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26. meningites

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INFECÇÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
Profª Jane M. Costa
Medicina
5º Semestre 
Infectologia
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HISTÓRIA
1621-1673
Thomas Willis 
http://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Willis
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DEFINIÇÃO
MENINGITE
Inflamação da Aracnóide, Pia-Máter e Líquido
Cefalorraquidiano, estendendo pelo espaço Sub-
Aracnóide no Encéfalo
 CEREBRITE 
Representação Clínica cerebral de invasão
 Bacteriana
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Classificação dos processos infecciosos do SN
Processos agudos
Meningites bacterianas
Meningites/encefalites virais
Processos subagudos
Neurotuberculose
Neuromicoses
Neurocriptococose
Processos crônicos
Neurossífilis
Neurocisticercose
Esquistossomose do SNC
Infecções oportunistas
Toxoplasmose
Criptococose
CMV
Meningite 
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Introdução
Propagação direta		infecção dos ossos
					vasos
					SN
					traumas
					fístulas
Via hematogênica (Ac e complemento)
Bainhas dos nervos cranianos (nervo olfativo) 
	
Meningite 
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Etiologia
Purulentas
Neisseria meningitidis
Streptococcus pneumoniae
Haemophilus influenzae
Streptococcus do grupo B
Gram negativos entéricos
Pseudomonas aeruginosa
Listérias
			
Não purulentas
Micobactérias
Brucelas
Espiroquetas 
Fungos
Vírus 
	Atualização Terapêutica - 2005
Meningite 
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Meningites- Etiologia
Meningites (meningo/encefalites) Virais
Meningites bacterianas
Meningites fúngicas e tuberculosas
Meningites (meningo/encefalites) assépticas
Virais / Leptospitorose
Outros (eosinofílicas)
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 Meningites 
Enterovírus
- Echovírus
- Poliovírus
- Coxsakie
Herpes simples 1 e 2
Varicella-zoster
EBV
Adenovírus
Caxumba
HIV
 Encefalites
Togavírus
Bunyavírus
Arenovírus
Raiva
Herpes simples 1 e 2 
Varicella zoster
Enterovírus
CMV
Pós infecciosas: sarampo, caxumba, vírus influenza, varicela
AGENTES VIRAIS
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Patogenia
RN
Transmissão perinatal
Lactentes e crianças
Colonização da nasofaringe
Bacteremia
Invasão meníngea
Inflamação meníngea
Contigüidade ( Staphylococcus... )
Sinusite, mastoidite, neurocirurgia
Meningite bacteriana
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Neisseria meningitidis
Streptococcus pneumoniae
Haemophilus influenzae B 	
BGN
CGP
DGN
AGENTES BACTERIANOS
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Agentes Etiológicos
Idade: < 2 meses 
Streptococcus agalactiae (grupo B) 
E. coli + BGN do canal de parto 
Listeria monocytogenes 	
Salmonella sp
Meningite bacteriana
Canal de parto
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Etiologia
RN – 2 meses
Gram - entéricas (E.coli, Enterobacter sp)
Streptococcus do grupo B
Listeria monocytogenes
2 meses – 5 anos
N. meningitidis
H. influenzae b
Streptococcus pneumoniae
Obs: Meningococo permanece como principal causa até os 20 anos.
Meningite 
Medicina Interna – Harrison 2002
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Etiologia
S. pneumoniae: pneumonia, OMA/crônica, alcoolismo, DM, esplenectomia, hipogamaglobulinemia, TCE, anemia falciforme.
N. meningitidis: deficiência no sistema complemento.
Listeria monocytogenes: idosos, alteração na imunidade celular, gestante, linfoma, transplantados.
S. aureus e S. epidermidis: neurocirurgia.
Meningite 
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Etiologia
S. pneumoniae				47%
N. meningitidis				25%
Streptococcus do grupo B		13%
Listeria monocytogenes		8%
H. influenzae				7%
			
Meningite 
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MENINGITE BACTERIANA
AGUDA
Streptococcus pneumoniae
COCO GRAM POSITIVO (CACHOS)
http://www.microscopyconsulting.com
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MENINGITE BACTERIANA
AGUDA
N. Meningitidis 
 DIPLOCOCO GRAM NEGATIVO
http://www.microscopyconsulting.com
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MENINGITE BACTERIANA
AGUDA
Streptococcus Grupo B 
COCO GRAM POSITIVO
http://www.microscopyconsulting.com
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MENINGITE BACTERIANA
AGUDA
Listeria monocytogenes
BACILO GRAM POSITIVO ANAERÓBIO FACULTATIVO
http://www.microscopyconsulting.com
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MENINGITE BACTERIANA
AGUDA
Haemophilus influenzae tipo b
BACILO GRAM NEGATIVO
http://www.microscopyconsulting.com
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MENINGITE BACTERIANA
AGUDA
Staphylococcus aureus
 Staphylococcus Coagulase Negativo
COCO GRAM POSITIVO
http://www.microscopyconsulting.com
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Fisiopatologia
Aderir ao epitélio e proliferar
Invadir vasos e sobreviver aos mecanismos de defesa
Atravessar BHE e BHL, atingindo o LCR
Sobreviver e replicar no LCR
			Ig e C
	lise bacteriana	lipopolissacarídeo (G-)
				ác. teicóico e peptideoglicanos (G+)
	
