meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).” www.r2direito.com.br 03 O artigo 932 trata dos casos de responsabilidade civil por ato de terceiro, citando os pais, pelos atos dos filhos menores que estiverem sob seu poder e em sua companhia; o tutor e o curador pelos atos praticados pelos pupilos e curatelados; o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício de trabalho que lhes competir ou por ocasião dele, pouco importando que se demonstre que não concorreram para o prejuízo por culpa ou negligência de sua parte, isto porque sua responsabilidade é objetiva; os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos atos de seus hóspedes, moradores e educandos, e aqueles que, embora não tenham participado de um delito, receberam o seu produto, o que os obriga a restituí-lo, ante a proibição de enriquecimento ilícito. O artigo 933 deixa bem claro que, nas hipóteses em que ele menciona, existe responsabilidade civil objetiva por ato de outrem. Pelo artigo 934, que trata do direito regressivo na responsabilidade por fato de terceiro, todo aquele que reparar dano causado por outrem, se este não for seu descendente, poderá reaver o que pagou reembolsando-se da soma indenizatória que dependeu, observando-se o disposto no art. 928, pois não poderá, se o lesante for incapaz (tutelado ou curatelado) privá-lo de meios para sua subsistência. O direito regressivo só deixará de existir quando o causador do prejuízo for um descendente, absoluta ou relativamente incapaz, resguardando-se, assim, o princípio da solidariedade moral e econômica pertinente à família. O artigo 935 estabelece o princípio da independência da responsabilidade civil relativamente à criminal. Vigora em nosso direito o princípio da independência da responsabilidade civil em relação à penal, porém, não se poderá questionar mais sobre a existência do fato (isto é, do crime e suas conseqüências), ou quem seja o seu autor, quando estas questões se encontrarem decididas no crime. Logo, enquanto o juízo criminal não tiver formado convicção sobre tais questões, os processos correrão independentemente, e as duas responsabilidades (civil e penal), serão investigadas. O artigo 936 trata da responsabilidade da guarda do animal. O dono ou detentor do animal, doméstico ou não, responderá pelo prejuízo por ele causado a coisas, a plantações ou a pessoas por presunção juris tantum de culpa in vigilando. Há uma presunção de responsabilidade do dono ou detentor pelo fato de animal que cause dano a outrem, presunção esta de que se exonerará se comprovar uma das seguintes excludentes legais: a) culpa da vítima, que agiu imprudentemente, provocando o animal; b) força maior ao caso fortuito. Pelo artigo 937 do Código Civil, o dono de edifício ou de construção já terminada, ligada ao solo ou unida ao edifício responderá pelos prejuízos que resultarem de: ruína, parcial ou total, de um edifício, decorrente de falta de reparos necessários; queda de árvore; queda de elevador por falta de conservação; energia elétrica. "Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).” www.r2direito.com.br 04 "Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).” www.r2direito.com.br Pelo artigo 938 do Código Civil, existe responsabilidade do morador de casa ou de parte dela (proprietário, locatário, comodatário, usufrutuário) pelos prejuízos resultantes de coisas, sólidas ou líquidas, que dela caírem ou dela forem lançadas em local indevido, fundando-se na obrigação geral a que todos estão sujeitos de não colocar em risco a segurança da coletividade. O condomínio responderá pela queda de objetos, quando não se puder identificar de qual apartamento caíram. O artigo 939 do Código Civil trata da responsabilidade do demandante por dívida não vencida. O credor que demandar devedor antes do vencimento da dívida estará agindo de má-fé, devendo por isso esperar o tempo que falta para o vencimento, descontar os juros correspondentes e pagar as custas em dobro. Mas, se provar que estava de boa-fé, pagará tão-somente as custas vencidas na ação de cobrança, de que decairá, por ser intempestiva. Tal não ocorrerá se tratar de hipóteses em que se tem vencimento antecipado das obrigações, como falência e insolvência. O artigo 940 trata da responsabilidade do demandante por débito já solvido. O artigo tem por objetivo impedir que se cobre dívida já paga, e só é aplicável mediante prova da má-fé do credor, ante a gravidade da penalidade que impõe. Assim, quem cobra judicialmente divida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar o montante recebido, ficará obrigado a pagar ao devedor o dobro do que houver cobrado. Se o credor vier a pedir mais do que lhe for devido, deverá pagar ao devedor o equivalente ao que dele exigir. O demandante de má-fé sofrerá a pena do art. 940, exceto se, por lhe estar prescrita a pretensão, decair da ação. O artigo 941 trata da hipótese de desistência da ação. Se o autor desistir da ação antes da contestação da lide, as penas dos arts. 939 e 940 não lhe serão aplicadas, salvo ao réu o direito de haver indenização por algum prejuízo que prove ter sofrido. Isto porque, com a desistência, o autor veio a reconhecer seu erro, arrependendo-se do que fez. Todavia, mesmo assim, deverá pagar as custas processuais do processo intentado, embora não as pague em dobro. Pelo artigo 942 do Código Civil, os bens do lesante ficam sujeitos à reparação do dano. É de ordem pública esse princípio que obriga o autor da ofensa a direito alheio a se responsabilizar pelo prejuízo que causou, indenizando-o. Os bens do patrimônio do responsável pelo dano estão sujeitos à reparação do gravame. Há também a hipótese de solidariedade, ou seja, existência de mais de uma pessoa sujeita à reparação do prejuízo. Isto quer dizer que, se a violação do direito de terceiro tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação, por meio de seus bens, de maneira que ao titular da ação de indenização caberá opção entre acionar apenas um, alguns ou todos ao mesmo tempo. Notem que pode existir solidariedade entre o autor e o cúmplice. Ou seja, a norma, além de prescrever a solidariedade entre os autores do dano, estende-se aos cúmplices, a quem se aplicarão as mesmas normas da solidariedade, inclusive a hipótese de direito de regresso. Haverá solidariedade entre o autor do dano e as pessoas arroladas no art. 932, no que atina à reparação do prejuízo causado, desde que tenha sido cúmplice ou co-autor. Há responsabilidade objetiva por ato de terceiro, que se caracteriza nos casos dos incisos I a V do artigo 932, mesmo não havendo prova da concorrência de culpa do responsável e do agente para o evento danoso. 05 O artigo 943 trata