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Análise e Contabilidade de Custos - Scheilla de Freitas Silva Rosso

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Prévia do material em texto

Análise e Contabilidade 
de Custos 
 
 
 
 
Scheilla de Freitas Silva Rosso 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
Juiz de Fora - MG 
2016 
Presidência da República Federativa do Brasil 
Ministério da Educação 
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica 
 
 
© Este caderno foi elaborado em parceria entre o Instituto Federal Sudeste/MG o 
Ministério da Educação e a Universidade Federal de Mato Grosso para o Sistema Escola 
Técnica Aberta do Brasil – e-Tec Brasil. 
 
 
Equipe de Revisão 
 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e 
Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais – 
Campus Juiz de Fora 
 
 
Coordenação Institucional 
Wilson dos Santos Almeida 
 
 
Coordenação de Produção de Material 
Didático Impresso 
Michelle de Oliveira Abraão 
 
 
Diagramação 
Weiner Esmério Batista de Oliveira 
Guilherme Henrique Melo Silva 
Pedro Henrique Ventura Rodrigues de Almeida 
 
 
Revisão de Língua Portuguesa 
Ananda Fernandes 
Equipe de Elaboração de Conteúdo Instituto 
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia 
do Sudeste de Minas Gerais – Campus Juiz 
de Fora 
 
 
Reitor 
Paulo Rogério Araújo Guimarães 
 
 
Diretor Geral do Campus Juiz de Fora 
Sebastião Sérgio de Oliveira 
 
 
Núcleo de Educação a Distância – IF/JF 
Francisco Clarete Pereira Vieira 
 
 
Elaboração 
Scheilla de Freitas Silva Rosso 
 
 
Coordenador do Curso 
Gilberto de Castro Timotheo 
 
 
Supervisão Pedagógica 
André Luis Fernandes de Carvalho 
 
 
Projeto Gráfico 
e-Tec/MEC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficha catalográfica 
 
 
Apresentação Rede e-Tec Brasil 1 Rede e-Tec Brasil 
Apresentação Rede e-Tec Brasil 
 
Prezado(a) estudante, 
Bem-vindo(a) à Rede e-Tec Brasil! 
Você faz parte de uma rede nacional de ensino, que por sua vez constitui uma das 
ações do Pronatec - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. 
O Pronatec, instituído pela Lei nº 12.513/2011, tem como objetivo principal expandir, 
interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica 
(EPT) para a população brasileira propiciando caminho de acesso mais rápido ao 
emprego. 
É neste âmbito que as ações da Rede e-Tec Brasil promovem a parceria entre a 
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e as instâncias 
promotoras de ensino técnico como os institutos federais, as secretarias de educação 
dos estados, as universidades, as escolas e colégios tecnológicos e o Sistema S. 
A educação a distância no nosso país, de dimensões continentais e grande 
diversidade regional e cultural, longe de distanciar, aproxima as pessoas ao garantir 
acesso à educação de qualidade e ao promover o fortalecimento da formação de 
jovens moradores de regiões distantes, geograficamente ou economicamente, dos 
grandes centros. 
A Rede e-Tec Brasil leva diversos cursos técnicos a todas as regiões do país, 
incentivando os estudantes a concluir o ensino médio e a realizar uma formação e 
atualização contínuas. Os cursos são ofertados pelas instituições de educação 
profissional e o atendimento ao estudante é realizado tanto nas sedes das instituições 
quanto em suas unidades remotas, os polos. 
Os parceiros da Rede e-Tec Brasil acreditam em uma educação profissional 
qualificada – integradora do ensino médio e da educação técnica - capaz de 
promover o cidadão com capacidades para produzir, mas também com autonomia 
diante das diferentes dimensões da realidade: cultural, social, familiar, esportiva, 
política e ética. 
Nós acreditamos em você! 
Desejamos sucesso na sua formação profissional! 
Ministério da Educação 
Março de 2016 
Nosso contato 
etecbrasil@mec.gov.br 
 
Indicação de Ícones 3 Rede e-Tec Brasil 
Indicação de Ícones 
 
Os ícones são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas de linguagem e 
facilitar a organização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: indica pontos de maior relevância no texto. 
Saiba mais: oferece novas informações que enriquecem o assunto, 
ou “curiosidades” e notícias recentes relacionadas ao tema. 
Glossário: indica a definição de um termo, palavra ou expressão 
utilizados no texto. 
Mídias integradas: remete o tema para outras fontes: livros, artigos, 
filmes, músicas, sites, programas de TV. 
Atividades de aprendizagem: apresenta atividades em diferentes 
níveis de aprendizagem para que o estudante possa realizá-las e 
conferir o seu domínio do tema estudado. 
 
Reflita: momento de uma pausa na leitura para refletir/escrever sobre 
pontos importantes e/ou questionamentos. 
 
Palavra da Professora 5 Rede e-Tec Brasil 
Palavra da Professora 
 
Prezado(a) aluno(a) 
Seja bem-vindo (a) a disciplina Análise e Contabilidade de Custos. 
Vamos iniciar nossos trabalhos e para que possamos alcançar o objetivo principal, 
que é o conhecimento para aplicar na vida profissional, dependerá do seu esforço e 
empenho. O conhecimento poderá trazer resultados em forma de sucesso 
profissional, como uma boa oportunidade de emprego, uma promoção na empresa 
que trabalha, ser aprovado(a) em um concurso, ou até mesmo aplicar no seu próprio 
empreendimento. 
Este material foi criado para nortear seus estudos e servir de base para os mesmos; 
sendo necessário, sempre, expandir os conhecimentos através de outras fontes de 
consulta, pois, de forma alguma, temos a pretensão de colocar um ponto final nos 
assuntos aqui abordados. Ele foi feito com uma linguagem de fácil entendimento, 
com informações úteis na área de Custos, para aqueles que buscam excelência 
profissional. 
Além deste caderno de estudos, você contará com o ambiente virtual, onde serão 
colocados materiais complementares de estudo; além da presença do tutor (a) à 
distância, que estará sempre à disposição toda vez que se fizer necessário, para tirar 
dúvidas e ajudá-lo no que mais for possível. 
No seu polo, você contará também com seu tutor (a) presencial, para lhe auxiliar toda 
vez que tiver qualquer dúvida na plataforma, como, por exemplo, o envio de um 
arquivo de tarefa da semana, etc. 
Então, vamos ao trabalho? 
Profª: Scheilla Rosso 
 
 
 
Apresentação da Disciplina 7 Rede e-Tec Brasil 
Apresentação da Disciplina 
 
Amigos estudantes; 
Bem-vindos à disciplina de Análise e Contabilidade de Custos! 
Através do estudo desta disciplina, você conseguirá conhecer e aplicar técnicas de 
gestão de custos ao seu cotidiano profissional, como por exemplo, fazer um rateio 
de custos de fabricação para mais de um produto. 
Estamos vivenciando um mercado altamente competitivo e as empresas estão 
exigindo cada vez mais a excelência de seus profissionais. Portanto você, enquanto 
futuro Técnico em Administração, precisa agregar conteúdo prático e teórico para 
atender essa demanda! 
A gestão de custos se tornou um dos setores mais importantes das empresas, que 
não podem, simplesmente, aumentar os preços de seus produtos ou serviços, toda 
vez que sua lucratividade é afetada pela alta dos gastos. 
A finalidade gerencial da Gestão de Custos, na empresa, é para que se forneça 
dados necessários para o planejamento e o controle dos gastos, além de utilizar seus 
recursos de forma otimizada, alinhada com as estratégias definidas pela 
organização, que poderá ser do ramo de atividade de comércio, indústria ou 
prestação de serviços. Cada uma dessas atividades, terá suas características 
próprias de despesas e custos, que devem ser bem geridos, a fim de que a empresa 
cumpra o seu papel de gerar riquezas. 
A disciplina de Contabilidade já trouxe algumas abordagens que servirão como base 
aos nossos estudos, vocês se lembram do DRE - Demonstrativo do Resultado do 
Exercício? Pois bem, é neste demonstrativo que a empresa lança todos os seus 
custos e despesas para apurar o seu lucro líquido em determinado período. E quando 
fazemos a gestão dos custos da empresa, é neste demonstrativo que se evidenciará 
e evolução da empresa e termos de geração de lucros. 
Com uma carga horária de 45 horas, vamosaprender a diferenciar custos diretos e 
indiretos, fixos e variáveis, classificar custos e despesas, gastos e desembolsos, 
departamentalização dos custos, margem de contribuição, ponto de equilíbrio, 
formas de rateio, depreciação, terceirização de serviços, fixação do preço de vendas 
baseado em custos, valorização dos estoques e mais. Tudo focado na prática 
empresarial, com exercícios que ajudarão no aprendizado. 
Para que seu estudo se torne proveitoso e prazeroso, essa disciplina foi organizada 
em aulas, em cada aula iremos abordar um assunto distinto, sempre com exercícios 
http://moodle.jf.ifsudestemg.edu.br/moodle15/mod/page/view.php?id=5291
http://moodle.jf.ifsudestemg.edu.br/moodle15/mod/quiz/view.php?id=5884
Rede e-Tec Brasil 8 Apresentação da Disciplina 
propostos no intuito de fixar o conhecimento e motivá-lo nesta trajetória. E, no final 
deste material, será disponibilizado um guia de solução das atividades aqui 
propostas. Lembre-se que você não estará sozinho, eu e toda a nossa equipe de 
trabalho estaremos a sua disposição!
Sumário 9 Rede e-Tec Brasil 
Sumário 
 
