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RSU-AULAS-IPOGset-09

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Índice
Pós-Graduação Lato Sensu
-
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Pós-Graduação Lato Sensu
Especialização: Engenharia Sanitária e Ambiental
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas – Turma I
Professor: Álvaro Cantanhede
Manaus – AM – 18 a 20 de setembro de 2009
Índice
1. Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil
2. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
3. Resíduos Sólidos: Origem, Definição, Características
4. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
5. Acondicionamento dos Resíduos Sólidos Urbanos
6. Coleta e Transporte dos Resíduos Sólidos Urbanos
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
6. Coleta e Transporte dos Resíduos Sólidos Urbanos
7. Transferência de Resíduos Sólidos Urbanos
8. Limpeza de Logradouros Públicos
9. Recuperação de Recicláveis
10.Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos
11.Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos
12.Modelos Institucionais
13.Legislação e Licenciamento Ambiental
Índice
1. Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil
2. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
3. Modelos Institucionais
4. Legislação e Licenciamento Ambiental
5. Resíduos Sólidos: Origem, Definição, Características
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
7. Acondicionamento dos Resíduos Sólidos Urbanos
8. Coleta e Transporte dos Resíduos Sólidos Urbanos
9. Transferência de Resíduos Sólidos Urbanos
10.Limpeza de Logradouros Públicos
11.Recuperação de Recicláveis
12.Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos
13.Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos
Gestão de RSU no Brasil
Cenário dos resíduos sólidos no Brasil
fonte: IBGE/2000
5.559 Municípios brasileiros
4.581 municípios possuem menos de 
20.000 habitantes. (82,4%).
• 12,8% do total do lixo gerado
• 68,5% do lixo é depositado em lixões
Rever dados do SNIS
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Cidade < 200.000hab ⇒⇒⇒⇒ 450 a 700 g/hab
Cidade > 200.000hab ⇒⇒⇒⇒ 800 a 1.200 g/hab
Cidade < 200.000hab ⇒⇒⇒⇒ 450 a 700 g/hab
Cidade > 200.000hab ⇒⇒⇒⇒ 800 a 1.200 g/hab
5.559 Municípios brasileiros
As 13 maiores cidades do Brasil são 
responsáveis por 31,9% de todo o lixo 
urbano
• 1,8% do total do lixo é depositsado em 
lixões
Gestão de RSU no Brasil
Cenário dos resíduos sólidos no Brasil
fonte: IBGE/2000
Dos municípios brasileiros:
• 59% lixões
• 13% aterros sanitários
Rever dados do SNIS
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
• 13% aterros sanitários
• 17% aterros controlados
• 3% aterros especiais
• 2,8% reciclagem
• 4% compostagem
• 2% incineração
Gestão de RSU no Brasil
• Insuficiência de quadros e ausência de política na esfera federal;
• Pouca capacidade operacional dos OEMAS;
• Estrutura institucional nos municípios deficiente: em 70% não existe 
Resíduos sólidos no Brasil – Situação Atual
fonte: Diagnóstico Analítico da Gestão dos Resíduos Sólidos no Brasil – OPAS/Ministério 
das Cidades
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
• Estrutura institucional nos municípios deficiente: em 70% não existe 
órgão específico para LU;
• Desconhecimento das tecnologias adequadas; 
• Falta de apuração dos custos e de cobrança; 
• Necessidade de capacitação de recursos humanos.
Índice
1. Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil
2. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
3. Modelos Institucionais
4. Legislação e Licenciamento Ambiental
5. Resíduos Sólidos: Origem, Definição, Características
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
7. Acondicionamento dos Resíduos Sólidos Urbanos
8. Coleta e Transporte dos Resíduos Sólidos Urbanos
9. Transferência de Resíduos Sólidos Urbanos
10.Limpeza de Logradouros Públicos
11.Recuperação de Recicláveis
12.Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos
13.Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos
Gerenciamento Integrado de RSU
Problemas gerados pela gestão inadequada 
Catadores nos lixões
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Trabalho infantil nos 
lixões
Gerenciamento Integrado de RSU
Problemas gerados pela gestão inadequada 
Poluição ambiental: água e solo
chorume
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
chorume
Gases, queima e 
combustão espontânea
Poluição ambiental: ar
Gerenciamento Integrado de RSU
Problemas gerados pela gestão inadequada 
Falta de coleta: aumenta risco á 
saúde em regiões mais pobres
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Pontos de lixo
Gerenciamento Integrado de RSU
Problemas gerados pela gestão inadequada
O lixo mal cuidado atrai vetores e doenças
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Gerenciamento Integrado de RSU
Problemas gerados pela gestão inadequada
O lixo mal cuidado atrai vetores e doenças
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Gerenciamento Integrado de RSU
Conceito
•Maneira de conceber, implementar e administrar o sistema de Limpeza Urbana;
• Considera ampla participação da comunidade local, do poder público executivo 
e legislativo;
• Enfoca as dimensões ambiental, social, cultural, econômica, política e 
institucional, na perspectiva da sustentabilidade dos sistemas.
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Objetivos
• Reduzir a geração de resíduos sólidos
• Ampliar ao máximo a reutilização e a reciclagem
• Promover a inclusão social e econômica dos catadores
• Promover a disposição final ambientalmente correta
• Otimizar os recursos disponíveis
• Universalizar a prestação dos serviços de limpeza urbana à toda a população. 
