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Intr. à Economia 6 - 10

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27/11/2012
1
ECONOMIA – PROF. ANTONIO ELDER
Rio de Janeiro, 01 de Junho de 2011
AULA 6
ELASTICIDADES (CONTINUAÇÃO) 
E ESTRUTURAS DE MERCADO.
AULA 6
•Entender um pouco mais dos conceitos de
elasticidade-preço da demanda e da oferta.
• Entender as estruturas de mercado
OBJETIVOS DA AULA
AULA 6
Relembrando: quando as duas forças de mercado (oferta e 
demanda) se encontram e interagem, determinam
o preço do produto. 
Se um mercado está inicialmente equilibrado (ou seja,
OF=DEM), e o preço MUDA, as reações de oferta e
demanda são diferentes:
REAÇÕES DA OFERTA E 
DEMANDA
SE O PREÇO CAI $$$$$$$…
A
OFERTA 
CAI
A 
DEMANDA
SOBE
AULA 6
Se o preço sobe, a demanda cai; já a oferta, sobe. Essas
reações ocorrem por causa das leis que vimos na Aula 3:
As Leis explicam o que ocorre se o preço cair ou 
subir. Mas não permitem saber O QUANTO a 
demanda cai, ou O QUANTO a oferta sobe.
ENTENDENDO O MERCADO
�Lei da Demanda: Se o preço sobe, a demanda por X cai.
Se o preço cai, a demanda por X sobe. (O preço é o
“obstáculo ” para o consumidor)
�Lei da Oferta: Se o preço sobe, a oferta de X sobe. Se o
preço cai, a oferta de X cai. (O preço é o “prêmio” que
anima o vendedor)
AULA 6
O GRAU DA REAÇÃO
Para conhecer melhor essa reação, é bom sabermos em
que medida, em que proporção ela se dá.
Queremos saber, por exemplo: se o preço subir 10%, qual
será a reação da demanda, em percentual? Já sabemos
que a demanda cai (pois o preço subiu), mas quanto? Vai
cair 10%? Ou 5%? Como saber?
Para isso usamos o conceito de elasticidade:
Aplicaremos o conceito à demanda e à oferta de mercado.
A elasticidade permite medir a sensibilidade, o grau de
mudança em uma variável (por exemplo, na demanda ou
na oferta) quando outras variáveis (como o preço) são
alteradas.
AULA 6
A ELASTICIDADE DA OFERTA
A elasticidade-preço DA OFERTA (EpOf) é a medida da 
sensibilidade dos produtores/ vendedores às mudanças 
nos preços de determinados produtos. 
Ex.: Se houver um jogo importante em um estádio de
futebol, tornando possível aos ambulantes cobrar um
preço maior pela cerveja, surgem vários vendedores do
produto!
OFERTA ELÁSTICA (grande reação)
Se o preço subir, e a quantidade colocada à venda pelos
ofertantes crescer muito, dizemos que a oferta é elástica
(muito sensível a mudanças no preço). Se o preço cair, e a
oferta cair muito, também é uma oferta elástica.
27/11/2012
2
AULA 6
A ELASTICIDADE DA OFERTA
OFERTA INELÁSTICA (reação pequena)
Se o preço subir, e a quantidade colocada à venda pelos
ofertantes crescer pouco, dizemos que a oferta é
inelástica (pouco sensível a mudanças no preço).
Ex.: oferta de commodities (minério de ferro, petróleo), que
não cresce tanto mesmo quando o preço sobe, devido às
limitações das reservas).
Em resumo, a oferta é ...
• Inelástica, se a reação acontecer em baixa intensidade.
• Elástica, se a reação ocorrer em grande intensidade.
Tratemos agora da elasticidade-preço da demanda. A
Epd é o grau de sensibilidade dos consumidores às
mudanças nos preços dos produtos. A sensibilidade da
demanda é específica para cada produto. A Epd pode ser
calculada pela fórmula:
Ex.: Se Epd = 0,8, e houver queda do preço de um
produto em 10%, qual será a reação da demanda?
A ELASTICIDADE DA DEMANDA
Epd = ∆% Q
∆% P
0,8 = ∆% Q
10
Q = qtde. demandada 
∆ = variação
P = preço. 
∆%Q = 0,8 x 10 = 8%.