Apresentação Rede e-Tec Brasil ................................................................................ 1 
Indicação de Ícones ..................................................................................................... 3 
Palavra da Professora ................................................................................................. 5 
Apresentação da Disciplina ......................................................................................... 7 
Sumário ........................................................................................................................ 9 
Aula 1. Finalidade e Utilização de Custos ................................................................. 13 
1.1 O surgimento da Contabilidade de Custos ...................................................... 13 
1.2 O custo nas empresas ..................................................................................... 14 
1.2.1 Empresas Comerciais ............................................................................................ 15 
1.2.2 Empresas Industriais ............................................................................................ 15 
1.2.3 Empresas prestadoras de serviços ....................................................................... 16 
1.3 Finalidade e utilização de custos ..................................................................... 16 
1.3.1 Finalidade contábil ............................................................................................... 16 
1.3.2 Finalidades gerenciais e de controle .................................................................... 16 
1.4 Resumo ............................................................................................................ 17 
1.5 Atividades ......................................................................................................... 17 
Aula 2. Terminologias de Custos .............................................................................. 19 
2.1 Gastos .............................................................................................................. 19 
2.2 Desembolso ..................................................................................................... 20 
2.3 Custo ................................................................................................................ 20 
2.4 Despesa ........................................................................................................... 20 
2.4.1 Despesas Administrativas ..................................................................................... 20 
2.4.2 Despesas Comerciais ............................................................................................ 21 
2.4.3 Despesas Financeiras ............................................................................................ 21 
2.5 Investimento ..................................................................................................... 21 
2.6 Perda ................................................................................................................ 22 
2.7 Resumo ............................................................................................................ 22 
2.8 Atividade ........................................................................................................... 22 
Aula 3. Classificação e Nomenclatura de Custos ..................................................... 25 
3.1 Custos de produção ......................................................................................... 25 
 
Rede e-Tec Brasil 10 Sumário 
3.1.1 Materiais ou insumos ...........................................................................................25 
3.1.2 Mão de obra direta ...............................................................................................25 
3.1.3 Custos diretos .......................................................................................................25 
3.1.4 Custos indiretos ....................................................................................................26 
3.1.5 Custos fixos...........................................................................................................26 
3.1.6 Custos variáveis ....................................................................................................26 
3.2 Resumo ............................................................................................................. 27 
3.3 Atividades.......................................................................................................... 27 
Aula 4. Custos de Aquisição ...................................................................................... 31 
4.1 Introdução ......................................................................................................... 31 
4.2 Composição do custo de aquisição:................................................................. 31 
4.3 Resumo ............................................................................................................. 33 
4.4 Atividades.......................................................................................................... 33 
Aula 5. Custo com Pessoal e com Terceiros ............................................................. 37 
5.1 Custos com pessoal ......................................................................................... 37 
5.1.1 Mão de obra direta ...............................................................................................38 
5.1.2 Mão de obra indireta ............................................................................................39 
5.2 Custos com terceiros ........................................................................................ 39 
5.3 Resumo ............................................................................................................. 41 
5.4 Atividade ........................................................................................................... 42 
Aula 6. Custos Patrimoniais ....................................................................................... 43 
6.1 Depreciação ...................................................................................................... 43 
6.2 Amortização ...................................................................................................... 43 
6.3 Resumo ............................................................................................................. 44 
6.4 Atividade ........................................................................................................... 44 
Aula 7. Estudo dos Sistemas e Métodos de Custeio ................................................. 47 
7.1 Introdução .........................................................................................................47 
7.2 Custeio por Absorção Integral .......................................................................... 48 
7.3 Custeio Direto ou Variável ................................................................................ 50 
7.4 Departamentalização ........................................................................................ 51 
7.4.1 Departamentos produtivos ou diretos .................................................................51 
7.4.2 Departamentos de serviços ou indiretos ..............................................................51 
7.4.3 Centro de Custos ..................................................................................................51 
Sumário 11 Rede e-Tec Brasil 
7.5 Rateio direto ..................................................................................................... 52 
7.6 Resumo ............................................................................................................ 53 
7.7 Atividades ......................................................................................................... 54 
Aula 8. Margem de Contribuição e Ponto de Equilíbrio ............................................ 57 
8.1 Margem de Contribuição.................................................................................. 57 
8.2 Ponto de equilíbrio ........................................................................................... 58 
8.2.1 Cálculo do ponto de equilíbrio ............................................................................. 59 
8.3 Resumo ............................................................................................................ 60 
8.4 Atividades ......................................................................................................... 60 
Aula 9. Fixação do Preço de Venda Baseado em Custos ........................................ 63 
9.1 Introdução ........................................................................................................ 63 
9.2 Técnica do mark-up ......................................................................................... 64 
9.2.1 Mark-up divisor .................................................................................................... 64 
9.3 Resumo ............................................................................................................ 67 
9.4 Atividade ........................................................................................................... 68 
Aula 10. Valorização dos Estoques ........................................................................... 69 
10.1 Introdução ...................................................................................................... 69 
10.2 Método de Avaliação de Estoques ................................................................ 70 
10.2.1 PEPS – Primeiro que Entra, Primeiro que Sai ...................................................... 70 
10.2.2 UEPS – Último que Entra, Primeiro que Sai ........................................................ 70 
10.2.3 Custo médio (Ponderado / Média Ponderada Móvel) ........................................ 70 
10.3 Resumo .......................................................................................................... 71 
10.4 Atividade......................................................................................................... 72 
Palavras Finais .......................................................................................................... 73 
Guia de Soluções....................................................................................................... 75 
Aula 01: .................................................................................................................. 75 
Aula 02: .................................................................................................................. 75 
Aula 03: .................................................................................................................. 75 
Aula 04: .................................................................................................................. 75 
Aula 05: .................................................................................................................. 76 
Aula 06: .................................................................................................................. 76 
Aula 07: .................................................................................................................. 76 
 
Rede e-Tec Brasil 10 Sumário 
Aula 08: ................................................................................................................... 76 
Aula 09: ................................................................................................................... 77 
Aula 10: ................................................................................................................... 77 
Referências ................................................................................................................. 79 
Currículo Sintético da Professora .............................................................................. 80 
 
Aula 1 – Finalidade e Utilização de custos 13 Rede e-Tec Brasil 
Aula 1. Finalidade e Utilização de Custos 
 