				CITOCINAS
Meningite 
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Fisiopatologia
					citocinas 
				permeabilidade vascular
					exsudato
 edema vasogênico	 reabsorção LCR	 artérias e veias
				 
											 edema intersticial edema citotóxico
 Perda da auto-regulação
Meningite 
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Quadro clínico
Sd. de hipertensão intracraniana
cefaléia, náusea, vômito, confusão mental
Sd. toxêmica
febre, agitação psicomotora, mal estar, dissociação pulso-temperatura
Sd de irritação meníngea
Rigidez de nuca
Sinal de desconforto lombar
Sinal de Kernig
Sinal de Brudzinski
Sinal de Laségue
Meningite 
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Sinal de Laségue: elevação da perna com o joelho em extensão; variante do Kernig
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Quadro clínico
Convulsões
Paralisias
Tremores
Transtornos pupilares
Hipoacusia
Nistagmo
Lesões purpúricas, hipotensão e choque
Alteração dos pares cranianos (III, VI, VIII)
Neonatos e lactentes: febre, irritabilidade, prostração, vômitos, convulsão, abaulamento da fontanela, recusa alimentar. Rigidez de nuca, Kernig e Brudzinski em 50%.
Meningite 
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Lactentes
< 3 meses
Fontanela abaulada 
e/ou
sintomas
Sintomas específicos e sinais clássicos
Quadro grave
Septicêmico 
PUNÇÃO
Pré-escolar e escolar
Farhat, CK; Infect. Pediátrica, 1998
Clínica
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“Lumbar puncture following febrile convulsion-a painful pointless procedure?” Carroll W, Brookfield D Arch Dis Child, 2002;87:238-40
 Meta-análise de 15 artigos (1977 – 1999)
 Meningite bacteriana 		0,4 a 1,2%
 Convulsão febril 	 observar por 4 horas
(Qualquer idade)
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Exames Diagnósticos das Meningites Bacterianas
Hemograma / Hemocultura/ Glicemia
Líquor completo
Gram e cultura
Látex – pode realizar mesmo após início da terapêutica
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Conduta adequada nas MBA 
Alta suspeição diagnóstica
Rápida identificação do agente
Terapêutica antimicrobiana imediata
Tratamento das complicações sistêmicas e neurológicas
Tratamento dos fatores desencadeantes
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Conduta na suspeita de MBA
Punção lombar s/ risco
 Fazer PL e Hemocultura
Dexametasona e Antibiótico empírico
Identificação pelo Gram:
Sim= Atb específico
Não= Atb empírico
Punção lombar c/ risco
Hemocultura
Dexametasona e Atb empírico
TC crânio s/ risco PL
Fazer PL
Orientar-se pelo Gram
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Critérios para TC antes da PL
(B-II)
Imunossuprimidos: Aids, imunossupressores, pós-transplantados
Doença SNC: Lesão expansiva, AVC, infecção focal
Convulsão início recente: 1 semana
Papiledema
Nível de consciência anormal
Déficit focal: Pupilas não reativas, alt.motilidade ocular, visão anormal, plegia MM
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MENINGITE BACTERIANA
 AGUDA
PUNÇÃO LIQUÓRICA
NÍVEL:
L3-L4
L4-L5
L5-S1
CONTRA-INDICAÇÃO:
Infecção no local da punção
Hipertensão Intracraniana 
www.cdc.gov
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LCR normal
Meningite 
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alta sensibilidade

< falso negativo

baixa morbidade 
alta especificidade

< falso positivo

baixo custo 
+
LCR e neuroinfecção
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LCR e neuroinfecção
fenômenos de fase aguda
fenômenos de fase crônica
fenômenos de fase sub-aguda
 resposta celular - pleocitose, linfócitos, neutrófilos, eosinófilos
 resposta humoral - quebra de barreira
 presença de anticorpos específicos
 hipergamaglobulinorraquia - BOC
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	 citologia
		 bioquímica
			 identificação do patógeno
					visualização direta
					culturas
					dosagem de anticorpos
					demonstração de antígenos
LCR e neuroinfecção
*
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*
 pesquisa de agente em outros sítios
				pulmão
				intestino
				orofaringe
				focos parameníngeos
	 
 hemocultura		80% pneumococo
				90% meningococo
				94% hemófilo
LCR e neuroinfecção
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provas de aglutinação em látex
LCR e neuroinfecção
Sensibilidade (%)
		Especificidade (%)
		H. influenzae b
		78-86
		100
		S. pneumoniae
		69-100
				96
		N. meningitidis
		33-70
		100
		Streptocc. Grupo B
		79
		100
		Endotoxina Gram - 
		77-99
		98
		
		
		
