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Usuário
	ALEX OLIVEIRA
	Curso
	DR0097 CRIMES EM ESPÉCIE DIR211N5BOA - 202110.135586.08
	Teste
	A1
	Iniciado
	12/05/21 18:51
	Enviado
	12/05/21 20:00
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	4,8 em 10 pontos  
	Tempo decorrido
	1 hora, 8 minutos de 2 horas
	Resultados exibidos
	Todas as respostas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0,6 em 0,6 pontos
	
	
	
	Relativamente ao crime de perigo de contágio venéreo é incorreto afirmar que: 
	
	
	
	
		Respostas:
	A. 
o consentimento do ofendido nas relações sexuais, sabendo do risco de contaminação, exclui a responsabilidade penal.
	
	B. 
se a vítima já está contaminada, o crime é impossível, por impropriedade absoluta do objeto;
	
	C. 
para a configuração do delito não é necessário o contágio, bastando a exposição;
	
	D. 
o exercício da prostituição por um dos sujeitos não exclui o delito;
	
	E. 
se o agente utiliza preservativo, o crime é impossível por ineficácia absoluta do objeto.
	Comentário da resposta:
	Causa supra-legal de exclusão da ilicitude : o consentimento do ofendido, fora das hipóteses em que o dissenso da vítima constitui requisito da figura típica, pode excluir a ilicitude, se praticado em situação justificante. Ex.: aquele que realiza tatuagens no corpo de terceiros pratica conduta típica de lesões corporais (art. 129 do CP), muito embora lícita, se verificado o consentimento do ofendido; aquele que inutiliza coisa de terceiro, ainda que a pedido deste, pratica conduta típica de dano (art. 163 do CP), muito embora lícita, se presente o consentimento da vítima.
	
	
	
· Pergunta 2
0,6 em 0,6 pontos
	
	
	
	Gertrudez, no escopo de ocultar desonra própria, após dar à luz criança em casa abandonada, com auxílio de seu amante, Reginaldo, abandona a criança recém-nascida na porta de residência próxima do local onde a criança nasceu. O recém-nascido não suportando a falta de alimentação a que foi submetido vem a falecer por inanição. Considerando o enunciado, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Respostas:
	A. 
Gertrudez responde pelo crime de exposição ou abandono de recém-nascido, ao passo que Reginaldo responde pela prática do crime de homicídio.
	
	B. 
Gertrudez e Reginaldo respondem pelo crime de infanticídio em concurso de pessoas.
	
	C. 
Gertrudez responde pelo crime de infanticídio, ao passo que Reginaldo responde pelo crime de homicídio.
	
	D. 
Gertrudez e Reginaldo respondem pelo crime de exposição ou abandono de recém-nascido na forma qualificada.
	
	E. 
Gertrudez e Reginaldo respondem pelo crime de homicídio.
	Comentário da resposta:
	O crime de abandono de recém-nascido previsto no art. 134 do CP se materializa através de uma conduta de expor ou abandonar recém-nascido, para ocultar desonra própria. Em sentido amplo, o abandono abrange a exposição, termo esse que se prende à idéia de colocar em perigo. Assim, ocorre o delito se o agente se afasta da vítima, deixando-a em situação de risco no lugar em que se encontrava (abandono em sentido estrito) ou a deposita em local diverso, onde é exposta a perigo em razão da subsequente separação física (exposição a perigo). Como quer que seja, o fim de "ocultar desonra própria" não deixa a menor dúvida sobre o único sentido de "expor ou abandonar": o voluntário afastamento físico do recém-nascido.
	
	
	
· Pergunta 3
0 em 0,6 pontos
	
	
	
	Considere as seguintes assertivas e assinale a alternativa que corresponde ao texto do Código Penal.
 I. Não se pune o aborto praticado por médico, se há consentimento da gestante e o feto é comprovadamente inviável.
II. Quando o aborto é provocado por terceiro com o consentimento da gestante, a pena para o terceiro é maior, se comparada à atribuída ao terceiro que o pratica sem consentimento.
III. A pena do aborto para a gestante é aumentada de um terço, se do ato lhe resulta lesão corporal de natureza grave.
	
	
	
	
		Respostas:
	A. 
Apenas II é errada.
	