 
Caro (a) estudante: 
Vamos iniciar, aqui, nosso estudo e espero que possamos construir 
um conhecimento de forma prazerosa e, para que isso seja 
possível, conto com seu empenho e dedicação. Sempre que 
necessário, para expandir o conhecimento, busque outras fontes e 
tire as dúvidas utilizando a plataforma. 
Nesta aula, iremos abordar temas introdutórios como o surgimento 
da Contabilidade de Custos, os objetivos a serem alcançados pelo 
estudo da disciplina, necessários na formação de um profissional 
com conhecimentos para atender a demanda de mercado. 
Então, vamos lá? Ao final desta aula, leia os objetivos da aula 
mencionados acima e observe se você conseguiu atingi-los. E 
lembre-se: Você é capaz, desde que se empenhe e tenha 
disciplina! 
1.1 O surgimento da Contabilidade de Custos 
A contabilidade surgiu da necessidade 
de registro do comércio que existia nas 
principais cidades da Antiguidade. 
Além da troca e venda de mercadorias e 
serviços, surgiu a necessidade de se 
registrar a cobrança de Impostos. 
Tanto os homens, como os governantes, 
à medida que aumentavam seus 
recursos de posses, precisavam tê-los 
Objetivos da aula: 
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: 
 Entender como surgiu a Contabilidade de Custos; 
 Compreender a finalidade e utilização de custos; 
 Apurar os custos das mercadorias ou produtos vendidos 
de acordo com a atividade econômica; 
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Rede e-Tec Brasil 14 Aula 1 – Finalidade e Utilização de Custos 
em registro, pois não era possível memorizar tudo, além da 
necessidade que tinham de analisar como poderiam fazer aqueles 
recursos renderem mais. 
Surgiu, posteriormente, as pessoas que administravam as riquezas 
de terceiros e era necessário controle e a prestação de contas, e 
isso era praticamente impossível sem os registros. 
Pense: Como seria naquela época quando as posses das pessoas 
não eram registradas, ou seja, muitos nem sabiam ao certo o que 
possuíam! Pesquise sobre isso! 
Após o surgimento dos primeiros registros, se deu a evolução, onde 
o homem, como um ser inteligente, logo começou a encontrar 
formas de organizar esses registros, que começaram a ser 
classificados de acordo com a sua natureza, agrupando em 
“Contas”; como por exemplo, rebanhos, metais, escravos, etc. 
Com o desenvolvimento da humanidade, foram surgindo novos 
procedimentos contábeis como o inventário, para que pudesse 
fazer um levantamento dos bens. 
Com o surgimento da IndústriaArtesanal, mineração e metalurgia 
e comércio exterior começou-se a utilizar os livros caixas, onde se 
fazia os registros dos pagamentos em dinheiro e já utilizavam, de 
forma rudimentar, o débito e o crédito. 
Com a chegada do Capitalismo, em meados dos séculos XVII e 
XVIII, gerando uma acumulação de capital e alterando as relações 
de trabalho, a contabilidade foi se aperfeiçoando e surgiu a 
necessidade de se focar nos custos comerciais e industriais, onde 
aparecem os primeiros registros de custo de aquisição, transporte, 
tributos, mão de obra, armazenamento, juros sobre o capital, entre 
outros. 
A Contabilidade de Custos surgiu da Contabilidade Financeira, na 
Revolução Industrial, onde se havia surgido a necessidade de se 
avaliar os estoques na Indústria. 
1.2 O custo nas empresas 
Com um mercado altamente competitivo, onde atuam as 
organizações, tornou-se extremamente necessário uma boa gestão 
de custos para aumentar a lucratividade. O raciocínio é o mesmo, 
se pensarmos da seguinte forma: se estamos gastando 
mensalmente mais que o valor que ganhamos, não podemos exigir 
Aula 1 – Finalidade e Utilização de custos 15 Rede e-Tec Brasil 
do nosso empregador que aumente nosso salário, o que podemos 
fazer, para colocar nossas contas em dia, é gerir melhor as saídas, 
ou seja, economizar, cortar gastos desnecessários. É isso que as 
empresas bem geridas fazem, quase todo o tempo, procuram 
reduzir os gastos, sem comprometer suas atividades. 
1.2.1 Empresas Comerciais 
Nas empresas comerciais, são levados em consideração os custos 
de aquisição e as despesas de comercialização e administração; e 
não existem os custos de produção, como nas empresas 
industriais, que veremos a seguir. 
O custo da mercadoria vendida (CMV), é calculado através da 
equação: 
 
 
O custo da mercadoria vendida é um dos custos na empresa. Para 
conhecermos o custo total, é necessário apurar os custos 
comerciais e administrativos, que normalmente são fixos. E estes, 
caso a empresa seja departamentalizada, é necessário utilizar um 
instrumento de rateio de custos, que veremos mais à frente. O mais 
importante é que os custos estruturais da empresa sejam 
absorvidos pelas mercadorias que são vendidas. 
1.2.2 Empresas Industriais 
Nas empresas industriais temos os custos de aquisição e também 
o de industrialização. 
Nesse caso, o custo de aquisição corresponde às matérias primas 
e outros materiais que são adquiridos de terceiros, que irão compor 
o custo de produção ou transformação, que deverão ser 
apropriados aos produtos que serão produzidos em um 
determinado período de tempo. 
A equação do custo do produto vendido (CPV) é expressa da 
seguinte forma: 
 
 
Onde: 
CPV é o custo do produto vendido. 
CPV = EI + CO + CT – EF 
 
CMV = Estoque inicial + Compras – Estoque final 
 
 
Rede e-Tec Brasil 16 Aula 1 – Finalidade e Utilização de Custos 
EI é o estoque inicial de matérias primas, materiais, produtos em 
processo e produtos acabados. 
CO são as compras de matérias primas e materiais. 
CT é o custo de transformação do período em questão. 
EF é o estoque final de matérias primas, materiais produtos em 
processo e produtos acabados. 
Podemos observar que, a fórmula das empresas industriais, leva 
em consideração, também, o custo de transformação que não tem 
nas empresas comerciais, que apenas vendem o que a indústria 
produz. 
1.2.3 Empresas prestadoras de serviços 
Nas empresas prestadoras de serviço, temos a apuração dos 
custos, como nas indústrias, porém, com a diferença de que o 
produto é intangível, pois se trata de um serviço. 
1.3 Finalidade e utilização de custos 
1.3.1 Finalidade contábil 
As empresas precisam conhecer o valor de seus estoques e apurar 
o custo dos produtos vendidos, para que possa apurar, através do 
Demonstrativo do resultado do Exercício DRE, o seu resultado 
contábil, ou seja, se a empresa apresentou em determinado 
período: lucro ou prejuízo. 
1.3.2 Finalidades gerenciais e de controle 
O gestor de custos, baseado na apuração dos dados monetários, 
irá obter informações que o ajudará no planejamento das ações 
futuras após a organização, análise e interpretação dos dados dos 
custos incorridos no processo de produção de bens ou prestação 
de serviços. 
A Contabilidade de Custos é uma importante ferramenta gerencial 
na busca do melhor retorno possível do capital investido na 
empresa, além de me possibilitar a implementação de novas 
técnicas de controle que podem trazer resultados inclusive no 
aumento da qualidade. 
Os custos apurados, anteriormente, irão fornecer dados que 
ajudarão no processo decisório, aumentando as chances de 
crescimento e sucesso do negócio, como a fixação do preço de 
Intangível: que não se 
pode tanger, tocar, 
pegar; intocável, não 
perceptível pelo tato; 
impalpável, incorpóreo. 
Fonte:https://www.google
.com.br/?gfe_rd=cr&ei=q
gh7V8miOsTK8ge1oYLg
DA&gws_rd=ssl#q=intan
g%C3%ADvel 
 
Aula 1 – Finalidade e Utilização de custos 17 Rede e-Tec Brasil 
vendas, a opção entre compra ou fabricação, a seleção do mix de 
produtos ou serviços, analisar as alternativas de investimento, 
aceitar ou não determinado pedido especial, etc. 
Podemos concluir, então, que as empresas que utilizam da análise 
de custos estão aumentando, consideravelmente, sua eficiência e 
eficácia diante dos desafios do mercado altamente competitivo 
atual. 
Diferença entre Eficiência e Eficácia: 
Lembra lá na disciplina Introdução a Administração? Onde você 
aprendeu esta diferença? Pois bem, releia seu material e entenda 
bem esses significados! 
Nos endereços eletrônicos são apresentadas algumas obras como 
forma de complementar seus estudos: 
1.4 Resumo 
Nessa aula, foi possível demonstrar a evolução da Contabilidade 
através dos tempos até o início da Contabilidade de Custos e que 
a contabilidade de Custos foi uma evolução da Contabilidade 
Financeira. 
Entendemos a importância da Contabilidade de Custos na gestão 
das empresas com a finalidade contábil e gerencial. 
Aprendemos a apurar o custo de aquisição das empresas do ramo 
industrial e comercial. 
1.5 Atividades 
1- Qual a diferença entre empresas do ramo industrial e 
comercial? 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
Contabilidade de Custos. 
Disponível em: 
http://www.maph.com.br/te
matica/contabilidadecustos_
objetivosdacontabilidadedec
ust os.htm. Acesso em 
20/07/2013 História da 
contabilidade. Disponível 
em: 
http://www.portaldecontabili
dade.com.br/tematicas/histo
ria.htm . Acesso em 
20/07/2013 
 História da contabilidade 
de Custos. 
Disponível em: 
http://www.portaladm.adm.b
r/ANC/anc16.htm . Acesso 
em 20/07/2013 
 
Rede e-Tec Brasil 18 Aula 1 – Finalidade e Utilização de Custos 
2- Explique com suas palavras como surgiu a Contabilidade de 
Custos.? 
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3- A Contabilidade de Custos é aplicada apenas nas empresas 
Comerciais? Justifique sua resposta. 
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__________________________________________________4- Calcule o Custo dos produtos vendidos CPV de uma 
empresa do ramo Industrial utilizando os dados abaixo: 
Estoque inicial de produtos acabados – R$ 50.000,00 
Estoque final de produtos acabados – R$ 30.000,00 
Compras do período: R$18.900,00 
Custo de transformação: R$ 10.000,00 
 
