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Enterobactérias - Salmonella

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Enterobactérias - Salmonella 1
Enterobactérias - Salmonella
Características gerais
→ bacilos gram negativos 
→ aeróbios 
→ crescem em meio simples 
→ pode infectar homens e animais 
→ quando adquiridas via oral são patogênicas
Pode provocar:
→ Enterocolite 
→ Infecção sistêmica 
→ Febre entérica
Transmissão (geral)
→ a partir de animais para os seres humanos
Defesas do hospedeiro contra salmonella 
→ Barreiras bioquímicas 
→ Barreiras mecânicas 
→ Flora normal intestinal 
→ Sistema imunológico
Enterocolite
Agente etiológicos
Salmonella typhimurium e Salmonella enteritidis
Virulência 
→ múltiplos fatores de virulência
→ consegue invadir a mucosa (como?)
→ invasão e intoxicação
Toxinas (endotoxinas)
→ Liberadas pela lise bacteriana
→ uma termorresistente
→ uma termossensível
Ação da bactéria no corpo
→ Entra por via oral e atravessa a barreira ácida do estômago 
→ Penetra a mucosa e resulta em inflamação, infiltração de neutrófilos e exsudação 
de líquidos 
Enterobactérias - Salmonella 2
→ Formação de microabcessos 
→ Início diarreia e posterior disenteria
Dose infectante
→ pelo menos 105 UFC/ml de material (100.000 
bactérias)
Período de incubação
8 - 48 horas
Sintomas
→ Cefaleia intensa, calafrios, dores abdominais intensa 
→ Náuseas, vômitos (as vezes), diarreia inicialmente e febre alta; disenteria 
posteriormente
Complicações
→ bacteremia ou septicemia é pouco frequente na enterocolite 
→ leucócitos polimorfonucleares que limita a 
infecção ao intestino
Crianças e idosos 
→ perda de líquidos e eletrólitos 
→ desidratação 
→ acidose metabólica e até morte
Tratamento de gastroenterites (em imunocompetentes)
Medicações
Nas formas leves: (autolimitada) 
→ cura espontânea (S.I e F.N) não necessitando o uso de antibióticos
Infecções graves: (terapia empírica antimicrobiana)
→ Ampicilina V.O durante 05 dias 
ou 
→ Ceftriaxona E.V durante 2-5 dias (cefalosporina de 3º geração)
Medidas de suporte
→ Hidratação, usando soluções de reidratação oral ou endovenosa para os 
casos mais severos 
→ Repouso 
→ Boa alimentação
Complicações
Em neonatos, crianças menores de 01 ano, idosos, desnutridos, imunodeficientes 
ou portadores de patologias, a doença pode evoluir para forma grave:
Enterobactérias - Salmonella 3
→ artrite, cistite, meningite, endocardite, pneumonia etc.
Resistência a fármacos
Em caso de resistência o paciente deve ser hospitalizado:
→ Iniciar com antibioticoterapia empírica 
Realizar → Coprocultura + TSA 
→ Medidas de suporte 
→ Medicação de apoio.
Febre entérica
Agente etiológico
Salmonella typhi
Características da doença
→ Causa a febre tifoide que é uma infecção sistêmica 
→ Transmitida apenas por humanos doentes ou portadores 
→ Inicia na mucosa intestinal e progride para via sanguínea 
→ Atinge diversos órgãos e depois retorna ao intestino onde é eliminada pelas 
fezes
Período de incubação
10 a 14 dias
Sintomas
→ Febre 
→ Mal estar geral 
→ Desconforto abdominal 
→ Cefaleia 
→ Anorexia 
→ Bradicardia 
→ Mialgia 
→ Hepato e esplenomegalia (em certos casos)
Tratamento febre tifoide
→ Ciprofloxacina 
→ Ceftriaxona (Cefalosporina de terceira geração) 
→ Ampicilina 
→ Sulfametoxazol-trimetoprima
Septicemia e Bacteremia
Agente etiológico
Salmonella choleraesuis
Transmissão
Enterobactérias - Salmonella 4
Após ingestão de alimentos ou água contaminada, ocorre invasão precoce na 
corrente sanguínea
Características
→ Representa somente cerca de 5 a 10% das infecções por Salmonella 
→ A septicemia resulta na colonização de vários órgãos, sendo osteomelite, 
pneumonia e meningite as sequelas mais comuns 
→ Sem envolvimento aparente intestinal 
→ Pode provocar falência múltipla de órgãos
Sintomas
→ Febre alta 
→ Mialgia 
→ Calafrios 
→ Cefaleia intensa 
→ Sintomas intestinais não visíveis
Tratamento bacteremia e septicemia
→ Realizar T.S.A 
Tratamento empírico: igual a gastroenterites complicadas: 
→ Ceftriaxona E.V durante 2-5 dias (cefalosporina de 3º geração)
Diagnóstico laboratorial
Material biológico: fezes, sangue, urina
→ depende da suspeita 
→ hemocultura: febre entérica e septicemia
→ urocultura: infecção urinária
→ coprocultura: febre entérica e gastroenterite
Enterocolites: coleta de fezes, gram, cultura (Mac Conkey e S.S), provas bioquímicas, 
T.S.A, sorologia necessária
Outras técnicas → reação do PCR
Prevenção
Medidas de saúde pública e de higiene pessoal: 
→ Tratamento apropriado do esgoto 
→ Coprocultura em manipuladores de alimentos a fim de identificar portadores 
→ Pasteurização do leite 
→ Lavagem das mãos antes da manipulação de alimentos 
→ Cozimento apropriado de aves, ovos e carnes
Enterobactérias - Salmonella 5
→ Monitoramento do suprimento de água clorada em relação à contaminação por 
bactérias coliformes
Portadores
Portadores convalescentes: Após a infecção, alguns indivíduos continuam albergando 
microrganismos em seus tecidos pôr um período variável de tempo 
Controle do tratamento: coprocultura. 
→ Colher 03 amostras fezes consecutivas → 07 dias após término do tratamento com 
antibióticos
Riscos de tratamento com atbs em pessoa sem complicações
→ possibilidade de não diminuir a duração da doença
→ não reduz os sintomas
→ seleção de mutantes resistentes que prologam a infecção
→ aumentar a frequência do estado de portador
→ mata a flora normal e a bactéria se instala
→ pode prolongar a excreção dos microrganismos
Nathália Farias
@medicinathy

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