A quantidade demandada vai 
aumentar em 8%. 
AULA 6
Número de 
substitutos
Peso no 
orçamento
Grau de 
essencialidade
Horizonte de 
tempo da 
análise 
FATORES QUE INFLUENCIAM A 
Epd DA DEMANDA
ELASTICIDADE-
PREÇO DA 
DEMANDA POR UM 
PRODUTO
(Epd)
Leia o PDF da tela 5 da Aula online, para entender como
cada fator atua. Por exemplo: se houver muitos substitutos
para o produto, sua demanda é mais elástica. Se o produto
for muito essencial ao consumidor, sua demanda é
inelástica (a pessoa é menos sensível ao preço).
EPD E TIPOS DE DEMANDA
A demanda por um produto pode ser clasificada em 3
categorias, dependendo do valor de sua elasticidade-
preço, que é apresentada em módulo:
VALOR DA Epd Tipo de demanda
Se Ep  < 1 Demanda inelástica (∆%Q é 
MENOR que ∆%P)
Se Ep  = 1 Demanda de elasticidade 
unitária (∆%Q é IGUAL a 
∆%P)
Se Ep  > 1 Demanda elástica (∆%Q é 
MAIOR que ∆%P)
AULA 5
GRAU DE REPASSE DO 
IMPOSTO AO CONSUMIDOR
A proporção do imposto que os produtores repassarão aos
consumidores depende da Epd:
Tipo de demanda Grau de repasse do imposto
Elástica Repasse MENOR (alta sensibilidade dos
compradores à subida de preço)
Inelástica Repasse MAIOR (menor sensibilidade
dos compradores à subida de preço)
O no. de empresas atuando no
mercado também influencia.
Poucas empresas (mercado
concentrado), menor temor de
perder clientes: maior repasse
Note que mesmo
repassando o imposto, o
produtor pode ter perdas
de receita, por vender
menor quantidade.
Estruturas de Mercado
• Observamos que as relações entre compradores e 
vendedores seguem padrões diferentes dependendo do 
tamanho deste mercado, do número de vendedores, do 
número de compradores e, até mesmo, do tipo de produto 
comercializado. Consequentemente, a forma como os preços 
são determinados varia de acordo com as características do 
mercado. Essas características é que fornecem base para uma 
classificação genérica dos diversos tipos de mercados.
27/11/2012
3
Estruturas de Mercado
� Concorrência Perfeita:
Um mercado de concorrência perfeita é aquele que se caracteriza por:
• Existência de um grande número de vendedores e compradores;
• O produto transacionado é homogêneo;
• Há perfeita mobilidade de fatores de produção;
• Há livre mobilidade de empresas no mercado;
• Pleno conhecimento: todos os agentes conhecem todas as condições do 
mercado todo o tempo;
• As empresas não são formadoras e sim tomadoras de preços, advindos do 
mercado. 
Estruturas de Mercado
Monopólio: características
• O setor é a própria firma;
• Existe um único produtor que realiza toda a produção;
• A oferta da firma é a oferta do setor/do mercado;
• A demanda da firma é a demanda do setor/do mercado;
• A firma produz um produto para o qual não existe substituto 
próximo;
• Existe concorrência entre os consumidores
Estruturas de Mercado
Oligopólio: características
� É uma estrutura de mercado que podemos encontrar nos 
setores da indústria (automobilística, farmacêutica etc.), no 
transporte área e rodoviário, químico, siderúrgico, dentre 
outros;
� É a forma de mercado em que há um pequeno número de 
firmas em um dado setor ou um pequeno número de firmas 
que dominam um setor com muitas empresas;
� As empresas produzem produtos que são substitutos entre si. 
Aula 07: FUNDAMENTOS DA TEORIA DA FIRMA: Teorias da 
Produção e dos Custos de Produção e Maximização do Lucro 
Total
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – PROF. ANTONIO ELDER
Rio de Janeiro, 02 de Junho de 2011
AULA 7
16
• Entender a teoria da produção.
• Entender a teoria dos custos.
• Compreender a maximização do lucro total
OBJETIVOS DA AULA O resultado de uma empresa está relacionado à sua
produção, aos custos dessa atividade e ao tipo de
mercado em que ela atua.
