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1) O novo regime de historicidade, marcado pela sensação de aceleração do tempo, é um indicador infalível de que a mudança se conserva continuamente, ao contrário do tempo da natureza, o progresso traz mudanças em intervalos de tempo menores, como por exemplo, a invenção das máquinas, a divisão do trabalho e as novas formas de produção. Ou seja, por conta do aumento da distância entre o passado (experiência) e o futuro (horizonte de expectativa) que dizemos que vivemos um novo regime de historicidade. Considerando o contexto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I- Quando dizemos que o tempo passa muito rápido e que o futuro é incerto, estamos dizendo, na verdade, que a relação entre o nosso passado e o nosso futuro é que mudou. PORQUE II- Se algum tempo atrás nossa experiência acumulada de vida permitia que vislumbrássemos um horizonte de expectativa alcançável, atualmente esse acúmulo de experiência torna mais aberta a expectativa, o que significa dizer, um futuro incerto. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: Alternativas: a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. e) As asserções I e II são proposições falsas. 2) Para entendermos a noção de tempo que orienta os debates atuais no campo da história, é necessário, em primeiro lugar, perceber que esse conceito é uma construção cultural e varia de acordo como cada época, se relacionando com seu passado e seu futuro. Podemos dizer que existem vários tipos de tempo: Com base nos diferentes tipos de tempo, elencados na COLUNA-A, associe-os à COLUNA-B, que apresenta suas respectivas definições: COLUNA-A COLUNA-B I. Tempo Cronológico 1. Aquele tempo necessário para uma planta germinar, crescer e dar frutos; II. Tempo da Natureza 2. O tempo normalmente que norteia visões que demarcam retornos nas sociedades; III. Tempo Histórico 3. O tempo marcado pelo relógio; IV. Tempo Cíclico 4. O tempo que pode ser entendido como uma forma de perceber as ações humanas nas suas dimensões culturais, sociais, políticas e econômicas num determinado espaço; 1 e II, 2 e IV, 3 e I, 4 e III. I-3; II-1; III-4; IV-2. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. Alternativas: a) I-4; II-2; III-1; IV-3. b) I-1; II-3; III-4; IV-2. c) I-4; II-2; III-3; IV-1. d) I-3; II-1; III-4; IV-2. e) I-1; II-2; III-3; IV-4 3) A curiosidade pelos lugares nos quais se cristaliza a memória (monumentos, por exemplo) está relacionada ao regime de historicidade moderno, no qual a aceleração do tempo histórico nos pressiona para que tudo seja recordado, tudo seja patrimonializado. Se existem lugares de memória é porque a memória dos locais já não existe mais. Ou seja, se precisamos construir um monumento em memória a alguém é porque a memória acerca desse alguém ou de seus feitos já não está presente. Sobre a onda patrimonialista avalie as seguintes afirmativas: I. O patrimônio passa a ser o vetor da memória para a fuga do esquecimento. II. Estaríamos vivendo a experiência de um presente perpétuo (conceito de presentismo), não sendo necessário patrimonializar os bens. III. Nunca se falou tanto em experiência, memória e patrimônio como a partir dos aos 1980. IV. O atual regime de historicidade não prevê uma garantia de patrimonialização, afinal as expectativas e experiências permanecem as mesmas na sociedade. Agora, assinale a alternativa que apresenta a correta: Alternativas: a) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. b) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. d) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. e) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. 4) “O Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional] zela pelo cumprimento dos marcos legais, efetivando a gestão do Patrimônio Cultural Brasileiro e dos bens reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio da Humanidade. Pioneiro na preservação do patrimônio na América Latina, o Instituto possui um vasto conhecimento acumulado ao longo de décadas e tornou-se referência para instituições assemelhadas de países de passado colonial, mantendo ativa cooperação internacional. Nesse contexto, o Iphan constrói em parceria com os governos estaduais o Sistema Nacional do Patrimônio Cultural, com uma proposta de avanço disseminada de maneira contínua para os estados e municípios em três eixos: coordenação (definição de instância(s) coordenadora(s) para garantir ações articuladas e mais efetivas); regulação (conceituações comuns, princípios e regras gerais de ação); e fomento (incentivos direcionados principalmente para o fortalecimento institucional, estruturação de sistema de informação de âmbito nacional, fortalecer ações coordenadas em projetos específicos).” Disponível em: < http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/218 >. Acesso em 02 de novembro de 2017. A partir do excerto retirado do site do IPHAN, sobre a patrimonialização é correto afirmar: Alternativas: a) A patrimonialização envolve uma relação complexa de atribuição de valores na qual o Estado, através de instrumentos de salvaguarda , tem papel fundamental na conservação restauração. b) O processo de patrimonialização é correlato ao valor monetário àquilo que se pretende patrimonializar, mediante pedido de ação civil. c) O patrimônio é determinado em conformidade aos valores atribuídos, seja material ou imaterial, mediante critério da sociedade como um todo. d) A determinação de um bem, seja material ou imaterial, necessita se enquadrar de critérios internacionais que o legitimem enquanto patrimônio. e) O processo de patrimonialização assegura por vias particulares a preservação de um bem.
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