAIS E FILHOS
PARENTALIDADE-
Não só nasceu um novo bebé, como também uma nova família
A parentalidade refere-se às funções executivas de protecção, educação e integração na cultura familiar das gerações mais novas. Ressalve-se que estas funções podem estar a cargo não só dos pais biológicos, mas também de outros familiares ou até de pessoas que não sejam da família – Parentalidade esta relacionada sempre a pais e filhos,independente de tipos de casais sejam eles heteros – homos – relação de pai e filho
12- O OBJETIVO ECÔNOMICO DO PODER É PRODUZIR A FORÇA DE TRABALHO
ESTA DEIXO EM DÚVIDA A RESPOSTA
(A alienação do trabalhador em seu objeto é expressa da maneira seguinte, nas leis da Economia Política: quanto mais o trabalhador produz, tanto menos tem para consumir; quanto mais valor ele cria, tanto menos valioso se torna; quanto mais aperfeiçoado o seu produto, tanto mais grosseiro e informe o trabalhador; quanto mais civilizado o produto, tão mais bárbaro o trabalhador; quanto mais poderoso o trabalho, tão mais frágil o trabalhador; quanto mais inteligência revela o trabalho, tanto mais o trabalhador decai em inteligência e se torna um escravo da natureza.)
A economia Política oculta a alienação na natureza do trabalho por não examinar a relação direta entre o trabalhador (trabalho) e a produção. Por certo, o trabalho humano produz maravilhas para os ricos, mas produz privação para o trabalhador. Ele produz palácios, porém choupanas é o que toca ao trabalhador. Ele produz beleza, porém para o trabalhador só fealdade. Ele substitui o trabalho humano por maquinas, mas atira alguns dos trabalhadores a um gênero bárbaro de trabalho e converte outros em máquinas. Ele produz inteligência, porém também estupidez e cretinice para os trabalhadores.
13- EM CASO DE IDOSOS É MUITO COMUM A VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR(DENTRO DE CASA)
RESPOSTA- SIM- A violência contra a pessoa idosa no âmbito familiar é um problema que se agrava e se estende, gradativamente, nos dias atuais. O idoso se torna uma vítima fácil, por, muitas vezes, depender de seus familiares em diversos aspectos, seja nos cuidados da saúde, nas relações sociais, na dependência financeira ou até mesmo pela simples convivência familiar.Os maus-tratos contra o idoso representam uma grave violação de seus direitos como cidadãos, demonstrando assim, o retrocesso da evolução social quanto às afirmações dos direitos humanos, pois as mudanças ocorrem constantemente no país e no mundo. Sendo que a violência doméstica é a que mais 
contraria os princípios desses direitos que resguardam e protegem a pessoa idosa prevista no ordenamento jurídico internacional e brasileiro.
14-ADOLECENTE CUMPRE MEDIDA SOCIO EDUCATIVA ,E NÃO PRISÃO PERANTE A LEI
RESPOSTA- Entre os vários problemas em torno do adolescente autor de prática infracional, a inimputabilidade penal é uma questão que vem se configurando como um campo de grande polêmica, por se tratar de uma temática desconhecida para a maioria da sociedade.
As medidas sócio educativas, cujas disposições gerais encontram-se previstas nos arts. 112 a 130 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) são aplicáveis aos adolescentes que incidirem na prática de atos infracionais.
A legislação atribui penas para a prática de tais atos, quando uma criança - pessoa de zero a 12 anos incompletos, ou um adolescente - pessoa de 12 anos completos a dezoito anos incompletos (Definição de Adolescente Segundo a Lei nº 8069/13/07/90 – ECA), pratica algum ato infracional descrito na Lei como crime e/ou contravenção penal.
A Medida Sócio Educativa é a manifestação do Estado em resposta ao ato infracional praticados por adolescentes menores de 18 anos, cuja aplicação objetiva inibir a reincidência, desenvolvida com a finalidade pedagógico-educativa. 
A Aplicação da Medida Sócia Educativa deve respeitar a capacidade do adolescente em cumpri-las, as circunstâncias em que o ato infracional foi praticado e a gravidade da infração, pois cada adolescente traz consigo sua história e trajetória.
As medidas empregadas pelas autoridades quando verificada a prática do ato infracional são descritas no ECA em seu art.112:
I – Advertência;
II – Obrigação de reparar o dano;
III – Prestação de serviço à Comunidade;
IV – Liberdade Assistida;
V – Inserção em regime de semiliberdade;
VI – Internação em estabelecimento educacional;
VII – Qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
Em face da doutrina da proteção integral, preconizada pelo Estatuto em seu art. 1º, temos que as medidas aplicáveis possuem como desiderato principal demonstrar o desvalor da conduta do adolescente e afasta-lo da sociedade num primeiro momento, como medida profilática e retributiva, possibilitando-lhe reavaliação da conduta e recuperação, preparando-lhe para a vida livre, a fim de que num segundo momento, seja re-inserido na sociedade.
Não se trata de pena, embora presente o caráter retributivo, pois o objetivo e natureza da medida sócio educativa não é punir, mas primordialmente ressocializar.

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