*
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*
			mg. assep.	 mgt. bact
PMN > 50%		 57%	 	 90%
PMN < 50% 		 43%	 	 10%
Negrini et al, 2000
			 mg. assep.		 mgt. bact
			 (m / M)		 (m / M)
cels.(/mm3)		 391,0/189,0		 3461,7/1380
PMN (%)		 52,6 / 59,0		 78,7/83,5
glicose (mg/dL)	 	 55,4 / 49,5		 34,3/25,5
proteína (mg/dL) 	 	 61,5/35,6		 242,6/163,5
n=158 (138 assépticas e 20 bacterianas)
			mg. assep.	 mgt. bact
VPP		 	 81%	 	 19%
VPN 		 	 3%	 	 97%
meningites agudas
*
*
*
meningites agudas
n=180 pares (LCR e soro)(46 assépticas, 40 bacterianas, 25 parc/ trat. E 22 EM)
Kleine, 2003
 isoleucinas (FNT)		espec. 94-100%	sens. 34-84%
 monoaminas X lactato
 proteinorraquia
 glicorraquia		espec. 97%		sens. 70%
 lactato			espec.100%		sens. 89-100%
*
*
*
síndrome clínica clássica
	pouca irritação meníngea
	cefaléia / comprometimento psíquico
	síndrome de nervos cranianos
	evolução subaguda e progressiva
síndrome liquórica
	pleocitose mista
	 proteinorraquia – quebra da BHE
	 lactato
	 glicose
meningites sub-agudas
meningoencefalite tuberculosa
*
*
*
 VPP 80%
 processos inflamatórios
 imunidade celular
 atividade fagocitária
 ativação celular
ADA
(adenosino deaminase)
meningites sub-agudas
meningoencefalite tuberculosa
*
*
*
micobact. direto X cultura X PCR
*
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LCR e neuroinfecção
resposta humoral
 análise conjunta de IgG, IgM e IgA
 momento da punção
 dinâmica diferente do soro
 reposta IgM e IgA
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LCR e neuroinfecção
resposta humoral
 ausência de resposta humoral
 imunidade celular
 reposta humoral
 quebra de BHE
 IgA X IgM
 resposta humoral tardia
 imunidade celular pouco intensa
infec. bacteriana
infec. viral
 imunidade celular
 IgA
infec. tbc
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 Lactato do líquor e sangue
 PCRs ( Reação de Cadeia de Polimerase) para etiologia viral...
 Proteína C Reativa
 Ideal ????
Exames Diagnósticos das Meningites Bacterianas
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 Dosagem sérica de procalcitonina 
( nas M. bacterianas)
Nível de cortisol no LCR 
( nas M. bacterianas)
Exames Diagnósticos das Meningites Bacterianas
J Pediatr. 2006, 149 (1):72-76 / Critical Care 2007,11:(2) (http://ccforum.com/content/11/2/R41)
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LCR normal
Etiologia pelo Gram:
 Diplococo Gram +: Pneumococo
 Diplococo Gram -: Meningococo
 Bacilo Gram + ou cocobacilo: Listeria
 Bacilo Gram -: H. influenzae, E. coli, Pseudomonas, enterobactérias
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Diagnóstico
FO
Punção liquórica
Pressão de abertura: >18cmH2O
Coloração: turvo e purulento
Contagem de células: >500 céls (70% neutrófilos)
Bioquímico: hipoglicorraquia, proteínas >45mg/dl
Aglutinação pelo látex: pesquisa de Ag bacterianos
Exame microbiológico:
Bacterioscopia pelo Gram
Cultura
Meningite 
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Diagnóstico
Neuroimagem (TC, RNM)
Raio X de tórax, seios da face, mastóide
Hemoculturas
Cultura de orofaringe
Biópsia de lesões cutâneas
Ex. de neuroimagem devem preceder LCR
Hipertensão craniana
Crises convulsivas iniciais
Sinais de localização
Meningite 
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Análise do Líquor
Condição Células/L	 Proteína (mg/dL)	Glicose (mg/dL)
Normal	 0-5 linfócitos 	 13-35 		 50-80
			RN até 30 LMN RN até 150		> 2/3 da glicemia
Meningite 	 > 500 	 Elevada		 Diminuída
bacteriana 	 (85% PMN) 
Meningite 	 100-1000 	 20-125		 Normal
 viral	 (LMN)
Meningite 	 250-500 45-500	 	Muito Diminuída
tuberculosa (LMN)	
Meninigite 	 10-500 	 Elevada 		 Diminuída
 fúngica	 (PMN  LMN)	
*
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MENINGITE
http://www.who.int/immunization
		LÍQUOR
		ETIOLOGIA DA MENINGITE
		