O que A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO mostra? As várias
possibilidades de se combinar os recursos de produção,
para obter a quantidade desejada do produto. Vamos supor
que a empresa use somente 2 fatores de produção,
trabalho e capital. Exemplo de uma função de produção:
Significa que a Quantidade de Produto Q depende da
combinação de certa quantidade de trabalho (N), com uma
certa quantidade de capital (K), dentro de um período de
tempo (t).
AULA 7
TEORIA DA PRODUÇÃO
Qx = f (N, K)/t)
1
8
27/11/2012
4
Os horizontes de planejamento (e portanto de estudo das
teorias) são o curto prazo e o longo prazo.
AULA 7
PRODUÇÃO
CUSTOS
CURTO PRAZO
CURTO PRAZO
LONGO PRAZO
HORIZONTES DE PLANEJAMENTO
Para entender a diferença entre curto e longo prazo,
devemos compreender os tipos de fatores.
LONGO PRAZO
1
9
AULA 7
TEORIA DA PRODUÇÃO:
TIPOS DE FATORES
Fator Fixo: sua quantidade não varia como volume de
produção (ex.: tamanho fixo de uma fábrica, que tanto
pode produzir 10 unidades como 100 unidades de uma
mercadoria).
Fator Variável: a quantidade utilizada varia com o volume
de produção. (ex.: número de trabalhadores contratados,
que podem trabalhar em 1 turno de produção, ou em até 3
turnos em épocas de pico da produção).
Consideramos K (equipamentos,
instalações físicas da empresa) como
fator fixo, e N como fator variável.
2
0
O curto prazo é o período no qual a quantidade de pelo
menos um dos fatores de produção não será alterada; ou
seja, ao menos um dos fatores será considerado fixo.
O longo prazo é o horizonte de tempo no qual pode-se mudar
as quantidades de qualquer fator de produção. Logo,
nenhum fator é considerado fixo; todos serão variáveis.
AULA 7
DIFERENÇA ENTRE CURTO
E LONGO PRAZO
Já no longo prazo, pode-se pensar em ampliar
a fábrica, ou abrir /fechar filiais; varia a
capacidade instalada.
No curto prazo, a empresa não muda sua capacidade
instalada, varia o grau de utilização dessa capacidade
(trabalha com capacidade ociosa / pleno emprego).
2
1
Característica: A empresa vai aumentar as quantidades de
capital (K) e de trabalho (N) ao mesmo tempo, no mesmo
percentual. Isso corresponde a aumentar a escala (volume
da produção e tamanho da fábrica), o que origina os ...
O crescimento do Produto pode ser de 3 tipos:
Rendimentos crescentes ou Economias de escala: produção
cresce em % maior que o aumento dos fatores.
Rendimentos constantes de escala: produção cresce no
mesmo % de aumento dos fatores.
Rendimentos decrescentes de escala: produção cresce em %
menor que o aumento dos fatores.
AULA 7
PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO
...RENDIMENTOS DE ESCALA: mudança no volume do
Produto quando se aumentam as qtdes. de ambos os fatores.
2
2
AULA 7
PRODUÇÃO NO CURTO PRAZO
Como saber qual é o limite máximo de trabalhadores? 
Oberva-se a Produtividade Marginal, que é a variação na 
qtde. do produto, quando se contrata mais um trabalhador.
Quando a PMg do Trab. = 0, o produto atinge o máximo:
Característica: A empresa objetiva obter o volume máximo
de produção. Para isso, aumenta a qtde. de trabalho N (já
que não tem como aumentar o K), até o limite máximo de
trabalhadores (pois o espaço físico e máquinas estão fixos).
N Q PMg
1 15 15 – 0= 15
2 35 35 – 15 = 20
3 47 47 – 35 = 12
4 47 47 – 47 =12
2
3
AULA 7
PRODUÇÃO NO CURTO PRAZO
“No início o produto cresce a taxas crescentes, depois o 
crescimento do produto desacelera e chega a zero.”
Isso porque estamos colocando mais e mais pessoas em um
espaço limitado, que comporta um máximo de trabalhadores.
Se contratar além disso, começam a surgir trantornos que
causam queda do produto.
Se a empresa contratatasse o 5º. trabalhador, notaria queda
no produto, pois ultrapassaria o limite máximo de
funcionários para aquele espaço. Por que isso ocorre?
