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Atividade de apoio para a prova - Legislação Tributária
Aluna: Gabriela Marques de Souza
Responda a estas questões relacionadas ao Direito Tributário:
1. Quais são as principais contribuições e impostos no Brasil incidentes sobre atividades
econômicas das empresas?
As contribuições e impostos que incidem sobre as atividades econômicas variam de acordo
com o porte das empresas onde elas se enquadram em um dos regimes tributários a seguir,
Lucro Real, Lucro Presumido e o Simples Nacional. Os impostos são um tipo de tributo, e
não há uma destinação específica para os recursos obtidos por meio de seu recolhimento.
Geralmente são utilizados para o financiamento de serviços públicos, sendo eles federais,
estaduais ou municipais. Os principais impostos incidentes sobre as economias no Brasil são:
● Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) é um imposto municipal que
incide sobre serviços prestados cobrados com base em alíquotas variáveis na faixa
entre 2% a 5%.
● Imposto sobre a Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), imposto estadual
recolhido mensalmente, conforme o Código Nacional de Atividade Econômica
(CNAE) adotado pela empresa. As alíquotas vão de 7% a 18% e são cobradas sobre
mercadorias e serviços de transporte e telecomunicação.
● Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) imposto federal que incide sobre o lucro
real ou sobre o faturamento bruto para as pessoas jurídicas enquadradas no lucro
presumido.
● Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a ser pago por comerciantes,
importadores e donos de indústrias. Ele é cobrado sobre mercadorias nacionais e
importadas, desde que tenham passado por algum tipo de industrialização.
● Imposto sobre importação (II), O Imposto de Importação é um tributo federal que
incide sobre mercadoria estrangeira e tem como fato gerador sua entrada no território
nacional.
● Previdência Social (INSS) é responsável tanto pelos pagamentos de aposentadorias
quanto auxílio-acidente, auxílio-doença, salário-família, salário-maternidade e pensão
por morte.
https://www.treasy.com.br/blog/imposto-de-renda-pessoa-juridica-irpj
https://www.treasy.com.br/blog/previdencia-social-fim-da-desoneracao-da-folha-de-pagamento
Já as contribuições podem ser de dois tipos: de melhoria ou especiais. No primeiro caso estão
as contribuições cobradas em uma situação que representa um benefício ao contribuinte,
como uma obra pública que valorizou um imóvel. Já as contribuições especiais são cobradas
quando há uma destinação específica para um determinado grupo.
Entre elas as principais são:
● Programa de Integração Social (PIS/PASEP), é devida pelas empresas, ou seja, são
contribuições pagas mensalmente e têm como finalidade sustentar um fundo
responsável pelo pagamento do Seguro Desemprego e do abono anual. Portanto, o
PIS/PASEP é uma contribuição feita pela empresa e não é deduzida do salário do
colaborador.
● Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), tributo Federal,
voltado a financiar programas sociais, com alíquotas variáveis de 3% a 7,6% cobradas
sobre o faturamento bruto. Sendo isentas as empresas do simples nacional.
● Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), é um tributo federal cobrado
sobre o lucro líquido da empresa, seja o da modalidade de tributação pelo real ou pelo
presumido: 9% para pessoa jurídica e 15% para instituições financeiras.
2. Qual a média de tributação de imposto de renda de uma empresa (qual a
porcentagem sobre a renda de uma empresa)?
Conforme o artigo 40 da Lei 9.250/95, a base de cálculo mensal do imposto de renda de
pessoas jurídicas, ou seja, empresas, prestadoras de serviços em geral, cuja receita bruta anual
seja de até R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), será determinada mediante a aplicação do
percentual de 16% sobre a receita bruta auferida mensalmente, observado o disposto nos
artigos 30 e 35 (A pessoa jurídica poderá suspender ou reduzir o pagamento do imposto
devido em cada mês, desde que demonstre, através de balanços ou balancetes mensais, que o
valor acumulado já pago excede o valor do imposto, inclusive adicional, calculado com base
no lucro real do período em curso) da Lei 8.981/95.