		Normal
		Bacteriana
		BK
		Viral
		Fúngica
		Cor e Aspecto
		Límpido
		Opalescente
Turvo
		Incolor ou
Opalescente
		Incolor
		Incolor ou Levemente Turvo
		Celularidade Nº/mm³
		0-5
		>500
> 50% PMN
		< 500
Inicial PMN
		< 500 Linf
		Normal ou
< 500 
		Proteínas mg/%
		20-45
		> 150
		> 300
		Normal ou
< 150
		Normal ou
Pouco Aumento
		Glicose 
mg/%
		45-80
2/3 glicemia
		< 40
		< 30
		Normal
		Normal ou
< 40
		GRAM
		Negativo
		Positivo
		Raro
		Negativo
		Tinta da China
		Cultura
		Negativa
		60-80%
		15-20%
		Raro
		Meios Especiais
		Pressão
MmH20
		80-200
		200-300
		180-300
		90-200
		180-300
*
*
*
*
*
*
Doença Meningocócica
Meningococcemia (choque séptico)
Com meningite
Sem meningite
Com ou sem sufusão
Meningite Meningocócica
Com petéquias 
Sem petéquias
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*
*
Meningite 
*
*
*
Doença meningocócica
Infecção aguda
Meningite
Meningococcemia 
Sorogrupos A, B, C, Y, W135
Transmissão 
Comportamento sazonal
QUADRO CLÍNICO
Meningite
Meningococcemia: febre, artralgia, mialgia, exantema petequinal, cefaléia, RNC, rigidez de nuca.
Meningite 
*
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MENINGOCOCCEMIA
Sepse causado pela N. menigitidis. 
10% pacientes:síndrome de Waterhouse-Friderichsen
GRAVIDADE: Ausência de Meningite
http://www.meningitis.gov
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*
MENINGOCOCCEMIA
http://www.meningitis.gov
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Doença meningocócica
QUADRO CLÍNICO
Sd. de Waterhouse- Friderichsen : septicemia (com ou sem meningite)
DIAGNÓSTICO
Bacterioscopia do LCR
Cultura do sangue/LCR
Biópsia das lesões
COMPLICAÇÕES
Pericardite, Sd cone medular, disfunção nervos cranianos 
Meningite 
*
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*
*
*
*
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MENINGOCOCCEMIA
http://www.meningitis.gov
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*
Meningococo: Impregnação leptomeninge, apagamento de sulcos, diminuição de ventriculos
*
*
*
IMPORTANTE
A confirmação do diagnóstico é importante para otimização do tratamento das crianças
A introdução precoce do tratamento específico diminui a morbi-mortalidade
A definição do diagnóstico influencia no tempo, tipo de tratamento e medidas de precaução e isolamento
JAMA. 2007;297:52-60
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TRATAMENTO
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Tratamento 
MEDIDAS GERAIS
Venóclise
Manter temperatura inferior a 37,5ºC
Glicocorticóides
Combater crises convulsivas
SNE, DU
Oxigenação adequada
Isolamento respiratório por 24h
Hidratação (cuidado com SIADH)
Manitol 
Meningite 
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MENINGITE BACTERIANA
AGUDA
TRATAMENTO
Swartz, M. N. N Engl J Med 2004; 351:1826-1828
*
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Eficácia do antimicrobiano
Início após diagnóstico ser provável
 Tempo adequado, sem evidências (C-III)
Suscetibilidade dos microrganismos
Atividade bactericida
Penetração no SNC
*
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*
Tratamento
Precauções com gotículas – isolamento até 24 horas do início da antibioticoterapia (se ceftriaxona) (N. meningitidis, H. influenzae e indeterminado)
Medidas gerais 
Monitorização dos dados vitais
Corticoterapia
Antibioticoterapia 
Meningite bacteriana
*
*
*
 Corticoterapia
(Dexametasona 0,8 mg/kg/dia de 12/12 hs por 2 dias) 
Primeira dose 15 a 30 minutos antes do início da antibioticoterapia 
Diminui edema cerebral 
Melhora o fluxo sanguíneo cerebral 
Diminui citoquinas do líquor 
 febre e seqüelas neurológicas 
Tratamento
Meningite bacteriana
*
*
*
Antibioticoterapia
<2 meses
Tratamento
Meningite bacteriana
 
 Streptococcus agalactiae 
 E. coli + BGN / Enterococo
 Listeria monocytogenes 	
 Salmonella sp
Ampicilina 
(200mg/kg/dia de 6/6 hs) 
+ 
Cefalosporina de 3a geração 
(Cefotaxima 150mg/kg/dia de 6/6 hs) 
 se ESBL - Meropenem
*
*
*
Antibioticoterapia
Tratamento
Meningite bacteriana
 Streptococcus pneumoniae 
 Neisseria meningitidis
 Haemophilus influenzae 	
Cefalosporina de 3a geração (Ceftriaxona 100 mg/kg/dia de 12/12 hs)
ou 
Ampicilina + Cloranfenicol 
2 meses – 5 anos	
*
*
*
Antibioticoterapia
 > 5 anos
Tratamento
Meningite bacteriana
Cefalosporina de 3a geração 
(Ceftriaxona 100 mg/kg/dia de 12/12 hs) 
 