A PMg do trabalho também é chamada de “rendimento do
trabalho”; é a contribuição de cada trabalhador para a
variação na qtde. do produto. Na medida em que se aumenta
o no. de trabalhadores, observamos agir a Lei dos
Rendimentos Decrescentes:
2
27/11/2012
5
AULA 6
No curto prazo temos 5 conceitos principais de Custos:
�Custo Fixo (CF): gastos com o fator de produção fixo
�Custo Variável (CV): gastos com o fator de produção variável
�Custo Total (CT): soma dos custos fixos e variáveis
CT = CF + CV 
�Custo Médio (CMe): é o custo por unidade
CTMe = (CT / Q) ou CTMe = CVMe + CFMe
�Custo Marginal (CMg): È a variação no custo total, quando se produz
mais uma unidade de produto. CMg = ∆ CT
CUSTOS NO CURTO PRAZO
25 AULA 7
Q CF CV CT CMe CMg
0 10 0 10 - -
1 10 5 15 15 / 1 = 15 15 – 10 = 5
2 10 8 18 18 / 2 = 9 18 – 15 = 3
3 10 10 20 20 / 3 = 6,7 20 – 18 = 2
Abaixo, um pequeno exemplo da
aplicação desses conceitos de
custos:
CUSTOS NO CURTO PRAZO
26
AULA 7
A longo prazo, como se pode variar a quantidade de todos
os fatores de produção, qualquer custo será classificado
como CUSTO VARIÁVEL. Assim, no longo prazo não há
custos fixos, somente variáveis.
Os conceitos de custos no longo prazo são:
� CTMe = (CVMe / Q)
CUSTOS NO LONGO PRAZO
� CT = CV
� CMg = ∆ CV
27 AULA 7
A MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO
O Lucro Total de uma empresa pode ser calculado por:
O ramo da Economia que estuda custo, receita e lucro da 
empresa se chama teoria marginalista (ou neoclássica).
De acordo com esta teoria, toda empresa tem como objetivo 
obter o maior lucro possível. Isso ocorre quando houver a 
maior diferença entre a receita total (RT) e o custo total (CT).
A condição para que o lucro seja máximo, segundo essa
teoria, é que o nível de produção da empresa seja aquele que
resulta em receita marginal (RMg) igual ao custo marginal
(CMg).
LT = RT - CT
RMg = CMg
28
A MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO
Exemplo: dado um preço = R$2,00, o ganho com a
venda da 100ª unidade seria de R$2,00. Caso o custo
específico de produzir a 100ª. unidade também seja de
R$2,00, 100 unidades é a quantidade que maximiza o lucro.
Se o ganho se iguala ao custo, não há mais estímulo
para aumentar o nível de produção.
Antes de chegar à 100ª. unidade, a RMg está maior
que o CMg: a empresa tem estímulo a continuar produzindo,
pois está lucrando na venda.
Depois de produzir/ vender a 100ª. unidade, o CMg
(por ex., R$3,00) ultrapassa a RMg ; a empresa fica
desestimulada a continuar produzindo, pois teria prejuízo na
venda da próxima unidade.
AULA 7 29
Aula 08: Sistemas Econômicos e o Fluxo Circular da 
Renda
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – PROF. ANTONIO ELDER
Rio de Janeiro, 02 de junho de 2011
AULA 8
30
27/11/2012
6
1. Compreender o conceito de Sistema 
Econômico, seus elementos constitutivos, seus 
objetivos e principais tipos atuais.
2. Perceber, através do Fluxo Circular de Renda, 
como ocorrem os fluxos reais (produtos e 
fatores de produção) e os fluxos monetários 
entre os agentes econômicos (famílias, 
empresas e governo) de uma economia. 
OBJETIVOS DA AULA
• Um sistema econômico pode ser definido como sendo a 
forma política, social e econômica pelo qual estar 
organizada uma sociedade. Engloba:
� o tipo de propriedade;
� a gestão da economia; 
� os processos de circulação das mercadorias;
� o consumo;
� os níveis de desenvolvimento tecnológico e da divisão 
do trabalho.