Geralmente, se observa uma tributação de 15% sobre o lucro anual da empresa, porém essa
alíquota varia conforme indicado na Seção IV da Lei 9.250/95:
● 15% (quinze por cento) sobre a parcela dos ganhos que não ultrapassar R$
5.000.000,00 (cinco milhões de reais);
● 17,5% (dezessete inteiros e cinco décimos por cento) sobre a parcela dos ganhos que
exceder R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) e não ultrapassar R$ 10.000.000,00
(dez milhões de reais);
https://www.treasy.com.br/blog/pis-pasep
https://www.treasy.com.br/blog/cofins-contribuicao-para-o-financiamento-da-seguridade-social
https://www.treasy.com.br/blog/csll-contribuicao-social-sobre-o-lucro-liquido
● 20% (vinte por cento) sobre a parcela dos ganhos que exceder R$ 10.000.000,00 (dez
milhões de reais) e não ultrapassar R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais);
● 22,5% (vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento) sobre a parcela dos ganhos
que ultrapassar R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais).
Além disso, segundo o Decreto 9.580/2018, entende-se por pessoa jurídica as empresas de
direito privado domiciliadas no Brasil; filiais, sucursais, as agências ou as representações no
país das pessoas jurídicas com sede no exterior; empresas públicas, sociedades de economia
mista e as suas subsidiárias; Sociedade em Conta de Participação (SCP), considerando que
são equiparadas às pessoas jurídicas; sociedades cooperativas de consumo que tenham por
objeto a compra e o fornecimento de bens aos consumidores. Além disso, a lei abrange o
conceito de empresas individuais (visto também serem equiparadas a pessoas jurídicas), que
são empresários constituídos na forma estabelecida Código Civil; pessoas físicas que
promovam a incorporação de prédios em condomínio ou loteamento de terrenos ou pessoas
físicas que individualmente explorem, habitual e profissionalmente, quaisquer atividades
econômicas de natureza civil ou comercial, com objetivo de lucro, pela venda a terceiros de
bens ou serviços.
3. Quais são os tipos de elisão fiscal que ajudam no planejamento tributário e qual
benefício prático pode ser auferido nessas circunstâncias?
Existem diferentes formas de praticar a elisão fiscal (que é uma forma segura e legal de
reduzir os tributos devidos por uma empresa), mas existem dois tipos de elisão no que se
refere à lei: decorrente da própria lei e decorrente de brechas e lacunas da própria lei.
No primeiro, são as decisões que já estão previstas em lei em troca da redução dos tributos. É
o caso dos incentivos fiscais, em que a lei, por si só, garante o benefício, como os Incentivos
à Inovação Tecnológica ( Lei 11.196/2005).
Já no segundo, é uma questão de interpretação, ou seja, uma variável na decisão sobre as
alternativas dispostas. São muitas as possibilidades de elisão fiscal, desde escolha do regime
tributário à formas de recolhimento de tributos, ou até mesmo onde abrir uma empresa.
Existem muitas cidades que dão incentivos fiscais para atrair empresas, com alíquotas
menores que outras nos impostos municipais, mostrando que essa elisão pode ser benéfica.
Um exemplo de elisão fiscal é quando a empresa muda sua sede com o intuito de ter uma
alíquota mais baixa. E mesmo com isso, o empreendimento não está descumprindo a lei,
mesmo que isso seja apenas para reduzir o imposto. Ainda assim, no caso de uma sociedade
que paga seus sócios com divisão de lucros e não pró-labore, não há lei que impeça isso,
mesmo que o mais adequado seja usar essa função para os salários dos envolvidos.
Já para uma pequena empresa, considerando o Simples Nacional (nome dado ao sistema de
tributação simplificada cujo objetivo é facilitar o recolhimento de contribuições das
microempresas e médias empresas), existem atividades específicas que se beneficiam mais
com o regime como o Lucro Real ou Lucro Presumido e, nesse caso, um contador poderá
orientara melhor opção.
Um último exemplo seria o da empresa aproveitar incentivos fiscais, como o caso da lei de
incentivo à cultura. Municípios, Estados e Governo Federal oferecem leis específicas em que
a oferta de apoio e patrocínio de projetos culturais garantem a renúncia fiscal.

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