Penicilina cristalina ou Ampicilina se
cultura sensível
 Streptococcus pneumoniae 
 Neisseria meningitidis	
Se pneumococo resistente - associar vancomicina
*
*
*
 Tempo de Tratamento 
- Meningococo - 4 a 10 dias
 Pneumococo – 10 a 14 dias
 Haemophilus – 10 a 14 dias
 Neonatal – 14 a 21 dias
- Abscesso – 21 a 60 dias 
Meningite bacteriana
*
*
*
Evolução
Febre por 3-5 dias
Febre prolongada: complicações?
Nova punção 24-36h
Punção na alta
MORTALIDADE
H. influenzae: 6%
N. meningitidis: 10%
S. pneumoniae: 25%
Bacilos G-: 20-25%
Meningite 
*
*
*
Difícil não conseguir estabelecer o diagnóstico etiológico de meningite muitas vezes é decorrente da utilização prévia de antibióticos;
Esterilização do líquor pode ocorrer rapidamente após o início parenteral de antibióticos, com completa esterilização do meningococo em 2 horas e do pneumococo em 4 horas.
 Kanegaye JT et al. Pediatrics 2001;108:1169-1174 
Meningite Viral ou Bacteriana?
*
*
*
 Repetir punção lombar 
- liquor inicial normal
- sem melhora em 48 hs
- bactérias incomuns
- recém-nascidos
- piora clínica
Meningite bacteriana
*
*
*
Complicações 
Coma 
Choque séptico
Comprometimento de pares cranianos
SIADH
Efusão subdural estéril
Empiema subdural
Ventriculite
Hidrocefalia
Seqüelas 
Perda de audição/visão
Hemiparesias
Retardo psicomotor
Convulsões 
Meningite 
*
*
*
 Complicações 
 Surdez
 Atraso do DPM
 Sequela motora
 Sinais de localização
 Sequelas neurológicas
Meningite bacteriana
*
*
*
*
*
*
*
*
*
TC com contraste( pneumococo com impregnação leptomeninge)
*
*
*
*
*
*
*
*
*
MENINGITE VIRAL
ASSÉPTICA
MAIOR PREVALÊNCIA
MELHOR PROGNÓSTICO
CEFALÉIA
		FEBRE
			SÍNDROME VIRAL
					MENINGISMO
*
*
*
MENINGITE VIRAL
ASSÉPTICA
Etiologia:
ENTEROVÍRUS Echovirus
 Coxsackie A and B 
 Polioviruses
Diagnóstico:
Quadro Clínico
Líquor
Tratamento:
SINTOMÁTICO CEFALÉIA: Perdurar semanas
CUIDADO: Fase Inicial Bacteriana
*
*
*
Meningites virais
Enterovírus
Vírus Herpes simples
Varicela-zoster
EBV
Meningite 
*
*
*
Meningoencefalite herpética
HSV-1 e 2
Reativação da forma latente (70%)
Imunossupressão 
Fatores desencadeantes
Recém-nascidos
Meningite 
*
*
*
Meningoencefalite herpética
QUADRO CLÍNICO
Febre
Cefaléia
Confusão mental
Alterações de comportamento
Crises convulsivas
Quadros deficitários
 