Gerenciamento Integrado de RSU
Etapas do Plano de Gestão Integrada 
1a etapa
2a etapa
DIAGNÓSTICO
OBJETIVOS E METAS
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
3a etapa
PROPOSIÇÕES
Estrutura administrativa
Estrutura financeira
Instrumentos legais e de 
fiscalização
Estrutura operacional
Programa educativo
Custos
Gerenciamento Integrado de RSU
Saúde
Ambiente
Economia
G
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Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Economia
Biosseguridade
Política
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Gerenciamento Integrado de RSU
ORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃO
EE
TECNOLOGIA APROPIADA
FINANCIAMENTO
LEGISLAÇÃO
PARTICIPAÇÃO COMUNITARIA
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
EE
GERENCIAMENTOGERENCIAMENTO
PLANIFICAÇÃO
CAPACITAÇÃO
REFORÇAMENTO INSTITUCIONAL
AMBIENTE E SAÚDE
PARTICIPAÇÃO COMUNITARIA
Gerenciamento Integrado de RSU
Princípios norteadores
• Processo participativo desde a concepção até a implementação dos Planos de 
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos;
• Fomentar o controle social a partir da constituição de fóruns, cooperativas ou 
outras formas organizativas correlatas no nível local;
• Incentivo às parcerias;
• Promover a inclusão social e econômica dos catadores no processo de gestão;
• Definir soluções técnicas e tecnológicas adequadas às diferentes realidades.
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos,Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
• Definir soluções técnicas e tecnológicas adequadas às diferentes realidades.
Etapas do processo nos municípios
• Sensibilização dos gestores
• Formação de comissões de trabalho
• Capacitação técnica
• Diagnóstico
• Consolidação das proposições
• Elaboração do PGIRS
• Implementação do PGIRS
Gerenciamento Integrado de RSU
Resultados esperados
•Melhoria no sistema operacional;
• Soluções para tratamento e disposição final;
• Elaboração de instrumentos legais e de fiscalização;
• Valorização do profissional de limpeza pública;
• Geração de trabalho e renda para catadores;
• Desenvolvimento de campanhas educativas;
• Sustentabilidade dos sistemas.
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
• Sustentabilidade dos sistemas.
Gerenciamento Integrado de RSU
Exemplos de gestão integrada
Gestão participativa Gestão compartilhada
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Ex.: Aterro Sanitário de Várzea Paulista – Jundiaí, 
Campo lindo Paulista, Cajamar, Louveira, Várzea 
Paulista e Vinhedo.
Gerenciamento Integrado de RSU
Você sabia?
Um novo modelo de gestão – Lei 11.107/2005 (Consórcios)
Regulamentada pelo Decreto 6.017/2007
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Regulamentada pelo Decreto 6.017/2007
Novos rumos do saneamento básico – Lei 11.45/2007
(exigência de Planos Municipais de Saneamento, incluindo, entre os 
planos setoriais que o compõem, o Plano Municipal de Gestão Integrada 
de Resíduos Sólidos)
Índice
1. Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil
2. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
3. Modelos Institucionais
4. Legislação e Licenciamento Ambiental
5. Resíduos Sólidos: Origem, Definição, Características
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
7. Acondicionamento dos Resíduos Sólidos Urbanos
8. Coleta e Transporte dos Resíduos Sólidos Urbanos
9. Transferência de Resíduos Sólidos Urbanos
10.Limpeza de Logradouros Públicos
11.Recuperação de Recicláveis
12.Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos
13.Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos
Índice
1. Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil
2. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
3. Modelos Institucionais
4. Legislação e Licenciamento Ambiental
5. Resíduos Sólidos: Origem, Definição, Características
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
7. Acondicionamento dos Resíduos Sólidos Urbanos
8. Coleta e Transporte dos Resíduos Sólidos Urbanos
9. Transferência de Resíduos Sólidos Urbanos
10.Limpeza de Logradouros Públicos
11.Recuperação de Recicláveis
12.Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos
13.Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos
Índice
1. Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil
2. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
3. Modelos Institucionais
4. Legislação e Licenciamento Ambiental
5. Resíduos Sólidos: Origem, Definição, Características
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
7. Acondicionamento dos Resíduos Sólidos Urbanos
8. Coleta e Transporte dos Resíduos Sólidos Urbanos
9. Transferência de Resíduos Sólidos Urbanos
10.Limpeza de Logradouros Públicos
11.Recuperação de Recicláveis
12.Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos
13.Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos
RSU – Origem Definição Características
O que são Resíduos Sólidos???
Restos da atividade humana tidos como imprestáveis, sem valor para quem os
produz, e que precisam ser “jogados fora”.
Pela Norma NBR-10004: “Resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos que
resultam de atividades da comunidade, de origem industrial, doméstica,
hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta
definição os lodos provenientes de sistemas de tratamentos de águas e
esgotos, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de
poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem
inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água ou
exijam para isto soluções técnicas e economicamente inviáveis em face a
melhor tecnologia disponível”.
RSU – Origem Definição Características
ViK Muniz
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
RSU – Origem Definição Características
Imagens do Lixo
“Sebastião, Suellen, Carlão, Magna e 
Isis são pessoas que vivem e 
trabalham no Jardim Gramacho, Rio 
de Janeiro, o maior depósito urbano 
de lixo do mundo. Eles sobrevivem 
reciclando as coisas que catam. Decidi 
fazer seus retratos em situações 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
fazer seus retratos em situações 
alegóricas, auxiliado por eles e usando 
o material que eles reciclam. Esse é 
um projeto incrível que está me 
possibilitando conhecer algumas das 
mais surpreendentes pessoas do 
mundo, que vivem nas piores condições 
que jamais encontrei em toda a minha 
vida e que vêm me colocando em 
contato com um lado da vida que eu 
imaginei que não existisse mais 
RSU – Origem Definição Características
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
RSU – Origem Definição Características
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
RSU – Origem Definição Características
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
RSU – Origem Definição Características
• Aspecto - sólido, semi-sólido ou semi-líquido 
• Classificação
– Natureza Física: úmido ou orgânico x seco
– Composição Gravimétrica: ver gráfico de pizza
• Composição
- Papel e Papelão,
- Trapo,
- Couro,
- Plástico, 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
– Composição Gravimétrica: ver gráfico de pizza
– Riscos Potenciais ao Meio Ambiente (NBR 10.004): 
perigosos, não perigosos não inertes e não perigosos inertes
– Origem
• Domiciliar, Comercial, Público, 
• Industrial, radioativo,serviços de saúde, portos, 
aeroportos e terminais ferroviários e rodoviários, 
agrícolas e construção civil (entulhos, demolições).
