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Projeto sobre Escher

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ESCHER
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O INFINITO E O IMPOSSÍVEL. Duas palavras que definem a arte de Maurits Cornelis Escher. Dois conceitos inalcançáveis que fascinam a humanidade e que são explorados nas artes dele. É impossível mensurar a importânica de Escher, que será lembrado infinitamente. 
Maurits Cornelis Escher nasceu em 17 de junho de 1898 na pequena cidade holandesa, Leeuwarden. Escher alcançou o sucesso devido às suas xilogravuras e litografias. O artista holandês também explorou intensamente os meios-tons (mezzotints), que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses, que são padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes.
Escher foi o filho mais novo do engenheiro civil George Arnold Escher e de sua segunda esposa, Sarah Gleichman. Em 1903, a família mudou-se para Arnhem, nos Países Baixos, onde Escher praticou lições de carpintaria e de piano até à idade de treze anos. Freqüentou a Escola de Arquitetura e Artes Decorativas, onde iniciou Arquitetura e, mais tarde, Artes decorativas. Em 1922, deixou a escola para se juntar a Samuel Jessurun de Mesquita, que o iniciou nas técnicas da gravura, dedicando-se ao desenho, à litografia e à xilogravura.
Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de ótica, com notável qualidade técnica e estética, tudo isto, respeitando as regras geométricas do desenho e da perspectiva.
Foi numa visita à Alhambra, na Espanha, que conheceu e se encantou pelos mosaicos árabes. As formas como cada figura se entrelaçava e forava belos padrões geométricos despertaram interesse no artista.. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais impressionantes e famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens geométricas e não figurativas, como os árabes faziam por causa da sua religião muçulmana, que proíbe tais representações.
A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo era representado num plano bidimensional. Impressionante!
Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como uma folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas e paradoxos.
Informações extras:
Canhoto igual ao seus antecessores Da Vinci e Michelangelo. Maurits
3)Curiosidades
Matt Groening, criador de Os Simpsons, utilizou uma referência à Escher em sua tira Life in Hell. Em sua paródia à obra Relativity, coelhos desenhados caem de escadas em ângulos impossíveis. Groening posteriormente usou a mesma situação cômica em um episódio de Futurama. Quando jovem, o autor costumava colecionar pôsteres de Escher. 
Em um episódio de Family Guy, Stewie e Brian compartilham um quarto no qual Stewie coloca na parede uma gravura de Relativity, o qual ele chama escadas loucas. Ele então a quebra enquanto joga frisbee. 
A fase bônus do jogo Sonic, do Sega Mega Drive, contém uma animação de pássaros se transformando em peixes, uma clara referência à Sky and Water. 
O videoclipe da canção Around the World, do grupo Daft Punk, dirigido por Michel Gondry, é baseado na obra Encounter. 
O videoclipe da música Drive, do grupo Incubus, é baseado em Drawing Hands, começando com uma mão animada desenhando um pedaço de papel e uma segunda mão, para então formar a própria obra de Escher. Também mostra a mão desenhando o vocalista da banda Brandon Boyd. 
No filme “Labirinto - A Magia do Tempo”, com David Bowie no papel principal, há uma cena com escadas que é nitidamente inspirada em Relativity.
A abertura da novela brasileira Top Model, é inspirada da obra Relativity, que mostra várias escadas, de diversos ângulos, em um mesmo lugar. 
IMAGENS
Futurama vs. “Relativity” (Escher)
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4)Infográfico:	
INFOGRÁFICO:
An impossible object (also known as an impossible figure or an undecidable figure) is a type of optical illusion consisting of a two-dimensional figure which is instantly and subconsciously interpreted by the visual system as representing a projection of a three-dimensional object although it is not actually possible for such an object to exist (at least not in the form interpreted by the visual system).
In most cases the impossibility becomes apparent after viewing the figure for a few seconds. However, the initial impression of a 3D object remains even after it has been contradicted. There are also more subtle examples of impossible objects where the impossibility does not become apparent spontaneously and it is necessary to consciously examine the geometry of the implied object to determine that it is impossible.
Impossible objects are of interest to psychologists, mathematicians and artists without falling entirely into any one discipline.
provides the most popular examples of impossible figures in his drawings and woodcuts. Some of his most famous are Belvedere and Waterfall. 
In Belvedere, for example, many impossible features are found. The central building has columns which start in the front and end in the back, the upper floor is rotated 90 degrees from the lower floor, and a ladder climbs from the inside of the building to the outside, yet remains climbable. A boy sitting outside the building is playing with a curious toy which looks like a cube, but upon further inspection is twisted in an impossible way.