Meningite 
*
*
*
Meningoencefalite herpética
DIAGNÓSTICO
Neuroimagem
LCR
EEG
Meningite 
*
*
*
Meningites Virais
Diagnóstico
Líquor linfomonocítico, G e prot nl
EEG – quando convulsões – Herpes
Comprometimento em região temporal principalmente a esquerda!
TAC crânio - se complicações
Pesquisa de material genético (PCR) 
*
*
*
Meningites Virais - Tratamento
Punção liquórica muitas vezes é terapêutica
Sintomáticos na maioria dos casos (enterovírus)
Internamento 
Pode ser discutido observação em casa em casos leves
Aciclovir para família herpes – 14 a 21 dias 
10mg/kg/dose EV de 8 em 8 horas
500 mg /m2/dose EV de 8 em 8 horas
Ganciclovir para CMV
*
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*
*
*
*
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Meningoencefalite herpética
LCR
Hipertensão
Pleocitose LM (5-500 céls)
 PTN
G normal
 ADA
PCR (padrão-ouro): até 7dias
Anticorpos da classe IgG
Meningite 
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Meningoencefalite herpética
TRATAMENTO
Aciclovir 10mg/Kg 8/8h, EV por 2-3 semanas
Foscarnet 
Meningite 
*
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MENINGITE CRÔNICA
CEFALÉIA
	 FEBRE
		 MENINGISMO
			 CONFUSÃO MENTAL
				 HIDROCEFALIA
*
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MENINGITE CRÔNICA
Etiologia:
Cryptococcus neoformans HIV
M. tuberculosis Hidrocefalia Treponema pallidum
Taenia solium (cysticercosis) Toxoplasma gondii
Diagnóstico:
Sintomas inespecíficos
TC CRÂNEO/RNM - Hipersinal Meninges Basais 
Punção Liquórica
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MENINGITE CRÔNICA
TUBERCULOSA
Mycobacterium tuberculosis 
BAAR 
Reservatório: Homem 
Modo de Transmissão:
Dç Pulmonar ativa
Disseminação hematogênica  
Período de Incubação: 6 Meses-Anos
BCG confere proteção em torno de 80%
http://www.microscopyconsulting.com
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MENINGITE CRÔNICA
TUBERCULOSA
Mycobacterium tuberculosis
Estágio I 
Sintomas Inespecíficos
Estágio II 
Lesão de nervos cranianos, Meningismo, HIC
Estágio III 
Déficit neurológico focal, opistótono, defic. consciência 
Tratamento:
Programa Nacional de Controle da Tuberculose. 
Esquema 2: RIP: 2 MESES
 RI: 7 MESES
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Meningoencefalite tuberculosa
Mycobacterium tuberculosis
				Granuloma caseoso
			 espaço subaracnóideo
			 exsudato inflamatório
			espalha-se ao longo da pia-mater
				meningoencefalite
Meningite 
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Meningoencefalite tuberculosa
Grave
Estágio 1: 
sem alterações 
Estágio 2: 
confusão mental, sinais localizatórios
Estágio 3:
torpor/coma, nervos cranianos, hemi/paraplegia
Meningite 
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Meningoencefalite tuberculosa
QUADRO CLÍNICO
Pródromos: 2-4semanas
Mal estar
Febre 
Cansaço
Anorexia
“3 síndromes”
Acomentimento nervos cranianos (VI, III, IV, VII, VIII)
Hemiparesia
Papiledema, tubérculos em coróide
Convulsões
Hidrocefalia
Dor abdominal e obstipação intestinal
Meningite 
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Meningoencefalite tuberculosa
DIAGNÓSTICO
LCR
50-500 céls/mm³
Citomorfológico misto 
PTN: 50-200mg/dl
G baixa
 lactato
 ADA
 Cl
Micobacterioscopia e cultura
PCR
Meningite 
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Meningoencefalite tuberculosa
Neuro-imagem
TC e RM
Espessamento meníngeo
Hidrocefalia
Angiografia 
Hidrocefalia
Estreitamento vascular na base do crânio
Estreitamento/oclusão de artérias cerebrais
Meningite 
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Meningoencefalite tuberculosa
TRATAMENTO
Esquema 1
RIP: 2meses
RI: 4meses
10 meses se criança
Esquema 2
9 a 18 meses
Pode-se adicionar Etambutol
Resistência
RIP + estreptomicina ou etambutol: 2meses
RI até 9-18 meses
CE??
Meningite 
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Meningoencefalite tuberculosa
PROGNÓSTICO
Mortalidade: 25%
Alteração do nível de consciência no diagnóstico
Demora no início do tto
<3 ou >65 anos
Coexistência com Tb miliar
COMPLICAÇÕES
Infartos isquêmicos: 25-40%
Hiponatremia 
Siringomielina
Aracnoidite 
Meningite 
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Neurossífilis 
Treponema pallidum
Inflamação meníngea
QC: meningites virais
Inflamação/ degeneração das meninges
Aneurismas vasculares
Demência
PGP
Lesão funículos posteriores da medula
Meningite 
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Meningite 
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Neurossífilis
FORMAS CLÍNICAS
Forma meningovascular
6m a 10 anos
Inflamação meníngea + arterite
QC dependente da artéria acometida
Formas parenquimatosas
Paralisia geral progressiva 
Tabes dorsalis
Atrofia óptica 
Sífilis espinal
Meningite 
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Neurossífilis
DIAGNÓSTICO
LCR
 Céls (<50 leucócitos/mm³), LM
 PTN
Ac (VDRL e FTA-ABS)
	 
TRATAMENTO
Penicilina cristalina (18-24 milhões UI/d) por 14 a 21 dias
Reação de Jarish-Herxheimer
Meningite 
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PGP
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Neurocriptococose 
Cryptococcus neoformans
Meningite e meningoencefalite
DIAGNÓSTICO
LCR
Semelhante ao da Tb
Micológico direto: leveduras
Sedimento com tinta da china: levedura com cápsula
Prova do látex
Cultura em meio de Sabourand
TRATAMENTO
Anfotericina-B 0,7mg/kg/dia
5-fluoricitosina 100mg/kg/dia
Fluconazol 400mg/dia VO
Meningite 
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CRIPTO
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CRIPTO
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MENINGITE CRÔNICA
 PARASITÁRIA
Neurocisticercose Neurotoxoplasmose 
 ( SIDA)
NEUROCISTICERCOSE
 