	B. 
Todas estão corretas
 
	
	C. 
Apenas III é correta
	
	D. 
Todas são erradas.
	
	E. 
 Apenas I é correta.
	
	
	
· Pergunta 4
0,6 em 0,6 pontos
	
	
	
	De forma a castigar seu filho de treze anos por ter lido revistas de conteúdo homoerótico impróprio para sua idade, José Haroldo decide colocar a cabeça do garoto na privada e puxar a descarga, colocar água fervente na região genital, bem como lhe dá uma surra. O garoto é internado com fraturas nos braços e nas pernas, queimaduras de segundo grau na região genital e nas coxas e rotura do baço. Ouvido em sede policial, José Haroldo confessa a surra, informando ao delegado que não iria deixar o filho se tornar um pervertido, mesmo que tivesse que matá-lo. Na hipótese, José Haroldo cometeu o crime de:
	
	
	
	
		Respostas:
	A. 
lesão corporal qualificada pela violência doméstica.
	
	B. 
tortura simples, pois o crime foi praticado contra adolescente e não contra criança ou idoso.
	
	C. 
maus-tratos.
	
	D. 
lesão corporal qualificada pela gravidade da lesão.
	
	E. 
tortura, como aumento de pena por ter praticado o crime contra adolescente.
	Comentário da resposta:
	Art. 1º Constitui crime de tortura: (...)
II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.
Pena - reclusão, de dois a oito anos. (...)
§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:
(...)
II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; 
	
	
	
· Pergunta 5
0,6 em 0,6 pontos
	
	
	
	Tício, com 21 anos de idade e dotado de pleno discernimento, decide dar cabo a sua vida. Por tal, dirige-se até local ermo a fim de viabilizar o propósito preconcebido. Contudo, no trajeto, e antes de cometer o ato, encontra Caio, verbalizando a sua intenção. Caio, então, verificando naquele momento derradeiro, ínfima hesitação de Tício, instiga e reforça o propósito inicial já existente, alcançando-lhe inclusive. uma corda destinada a auxiliar no ato originariamente pretendido. Caio, embora nas circunstâncias pudesse demover Tício da ideia preconcebida, não faz qualquer esforço nesse sentido, máxime porque, ambos, tinham um pequeno comércio de eletrodomésticos na localidade, sendo concorrentes e rivais (a morte de Tício, inclusive, acarretará vantagem financeira em favor dele Caio). Em decorrência, Tício, utilizando-se. inclusive. da corda recebida, acabou consumando o intento destinado ao extermínio pessoal, vindo, em decorrência, a falecer, conforme auto de necropsia (enforcamento). Diante disso, Caio deverá responder por:
	
	
	
	
		Respostas:
	A. 
crime único de participação em suicídio qualificado (artigo 122, § 2º do Código Penal), porém, presente causa de aumento de pena.
	
	B. 
crime único de participação em suicídio (art. 122, caput, do Código Penal).
	
	C. 
dois crimes, em concurso, de participação em suicídio, já que, no decorrer da execução, foram praticadas duas ações, as quais constituem elementares do tipo penal respectivo
	
	D. 
homicídio simples (artigo 121, caput, do Código Penal).
	
	E. 
homicídio qualificado (motivo torpe).
	Comentário da resposta:
	Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça (...)
§ 2º Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte:   
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.   
§ 3º A pena é duplicada:
I - se o crime é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil;(...)
	
	
	
· Pergunta 6
0,6 em 0,6 pontos
	
	
	
	Referente aos crimes contra a pessoa, assinale a opção correta:
	
	
	
	
		Respostas:
	A. 
Ocorre o feminicídio quando o homicídio é praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, como quando o crime envolve a violência doméstica e familiar ou o menosprezo ou a discriminação à condição de mulher.
	
	B. 
Em se tratando de homicídio doloso simples, o juiz poderá deixar de aplicara pena caso as consequências da infração atinjam o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.
	
	C. 
A pena do feminicídio poderá ser aumentada se o crime for praticado durante a gestação ou nos seis meses posteriores ao parto.
	
	D. 
Se o agente cometer o crime de homicídio qualificado sob violenta emoção, logo após injusta provocação da vítima, o juiz deve considerar essa circunstância como atenuante genérica na aplicação da pena.
	