- Plástico, 
- Vidro,
- Metal e Lata
- Matéria Orgânica
Peso específico: 200-250 
kg/ m3
Umidade: 60%
Poder calorífico: 1200-
1400 kcal/kg
RSU – Origem Definição Características
Caracterização e quantificação:
Método para amostragem de resíduos – NBR 10.007/2004
A definição da composição gravimétrica, do peso específico dos resíduos
e do teor de umidade, são fundamentais para o planejamento da coleta e
da destinação mais adequadas e para estudo da viabilidade dos projetos
de reaproveitamento e reciclagem.
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Composição gravimétrica
� Indica a possibilidade de aproveitamento das frações recicláveis e da
matéria orgânica.
� Quando realizada por regiões da cidade, pode influenciar no cálculo da
tarifa de coleta e destinação final.
RSU – Origem Definição Características
Composição percentual média do lixo domiciliar em diferentes 
localidades
BRASIL
25%
3%
2%
52%
ÍNDIA
18%
78%
1%1%1%
1%
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
16%
2%
Vidro Papel Plástico Metal M.O. Outros
78%
vidro Papel Plástico Metal M.O. Outros
EUROPA10%
28%
9%7%
36%
10%
Vidro Papel Plástico Metal M.O. Outros
No Brasil, Resíduo 
Urbano tem alto teor 
de Matéria Orgânica 
(> 50%)
RSU – Origem Definição Características
Composição percentual média do lixo domiciliar em diferentes 
localidades
RIO DE JANEIRO SALVADOR FORTALEZA
Vidro
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
PORTO ALEGRE DISTRITO FEDERAL BELO HORIZONTE
SÃO PAULO SÃO CARLOS SALTINHO
Metal
Plástico
Papel
Outros
RSU – Origem Definição Características
Variação do peso específico com o poder aquisitivo - RJ
150
200
250
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)
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
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(
k
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/
m
3
)
Índice
1. Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil
2. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
3. Modelos Institucionais
4. Legislação e Licenciamento Ambiental
5. Resíduos Sólidos: Origem, Definição, Características
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
7. Acondicionamento dos Resíduos Sólidos Urbanos
8. Coleta e Transporte dos Resíduos Sólidos Urbanos
9. Transferência de Resíduos Sólidos Urbanos
10.Limpeza de Logradouros Públicos
11.Recuperação de Recicláveis
12.Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos
13.Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos
Geração per capita
� Importante para todo o sistema de gestão de resíduos sólidos, com influência direta no
planejamento.
� Fundamental para o dimensionamento dos serviços.
� Elemento básico para a determinação da taxa de coleta e destinação dos resíduos sólidos.
� Produção per capita: 0,5 – 1,0 kg/hab.dia
Projeção das Quantidades de RSU
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Variação Semanal da Geração de Resíduos Sólidos
0
5
10
15
20
25
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
Q
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L
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x
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Geração de Lixo
Coleta de Lixo
Variação Mensal da Geração de Resíduos Sólidos
40
60
80
100
120
140
1 3 5 7 9
1
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5
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2
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5
2
7
2
9
Dias do Mês
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Fonte: Comlurb/RJ
Geração per capita
Projeção das Quantidades de RSU
Faixa populacional sede distrital 
(hab)
Poulação média estimada 
(hab)
Estimativa de geração per capita de lixo 
(kg hab/dia) 
Até 2.000 1.398 0,4
2.001 a 5.000 3.501 0,4
5.001 a 10.000 7.501 0,4
10.001 a 20.000 15.001 0,5
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
20.001 a 50.000 35.001 0,5
50.000 a 100.000 75.001 0,6
100.001 a 150.000 125.001 0,6
150.001 a 250.000 200.001 0,7
250.001 a 500.000 350.001 0,7
500.001 a 750.000 625.001 0,8
750.001 a 1.000.000 875.001 0,8
1.000.001 a 1.500.000 1.250.001 1,0
1.500.001 a 5.000.000 3.250.001 1,0
Projeção das Quantidades de RSU
Estima-se que a população 
mundial está gerando 
30 milhões de toneladas 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
de lixo por ano No Brasil
241 mil ton lixo/ano
90 mil ton
Origem domiciliar
Índice
1. Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil
2. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
3. Modelos Institucionais
4. Legislação e Licenciamento Ambiental
5. Resíduos Sólidos: Origem, Definição, Características
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
7. Acondicionamento dos Resíduos Sólidos Urbanos
8. Coleta e Transporte dos Resíduos Sólidos Urbanos
9. Transferência de Resíduos Sólidos Urbanos
10.Limpeza de Logradouros Públicos
11.Recuperação de Recicláveis
12.Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos
13.Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos
Acondicionamento dos RSU
Acondicionar os resíduos sólidos domiciliares significa prepará-los para a
coleta de forma sanitariamente adequada, como ainda compatível com o tipo e
a quantidade de resíduos.
Conceito 
Segundo a Lei Municipal 3.273, “acondicionamento é a colocação dos resíduos
no interior de recipientes apropriados e estanques, em regulares condições de
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no interior de recipientes apropriados e estanques, em regulares condições de
higiene, visando a sua coleta”.
Acondicionamento dos RSU
Importância do acondicionamento adequado
• evitar acidentes
• evitar a proliferação de vetores
•minimizar o impacto visual e olfativo
• facilitar a realização da etapa de coleta
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Coleta de lixo x forma inadequada de acondicionamento de lixo. 