Aula 2 – Terminologias de Custos 19 Rede e-Tec Brasil 
Aula 2. Terminologias de Custos 
 
 
Caro (a) estudante: 
Na aula anterior, você teve um breve relato do surgimento da 
Contabilidade e a evolução até a Contabilidade de Custos, 
entendeu como se calcula os custos de aquisição das empresas do 
ramo industrial ao comercial. Agora, vamos abordar as 
terminologias utilizadas na contabilidade financeira e na 
contabilidade gerencial. 
Está preparado para continuarmos nesse caminho de busca do 
conhecimento relacionado a custos? Espero que sim! Caso tenha 
dúvidas, utilize a plataforma para tirá-las com o seu tutor ou comigo! 
Vamos em frente, então? 
2.1 Gastos 
Os gastos podem ser considerados como a compra de um produto 
ou serviço, que gera um sacrifício financeiro para a Entidade, 
através de um desembolso com a promessa de entrega, ou a 
entrega de ativos (normalmente dinheiro). Não existe gasto se não 
há passagem para a propriedade da empresa de um bem ou 
serviço. 
O gasto é um termo genérico que pode ser considerado, em uma 
análise mais aprofundada, como custo, despesa, investimento ou 
desembolso. 
São exemplos de gastos: Aquisição de imobilizado, pagamento de 
honorários para a diretoria, compra de matéria prima, etc. 
Objetivos da aula: 
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: 
 Identificar os itens referentes a terminologia relacionada 
a custos; 
 Reconhecer as expressões inerentes à contabilidade 
financeira e contabilidade gerencial; 
 
Rede e-Tec Brasil 20 Aula 2 – Terminologias de Custos 
2.2 Desembolso 
Pagamento à vista, ou pagamento a prazo, resultante da aquisição 
de um bem ou serviço. Quando ocorre à vista, ocorre concomitante 
com o gasto. 
O desembolso tem relação com o pagamento em si, onde há uma 
redução de caixa, se o pagamento for à vista, ou o aumento da 
obrigação no Passivo (contas a pagar, fornecedor), quando for a 
prazo. 
2.3 Custo 
Para Ribeiro (2011), custo significa gasto com a obtenção de bens 
e serviços aplicados na produção ou prestação de serviços. 
No comércio, a aquisição de mercadorias para revenda é um custo, 
e na indústria o custo é entendido como a aquisição de matérias 
primas para produção dos produtos, além da mão de obra para 
produzir estes bens. 
Como exemplos de custos, temos a depreciação de uma máquina 
utilizada na produção, energia elétrica utilizada pela linha de 
produção. 
Como as empresas industriais geralmente produzem mais de um 
produto, existe a necessidade de se fazer um rateio de custos para 
apropriar os custos de forma proporcional. Existem técnicas de 
rateio que veremos mais adiante, em nossos estudos. 
2.4 Despesa 
Recursos utilizados na aquisição de bens e serviços, que não são 
utilizados na produção, na prestação de serviços ou na obtenção 
de mercadorias para revenda, porém tem a finalidade de obtenção 
de receita. 
As despesas estão relacionadas aos gastos ocorridos no 
estabelecimento comercial, tanto com itens referentes a 
manutenção das atividades, como aos fatores ocorridos pós-
fabricação ou aquisição de determinada mercadoria para revenda 
(RIBEIRO, 2012). 
2.4.1 Despesas Administrativas 
São aquelas necessárias para administrar a empresa. De maneira 
geral, são gastos nos escritórios que visam a direção ou a gestão 
Concomitante: Que se 
verifica ao mesmo tempo 
que outro. 
Fonte: 
http://www.dicionarioinforma
l.com.br 
Aula 2 – Terminologias de Custos 21 Rede e-Tec Brasil 
da empresa. Podem ser citados como exemplos: honorários 
administrativos, salários e encargos sociais do pessoal 
administrativo, aluguéis de escritórios, seguro de escritório, 
depreciação de móveis e utensílios, assinaturas de jornais, etc. 
2.4.2 Despesas Comerciais 
Abrangem desde a promoção do produto até sua colocação junto 
ao consumidor (comercialização e distribuição). São despesas com 
o pessoal da área de venda, comissões sobre vendas, propaganda 
e publicidade, marketing, estimativa de perdas com duplicatas 
derivadas de vendas a prazo (provisão para devedores duvidosos), 
etc. 
2.4.3 Despesas Financeiras 
São as remunerações aos capitais de terceiros, tais como: juros 
pagos ou incorridos, comissões bancárias, descontos concedidos, 
juros de mora pagos, etc. 
As despesas financeiras devem ser compensadas com as Receitas 
Financeiras, isto é, estas receitas são deduzidas daquelas 
despesas. 
2.5 Investimento 
Aquisição de bens ou recurso que com intuito de geração de 
benefícios futuros. 
A compra de matéria prima é um gasto contabilizado, inicialmente, 
como investimento e quando tal matéria prima é destinada a 
produção dos produtos, passa a se enquadrar na denominação de 
custos. 
Também são considerados investimentos, os valores gastos na 
aquisição de bens patrimoniais como máquinas e equipamentos, 
veículos, imóveis, etc. 
O retorno sobre a aplicação dos recursos nos investimentos deve 
ser superior ao montante investido, considerando a perda do uso 
do recurso financeiro aplicado, como juros ou lucros, ou seja, a 
rentabilidade que esse capital investido daria, se tivesse sido 
aplicado em uma aplicação financeira, por exemplo, que daria certa 
rentabilidade sobre o capital. 
 
Rede e-Tec Brasil 22 Aula 2 – Terminologias de Custos 
2.6 Perda 
Tem como característica a anormalidade e a involuntariedade. 
Podemos considerar como um exemplo, um incêndio, furto, 
obsoletismo de estoque, um gasto de mão de obra de produção em 
um período de greve, etc. 
Não é um sacrifício normal, feito pela entidade, na obtenção de 
receita. São itens que vão diretamente para as contas de resultado, 
assim como as despesas. 
Porém, algumas perdas já são previstas, como por exemplo, os 
retalhos de tecidos na produção de roupas, que são consideradas 
perdas normais no processo produtivo. Nesse caso, podem ser 
consideradas como custo, pois representam um sacrifício feito para 
obtenção dos produtos, pois desde o planejamento já deve ser 
considerado. 
A empresa deve tentar minimizar o máximo possível as perdas, 
uma vez que representam redução de seus estoques causando 
prejuízos financeiros. 
2.7 Resumo 
Nessa aula, foi possível conhecer a terminologia e as expressões 
relacionadas a custos, tais como as definições de gasto, 
desembolso, custo, despesa, investimento e perdas 
Com os exercícios propostos, será possível contribuir com o 
entendimento do conteúdo abordado. 
2.8 Atividade 
1- Explique a diferença entre Custo e Despesa. 
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Obsoletismo: Qualidade 
do que é obsoleto (que já 
não se usa, arcaico, antigo, 
ultrapassado). Fonte: 
http://www.dicionarioinforma
l.com.br 
Aula 2 – Terminologias de Custos 23 Rede e-Tec Brasil 
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2- Classificar os eventos abaixo, relativos a uma indústria de 
manufatura, como: 
Investimentos ( I ) 
Custo ( C ) 
Despesa Administrativa ( DA ) 
Despesa Comercial ( DC ) 
Despesa Financeira ( DF ) 
Perda Anormal ( PA ) 
Perna Normal (PN)seguindo a terminologia de custos vista: 
( ) Consumo de energia elétrica no departamento de vendas; 
( ) Mão de obra direta utilizada na produção; 
( ) Material de expediente roubado; 
( ) Consumo de combustíveis dos veículos de entrega das 
vendas; 
( ) Conta mensal de telefone da administração; 
( ) Tarifas bancárias debitadas na conta da empresa; 
( ) Consumo de água no processo produtivo; 
( ) Aquisição de máquinas para a produção; 
( ) Compra de matéria-prima; 
( ) Depreciação das máquinas de produção; 
( ) Depreciação do prédio da produção; 
( ) Pintura do prédio da administração; 
 