Infestação de larva encistada do helminto Taenia solium nos tecidos.
Ingesta acidental de ovos do helminto
Meninges Parênquima 
Sub-aracnóide Espinal
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MENINGITE CRÔNICA
 PARASITÁRIA
Líquor :
Pleocitose ( MN), Elevada Pressão Intra-Tecal
Proteínas elevadas, Baixa Glicose 
EOSINOFILIA SÉRICA
Tc crâneo: Cisto Calcificado 
Tratamento:
Sequelar ( Derivação ventricular)
CE
Albendazol
http://static.howstuffworks.com
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Neurotoxoplasmose 
Toxoplasma gondii
Forma adquirida 
Forma congênita
Infecção oportunista mais comum em HIV+
Meningite 
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Neurotoxoplasmose
FORMA CONGÊNITA
Febre
Rash
Hepatoesplenomegalia
Convulsões 
Coriorretinite
Hidrocefalia ou microcefalia
Calcificações cerebrais
Surdez
Retardo DNPM 
FORMA ADQUIRIDA
Assintomática
Mononucleose-like
Mioclonias
Tremores
Meningoencefalite
Irritação meníngea
Convulsões
Sinais focais
Confusão mental
RNC
Coma 
Meningite 
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Neurotoxoplasmose
DIAGNÓSTICO
LCR
Pleocitose (<200leucócitos/mm³) N
 PTN
Imunofluorescência indireta (Ac)
Protozoário no LCR ou no material de biópsia
Títulos IgG > ou crescentes no LCR
IgM no LCR
Neuroimagem 
TC e RM
Nódulos 
Reação inflamatória e edema
Meningite 
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Neurotoxoplasmose
TRATAMENTO
Imunocompetente 
Pirimetamina 25mg/dia
Sulfadiazina 75mg/kg/dia
Ácido folínico 5-15mg/dia
4-6 semanas
Imunocomprometido 
Pirimetamina 50-75 mg/dia 
Sulfadiazina 75-100 mg/kg/dia
Ácido folínico 15mg/dia
Seis semanas
Ausência de captação de contraste TC
Meningite 
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Neurotoxoplasmose: lesão com centro necrótico
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Dengue 
Vírus RNA – Flaviviridae
4 sorotipos
Aedes aegypti
Meningite 
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Dengue
QUADRO CLÍNICO
Febre alta
Calafrios
Cefaléia
Astenia 
Dor retro-orbitária
Dor músculo esquelética e abdominal
Anorexia, náuseas, vômitos
Gosto metálico
Exantema máculo-papular que poupa palmas e plantas
Fenômenos hemorrágicos
Meningite 
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Dengue
SNC
Hemorragia parenquimatosa
Hipertensão intracraniana
Convulsões
Coma
Óbito 
Meningite 
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Dengue
DIAGNÓSTICO
Inespecífico
Específico
Isolamento de vírus
Testes sorológicos
TRATAMENTO
Sintomático
Suporte geral
Acetaminifeno e dipirona
CI salicilatos
Meningite 
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meningites agudas
síndrome clínica clássica
irritação meníngea
hipertensão intracraniana
toxemia
síndrome liquórica
pleocitose (N)
  proteinorraquia
 lactato
 glicose
síndrome clínica clássica
	irritação meníngea
	hipertensão intracraniana
curso benigno e auto limitado
síndrome liquórica
	pleocitose (L,RM)
	 proteinorraquia
	 lactato normal
	 glicose normal
bacteriana
viral
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MENINGITE BACTERIANA AGUDA
COMPLICAÇÕES
http://www.meningitis.gov
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ABSCESSO E EMPIEMA
 ENCEFÁLICO 
QUADRO CLÍNICO
CEFALÉIA
FEBRE
DEFICIT NEUROLÓGICO
HIC
Papiledema, vômitos
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ABSCESSO E EMPIEMA
 ENCEFÁLICO 
Diagnóstico:
1. Quadro Clínico
2. TC/RNM : Lesões com efeito 
 de massa, edema, anelares
3. Líquor: Cuidado HIC
4. BIÓPSIA Encefálica
Tratamento:
ANTIBIOTICOTERAPIA
CIRÚRGIA ESTERIOTÁXICA
http://neurologia.rediris.es/
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ABSCESSO E EMPIEMA 
 SUBDURAL 
Coleção purulenta no espaço Subdural
Acesso: Contiguidade (Sinusite)
Quadro Clínico:
Abscesso Encefálico
Tratamento:
Cirúrgico
http://neurologia.rediris.es/
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ABSCESSO E EMPIEMA
 EPIDURAL 
Quadro Clínico:
FEBRE
DORSALGIA
PARESIA E PARESTESIA
INCONTINÊNCIA VESICAL E RETAL
Diagnóstico:
QUADRO CLÍNICO. 
RNM
LÍQUOR: Não Realizar
Tratamento:
ANTIBIOTICOTERAPIA
CIRÚRGICO
http://neurologia.rediris.es/
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Infecções virais do SNC (Meningites, encefalites, mielites)