Principais problemas:
• demora no serviço de coleta
• catação do lixo
• espalhamento do lixo nas ruas com consequente entupimento de ralos e 
bueiros 
• acidentes com garis
Acondicionamento dos RSU
Características dos recipientes
Para um recipiente ser apropriado ele deve:
• ter capacidade para conter o lixo gerado entre coletas sucessivas;
• ser resistente e leve;
• permitir o seu fácil deslocamento;
• possuir tampa;
• ser higiênico;
•
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•
• obedecer às normas de medicina e segurança do 
trabalho;
• não produzir barulho quando manuseado;
• permitir uma coleta rápida;
• permitir um fácil esvaziamento;
• ter aspecto visual agradável;
• custar pouco.
Acondicionamento dos RSU
Tipos de Recipientes
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Acondicionamento dos RSU
Tipos de Recipientes
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Acondicionamento dos RSU
Tipos de Recipientes
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Acondicionamento dos RSU
Tipos de Recipientes
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Acondicionamento dos RSU
Acondicionamento de grande volumes
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Acondicionamento dos RSU
Acondicionamento de grande volumes
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Acondicionamento dos RSU
Acondicionamento de grande volumes
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Acondicionamento dos RSU
Acondicionamento de grande volumes
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Acondicionamento dos RSU
É responsabilidade do cidadão o acondicionamento adequado e a
colocação do lixo para a coleta no dia, local e hora indicados pelo
órgão responsável pelos serviços de limpeza urbana.
É de responsabilidade do poder público normatizar e conscientizar a
população para que procure acondicionar de forma correta o lixo
Responsabilidade pelo acondicionamento
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população para que procure acondicionar de forma correta o lixo
gerado em cada domicílio.
Índice
1. Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil
2. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
3. Modelos Institucionais
4. Legislação e Licenciamento Ambiental
5. Resíduos Sólidos: Origem, Definição, Características
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
Módulo: Resíduos SólidosUrbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
7. Acondicionamento dos Resíduos Sólidos Urbanos
8. Coleta e Transporte dos Resíduos Sólidos Urbanos
9. Transferência de Resíduos Sólidos Urbanos
10.Limpeza de Logradouros Públicos
11.Recuperação de Recicláveis
12.Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos
13.Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos
Coleta e Transporte dos RSU
É responsabilidade do cidadão o acondicionamento adequado e a colocação
do lixo para a coleta no dia, local e hora indicados pelo órgão responsável
pelos serviços de limpeza urbana.
Responsabilidade pela coleta e transporte
Origem do Lixo Responsabilidade
Domiciliar Prefeitura
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Comercial
Prefeitura < 50kg
Gerador > 50 kg
Público Prefeitura
Serviçs de saúde Gerador (Hospital)
Industrial Gerador (indústrias)
Portos, aeroportos e terminais 
ferroviários e rodoviários
Gerador
Agrícola Gerador
Entulho Gerador
Coleta e Transporte dos RSU
• Domiciliares
• Públicos: varrição, capina e poda
• Resíduos de serviços de saúde
• Resíduos especiais:
• Entulho proveniente da construção civil
• Tipo domiciliar de grandes geradores
Principais categorias de coleta – NBR 12980 e 13463
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• Tipo domiciliar de grandes geradores
• Provenientes de atividades específicas (tecido, coco…)
• Animais mortos
Coleta e Transporte dos RSU
• Caracterizar o município e sua população e o sistema de coleta atual
• Definir os tipos diferenciados de coleta, frequência, horário e método
• Delimitar, em mapa, os setores de coleta
• Dimensionar o pessoal técnico e operacional e a frota necessária
• Fazer detalhamento gráfico dos roteiros de coleta
• Elaborar tabela de horário de atendimento em cada trecho
Planejamento da coleta
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• Elaborar tabela de horário de atendimento em cada trecho
• Discutir e os roteiros com os motoristas e com as guarnições de coleta
• Acompanhar em campo a execução dos roteiros e revisar procedimentos e
horários de coleta
• Informar a população do planejamento da coleta
• Revisar o plano a partir da contribuições dos funcionários e dos usuários
dos serviços
• Estabelecer mecanismos de controle, monitoramento e avaliação dos
serviços prestados
• Rever o plano e (re)informar a população
Coleta e Transporte dos RSU
• Topografia e sistema viário: tipo de pavimentação e arborização das vias,
declividade, sentido e intensidade do tráfego
• Zonas de uso e ocupação do solo: usos predominantes, concentrações
comerciais, setores industriais, áreas de difícil acesso e ou de baixa renda,
áreas de preservação ambiental, históricas, ...
Planejamento da coleta
Características urbanas
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áreas de preservação ambiental, históricas, ...
• Ruas de pedestres
• Parques e áreas de esportes
Coleta e Transporte dos RSU
Delimitar em mapa, as zonas de atendimento da coleta, levando em
consideração a população urbana e rural, o número de domicílios, o número
médio de moradores por domicílio, a população flutuante, os aspectos
culturais, costumes e hábitos da população e o uso dos espaços públicos
Planejamento da coleta
População 
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Coleta e Transporte dos RSU
• Quantidade e composição dos resíduos gerados
• Estrutura existente: frota, pessoal, parâmetros operacionais, condições de
operação do equipamento
• Suporte financeiro: aquisição e manutenção de veículos e/ou contratação
de serviços
Planejamento da coleta
Caracterização do sistema atual
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de serviços
• Suporte operacional: manutenção veículos coletores (reparos, conservação,
etc.)