AULA 8
SISTEMA ECONÔMICO
3
2
ELEMENTOS BÁSICOS
De conformidade com sua definição, os elementos básicos de 
um sistema econômico são: 
1) os estoques de recursos produtivos ou fatores de produção, 
que são: os recursos humanos (trabalho e capacidade 
empresarial), o capital, a terra (e/ou as reservas naturais), e 
a tecnologia; 
2) os agentes econômicos: empresas, famílias e governo (e o 
resto do mundo);
3) o conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e 
sociais, que constituem a base de organização da sociedade.
� Objetivos:
• Estabilidade Econômica: Para que haja equilíbrio no desempenho 
da atividade econômica
• Equidade ou Igualdade Econômica: Para que um maior número 
de pessoas se beneficie daquilo que foi produzido
• Crescimento Econômico: Para que as necessidades de uma 
população cada vez maior possam ser atendidas
AULA 8
OBJETIVOS 
3
4
� Crescimento econômico: refere-se ao produto de uma economia, ou
seja, é a soma dos valores das produções de todos os produtos
produzidos em um determinado período de tempo (normalmente um
ano).
� Estabilidade econômica: está vinculada aos níveis de emprego, no
sentido de se tentar manter, pelo menos, aqueles já alcançados pela
economia; e aos níveis de preços, uma vez que qualquer processo de
aumento do nível geral de preços (inflação) é algo totalmente
indesejado, pois gera queda do poder aquisitivo principalmente das
camadas mais pobres da população.
� Equidade ou Igualdade Econômica: está vinculada à melhor distribuição
de renda, à redução dos bolsões de pobreza; e a inserção social
gradativa do contingente de excluídos.
AULA 8
DEFINIÇÕES
3
5
TIPOS DE SISTEMAS 
ECONÔMICOS
Sistema Econômico / Organização Econômica
Principais formas:
� Sistemade Economia de Mercado (Capitalismo)
� Sistema de Economia Centralizada ou de Planejamento 
(Socialismo)
27/11/2012
7
ECONOMIA DE MERCADO
� Sistema de concorrência pura: sem interferências do governo, 
isto é, o laissez-faire, o mercado resolve os problemas 
econômicos fundamentais (o que e quanto, como e para 
quem produzir), como guiados por uma mão invisível, sem a 
intervenção do governo.
� Sistema de concorrência mista: com interferência 
governamental: atuação do setor público com o objetivo de 
evitar distorções alocativas e distributivas:
ECONOMIA DE 
PLANEJAMENTO
A Agência o Órgão Central decide a forma em como resolver 
os problemas econômicos fundamentais de o que, como, 
quanto e para quem produzir.
� Meios de produção (matérias-primas, imóveis e capital): 
pertencem ao Estado;
� Meios de sobrevivência (carros, roupas, televisores etc.) 
pertencem aos indivíduos.
FLUXO CIRCULAR DA RENDA 
(E DO PRODUTO)
FLUXO CIRCULAR DA RENDA 
(E DO PRODUTO)
O governo (ou setor público):
�absorve fatores de produção das famílias;
�absorve os produtos das empresas;
�recolhe impostos; 
�oferece serviços públicos à sociedade.
O Lado Monetário da Economia
Prof. Antonio Elder
Rio de Janeiro, 08de junho de 2011
Moeda
(O que é?)
NOME DA ÁREA OU CAMPUS (CAIXA ALTA) – Responsável pela apresentação (caixa alta e baixa)
Define-se moeda como qualquer “coisa” que 
seja amplamente aceita no pagamento por 
bens e serviços e no pagamento de dívidas, ou 
seja, é tudo aquilo que serve como meio de 
troca, no sentido de que é amplamente aceito 
como meio de pagamento (chamado de M1).
27/11/2012
8
Funções da Moeda
�Antes de mais nada, é importante dizer que a moeda (o dinheiro) baseia-se na 
confiança que cada pessoa tem de que ela (ou ele) será aceita (o) como meio de 
pagamento pelas demais pessoas. 
�Funções:
Meio de troca: porque realiza transações e pagamentos de dívidas;
Unidade de conta: mensura quanto vale (monetariamente) os bens e serviços;
Reserva de valor: é um ativo, sendo uma maneira de manter a riqueza.