	E. 
A pena pela prática do homicídio doloso simples será aumentada de um terço se o agente deixar de prestar imediato socorro à vítima, não procurar diminuir as consequências do seu ato ou fugir para evitar a prisão em flagrante.
	Comentário da resposta:
	Homicídio qualificado
        § 2° Se o homicídio é cometido: (...)
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (...)
§ 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:  
I - violência doméstica e familiar;     
II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher. 
	
	
	
· Pergunta 7
0 em 0,6 pontos
	
	
	
	Tércia, maior de 18 anos, engravida de Tício. Rejeitando a criança, Tércia resolve ir a uma clínica de aborto. Em lá chegando, o médico Mévio provoca o aborto com o consentimento dela. Tércia e Mévio responderão:
	
	
	
	
		Respostas:
	A. 
Pelo mesmo crime de aborto provocado com o consentimento da gestante, considerando a Teoria Monista adotada pelo nosso Código Penal, segundo a qual todos os que, de alguma forma, concorrerem para um delito, devem responder pelo mesmo crime.
	
	B. 
Mévio responderá pelo crime de aborto provocado sem o consentimento da gestante, considerando que Tércia é menor de 21 anos.
	
	C. 
Nenhuma das alternativas está correta.
	
	D. 
Mévio responderá pelo crime de aborto provocado com o consentimento da gestante e Tércia pelo crime de aborto provocado pela gestante ou com o seu consentimento. Trata-se de exceção à Teoria Monista adotada pelo nosso Código Penal.
	
	E. 
Mévio responderá pelo crime de aborto e Tércia, considerando-se que é menor de 21 anos, por nada responderá.
	
	
	
· Pergunta 8
0,6 em 0,6 pontos
	
	
	
	Uma mulher procurou o salva-vidas de uma praia que estava em vias de prestar socorro a um rapaz que se debatia na água. Ela disse ao salva-vidas que conhecia o suposto afogado, afirmando com veemência que ele estava brincando, já que era um excelente nadador. Diante das informações prestadas pela mulher, negligenciando sua função, o salva-vidas deixou de prestar o socorro que poderia ter acarretado o salvamento. O afogado, assim, morreu. Na verdade, a mulher conhecia o afogado, seu desafeto, e pretendia vê-lo morto. Diante da situação narrada, é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	
		Respostas:
	A. 
houve homicídio doloso da mulher e a conduta do salva-vidas é atípica.
	
	B. 
houve omissão de socorro em concurso de pessoas entre a mulher e o salva-vidas.
	
	C. 
o salva-vidas foi autor de homicídio culposo através de omissão imprópria e a mulher foi autora mediata de homicídio doloso.
	
	D. 
houve homicídio em concurso de pessoas entre a mulher e o salva-vidas.
	
	E. 
a mulher foi autora de omissão de socorro e o salva-vidas foi autor direto de homicídio doloso.
	Comentário da resposta:
	Crime omissivo impróprio: o dever de agir é para evitar um resultado concreto. Trata-se da análise que envolve um crime de resultado material, exigindo, conseqüentemente, a presença de nexo causal entre conduta omitida (esperada) e o resultado. Esse nexo, no entanto, para a maioria da doutrina, não é naturalístico (do nada não pode vir nada). Na verdade, o vínculo é jurídico, isto é, o sujeito não causou, mas como não o impediu é equiparado ao verdadeiro causador do resultado (é o nexo de não impedimento).
 
Ocorre autoria mediata quando o autor domina a vontade alheia e, desse modo, se serve de outra pessoa que atua como instrumento (atribui-se esse conceito a Stübel, 1828). Exemplo: médico quer matar inimigo que está hospitalizado e se serve da enfermeira para ministrar injeção letal no paciente.
	
	
	
· Pergunta 9
0,6 em 0,6 pontos
	
	
	
	Com relação aos crimes contra a pessoa, destacam-se aqueles que eliminam a vida humana, considerada o bem jurídico mais importante do homem, razão de ser de todos os demais interesses tutelados, merecendo inaugurar a parte especial do nosso Diploma Penal. Considerando os crimes contra a vida, assinale a alternativa INCORRETA.
	