• Relação com outras atividades: reciclagem, tratamento e disposição final
• Sistemas de controle operacional em uso
• Apropriação de custos de operação e manutenção
• Existência de catadores: quem são, áreas de atuação, nível de organização
Coleta e Transporte dos RSU
• O intervalo entre as coletas deve evitar o desenvolvimento de odores e o
aparecimento de vetores (nunca superior a 3 dias)
• Recomenda-se freqüência alternada para a coleta de resíduos domiciliares
e comerciais e
• Recomenda-se coleta diária apenas nas regiões com intensa geração e
Planejamento da coleta
Frequência
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• Recomenda-se coleta diária apenas nas regiões com intensa geração e
espaços reduzidos para estocagem (regiões muito verticalizadas
Planejamento da coleta
Horário
Diurno
• logradouros/áreas de uso residencial
• áreas de pouco fluxo de veículos
• locais onde não se pode fazer a
coleta noturna (clínicas, hospitais)
Noturno
• zonas comerciais
• grande fluxo de veículos e
pedestres no período diurno
• grande movimento comercial no
período diurno
Coleta e Transporte dos RSU
• alfabetização dos garis
• cumprimento da legislação
• informações e treinamentos sistemáticos
• uso do uniforme e outros equipamento de proteção individual e coletivos –
EPI/ EPC
Planejamento da coleta
Aspectos humanos e de segurança no trabalho
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EPI/ EPC
• condições de trabalho dignas: instalações físicas
Coleta e Transporte dos RSU
• Resíduos domiciliares e comerciais:
• caminhões compactadores
• caminhões com carroceria de madeira
• caminhões basculantes
• veículos utilitários
Planejamento da coleta
Frota – Tipos de veículos por atividade
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• veículos utilitários
• carretas rebocáveis /carroças tração animal
• Resíduos de estabelecimentos de saúde:
• utilitários tipo furgão ou similares
• caminhões compactadores
• Resíduos públicos:
• caminhões com carroceria de madeira
• caminhões de carroceria metálica basculante
• carretas rebocáveis
• carroças de tração animal
Coleta e Transporte dos RSU
• Resíduos da construção civil (terra, entulho, etc.):
• caminhões de carroceria metálica basculante
• caminhões tipo Brook, com caçambas estacionárias
• carroças de tração animal
• Coleta seletiva:
Planejamento da coleta
Frota – Tipos de veículos por atividade
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• Coleta seletiva:
• carrinhos de madeira
• carroças de tração animal
• caminhões com carroceria de madeira
• caminhões com carroceria fechada (tipo baú)
• caminhões compactadores
Coleta e Transporte dos RSU
Planejamento da coleta
Frota – Considerações sobre veículos coletores
Quantidade a coletar Capacidade de carga do veículo
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Características viárias e topográficas
Tipo de resíduo
Distância a percorrer
Necessidade de manutenção
Porte do veículo
Exigências técnicas
Restrições Operacionais
Disponibilidade de assistência técnica
Coleta e Transporte dos RSU
Planejamento da coleta
Rotas
• Área de cada setor de coleta (km vias a atender)
• População e/ou densidade populacional do setor
• Geração per capita no setor
• Quantidade de resíduos a coletar
• Equipamentos de coleta a empregar
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• Freqüência de coleta
• Número de viagens possíveis de serem realizadas por veículo coletor
durante a jornada de trabalho
• Local da garagem
• Local da disposição final
• Sentidos de circulação
• Horas de pico de tráfego
• Topografia
• Otimizar a circulação do veículo
Coleta e Transporte dos RSU
Planejamento da coleta
Desenho de rota e descrição do itinerário
RUADAS FLORES
início
100 350 300 300
RUA DAS ROSAS
fim
100
H X Y Z W F
RUA OLIVEIRAS
2
0
0
2
0
0
R
U
A
R
U
A
R
U
A
R
U
A
R
U
A
R
U
A
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Horas Percurso
h:min m Tipo Descrição do Itinerário
Sentido
de conversão
08:00 100 C/C RUA DAS FLORES COM RUA H D
400 C/C RUA X E
350 C/C RUA OLIVEIRAS E
400 C/C RUA Y D
300 C/C RUA DAS FLORES D
400 C/C RUA Z E
300 C/C RUA OLIVEIRAS E
ESQUEMA TÍPICO DE ITINERÁRIO DE COLETA
Início 
Coleta e Transporte de RSU
SIMBOLOGIA:
Precurso em serviço
Percurso em trânsito
Rua I
7 am
Rua II
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Direção do tráfico
Percurso estimado:
3km
Término 9 am
Rua III
Rua IV
300 m
Rua V Rua VI Rua VII Rua VIII
300 m
ESQUEMA MELHORADO DE ITINERÁRIO DE COLETA
300 m
Rua I
300 m
Rua II
Coleta e Transporte de RSU
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300 m300 m
Rua III
Rua IV
Rua V Rua VI Rua VII Rua VIII
ESQUEMA MELHORADO DE ITINERÁRIO DE COLETA
Percurso estimado
Percurso em trânsito
(não produtivo)
Itens
3.0 km
0.6 km
Esquema 
original
2.7 km
0.3 km
Esquema
Melhorado
Coleta e Transporte de RSU
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(não produtivo)
N°; de voltas à direita
N°; de voltas à esquerda
N°; de voltas completas
7
5
1
9
2
0
Coleta e transporte de RSU
Rota com contenedores; Cochabamba,Bolivia
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ESQUEMA MEJORADO DE RUTA DE RECOLECCION
Calle I
Calle II
Calle III
300 m
Roteiros de Coleta, Luanda, Angola
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Calle IV
Calle V Calle VI Calle VII Calle VIII
300 m
Recorrido estimado
Recorrido en tránsito
(no productivo)
N°; de vueltas derechas
N°; de vueltas izquierdas
N°; de vueltas redondas
Items
3.0 km
0.6 km
7
5
1
Esquema 
original
2.7 km
0.3 km
9
2
0
Esquema
 Mejorado
Exemplo de Setorização 
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Professor: Álvaro Cantanhede