NOME DA ÁREA OU CAMPUS (CAIXA ALTA) – Responsável pela apresentação (caixa alta e baixa)
Demanda de Moeda
(Definição e Razões)nções da Moeda
�A demanda (ou a procura) por moeda pelos indivíduos ou pelas empresas 
corresponde a quantidade média de dinheiro que o setor privado não bancário 
retém:
Nas mãos das pessoas físicas;
Nos caixas das empresas;
Nos depósitos a vista dos bancos comerciais.
�Razões pela demanda por moeda:
Para a realização de gastos: as famílias para consumir, as empresas para produzir;
Para prevenção: devido a gastos imprevistos;
Para previsão (“especulação”): com liquidez para fazer novos negócios e aplicações.
NOME DA ÁREA OU CAMPUS (CAIXA ALTA) – Responsável pela apresentação (caixa alta e baixa)
Os Bancos
(O que fazem)
�Observação: os bancos atraem a moeda (ou dinheiro) do 
público. Neste sentido, os bancos (comerciais) têm duas 
funções básicas:
$: Obter dinheiro;
$: Emprestar dinheiro.
� De acordo com a diferença existente entre a taxa de juros que cobram dos 
demandantes de empréstimos e a que as pessoas que depositam seu 
dinheiro nas instituições financeiras pagam (ou seja, o chamado spread ), 
os bancos obtêm lucros.
� Na verdade, os serviços oferecidos pelos bancos podem ser assim 
resumidos: (a) conceder empréstimos; (b) ser cofre de segurança; (c) 
receber depósitos; (d) realizar transações; (e) e outros serviços, como 
assessoria financeira.
Banco Central e Política Monetária
� Banco Central do Brasil
• Responsabilidade: é o responsável pelo controle e funcionamento da 
liquidez da economia e do funcionamento do sistema financeiro do país.
• Funções:
> Emitir moeda (manual);
> Banco do governo;
> Banco dos bancos;
> Outras: administração e custódia do ouro e das divisas internacionais.
Política Monetária
• Definição: é o conjunto de atos do BACEN para controlar a quantidade 
de dinheiro e a taxa de juros (sendo os tipos destas colocados nas nossas 
aulas online, além das explicações das relações entre risco, rentabilidade 
e liquidez) e, em geral, as condições de crédito.
• Políticas Restritiva e Expansiva>
a) A política monetária restritiva engloba um conjunto de medidas que 
tendem a reduzir o crescimento da quantidade de dinheiro e a 
encarecer os empréstimos (por meio, por exemplo, da elevação da taxa 
de juros);
b) A política monetária expansiva é formada por aquelas medidas que 
tendem a acelerar o crescimento da quantidade de dinheiro e a baratear 
os empréstimos (por exemplo, baixando a taxa de juros).
Aula 10: Conceitos Introdutórios da Macroeconomia
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – PROF. ANTONIO ELDER
Rio de Janeiro, 15 de junho de 2011
AULA 10
48
27/11/2012
9
1 – Complementar a Aula 9
2 - Conhecer as questões fundamentais que trata a 
macroeconomia.
3 - Perceber os instrumentos de política econômica de que dispõe o 
governo para conduzir a economia rumo às metas desejadas. 
OBJETIVOS DA AULA
• Conforme já estudamos na aula 8, um sistema econômico pode 
ser definido como sendo a forma política, social e econômica pelo 
qual está organizada uma sociedade. 
• O conceito e a idéia de sistema econômico estão relacionados 
com a visão da macroeconomia.
• Pela visão macroeconômica, podemos ver o sistema econômico 
através da análise:
� De curto prazo: diz respeito aos aspectos conjunturais da 
economia;
� De longo prazo: refere-se as condições estruturais da economia.
AULA 8
SISTEMA ECONÔMICO
5
0
Questões Conjunturais
Definem-se questões conjunturais ou de curto prazo de uma 
economia:
� A elevação do nível do emprego da utilização dos fatores de 
produção, principalmente do trabalho
� E o controle da inflação.
� A taxa de desemprego (TD) é a porcentagem de pessoas 
desocupadas em relação ao total da população 
(economicamente) ativa (PEA)
� PEA = ocupados + desempregados
� TD = (desempregados/PEA) * 100
� A falta de emprego gera diminuição de renda e, conseqüentemente, queda no 
poder de compra e redução do consumo. Com isso, as empresas irão diminuir 
suas metas de produção, e demissões deverão ocorrer, gerando menos renda, 
menos consumo e assim por diante. 