Rede e-Tec Brasil 24 Aula 2 – Terminologias de Custos 
( ) Consumo de matérias diversos na administração; 
( ) Gastos com pessoal da Contabilidade; 
( ) Honorários do pessoal administrativo; 
( ) Consumo de matéria-prima; 
( ) Consumo de embalagens; 
( ) Deterioração de estoques de matéria-prima por enchente; 
( ) Publicidade e propaganda; 
( ) Frete sobre a venda de produtos; 
( ) Impostos sobre vendas; 
( ) Sobras de materiais da produção não previstas sem 
aproveitamento e sem valor comercial; 
( ) Salários dos Supervisores de produção; 
( ) Consumo de materiais na fabricação de equipamento a ser 
utilizado na atividade da empresa; 
( ) Seguro das máquinas da produção; 
( ) Comissão de vendedores.
Aula 3 – Classificação e Nomenclatura de Custos 25 Rede e-Tec Brasil 
Aula 3. Classificação e Nomenclatura de Custos 
 
 
Caro(a) estudante: 
Na aula anterior, aprendemos a classificar gastos, custos, 
despesas, desembolso, investimento e perda; agora é hora de 
saber classificar os custos dando mais um passo, aprofundando 
mais no assunto, de forma gradativa. Para que isso seja possível, 
conto com o empenho de vocês, a fim de que possamos criar uma 
base sólida no conhecimento de Contabilidade de Custos. 
Então, vamos continuar? 
3.1 Custos de produção 
3.1.1 Materiais ou insumos 
São os materiais diretamente aplicados na produção, é a matéria 
prima que passa por um processo sendo transformada em produto 
final. 
3.1.2 Mão de obra direta 
Representa os salários e os encargos dos funcionários que 
trabalham diretamente na produção de bens e serviços 
comercializados pela empresa. 
3.1.3 Custos diretos 
São os custos que podem ser, imediatamente, apropriados a um só 
tipo de produto ou serviço sem a necessidade de se fazer um rateio. 
São exemplos de custos diretos: matéria prima e mão de obra 
direta, material de embalagem, energia elétrica de uma máquina 
que produz um único produto. O aluguel de um galpão, 
normalmente, é classificado como indireto, porque, no espaço 
Objetivos da aula: 
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: 
 Compreender a finalidade e importância dos custos de 
produção; 
 Classificar os custos em diretos e indiretos, fixos e 
variáveis; 
 
Rede e-Tec Brasil 26 Aula 3 – Classificação e Nomenclatura de Custos 
correspondente, são fabricados diversos tipos de produtos, porém 
ele pode ser classificado como custo direto, se nesse galpão é 
elaborado apenas um tipo de produto. 
Todo custo, cuja parcela pertencente a uma função de custo, pode 
ser separado e medido no momento de sua ocorrência; classifica-
se como direto. 
O que define a classificação de um custo como direto é a 
possibilidade de se manter a parcela aplicada exclusivamente em 
cada um dos diferentes produtos que recebem esse custo no 
momento da aplicação através de requisição de material. 
3.1.4 Custos indiretos 
De acordo com Crepaldi (2010) os custos indiretos para serem 
incorporados aos produtos, necessitam da utilização de algum 
critério de rateio, uma vez que não podem ser medidos ou 
estimados diretamente ao produto. 
Todo custo que não tem relação direta com o produto produzido ou 
serviço prestado e necessita de cálculo, rateio ou estimativa para 
sua apropriação é considerado indireto. 
São exemplos de custos indiretos: aluguel de fábrica que produz 
vários produtos, manutenção das máquinas de fábrica que produz 
mais de um produto, energia elétrica que não pode ser associada 
ao produto. 
3.1.5 Custos fixos 
Os custos de estrutura da empresa, que não guardam qualquer 
relação com o volume de produtos produzidos ou serviços 
prestados, são chamados de fixos, ou seja, não variam 
proporcionalmente de acordo com o volume. 
Independentemente da quantidade produzida, permanecem 
constantes e são variáveis em termos unitários. 
São exemplos de custos fixos: aluguel da fábrica, seguro da fábrica, 
salário dos vigias e porteiros da fábrica, etc. 
3.1.6 Custos variáveis 
Variam proporcionalmente ao volume produzido. Quanto maior o 
volume produzido, maiores os custos, e quanto menor o volume 
produzido, menor os custos totais. Permanecem constantes em 
termos unitários. 
Aula 3 – Classificação e Nomenclatura de Custos 27 Rede e-Tec Brasil 
No caso de não se produzir nada em determinado período, os 
custos serão zerados. 
São exemplos de custos variáveis: matéria prima, embalagens, 
depreciação das máquinas da fábrica, quando for feita em função 
das horas-máquina. 
Abaixo um gráfico que representa os custos fixos e variáveis 
relacionando com o volume de produção e o total dos custos: 
 
3.2 Resumo 
Nesta aula, vimos os custos de produção, os conceitos sobre as 
nomenclaturas de custos a fim de aprender a separar os custos 
diretos e indiretos, fixos e variáveis. 
Em seguida, para fixar o conteúdo estudado vamos resolver os 
exercícios propostos e tirar as dúvidas na plataforma, no fórum de 
dúvidas! 
3.3 Atividades 
1- Classifique em: Custo ou Despesa / Fixo ou Variável / Direto ou 
Indireto. 
Combustíveis de Máquina da Produção 
Combustíveis dos veículos utilizados pelas vendas 
Depreciação das máquinas da produção 
Para ler mais sobre o 
assunto, acesse: 
http://www.portaldecontabili
dade.com.br/tematicas/cust
o-fixo-variavel.htm acesso 
em 05/07/2016 
 
Rede e-Tec Brasil 28 Aula 3 – Classificação e Nomenclatura de Custos 
Depreciação dos computadores do administrativo 
Salários da Vigilância 
Salários da Administração 
Mão de obra direta 
Salários dos Supervisores de Produção 
Honorários da Diretoria 
Material de Embalagem* 
Matéria-Prima Direta 
Matéria-Prima Indireta 
Publicidade e Propaganda 
Fretes sobre Compra de Matéria-Prima 
Fretes sobre a venda de produtos ou mercadorias 
Gastos com Transporte de Pessoal da produção 
Gasto com água e esgoto 
Gasto com energia elétrica do administrativo e vendas 
Gasto com energia elétrica da fábrica 
Gasto com telefone 
* Pode ser indireto, quando se tratar de embalagens comuns a 
vários tipos de bens. 
2) A indústria de salgadinhos produziu 40.000 unidades de 
salgados, em um determinado mês e teve os seguintes gastos: 
Item Valor em R$ 
Farinha de Trigo 1.000,00 
Margarina 80,00 
Depreciação do Fogão 200,00 
Comissão do Vendedor 2.000,00 
Ovos 70,00 
Aula 3 – Classificação e Nomenclatura de Custos 29 Rede e-Tec Brasil 
Salário do Pessoal da Produção 2.480,00 
Queijo 150,00 
Gás 20,00 
Honorários fixos do Sócio-Gerente 3.000,00 
OBSERVAÇÃO: Considere a depreciação e o com salário do 
pessoal de produção como custo fixo. 
PERGUNTA-SE: 
a) Qual o total de custos e o total de despesas? 
b) Qual o custo fixo total e a despesa fixa total? 
c) Qual o custo variável total e a despesa variável total? 
d) Qual o custo fixo unitário? 
e) Qual o custo variável unitário? 
f) Qual o custo unitário total? 
g) Qual a despesa fixa unitária? 
h) Qual a despesa variável unitária? 
i) Qual a despesa total unitária? 
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Rede e-Tec Brasil 30 Aula 3 – Classificação e Nomenclatura de Custos 
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Aula 4 – Custos de Aquisição 31 Rede e-Tec Brasil 
Aula 4. Custos de Aquisição 
 
 
Caro(a) estudante: 
Já estamos iniciando nossa quarta aula e vamos continuar 
abordando assuntos que são de extrema importância para gestão 
de custos nas organizações. Vamos agora abordar os custos de 
aquisição que na verdade é um dos que mais impacta nos 
resultados da empresa, estão relacionados com as compras da 
empresa e quando são mal feitos ocasionam uma redução da 
lucratividade da empresa. 
4.1 Introdução 
Para aumentar a lucratividade de uma empresa tem duas opções: 
Aumentar as vendas ou reduzir os custos, e o custo de aquisição é 
um dos fatores que podem impactar tanto positivamente quanto 
negativamente, por este motivo requer acompanhamento 
constante. 
Desta forma podemos concluir que o custo de aquisição é um dos 
fatores determinantes para o sucesso da empresa. 
4.2 Composição do custo de aquisição: 
O custo de aquisição compreende todos os gastos incorridos para 
que se coloquem os materiais em condições de utilização. É 
composto pelo preço, que é o valor total na nota, excluindo os 
impostos recuperáveis, sendo aqueles em que a empresa sendo 
contribuinte tem direito de aproveitamento de crédito na 
escrituração fiscal como ICMS, IPI e as contribuições PIS-PASEP 
e COFINS não cumulativos, mais as despesas necessárias para 
Objetivos da aula: 
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: 
 Identificar os itens que compõe o custo de Aquisição. 
 Entender como o custo de aquisição interfere na 
lucratividade da empresa. 
 Calcular os custos de aquisição de insumos e materiais 
diversos; 
 
