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Cooperia spp - Revisão Geral

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Medicina Veterinária 
Cooperia spp 
 Cooperia oncophora  Bovinos, 
ovinos e caprinos 
 Cooperia punctata  Bovinos 
 
CARACTERÍSTICAS 
 C. oncophora: Machos medem de 5,5 a 
9 mm e fêmeas medem de 6 a 8 mm; 
 C. punctata: Machos medem de 4,5 
mm a 6 mm e as fêmeas medem de 6 
a 8 mm; 
 Coloração rosa; 
 Com vesícula cefálica pequena, 
dilatações cuticulares cefálicas e estrias 
transversais no esôfago; 
 
 Extremidade anterior é afilada; 
 Fêmeas com longa cauda e afilada; 
 Fêmea adulta 
 Os machos não possuem gubernáculo 
e seus espículos possuem dentes na 
asa caudal; 
 Ovos com formato oval e delgado; 
 Parasita o Intestino Delgado. 
 
CICLO BIOLÓGICO 
Ciclo semelhante ao de T. axei, alterando o 
lugar de fixação, já que o adulto se localiza no 
Intestino Delgado. 
1. Fêmeas põem seus ovos, que são 
liberados no ambiente pelas fezes. 
2. L1 se desenvolve nas primeiras 24 h e 
sai do ovo. 
3. L1 se alimenta da massa fecal e se 
torna L2, em seguida L3 (dentro de 1 
semana)  L3 possui a bainha de L2 o 
que faz dela mais resistentes ao 
ambiente. 
4. L3 se espalha pela vegetação, quando 
a temperatura está mais agradável ela 
sobe para a ponta da folha e assim é 
ingerida pelo hospedeiro. 
5. L3 penetra na mucosa do estômago e 
realiza 2 mudas, se tornando L4 e 
depois L5. 
6. Em seguida vão para o lúmen do 
intestino delgado onde se torna adulto 
e então inicia sua reprodução. 
 
IMPORTÂNCIA PARA A MED VET 
 É considerada de baixa patogenicidade 
para bezerros, mas causam inapetência 
e emagrecimento  C. oncophora; 
 Causa patogenia grave ao penetrar a 
superfície epitelial do intestino delgado 
Ordem Strongylida 
Superfamília Trichostrongyloidea 
Família Trichostrongylidae 
Gênero Trichostrongylus 
 
Fêmeas põem até 3 
mil ovos por dia. 
 
Medicina Veterinária 
e ruptura intestinal, leva a atrofia das 
vilosidades e reduz a área de absorção 
 Infecções moderadas e graves podem 
causar enterite catarral e edema da 
mucosa intestinal; 
 Infecções graves podem causar diarréia 
intermitente (com intervalos); 
 Outros sinais que podem ser 
apresentados: anorexia, 
emagrecimento e edema 
submandibular. 
 
EPIDEMIOLOGIA 
Estão entre os tricostrongilídeos de 
maior prevalência no Brasil, e apresentam 
grande resistência a condições ambientais 
adversas. 
 
REFERÊNCIA 
Gonzalez, M. S. Parasitologia na Medicina 
Veterinária, 2ª edição. Rio de Janeiro: Grupo 
GEN, 2017.

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