AULA 8
A Taxa de Desemprego
5
2
� Definição:
• Considera-se inflação a elevação constante nos níveis de preços de uma economia.
Não é, portanto, algo pontual como a alta do preço do pescado na Semana Santa que,
logo após o período religioso, regride aos valores anteriores.
� Importância do controle da Inflação:
• Prende-se ao fato de que uma moeda estável possibilita a manutenção do poder de
compra do indivíduo, o que é de total importância, principalmente para os
assalariados.
� Tipos (Básicos) de Inflação:
>> De demanda: ocorre quando a oferta não é capaz de atender a um aumento na
demanda agregada da economia. Sua origem, portanto, situa-se no lado dos
consumidores, e a escassez relativa que se instala pressiona os preços para cima,
configurando a inflação.
>> De oferta: origina-se pelo lado da oferta, através do aumento nos custos de produção.
Assim, para evitar prejuízos, os produtores são obrigados a repassarem esses
aumentos de custos aos preços dos produtos. A continuidade desse processo resulta
na inflação de custos.
AULA 8
Inflação
5
3
Questões Estruturais
� Crescimento Econômico e Desenvolvimento Econômico
� De uma maneira geral:
• Crescimento econômico se refere à evolução quantitativa do PIB e da 
renda (per capita) de um país;
• O desenvolvimento econômico:
>> é um conceito que envolve outros aspectos relacionados com o bem-estar 
de uma nação, como os níveis de Educação, Saúde, entre outros 
indicadores de bem-estar;
>> é um conceito relacionado a medidas que impactem numa melhor 
distribuição de renda e diminuição da pobreza, da miséria e da fome.
>> obs: subdesenvolvimento é a situação de certos países caracterizada por, 
por exemplo, fortes diferenças na distribuição interna de renda e elevada 
pobreza (e/ou miséria). 
27/11/2012
10
Políticas Econômicas
� Definição
• São maneiras pelas quaiso governo administra a economia do 
país. Seus instrumentos são, de uma maneira geral:
>> política monetária (dividida em política de taxa de juros e de 
crédito);
>> política fiscal;
>> políticas cambial e comercial
Política Monetária
� È o conjunto de atos do BACEN para controlar a quantidade de moeda (ou 
dinheiro) e a taxa de juros e, em geral, as condições de crédito no país. 
� Pretende influir na atividade econômica, atuando sobre o gasto total da 
economia e, em particular, sobre o gasto das famílias e sobre o 
investimento das empresas. 
� Dado que o gasto está relacionado com a quantidade de dinheiro 
existente na economia e com as condições de crédito, principalmente com 
a taxa de juros, o BACEN procura controlar ambas as variáveis.
� Instrumentos da Política Monetária: emissão, taxa de juros, nível de 
crédito, redesconto, depósitos compulsórios, compra e venda de títulos 
públicos (open market).
� Políticas monetária restritiva e expansiva
Política Fiscal
� Definição
Refere-se a todos os instrumentos de que o governo dispõe para arrecadar 
tributos (política tributária) e controlar as suas despesas (política de 
gastos).
� Objetivos
• Se o objetivo da política econômica é reduzir a taxa de inflação, as 
medidas fiscais que podem ser adotadas são a diminuição dos gastos 
públicos e/ou o aumento da carga tributária, visando diminuir os gastos da 
sociedade;
• Se o objetivo é maior crescimento e emprego, os instrumentos fiscais são 
diminuir a carga tributária e aumentar os gastos públicos.
Políticas Cambial e Comercial
São políticas que atuam sobre as variáveis relacionadas ao setor externo.
� Política cambial: refere-se a atuação do governo sobre a taxa de câmbio. O 
governo, por meio do BACEN, pode:
>> fixar a taxa de câmbio: regime de taxas fixas de câmbio;
>> permitir que a taxa seja flexível e determinada pelo mercado de divisas 
>>> regime de taxas flutuantes de câmbio;
> Política comercial: diz respeito aos instrumentos de incentivos às 
exportações e/ou desestímulo às importações, ou seja, refere-se aos 
estímulos fiscais e creditícios.

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