Rede e-Tec Brasil 32 Aula 4 – Custos de Aquisição 
colocação do bem na empresa, como frete e seguro, quando 
correm por conta da empresa adquirente. 
Os descontos comerciais e abatimentos são considerados 
deduções do preço de aquisição. Os descontos comerciais são 
parcelas redutoras do preço de venda quando constarem na nota 
fiscal de venda dos bens ou da fatura de serviços. Já os 
abatimentos são descontos concedidos posteriores a sua entrega 
sobre o preço da mercadoria ou produto que decorrem devido a 
situações como atraso na entrega, defeitos de qualidade, 
quantidade e especificações técnicas em desacordo com o pedido, 
etc. 
Envolvem também os custos de preparação interna da empresa 
como: transporte, conferência, verificação da qualidade, das 
especificações, etc., para efetiva liberação do lote para estocagem. 
Fonte:http://www.gseducacional.com.br/GSE2_CursosPresImp.html 
Devemos ressaltar que quando a compra é de mercadorias 
importadas, devemos considerar também nos custos de aquisição, 
o imposto de importação, os gastos aduaneiros e o transbordo, 
assim como a variação cambial verificado até o momento do 
desembaraço aduaneiro. 
Matéria-Prima 
Valor total de compra ( total da Nota Fiscal ) 
( - ) IPI a ser recuperado, destacado na NF 
( - ) ICMS a ser recuperado, incluso no preço e destacado na NF 
( + ) Valor do conhecimento de transportes 
Pesquise em outras fontes 
e saiba mais sobre os 
Impostos Recuperáveis. E 
procure entender, quando a 
empresa recupera, como 
isso se dá? Quem paga 
estes impostos? 
Aula 4 – Custos de Aquisição 33 Rede e-Tec Brasil 
( - ) ICMS a ser recuperado, incluso no preço do frete e destacado 
no conhecimento 
( + ) Gastos diretos com compras 
( + ) Gastos adicionais com importação, se for o caso. 
Materiais Auxiliares e ou Consumo 
Valor total da compra (total da NF ) 
( + ) Valor do conhecimento de transportes 
( + ) Gastos diretos com compras 
( + ) Gastos adicionais com importação, se for o caso. 
4.3 Resumo 
Nesta aula, vimos a necessidade de se fazer um acompanhamento 
constante nos custos de aquisição, uma vez que eles impactam de 
uma forma significativa na lucratividade da empresa. 
Podemos entender que o preço da nota fiscal não corresponde ao 
custo de aquisição e que alguns itens são subtraídos e outros 
adicionados para que se possa apurar o custo de aquisição das 
matérias primas, mercadorias e serviços adquiridos. 
E ainda consideramos que a conferência, transporte interno dentro 
da empresa e todo trabalho incorrido até o armazenamento também 
deve ser considerado como custo de aquisição. 
Percebam que já estamos finalizando a quarta aula e quase se 
aproximando da metade do caminho da nossa disciplina, espero 
que estejam animados e estejam percebendo o quanto já 
evoluímos desde o início do nosso trabalho. 
Então vamos fixar o que aprendemos nessa aula fazendo as 
atividades propostas? 
4.4 Atividades 
1- Empresa fabricante de postes tem como a principal matéria 
prima o aço. Na última aquisição de 50 toneladas de aço a empresa 
teve os seguintes gastos: 
• Valor total da nota fiscal - R$ 165.000,00 
• Valor pago pelo frete – R$ 1.500,00 
 
Rede e-Tec Brasil 34 Aula 4 – Custos de Aquisição 
• IPI incluso no valor total da nota fiscal – R$ 15.000,00 
• ICMS incluso no valor total da nota fiscal – R$ 25.500,00 
• ICMS incluso no valor do frete pago – R$ 255,00 
Qual o custo de aquisição cada Kg de aço sabendo que o IPI e o 
ICMS são tributos não cumulativos, portanto, recuperados na venda 
do produto final? 
2- A Indústria Alfa S/A adquiriu á vista 30.000 kg de material pelo 
valor de R$3.000,00 por tonelada. Além do valor das mercadorias 
a empresa teve os seguintes gastos para disponibilizar o material: 
• Transporte R$ 75,00 por tonelada 
• Seguro de transporte R$ 5,00 por tonelada 
No valor de compra das mercadorias incidiu 12% de ICMS e sobre 
o valor dos transportes, incidiu também 12% de ICMS. 
Pede-se: 
a) Qual o valor total desembolsado pela empresa para adquirir os 
materiais? 
b) Qual o Custo total do material adquirido? 
c) Qual o custo de cada tonelada de material comprado? 
3- Suponha que a compra de uma determinada matéria prima no 
valor de R$20.000,00. Sobre essa de aquisição incidiram IPI de 
10% excluso e ICMS de 18%, PIS 1,65%, COFINS 7,6% inclusos e 
ainda a empresa pagou frete no valor de R$2.000,00 com ICMS 
12%. PIS 1,65%, COFINS 7,6%, incluso no valor da prestação de 
serviço. Calcule o custo de aquisição da matéria prima. 
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Aula 4 – Custos de Aquisição 35 Rede e-Tec Brasil 
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Aula 5 – Custos com Pessoal e com Terceiros 37 Rede e-Tec Brasil 
Aula 5. Custo com Pessoal e com Terceiros 
 
 
Caro(a) estudante: 
Nas aulas passas já vimos os custos fixos e variáveis, os diretos e 
indiretos de uma forma geral, agora nesta aula nosso foco são os 
custos com mão de obra que podem ser diretos se estiverem 
vinculados a produção de bens e serviços, ligados a atividade fim 
da empresa, ou indiretos se forem gastos que servem para a 
manutenção da empresa não diretamente ligados a produção como 
por exemplo, gastos no setor administrativo, comercial, limpeza e 
conservação, manutenção, etc. 
Alguns destes gastos podem ser terceirizados, ou seja, contratar 
outra empresa para prestar serviços, porem vamos ver o que deve 
e que não deve ser terceirizado em uma empresa. 
5.1 Custos com pessoal 
São todos os custos com os trabalhadores, que podem ser os mais 
diversos possíveis: 
 Salários, 
 Contribuições sociais sobre os salários, 
 Transporte dos funcionários, 
 Auxílio creches, 
 Assistência médica, hospitalar e dentária, 
 Escola, 
 Formação profissional, 
 Treinamentos e capacitação, 
 Férias, 
 Décimo terceiro, 
 Gastos com admissão; 
 E com desligamento na demissão, 
Objetivos da aula: 
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: 
 Saber os gastos que compõem os custos de pessoal, 
 Entender gastos e responsabilidades com terceirização. 
 
Rede e-Tec Brasil 38 Aula 5 – Custos com Pessoal e com Terceiros 
 Ajuda de custo, 
 Bônus de incentivo, 
 Gratificação por mérito, 
 Horas extras, 
 Descanso semanal remunerado, 
 Feriados pagos, 
 Pagamento de faltas por doença, justificadas, 
 Participação nos lucros, 
 Participação societária, 
 Serviços subsidiados em restaurantes, 
 Recreação, 
 Seguro contra acidentes de trabalho, etc. 
O tipo de remuneração também pode variar: 
 Com base no tempo: hora, dia, semana, quinzena, mês, 
etc, 
 Com base na produtividade ou em tarefas executadas: 
peças produzidas, metros fabricados, unidades vendidas, 
aulas ministradas, valores de vendas, comissões, etc. 
Existem também as remunerações complementares que são 
efetuadas aos empregados por força da lei, negociação individual 
ou coletiva, ou ainda, através de negociações com sindicatos, que 
são elas: 
 Assiduidade, 
 Pontualidade, 
 Por não ocorrência de acidentes de trabalho. 
 Adicionais: noturno, por 
 Periculosidade; 
 Insalubridade, 
 Por tempo de serviço (anuênio, quinquênios), etc. 
5.1.1 Mão de obra direta 
Todos os gastos com pessoal, quando podem ser apropriados 
diretamente na produção, são considerados custos diretos. 
 