 Companhia Municipal de Limpeza Urbana - COMLURB 
Rua Major Ávila, 358 - Tijuca 
CEP. 20511-900 - Rio de Janeiro - RJ Brasil 
www.rio.rj.gov.br/comlurb - Atendimento ao cliente: (21) 2204-9999 - Teleatendimento ao empregado: 3978-9900 
 
 
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Gerência de Coleta Seletiva Gerência de Coleta Seletiva -- SGSSGS
Gerente: LIANE CANTANHEDE
Índice
1. Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil
2. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
3. Modelos Institucionais
4. Legislação e Licenciamento Ambiental
5. Resíduos Sólidos: Origem, Definição, Características
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
7. Acondicionamento dos Resíduos Sólidos Urbanos
8. Coleta e Transporte dos Resíduos Sólidos Urbanos
9. Transferência de Resíduos Sólidos Urbanos
10.Limpeza de Logradouros Públicos
11.Recuperação de Recicláveis
12.Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos
13.Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos
ESTAÇÕES DE TRANSFERNCIA
DE RESÍDUOS SÓLIDOS MUNICIPAIS
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74
DE RESÍDUOS SÓLIDOS MUNICIPAIS
Índice
1. Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil
2. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
3. Modelos Institucionais
4. Legislação e Licenciamento Ambiental
5. Resíduos Sólidos: Origem, Definição, Características
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
7. Acondicionamento dos Resíduos Sólidos Urbanos
8. Coleta e Transporte dos Resíduos Sólidos Urbanos
9. Transferência de Resíduos Sólidos Urbanos
10.Limpeza de Logradouros Públicos
11.Recuperação de Recicláveis
12.Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos
13.Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos
Limpeza de Logradouros Públicos
Tipos de serviços
• Varrição de sarjetas e logradouros
• Limpeza de ralos
• Capina
• Roçagem
• Limpeza de feiras livre, praças e praias
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• Poda de árvores
• Limpeza de valas e canais
Limpeza de Logradouros Públicos
Varrição de sarjetas e logradouros
Fatores que interferem 
• Tipo de calçamento e estado de conservação do logradouro
• Uso predominante (residencial, comercial, etc.)
• Disponibilização de cestas coletoras
• Existência de arborização
• Intensidade do trânsito de veículos/estacionamento
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• Circulação de pedestres
• Grau de educação sanitária e ambiental da população
Varrição de sarjetas e logradouros
Utensílios e equipamentos
• Vassoura
• Lutocar
• Pá, finco e rastelo
• Chave de ralo
• Cestas coletoras
• Garfo de 4 e 10 dentes
• Forcado de dez dentes
• Gadanho
Limpeza de Logradouros Públicos
Capina
Manual x Química
Manual
Ferramentas:
Enxada, Forcado, Ancinho, Pá 
quadrada, gadanho
Química
Utiliza herbicidas que devem ser 
empregados de acordo com as 
especificações do fabricantes e 
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quadrada, gadanho
Remoção
Carrinho de mão, saco plástico, 
contêiner plástico, caixa estacionária 
tipo Brooks
especificações do fabricantes e 
observadas as restrições legais e 
ambientais , sempre com orientação de 
um profissional da área
Deve ser utilizada sempre como um 
meio auxiliar e complementar à manual 
e aplicada em estrita observância das 
restrições/exigências legais e dos 
rótulos dos produtos.
Limpeza de Logradouros Públicos
Capina
Manual
VANTAGENS
•mão-de-obra comum
DESVANTAGENS
• demanda maior tempo para execução
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•mão-de-obra comum
•método simples e conhecido
• oferece menos riscos ao meio
ambiente, geralmente associados à
processos erosivos pela remoção
inadequada da vegetação
• equipamentos e ferramentas de fácil
obtenção e manuseio
• demanda maior tempo para execução
• requer grande número de 
trabalhadores
Limpeza de Logradouros Públicos
Capina
Química
VANTAGENS
• demanda menor tempo e menos
trabalhadores
DESVANTAGENS
•mão-de-obra qualificada
•método específico e restritivo em 
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trabalhadores
• facilita a remoção da vegetação (seca
• rapidamente)
• se bem executada (técnica e produto
adequados)
• oferece baixo risco ao meio ambiente
•método específico e restritivo em 
muitos casos sendo sempre um meio 
auxiliar
• oferece riscos ao meio ambiente se 
executada em desconformidade com os 
requisitos técnicos 
• equipamentos e ferramentas 
requerem diversos cuidados no 
manuseio, limpeza e manutenção
Limpeza de Logradouros Públicos
Roçagem
Manual x Mecânica
Manual
Mecânica
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Manual
FERRAMENTAS:
Foice, Forcado, Ancinho, Rastelo
EQUIPAMENTOS:
Ceifadeira Costal, Ceifadeira Lateral, 
Trator Ceifadeira, Trator Ceifadeira 
Lateral, Trator agrícola com 
implemento para roçagem
Índice
1. Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil
2. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
3. Modelos Institucionais
4. Legislação e Licenciamento Ambiental
5. Resíduos Sólidos: Origem, Definição, Características
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos,Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
7. Acondicionamento dos Resíduos Sólidos Urbanos
8. Coleta e Transporte dos Resíduos Sólidos Urbanos
9. Transferência de Resíduos Sólidos Urbanos
10.Limpeza de Logradouros Públicos
11.Recuperação de Recicláveis
12.Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos
13.Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos
Recuperação de Recicláveis
Somente no manual do IBAM. É para colocar esse item?