	
	
	
		Respostas:
	A. 
Infanticídio, segundo dispõe o Diploma Penal Brasileiro, é matar o próprio filho independentemente da condição fisiopsicológica do sujeito ativo.
	
	B. 
Três são as formas de praticar o induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio: nas duas primeiras hipóteses (induzimento e instigação), temos a participação moral; já na última (auxílio), material.
	
	C. 
A vida é tratada nesse tópico tanto na forma intra (biológica) quanto extrauterina, protegendo-se, desse modo, o produto da concepção (esperança de homem) e a pessoa humana vivente.
	
	D. 
O dolo do homicídio pode ser direto (o agente quer o resultado) ou eventual (o agente assume o risco de produzi-lo).
	
	E. 
A Lei nº 13.104/2015 inseriu o inciso VI no art. 121 do Código Penal: o feminicídio, entendido como a morte de mulher em razão da condição do sexo feminino (leia-se, violência de gênero quanto ao sexo).
	Comentário da resposta:
	Trata-se o estado puerperal de perturbações, que acometem as mulheres, de ordem física e psicológica decorrentes do parto. Ocorre, por vezes, que a ação física deste pode vir a acarretar transtornos de ordem mental na mulher, produzindo sentimentos de angustia, ódio, desespero, vindo ela a eliminar a vida de seu próprio filho. (CAPEZ, 2019).
	
	
	
· Pergunta 10
0,6 em 0,6 pontos
	
	
	
	Na praia de Ipanema, Júnior, filho de Pedro, começa a se afogar. O pai, que está olhando, a cena permanece inerte, pois já não aguenta mais o filho, embora lhe fosse possível o salvamento. Maria, mãe da criança, tenta socorrê-la, mas, porque não sabe nadar, não consegue impedir a morte da criança. João, banhista que está no local, observa os fatos, mas não se intromete, embora tivesse condições de salvar a criança. Nesse caso, é correto afirmar que
	
	
	
	
		Respostas:
	A. 
Pedro deverá responder por homicídio na forma omissiva (crime omissivo próprio). Maria não responde penalmente. João responde por omissão de socorro (crime omissivo impróprio).
	
	B. 
Pedro, João e Maria deverão responder por homicídio na forma comissiva por omissão
	
	C. 
Pedro e João deverão responder por homicídio na forma omissiva. Maria não responde penalmente.
	
	D. 
Pedro e João deverão responder por omissão de socorro (crime omissivo próprio). Maria não responde penalmente.
	
	E. 
Pedro deverá responder por homicídio na forma omissiva (crime omissivo impróprio). Maria não responde penalmente. João responde por omissão de socorro (crime omissivo próprio).
	Comentário da resposta:
	Crime omissivo próprio: há somente a omissão de um dever de agir, imposto normativamente, dispensando, via de regra, a investigação sobre a relação de causalidade naturalística (são delitos de mera conduta).
 Crime omissivo impróprio: o dever de agir é para evitar um resultado concreto. Trata-se da análise que envolve um crime de resultado material, exigindo, conseqüentemente, a presença de nexo causal entre conduta omitida (esperada) e o resultado. Esse nexo, no entanto, para a maioria da doutrina, não é naturalístico (do nada não pode vir nada). Na verdade, o vínculo é jurídico, isto é, o sujeito não causou, mas como não o impediu é equiparado ao verdadeiro causador do resultado (é o nexo de não impedimento).
	
	
	
· Pergunta 11
0 em 2 pontos
	
	
	
	Bebeto e Rodrigo, estudantes universitários, o primeiro cursando o terceiro ano de graduação e Rodrigo, o primeiro ano, não se falam desde o trote de calouros no qual Rodrigo sentiu-se extremamente humilhado pelas péssimas brincadeiras realizadas por Bebeto. Certo dia, aproveitando-sedo fato de Bebeto estar sozinho próximo ao campo de futebol da Universidade, Rodrigo o surpreende com gritos assustadores e o obriga a abraçar uma árvore para poder amarrá-lo. Após ter imobilizado a vítima, Rodrigo começa a agredi-lo fisicamente com seu cinto e, durante a agressão, xinga-o da seguinte forma:  “ É assim que se bate em cachorro, ou será que você agora virou um rato”?  Diante do caso concreto, tipifique a conduta de Rodrigo com base nos estudos realizados sobre o tema. Fundamente e justifique sua resposta.
	
