finalidade, são chamados vícios redibitórios. "Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).” www.r2direito.com.br 04 Conceito: . Se no momento da aquisição o adquirente sabia ou presumia que a coisa era defeituosa, não há que se falar em vício redibitório porque o adquirente sabia do seu estado e mesmo assim quis recebê-la. A garantia somente se operara se o defeito existir no momento da conclusão do contrato, ao tempo da transferência da coisa. Não pode ser originado em causa posterior à entrega. Também deve ser grave a ponto de o contrato não se realizar se o adquirente soubesse anteriormente do problema. Esclarece Sílvio Venosa que " ". Má-fé do alienante: Se o alienante ou vendedor, sabendo do defeito mascarar o problema, será obrigado a indenizar o adquirente pelos prejuízos que der causa e pela privação da vantagem que essa pessoa obteria se a coisa estivesse perfeita, ou seja, responderá pelo lucro cessante e pelo dano emergente. Ação quanti minoris: Esclarece o artigo 442 do Código Civil que o adquirente " ". A figura do abatimento no preço é conhecida através da ação quanti minoris, utilizada não só para redução do valor do bem, mas também quando ele se tornar impróprio para o uso a que se destinava. E a opção de escolha tanto da ação redibitória, quanto da ação quanti minoris é da parte que adquiriu a coisa, ficando também sob sua responsabilidade a prova do defeito. Evicção Conceito: A evicção ocorre quando terceiro reivindica em ação judicial direitos sobre o bem vendido, ou seja, o adquirente perde a propriedade ou posse da coisa em virtude de sentença judicial que reconhece a outra pessoa o direito sobre o bem reivindicado. A evicção deriva do princípio segundo o qual o alienante tem o dever de garantir ao adquirente a posse justa da coisa transmitida, defendendo-a de pretensões de terceiros quanto ao seu domínio. É requisito fundamental que o adquirente não tenha conhecimento que a coisa era alheia ou litigiosa. Efeitos da evicção: Uma vez configurada a evicção estaremos diante de uma inexecução contratual surgindo daí alguns efeitos como: 1) obter a restituição integral do preço ou das quantias que pagou; 2) ser indenizado dos frutos que tiver sido obrigado a restituir; 3) ser indenizado das despesas do contrato; 4) ser ressarcido dos prejuízos que diretamente resultarem da evicção e; 5) ser reembolsado das despesas judiciais e honorários advocatícios. Porém, se souber do risco da evicção não poderá pleitear a restituição porque o contrato deixa de ser comutativo para ser aleatório, ou seja, de risco. Art. 441: "A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria para o uso a que é destinada ou lhe diminuam o valor" essa impropriedade para o uso, ou a diminuição do valor, norteará a escolha da ação a ser proposta pelo prejudicado, que poderá ser a redibitória, para o desfazimento do negócio, ou a 'quanti minoris', para abatimento do preço em vez de rejeitar a coisa, poderá reclamar abatimento no preço "Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).” www.r2direito.com.br 05 Extinção dos contratos O contrato pode extinguir-se em razão do seu integral cumprimento ou pela inadimplência, oportunidade em que se antecipa sua execução. Resilição: O contrato pode ter seu termo final pela resilição que é o desfazimento voluntário do contrato, é a cessação do vínculo contratual pela vontade das partes, prevista no artigo 472 do C.C., ou mesmo pela vontade de uma só delas, artigo 473 do C.C. Art. 472. O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato. Art. 473. A resilição unilateral, nos casos em que a lei expressa ou implicitamente o permita, opera mediante denúncia notificada à outra parte. Parágrafo Único: Se, porém, dada a natureza do contrato, uma das partes houver feito investimentos consideráveis para a sua execução, a denúncia unilateral só produzirá efeito depois de transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos investimentos. Rescisão: Já a rescisão é a extinção da relação contratual originada na culpa. A parte que se sentir lesada pede a rescisão em juízo e esta é decretada por sentença. Resolução: O termo resolução é utilizado nos casos de inexecução do contrato por uma das partes. E é indiferente a inexecução ser por culpa ou não. Pacto comissório ou cláusula resolutiva: É a resolução por descumprimento de um dos contratantes, independente de estar ou não expressa no contrato. A exceção de contrato não cumprido não é aplicável aos contratos unilaterais porque não há equivalência de direitos e obrigações, ou seja, só existe um devedor. Art. 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos. Art. 476. nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro. "Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).” www.r2direito.com.br