Aula 5 – Custos com Pessoal e com Terceiros 39 Rede e-Tec Brasil 
Fonte: https://limpinhoecheiroso.com/2013/01/07/estudo-derruba-mito-sobre-custo-da-mao-
de-obra-no-preco-dos-carros-no-brasil/ 
5.1.2 Mão de obra indireta 
Quando não estão ligados na produção, ou seja, não apropriados 
quer seja por ociosidade ou utilizados em outras funções ou em 
diversos produtos diferentes, sem possibilidade de apropriação a 
cada um deles especificamente, tendo que ter o seu total alocado 
por rateio, são considerados custos indiretos, em um determinado 
período. 
Fonte: http://contabilidadesuccess.com.br/index.html 
5.2 Custos com terceiros 
A terceirização é o processo pelo qual um empresa contrata outra 
para prestar determinado serviço, como objetivos comuns: 
http://www.guiatrabalhista.c
om.br/tematicas/custostraba
lhistas.htm 
https://limpinhoecheiroso.com/2013/01/07/estudo-derruba-mito-sobre-custo-da-mao-de-obra-no-preco-dos-carros-no-brasil/
https://limpinhoecheiroso.com/2013/01/07/estudo-derruba-mito-sobre-custo-da-mao-de-obra-no-preco-dos-carros-no-brasil/
http://contabilidadesuccess.com.br/index.html
 
Rede e-Tec Brasil 40 Aula 5 – Custos com Pessoal e com Terceiros 
Redução de custos, aumento da qualidade e focar na atividade fim 
da empresa. 
Esta prática tem se difundido em todo o mundo, inclusive no Brasil. 
Temos exemplos de terceirização serviços prestação de serviços 
específicos como limpeza e segurança. É comum observarmos nas 
agências bancárias serviço de segurança de empresas 
terceirizadas. Temos também como exemplo de terceirização 
satisfatória, os serviços de limpeza no setor de serviços públicos e 
em outros segmentos, como de educação. 
A terceirização pode trazer vantagens para as empresas 
contratantes, desde que seja bem acompanhado para se evitar 
descontrole, gerando queda na qualidade, e desconhecimento de 
sua mão de obra, com profissionais sem o perfil desejado para os 
cargos ocupados, além de ser necessário o acompanhamento se 
os direitos trabalhistas estão sendo respeitados pela empresa 
contratada para evitar ações trabalhistas movidas pelos 
funcionários. 
Para que a terceirização traga as vantagens esperadas e 
planejadas, deve-se evitar a terceirização da atividade fim, que é a 
razão de existir da empresa, para que não perca o foco na 
qualidade dos produtos e serviços oferecidos, não corra o risco de 
perder sua identidade e principalmente o seu diferencial 
competitivo. 
Outro aspecto importante a ser observado é que o processo de 
terceirização deve estar alinhado com o planejamento estratégico, 
com seus objetivos e metas. 
Fonte: http://asjservices.blogspot.com.br/2012/04/razoes-para-terceirizacao.html 
Aula 5 – Custos com Pessoal e com Terceiros 41 Rede e-Tec Brasil 
Apesar das vantagens que se tem na terceirização em um primeiro 
momento, a longo prazo é necessário observar algumas questões 
que podem trazer sérios problemas para a empresa como por 
exemplo, a empresa responder por créditos trabalhistasnão pagos 
pela empresa prestadora de serviços, aumento do custo de controle 
sobre o serviço terceirizado, queda na qualidade nos serviços 
terceirizados, dependência excessiva da empresa contratante pela 
empresa contratada, perda de bons funcionários, devido a alta 
rotatividade de mão de obra dessas empresas, prestadoras de 
serviços, risco ao terceirizar-se setores chave, tais como: 
Financeiro, Recursos Humanos, Assessoria, Almoxarifado...; clima 
organizacional comprometido e perda de identidade da empresa 
devido a terceirizações. Todas estas questões relacionadas devem 
ser levadas em conta em um planejamento que decide utilizar a 
terceirização como estratégia organizacional. 
Por outro lado, devido a alta competitividade existente no mercado 
atualmente, muitas empresas não veem outra alternativa para focar 
seus esforços e energia na atividade fim da empresa, terceirizar 
atividades acessórias. Por este motivo, observamos uma crescente 
utilização no mercado da terceirização dentro das empresas. 
Exemplo de Custos com Terceiros 
• Beneficiamento de Matérias Primas; 
• Energia elétrica; 
• Água e esgoto; 
• Assistência técnica; 
• Serviços em geral; 
• Consultorias em geral; 
• Comunicações, etc. 
5.3 Resumo 
Nesta aula foram apresentados os gastos que compõem os custos 
de mão de obra. De forma direta, quando podem ser apropriados 
diretamente aos produtos ou serviços, ou de forma indireta, quando 
é necessário utilização de rateio para apropriá-los. Veremos as 
técnicas de rateio mais a frente na nossa disciplina. 
 
Rede e-Tec Brasil 42 Aula 5 – Custos com Pessoal e com Terceiros 
Vimos, também, as vantagens e desvantagens da utilização da 
terceirização. 
5.4 Atividade 
1- Explique a diferença entre mão de obra direta e mão de obra 
indireta. 
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2- Porque não se pode apenas considerar os salários pagos 
mensalmente como custos com pessoal? 
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3- A terceirização é uma prática bastante utilizada, explique os 
cuidados que se deve ter, para não ter problemas com a 
terceirização de serviços nas empresas. 
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Aula 6 – Custos Patrimoniais 43 Rede e-Tec Brasil 
Aula 6. Custos Patrimoniais 
 
 
Caro(a) estudante: 
Continuando nossa jornada de aprendizado, vamos nesta aula nos 
ocupar em aprender os custos patrimoniais, ou seja, como se 
calcula e lança na contabilidade os custos de depreciação. 
6.1 Depreciação 
A depreciação corresponde ao desgaste natural dos bens devido 
ao uso ou obsolescência dos bens, como máquinas, móveis, 
utensílios, equipamentos e prédios envolvidos no processo 
produtivo. 
6.2 Amortização 
Podemos chamar de amortização a parcela monetária anual que 
poderá ser contabilizado como um custo patrimonial através de 
uma taxa estabelecida pela legislação do Imposto de Renda que 
será aplicada ao valor do bem, tendo como limite o valor do próprio 
bem. 
Os custos patrimoniais, portanto, são representados pela 
amortização da depreciação dos bens ativos. 
As taxas de depreciação são determinadas pela Receita Federal de 
acordo com a utilização dos bens: 
 1 turno de 8 horas fator 1,00 
 2 turnos de 8 horas fator 1,50 
 3 turnos de 8 horas fator 2,00 
Assim sendo, se uma máquina, cuja taxa de depreciação é 10% ao 
ano, mas trabalhando 3 turnos de 8 horas, a taxa pode ser 
Objetivos da aula: 
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: 
 Entender o que é amortização e depreciação; 
 Aprender a calcular os custos de depreciação; 
 
Rede e-Tec Brasil 44 Aula 6 – Custos Patrimoniais 
multiplicada por 2,00, o que significa que a mesma pode ser 
amortizada em 5 anos, ou seja, 20% ao ano. 
Fonte: https://cpeagleblog.wordpress.com/2015/08/24/creditos-de-icms-pis-e-cofins-sobre-
o-ativo-imobilizado/ 
6.3 Resumo 
Nesta aula aprendemos que os custos Patrimoniais, configuram-se 
monetariamente pela amortização da depreciação dos bens ativos 
da empresa, através de taxas determinadas pela Receita Federal, 
que são lançadas na contabilidade. 
Aprendemos também que essas taxas são aplicadas normalmente 
se a máquina ou equipamento é utilizada em um turno de 8 horas, 
se forem utilizadas em dois turnos de 8 horas a taxa deverá ser 
multiplicada por 1,5, e no caso de utilização em três turnos de 8 
horas a taxa deverá ser multiplicada por 2. 
6.4 Atividade 
11. No estudo de custos da empresa X S/A apurou-se os seguintes 
dados patrimoniais: 
BENS R$ Vida útil em anos 
Valor dos computadores utilizados pela Adm. R$
 35.000,00 - 5 anos 
- Valor dos móveis e utensílios da
 Administração R$ 55.000,00 - 10 anos 
Aula 6 – Custos Patrimoniais 45 Rede e-Tec Brasil 
- Valor das máquinas da produção R$
 180.000,00 – 8 anos 
- Valor do prédio utilizado pela Adm. R$
 280.000,00 - 20 anos 
- Valor do prédio utilizado pela produção
 R$ 320.000,00 - 20 anos 
Considerando que o método de depreciação é linear pede-se: 
a. Qual o custo mensal com depreciação linear? E da soma dos 
dígitos dos anos? 
b. Qual o valor da despesa mensal com depreciação linear? E da 
soma dos dígitos dos anos? 
c. Qual o valor total de depreciação anual da empresa X S/A com 
depreciação linear? E da soma dos dígitos dos anos? 
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2- Usina de açúcar Porto Alegre adquiriu por R$ 100.000,00 uma 
máquina que será utilizada no processo produtivo. A vida útil dessa 
máquina e, consequentemente, sua depreciação é determinada 
com base nas horas de trabalho, sendo estimada em 1.000.000 
horas a sua vida útil total. Pergunta-se: 
a. Neste caso a depreciação é um custo fixo ou variável? Justifique 
sua resposta. 
 