Paradoxo= “coisas conflitantes”…parece uma coisa mas é outra. 
O termo Ilusão de óptica aplica-se a todas ilusões que «enganam» o sistema visual humano fazendo-nos ver qualquer coisa que não está presente ou fazendo-nos vê-la de um modo erróneo. Algumas são de carácter fisiológico, outras de carácter cognitivo.
As ilusões de óptica podem surgir naturalmente ou serem criadas por astúcias visuais específicas que demonstram certas hipóteses sobre o funcionamento do sistema visual humano. Imagens que causam ilusão de óptica são largamente utilizados nas artes, por exemplo nas obras gráficas de M. C. Escher.
5) Citações:
Citações:
We live in a beautiful and orderly world, not in a chaos without norms, as we sometimes seem to. Nós vivemos em um mundo lindo e organizado em vez de um caos sem normas, como muitas vezes parece. 
Meu trabalho é um jogo…um jogo muito sério.
"Eu não uso drogas, meus sonhos já são suficientemente horríveis."
6) Fotos:
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7) Tradução Wikipédia:
Ao passar do tempo, M.C. Escher ganhou o apelido de “Mauk”.
Em 1919, Escher freqüentou a escola de Arquitetura e Artes Decorativas de Haarlem. Ele começou estudando arquitetura, mas devido às péssimas notas foi obrigado a mudar para o curso de artes decorativas. 
Em 1922, depois de abandonar a faculdade, Escher passou bastante viajando pelo interior da Itália. (isso aconteceu antes dele ir pra Espanha e se impressionar pelo Alhambra... a gente tem isso no nosso texto.)
Ele voltou para Itália diversas vezes nos anos seguintes e foi lá que conheceu sua esposa, Jetta Umiker, com quem casou em 1924. 
O casal morou em Roma até 1935, mas fugiram de lá devido ao medo que tinham do governo de Mussolini. 
Escher ainda morou na Suiça e na Bélgica; contudo, o cenário de ambos não inspiraram o artista que se mudou para Baarn, Holanda, onde produziu suas mais belas obras de arte. 
No final de sua vida, Escher se mudou para um retiro para ex-artistas, onde eventualmente morreu aos 73 anos de idade. 
Trabalhos de Escher
Seu primeiro trabalho sobre uma “realidade impossível” foi Still Life and Street, que foi feito em 1937.
Drawing Hands= duas mãos que se desenham
Sky and Water= efeitos de sombra fazem os peixes na água no canto esquerdo da tela se transformar em pássarosno céu no direito. 
Primeiro artigo de Escher= Regular Division of the Plane with Asymmetric Congruent Polygons= explica a aproximação matemática que ele utiliza em suas obras. Esse texto o consagrou como um dos primeiros pesquisadores sobre a matemática dentro da arte. Ele desenvolveu um sistema que identifica a relação e proporção entre cores, figuras e propriedades simétricas. Essa área de estudo hoje é chamada de cristalografia e ele é um consagrado pioneiro dela. 
Em sua obra Reptiles, Escher misturou figuras bidimensionais com tridimensionais=completamente inovador=não gostava de figuras planas= ele disse “Eu faço as figuras saírem do plano.”
Escher também estudou Topologia junto com o matemático britânico, Roger Penrose. Após adquirir esse novo conhecimento, Escher fez uma de suas obras primas chamada de Waterfall. 
Explorou o conceito de representar o infinito em somente duas dimensões= auxiliado pelo Matemático canadense H.S.M. Coxeter, que em 1995 disse que “Escher acertou absolutamente cada milímetro.”
Consagração: 1955= the Knighthood of the Order of Orange Nassau e em 1985 um asteróide foi chamado de “4444 Escher”.
Escher criou um estilo único e fascinante que explorava uma série de conceitos matemáticos. 
Escher alcançou a fama em 1956, quando a Time Magazine divulgou uma de suas exibições. 
Embora Escher tirasse péssimas notas na escola e tivesse estudado matemática somente até o nível do 2º grau, muitos conceitos matemáticos extremamente avançados, com a geometria euclidiana, podem ser observados em suas obras. (bom lugar para analisar)
Ele também era fascinado com paradoxos e figuras impossíveis. 
A arte de Escher engloba duas áreas de estudo da matemática: a geometria do espaço e a lógica espacial.

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