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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD Disciplina: 1° Seminário em Práticas Educativas Aluno(a): Maiana Pimentel da Silva Matricula: 19212080176 Polo: Magé RELATÓRIO FINAL ITEM 1 - Resenha do texto “Corpo e controle no cotidiano escolar”, do Prof. Dr. Marco Santoro Após a análise do texto, é possível perceber que as expressões e movimentos corporais dos estudantes são poucos valorizados no ambiente escolar, podendo as vezes ser até confundido como uma atitude indisciplinar e, por essa razão, sedo alvo de críticas. O ambiente escolar, que deveria ser um espaço livre para as descobertas das crianças, está se transformando cada vez mais num reflexo da sociedade, onde as emoções e comportamentos devem ser reprimidos e controlados de acordo com a vontade do professor e/ou as regras da instituição. Na minha vivência como aluna, me lembro que as brincadeiras eram restritas à dois momentos: o da Educação Física e ao horário de recreio. No primeiro caso, só eram permitidas as atividades que o professor determinava para o dia, e nem sempre me agradava; no segundo caso, o momento do recreio também servia para lanchar, o que acabava pro reduzir o momento para brincadeiras livres. Hoje, trabalhando e estudando na área da Educação, entendo que isso não era apropriado, pois a melhor maneira de uma criança aprender é através de brincadeiras e atividades lúdicas em sala de aula. Assim sendo, conclui após a análise do texto que escolas e os professores precisam descontruir a ideia de que o bom aluno é aquele que fica o tempo todo em silêncio enquanto recebe uma enxurrada de conteúdo, e estimular os estudantes a se expressarem corporalmente em sala de aula e valorizar essas expressões, entendendo que a brincadeira só vai melhorar os resultados escolares dos mesmos. ITEM 2 - Análise do filme “Sociedade dos Poetas Mortos” Esse filme mostra como um professor pode transmitir conhecimento e estimular os seus alunos através de atividades lúdicas e extracurriculares, além de mostrar para os alunos que eles não podem aceitar sem contestar tudo o que lhes é imposto, seja na escola como na sociedade, para que eles não se tornem indivíduos alienados. O momento que mais me chamou atenção foi quando o professor Keating pede para que os seus alunos rasguem as páginas dos livros - uma atitude considerada insana por se tratar de um professor – e incentiva os seus alunos a abandonarem um pouco os livros e a desenvolverem os seus pensamentos sozinhos, sem interferência dos livros ou de outros professores da escola tradicional. Eu acredito que o professor, mesmo com toda a sua experiência e conhecimento, não deve limitar os estudantes e sim incentivar a autonomia deles. ITEM 3 – Dois exemplos de atividades relacionadas ao corpo que podem ser utilizadas na escola a fim de propiciar uma educação transformadora ATIVIDADE 1: Vivo ou Morto - nessa atividade, que deve ser feita preferencialmente no pátio escolar, o professor vai dando os comandos, dizendo as palavras “vivo” para que os alunos fiquem de pé, ou “morto” para que eles se agachem. Com essa atividade os estudantes vão desenvolver a concentração e a agilidade, influenciando na compreensão de outras atividades escolares. ATIVIDADE 2: Cabo de Guerra – O professor deve ter uma corda, fazer uma marcação no chão e dividir a turma em dois grupos, e cada grupo vai puxar a corda para o seu lado. Nessa brincadeira, os alunos vão desenvolver a agilidade, o condicionamento físico, a cooperação e a coordenação motora. ITEM 4 - Relação do vídeo “Another Brick in The Wall – Pink Floyd” com o contexto escolar O vídeo “Another brick in the wall” é uma crítica à metodologia educacional que algumas escolas ainda empregam, onde os alunos são tratados como tábuas rasas prontas para receber um conhecimento pré-definido pelo professor; não há compartilhamento de ideias entre alunos e professores no ambiente escolar nem é dado valor as experiências pessoais e culturais de cada um. Assim, os centros de ensino, que deveriam ser espaços de construção de conhecimento e desenvolvimento individual dos alunos, acabam se tornando espaços repressores, com educadores que acham mais prático seguirem cartilhas prontas ao invés de estimular a curiosidade e a vontade dos alunos de aprenderem sempre mais.
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