	
	
	
		Resposta Correta:
	 
A conduta de Rodrigo amolda-se ao tipo penal previsto no art. 140, §2° do CP – injúria real. Cabe salientar, segundo entendimento adotado por Luiz Regis Prado (op.cit.), na injúria real praticada mediante violência, responde o agente pela injúria real e pela lesão corporal em concurso formal imperfeito de crimes (art. 70, parte final, CP), pois os resultados diversos originam-se de desígnios autônomos, sendo, portanto aplicado o cúmulo material das penas. Por outro lado, se a injúria é praticada mediante contravenção penal de vias de fato haverá a incidência não de concurso de crimes, mas de conflito aparente de normas, solucionado pelo princípio da absorção, sendo o agente responsabilizado somente pelo delito de injúria real.
	Comentário da resposta:
	Resposta dada:  Rodrigo  foi submetido ao crime de constrangimento legal, nos termos do art. 146 do Código Penal, consiste no ato de constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda.
Correção:
A conduta de Rodrigo amolda-se ao tipo penal previsto no art. 140, §2° do CP – injúria real. Cabe salientar, segundo entendimento adotado por Luiz Regis Prado, na injúria real praticada mediante violência, responde o agente pela injúria real e pela lesão corporal em concurso formal imperfeito de crimes (art. 70, parte final, CP), pois os resultados diversos originam-se de desígnios autônomos, sendo, portanto aplicado o cúmulo material das penas. Por outro lado, se a injúria é praticada mediante contravenção penal de vias de fato haverá a incidência não de concurso de crimes, mas de conflito aparente de normas, solucionado pelo princípio da consunção, sendo o agente responsabilizado somente pelo delito de injúria real.
	
	
	
· Pergunta 12
0 em 2 pontos
	
	
	
	Preso em MS acusado de transmitir HIV intencionalmente: Durante investigação de assaltos cometidos em Dourados, a Polícia Militar cumpriu na noite de ontem o mandado de prisão de um homem acusado pela de transmitir o vírus HIV a outras pessoas sabendo que tinha. O acusado, José Marcelo de Oliveira, de 43 anos, foi preso em um hotel da cidade. Contra ele, foi localizado um mandado de prisão expedido pela comarca de Ponta Porã, por enquadramento no crime de periclitação da vida, que consiste, segundo o Código Penal, em expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado”.   A pena prevista para o crime de que Oliveira é acusado é de até um ano de detenção. Ele está em uma cela do 1º Distrito Policial de Dourados. 
Diante do caso concreto apresentado, em relação à transmissão dolosa do vírus HIV, responda com base nos estudos sobre o tema: está correta a tipificação apresentada no site? Fundamente e justifique sua resposta.
	
	
	
	
		Resposta Correta:
	 
O caso concreto apresentado traz a hipótese de síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) vista como moléstia grave (tipificada no art. 131, CP), pelo entendimento da jurisprudência atual.
	Comentário da resposta:
	Resposta dada: 
sim, está correto. ele ele tem a intenção de contamiar outras pessoas o codigo penal tema tipificação para esse crime.:
Código Penal - Decreto -Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940.
Perigo de contágio venéreo
        Art. 130 - Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado:
        Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
        § 1º - Se é intenção do agente transmitir a moléstia:
        Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
        § 2º - Somente se procede mediante representação.
Correção:
O caso concreto apresentado traz a hipótese de síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) vista como moléstia grave (tipificada no art. 131, CP), pelo entendimento da jurisprudência atual. A moléstia grave é caracterizada por afetar seriamente a saúde e/ou perturbar o funcionamento do organismo. Encontra-se no tipo subjetivo a taxatividade do dolo, visto que é o dolo direto irá caracterizar a intenção do agente de transmitir a moléstia grave. A prática da conduta que poderia gerar a transmissão já se caracteriza como a consumação do ato.
	
	
	
Quarta-feira, 19 de Maio de 2021 18h29min27s BRT

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