Rede e-Tec Brasil 46 Aula 6 – Custos Patrimoniais 
b. Sabendo-se que é possível medir o tempo que cada produto 
fabricado pela empresa utiliza a máquina, o custo de depreciação 
é direto ou indireto? Justifique sua resposta. 
c. Sabendo-se que a referida máquina é utilizada na fabricação de 
açúcar refinado especial e que para obtenção de 1 kg refinado 
especial ocupa-se20 minutos desta máquina, determine qual o 
custo de depreciação correspondente? 
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Aula 7 – Estudo dos Sistemas e Métodos de Custeio 47 Rede e-Tec Brasil 
Aula 7. Estudo dos Sistemas e Métodos de Custeio 
 
 
Caro(a) estudante: 
Na aula anterior apresentamos a vocês os custos Patrimoniais, que 
para ser apropriado aos produtos é necessário que se faça um 
Rateio e é este nosso assunto desta aula, conhecer os métodos 
mais utilizados. 
Para uma boa evolução desta aula é necessário que você revise o 
conteúdo abordado na disciplina de Contabilidade sobre DRE – 
Demonstrativo do Resultado do Exercício. 
Continue se esforçando no aprendizado dos conteúdos 
apresentados e na resolução dos exercícios propostos para que 
seu conhecimento se solidifique! 
Vamos a matéria? 
7.1 Introdução 
A Contabilidade de Custos surgiu na Revolução Industrial devido a 
necessidade de se registrar os custos que facilitava a avaliação dos 
inventários, e consequentemente apurar de uma forma mais 
precisa o Resultado do Exercício. Inicialmente apenas os custos 
diretos eram apropriados aos produtos, sendo os gastos gerais de 
Fabricação levados diretamente ao Resultado do período. 
Os sistemas de custeio se referem à forma pela qual os custos 
são apropriados aos produtos. Existem alguns métodos que 
buscam se adequar às necessidades e exigências das 
Objetivos da aula: 
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: 
 Definir Sistemas de Custeio; 
 Apresentar os métodos de Custeio por Absorção, e 
Custeio Direto / Variável 
 Aprender o conceito de departamentalização e centro de 
custos. 
 Calcular rateio direto dos custos indiretos. 
 
Rede e-Tec Brasil 48 Aula 7 – Estudo dos Sistemas e Métodos de Custeio 
empresas, necessidades essas que podem ser para atender as 
exigências fiscais ou gerenciais (MARTINS, 2010). 
Os custos indiretos de fabricação são os que não se pode identificar 
diretamente aos produtos, sendo necessário fazer rateios para 
fazer a apropriação. Esses custos indiretos só podem ser 
apropriados, de forma indireta, ou seja, mediante estimativas, 
critérios de rateios, que é uma forma de distribuição que pode 
conter um maior ou menor grau de subjetivismo. 
Podemos citar como exemplos de custos diretos que devem ser 
apropriados aos produtos: Aluguel da área ocupada pela fábrica 
(setor produtivo), depreciação das máquinas e ferramentas 
industriais, energia elétrica consumida na fábrica, mão de obra 
indireta (demais funcionários da fábrica), materiais indiretos como 
lubrificantes, lixas e colas, etc. 
7.2 Custeio por Absorção Integral 
Este método é o mais utilizado, e quando se trata de apuração de 
resultados para fins societários e tributários ele é o único aceito, 
pois segue os Princípios Contábeis e é o método aceito pela 
Legislação Vigente no Brasil. 
Nele, todos os custos envolvidos na produção de bens e serviços, 
em determinado período, sendo diretos ou indiretos, fixos ou 
variáveis são apropriados aos produtos. 
Os custos e as despesas devem ser separados, pois, as despesas 
são excluídas e lançadas diretamente contra o resultado do 
período, no DRE – Demonstrativo do Resultado do Exercício. Os 
custos dos produtos vendidos terão idêntico tratamento enquanto 
os custos dos produtos em elaboração ou dos produtos acabados 
que ainda não foram vendidos serão lançados na conta de 
Estoques da empresa. 
Na utilização do custeio por absorção devem ser seguidos os 
seguintes passos: 
- Separação de custos e despesas; 
- Apropriação dos custos diretos e indiretos à produção realizada 
no período; 
- Apuração do custo dos produtos em elaboração; 
Aula 7 – Estudo dos Sistemas e Métodos de Custeio 49 Rede e-Tec Brasil 
- Apuração do custo da produção acabada; 
- Apuração do custo dos produtos vendidos; 
- Apuração do resultado. 
Esquema ilustrativo de como funciona o método de Custeio por 
Absorção: 
 
Exemplo de cálculo pelo Método de Custeio por Absorção: 
A Cia. Estrelar apresentou os seguintes dados em X1: 
Produção de 1.000 unidades totalmente acabadas 
Custos Variáveis R$ 20.000,00 
Custos Fixos R$ 12.000,00 
Despesas Variáveis de Vendas R$ 4.000,00 
Despesas Fixas R$ 6.000,00 
Vendas Líquidas: 800 unidades a R$60,00 cada R$ 48.000,00 
 
 
Rede e-Tec Brasil 50 Aula 7 – Estudo dos Sistemas e Métodos de Custeio 
Pede-se: Apure o resultado com base no método de Custo por 
Absorção: 
a) Custo da produção do período: (CPP): 20.000,00 + 12.000 
= R$ 32.000,00 
b) Custo unitário do Produto: 32.000 = R$ 32,00 a unidade 
 1.000 
c) Receita 800 x 60 = R$ 48.000,00 
d) Estoque Final: 200 x R$32,00 =6.400,00 
Demonstração do Resultado do Exercício - Absorção 
Conta Valor R$ 
Receitas de Vendas Líquidas 48.000 
(-) Custo dos Produtos Vendidos (800 x 32) (25.600) 
(=) Lucro Bruto 22.400 
(-) Despesas Fixas e Variáveis (6.000 + 4.000) (10.000) 
(=) Lucro Líquido 12.400 
No Custeio por Absorção podemos perceber que o Custo dos 
Produtos Vendidos (CPV) contempla os custos Fixos e Variáveis no 
período somando-se em seguida dividindo os mesmos para 
quantidade efetivamente produzida para que se apure o custo total 
por unidade de cada produto. 
7.3 Custeio Direto ou Variável 
Neste método de custeio são alocados aos produtos fabricados 
somente os custos variáveis. Os custos fixos recebem o mesmo 
tratamento das despesas, isto é, são levados integralmente para o 
resultado do período, independentemente se os produtos foram 
vendidos ou não. 
Este método é utilizado para fins gerenciais e apresenta as 
seguintes vantagens: 
 Determinar quais produtos devem ter suas vendas 
incentivadas, reduzidas ou mesmo ser excluídos da linha de 
produção; 
Aula 7 – Estudo dos Sistemas e Métodos de Custeio 51 Rede e-Tec Brasil 
 Indicar o preço mínimo a ser praticado em condições 
especiais, tal como aceitar ou não um pedido negociado; 
 Decisão entre comprar ou fabricar; 
 Determinação do nível mínimo de atividades em que o 
negócio passa a ser rentável; 
 Definição, em uma negociação com o cliente, de qual o 
limite de descontos permitido. 
7.4 Departamentalização 
É chamado de departamentalização a divisão da organização em 
segmentos, chamados departamentos que são os centros ou 
departamentos produtivos ou de serviços aos quais são debitados 
todos os custos de produção neles incorridos. 
O departamento representa a mínima unidade administrativa de 
uma organização ou entidade na qual sempre irá existir um 
responsável. 
A departamentalização é o processo que consiste em agrupar em 
departamentos, funções, atividades similares e, 
consequentemente, os custos relacionados aos mesmos, como 
forma de mensurar as informações necessárias as tomadas de 
decisões por parte das empresas (MARTINS, 2010). 
Os departamentos se dividem em departamentos produtivos ou de 
serviços: 
7.4.1 Departamentos produtivos ou diretos 
São os departamentos que promovem algum tipo de modificação 
sobre determinado produto, ou seja, atuam sobre a produção e 
seus custos são apropriados diretamente. 
7.4.2 Departamentos de serviços ou indiretos 
São os departamentos por onde não passam os produtos, não 
atuam

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