Ver material do RECESA
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Índice
1. Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil
2. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
3. Modelos Institucionais
4. Legislação e Licenciamento Ambiental
5. Resíduos Sólidos: Origem, Definição, Características
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
7. Acondicionamento dos Resíduos Sólidos Urbanos
8. Coleta e Transporte dos Resíduos Sólidos Urbanos
9. Transferência de Resíduos Sólidos Urbanos
10.Limpeza de Logradouros Públicos
11.Recuperação de Recicláveis
12.Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos
13.Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos
Tratamento de RSU
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Índice
1. Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil
2. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
3. Modelos Institucionais
4. Legislação e Licenciamento Ambiental
5. Resíduos Sólidos: Origem, Definição, Características
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
6. Projeção das Quantidades de Resíduos Sólidos Urbanos
7. Acondicionamento dos Resíduos Sólidos Urbanos
8. Coleta e Transporte dos Resíduos Sólidos Urbanos
9. Transferência de Resíduos Sólidos Urbanos
10.Limpeza de Logradouros Públicos
11.Recuperação de Recicláveis
12.Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos
13.Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos
Disposição Final de RSU
Aterro Sanitário
• Área cercada e protegida
• Isolamento do solo por camada 
impermeável
• Sistemática cobertura dos resíduos
Lixão
• Contaminação da atmosfera: gases 
efeito estufa
• Contaminação das águas: lixiviado
• Mau cheiro e poeiras
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• Sistemática cobertura dos resíduos
• Exige configuração definida
• Exige revegetação nas áreas acabadas
• Possibilita o aproveitamento energético
• Pode ser construído em áreas urbanas
• Área pode se tornar parque, centro 
esportivo, etc.
• Mau cheiro e poeiras
• Insetos e roedores
• Perigo à navegação aérea: urubus 
• Desvalorização da região
• Catadores em situação de risco
• Elevado custo ambiental
Disposição Final de RSU
Aterro Sanitário Bandeirantes – São Paulo
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Disposição Final de RSU
Desenho esquemático de aterro sanitário - corte
Coleta de gás
células
Cobertura de finalização
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Camada de impermeabilização
Disposição Final de RSU
Lixão Típico
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Disposição Final de RSU
Dificuldades relacionadas á disposição final de RSU
• Disponibilidade de área
• Normas cada vez mais restritivas
• Resistência das pessoas
• Interesses políticos
• Interesses econômicos
Fatores básicos
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Fatores básicos
• Parâmetros técnicos das normas e das diretrizes federais, estaduais e
municipais;
• Legislação federal, estadual e municipal;
• Planos diretores dos municípios envolvidos;
• Pólos de desenvolvimento locais e regionais;
• Distâncias de transporte;
• Vias de acesso;
• Aspectos político-sociais.
Disposição Final de RSU
Estratégia
1. Seleção preliminar das áreas 
disponíveis no município;
2. Estabelecimento do conjunto de 
critérios de seleção;
3. Definição de prioridades para o 
atendimento aos critérios 
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atendimento aos critérios 
estabelecidos;
4. Análise crítica de cada uma das 
áreas levantadas, frente aos critérios 
estabelecidos e priorizados, 
selecionando-se aquela que atenda à 
maior parte das restrições através de 
seus atributos naturais.
Disposição Final de RSU
Estratégia
1. Seleção preliminar das áreas
• Estimativa preliminar da área total necessária à implantação do aterro;
• Delimitação das regiões rural e industrial do município;
• Delimitação das áreas proibidas por lei (APA’s & UC’s);
• Levantamento das áreas disponíveis nas regiões;
• Levantamento dos proprietários das áreas e da documentação das áreas
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levantadas.
Para se estimar a área total necessária a um aterro, em m2, podem ser 
efetuados os seguintes cálculos: multiplicar a quantidade de lixo 
coletada diariamente, em toneladas, pelo fator 160 (bases: vida útil = 10 
anos; altura do aterro = 10 m; taludes de 1:3 e ocupação de 70% do 
terreno com a área operacional).
Disposição Final de RSU
Estratégia
2. Critérios de seleção
• Técnicos
• Uso do solo
• Proximidade à cursos d'água relevantes
• Proximidade à núcleos residenciais urbanos
• proximidade à aeroportos e bases aéreas
• profundidade do lençol freático
• vida útil mínima
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• vida útil mínima
• permeabilidade do solo natural
• Extensão da bacia de águas pluviais
• facilidade de acesso de veículos pesados
• presença de linhas de alta tensão
• disponibilidade de material de cobertura
Disposição Final de RSU
Estratégia
2. Critérios de seleção
• Econômicos • Distância ao centro geométrico de coleta
• custo de aquisição do terreno
• custo de investimentos em obras civis
• custos com a manutenção do sistema de drenagem
• custos com a manutenção mecânica
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• Políticos-
sociais • distância de núcleos urbanos de baixa renda
• acesso por vias de baixa densidade ocupacional
• inexistência de problemas com a comunidade local
• quantidade e tipo de medidas compensatórias
Disposição Final de RSU
Estratégia
3. Definição de prioridades para o atendimento aos critérios 
estabelecidos
HIERARQUIZAÇÃO DOS CRITÉRIOS
CRITÉRIOS PRIORIDADE
Atendimento ao SLAP e à legislação ambiental em vigor 1
Atendimento aos condicionantes político-sociais 2
Atendimento aos principais condicionantes econômicos 3
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Atendimento aos principais condicionantes econômicos 3
Atendimento aos principais condicionantes técnicos 4
Atendimento aos demais condicionantes econômicos 5
Atendimento aos demais condicionantes técnicos 6
PESOS DOS CRITÉRIOS
PRIORIDADE PESO ATENDIMENTO PESO
1 10
2 6 Total 100%
3 4 Parcial ou Com Obras 50%
4 3 Não Atendido 0%
5 2
6 1
Disposição Final de RSU
Estratégia
4. Análise crítica 
CARACTERÍSTICAS DAS ÁREAS
Atendimento
Critério Prioridade
Área 1 Área 2 Área 3
Proximidade de cursos d’água 1 T T T
Proximidade de núcleos residenciais 1 T T P
Proximidade de aeroportos 1 T T T
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Distância do lençol freático 1 P P T
Distância dos núcleos de baixa renda 2 T T P
Vias de acesso com baixa ocupação 2 P P P
Problemas com a comunidade local 2 N P T
Aquisição do terreno 3 P P T
Investimento em infra-estrutura 3 T T P
Vida útil mínima 4 P T T
Uso do solo 4 T T T
Permeabilidade do solo natural4 P P P
Extensão da bacia de drenagem 4 P P T
Acesso de veículos pesados 4 T P P
Material de cobertura 4 N P T
Manutenção do sistema de drenagem 5 P P T
Distância do centro de coleta 6 T P P
Disposição Final de RSU
Estratégia
4. Análise crítica 
PONTUAÇÃO DAS ÁREAS
Pontos do
Atendimento Pontuação das Áreas
Critério
Pontos da
Prioridade
Área 1Área 2Área 3 Área 1 Área 2 Área 3
Proximidade de cursos d’água 10 100% 100% 100% 10,0 10,0 10,0
Proximidade de núcleos residenciais 10 100% 100% 50% 10,0 10,0 5,0
Proximidade de aeroportos 10 100% 100% 100% 10,0 10,0 10,0
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Proximidade de aeroportos 10 100% 100% 100% 10,0 10,0 10,0
Distância do lençol freático 10 50% 50% 100% 5,0 5,0 10,0
Distância dos núcleos de baixa renda 6 100% 100% 50% 6,0 6,0 3,0
Vias de acesso com baixa ocupação 6 50% 50% 50% 3,0 3,0 3,0
Problemas com a comunidade local 6 0% 50% 100% 0,0 3,0 6,0
Aquisição do terreno 4 50% 50% 100% 2,0 2,0 5,0
Investimento em infra-estrutura 4 100% 100% 50% 4,0 4,0 2,0
Vida útil mínima 3 50% 100% 100% 1,5 3,0 3,0
Uso do solo 3 100% 100% 100% 3,0 3,0 3,0
Permeabilidade do solo natural 3 50% 50% 50% 1,5 1,5 1,5
Extensão da bacia de drenagem 3 50% 50% 100% 1,5 1,5 3,0
Acesso de veículos pesados 3 100% 50% 50% 3,0 1,5 1,5
Material de cobertura 3 0% 50% 100% 0,0 1,5 3,0
Manut. do sistema de drenagem 2 50% 50% 100% 1,0 1,0 2,0
Distância do centro de coleta 1 100% 50% 50% 1,0 0,5 0,5
PONTUAÇÃO FINAL - - - - 62,5 66,5 71,5
Disposição Final de RSU
Licenciamento
1. Pedido de Licença Prévia - LP
• Acompanhamento da elaboração da Instrução Técnica - IT
• Elaboração do estudo de impacto ambiental e do relatório de 
impacto ambiental – EIA/RIMA
• Acompanhamento da análise e aprovação do EIA
• Realização de audiência pública
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
• Realização de audiência pública
• Obtenção da Licença Prévia - LP
• Elaboração do projeto executivo
2. Entrada de pedido de Licença de Instalação - LI
• Acompanhamento da concessão da LI
3. Implantação do Aterro Sanitário
4. Pedido de Licença de Operação - LO
• Cronograma de licenciamento (18 meses grande porte)
Disposição Final de RSU
Cronograma do licenciamento
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Disposição Final de RSU
Projeto executivo
• Memorial descritivo/justificativo
• Memorial técnico
• Cronograma físico-financeiro
• Plantas e peças gráficas
• Manuais de operação e manutenção
• Caderno de especificações
• Anexos
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
• Anexos
Procedimentos operacionais
• Sistema de Drenagem de Águas Pluviais;
• Controle de Entrada dos Resíduos;
• Aterramento e Cobertura do Lixo;
• Tratamento do Chorume;
• Drenagem e Aproveitamento dos Gases;
• Monitoramento Ambiental.
Disposição Final de RSU
Unidades do Aterro
OPERACIONAIS
• Sistema de drenagem e afastamento das
águas pluviais; Impermeabilização de fundo;
• Sistema de coleta e tratamento dos
líquidos percolados (chorume);
• Células de lixo domiciliar (célula, frente
DE APOIO
• Cerca e barreira vegetal;
• Guarita de entrada;
• Estradas de acesso e de serviço;
• Balança rodoviária e sistema de controle
de resíduos;
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
• Células de lixo domiciliar (célula, frente
de trabalho e plano de avanço);
• Sistema de coleta e queima (ou
beneficiamento) do biogás;
• Impermeabilização superior (opcional);
• Sistemas de monitoramento ambiental,
topográfico e geotécnico;
• Pátio de estocagem de materiais.
de resíduos;
• Prédio administrativo, Vestiário e
Refeitório;
• Oficina mecânica e borracharia.
Disposição Final de RSU
Seção tipo de uma aterro
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Disposição Final de RSU
Drenagem de chorume - planta
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Disposição Final de RSU
Drenagem de chorume - corte
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Disposição Final de RSU
Drenagem de chorume - detalhe
Drenagem com Tubo Perfurado Drenagem com Dreno Cego
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Disposição Final de RSU
Drenagem de gás
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Disposição Final de RSU
Monitoramento
Área do Aterro
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Sentido do Fluxo
do Lençol Freático
Área Operacional
Sentido do
Fluxo do Rio
Poço de Monitoramento
Ponto de Coleta de Água Superficial
Disposição Final de RSU
Poço de monitoramento
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Disposição Final de RSU
Tratamento de chorume – Lagoa de Estabilização
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Disposição Final de RSU
Tratamento de chorume – Lodos Ativados
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Disposição Final de RSU
Tratamento de chorume – Evaporador central
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Disposição Final de RSU
Tratamento de chorume – em pesquisa na UFRJ
Linha 01 
LF 
LM 
Linha 02 
LA LS 
Tratamento combinado
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Evaporador Unitário
Dúvidas
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede
Obrigado!
Professor Álvaro Cantanhede
alvarocantanhde@hotmail.com

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