Aumento nos índices de morbidade hospitalar (número de internações) nos últimos anos.
Enterovírus são a principal causa de meningite asséptica.
Maior parte dos casos 
 (~ 80%) em menores de 19 anos. 
ETIOLOGIA(COEF)
		11.3926118181		6.9356219651		8.8295177992		4.6454048759
		11.690317106		7.3291130917		9.7467024796		4.6793078811
		13.325734944		8.939892307		7.285856483		4.4855208788
		7.771869103		7.1688528709		5.7363066952		4.6710800517
		7.2370110879		7.143533028		5.6539149124		5.3674498902
		7.0640915058		7.3280311128		6.1210263929		5.9905393962
		7.7623701659		7.0169478513		5.2971940074		6.1893529981
		7.2606591377		6.4278953657		5.3320013739		5.4679037951
		17.2712883508		8.9530685757		4.9625904008		4.7018489291
		12.6393539729		7.7086936866		5.4136751388		4.7017168302
		14.9058650069		7.0829862162		4.3097392303		4.5014632186
		15.5221464304		7.2176253561		3.6566467194		3.2075382197
		21.8687678006		7.2555380055		3.8425538823		3.1065227706
		11.7310192251		4.8618758383		3.1697777118		2.6169395453
FONTE : SINANW/D.D.T.R. / CVE
DADOS EM 15/04/2004.
Virais
Bact Não Especif.
Outras Determinadas
D.Meningocócica
ANO
COEF. POR 100.000 HAB
MENINGITES : INCIDÊNCIA SEGUNDO ETIOLOGIA , ESTADO DE SÃO PAULO, 
1990 A 2003.
ETIOLOGIA(%)
		14.2728815251		27.1284559337		21.3095119273		35.0034933626		2.2856572512
		13.7271369914		28.592758492		21.5005599104		34.2945128779		1.8850317283
		12.8836002505		20.9269034625		25.6777310548		38.2750290776		2.2367361546
		18.0977229602		22.224857685		27.775142315		30.1114800759		1.7907969639
		20.8162787978		21.9272599696		27.7043620629		28.0668927611		1.4852064086
		22.2491463818		22.7337812534		27.2166538165		26.2363696442		1.5640489041
		23.2678729038		19.913945278		26.379082083		29.1813768756		1.2577228597
		21.8612716763		21.3179190751		25.6994219653		29.0289017341		2.0924855491
		12.6265316995		13.3267371946		24.0429256412		46.3810031205		3.6228023442
		14.7099930119		16.9374563242		24.1177498253		39.5440251572		4.6907756813
		13.9556299707		13.3612390121		21.9589786522		46.2118041021		4.5123482629
		10.4096593359		11.8671841311		23.4238896076		50.3751617076		3.9241052178
		8.2694184911		10.2286989262		19.3139032213		58.2136382652		3.9743410961
		11.1135490949		13.4613274822		20.6472846956		49.8189797038		4.9588590236
FONTE: SINANW/ D.D.T.R. / CVE
DADOS EM 15/04/2004.
D.Meningocócica
Outras Determinadas
Bact Não Espec
Virais
Não Especif.
ANO
PORCENTAGENS
MENINGITES : DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL POR ETIOLOGIA,
 ESTADO DE SÃO PAULO , 1990 A 2003.
HINFLU(COEFLET)
		8.8915041986		17.0138888889
		10.7563673522		16.9540229885
		12.7551652227		18.4466019417
		12.1648845005		20.4188481675
		13.6245513159		20.7373271889
		12.7934398462		18.6440677966
		10.9275240667		16.5605095541
		10.5590143311		20.6349206349
		12.4849249434		16.7539267016
		12.2543146606		18.1102362205
		3.7905320654		15.7024793388
		2.0021370503		21.5384615385
		1.4260336089		10.6382978723
		1.0466532217		8.5714285714
FONTE: SINANW/D.D.T.R. / CVE
DADOS EM 15/04/2004
COEF
LET
ANO
COEF. POR 100.000 HAB
LETALIDADES
MENINGITES POR Haemophillus influenzae b EM MENORES DE 5 ANOS DE IDADE : INCIDÊNCIA E LETALIDADE, ESTADO DE SÃO PAULO , 1990 A 2003.
NDET(COEF)
		6.9356219651		11.3926118181		0.7439144871
		7.3291130917		11.690317106		0.642569811
		8.939892307		13.325734944		0.7787362637
		7.1688528709		7.771869103		0.4622104114
		7.143533028		7.2370110879		0.3829585034
		7.3280311128		7.0640915058		0.4211171259
		7.0169478513		7.7623701659		0.3345596215
		6.4278953657		7.2606591377		0.5233688984
		8.9530685757		17.2712883508		1.3490537012
		7.7086936866		12.6393539729		1.4993004381
		7.0829862162		14.9058650069		1.4554821085
		7.2176253561		15.5221464304		1.2091382684
		7.2555380055		21.8687678006		1.4930168459
		4.8618758383		11.7310192251		1.1676768751
FONTE : SINANW/D.D.T.R. / CVE
DADOS EM 15/04/2004.
Bacteriana
Viral
Não Especificada
ANO
COEF. POR 100.000 HAB
MENINGITES NÃO DETERMINADAS : INCIDÊNCIA SEGUNDO ETIOLOGIA PROVÁVEL, ESTADO DE SÃO PAULO , 1990 A 2003.
NDET(%)
		36.3651848067		59.7342871742		3.9005280191
		37.2755217602		59.456398641		3.2680795988
		38.7942687213		57.8264395783		3.3792917005
		46.5421303657		50.4570747218		3.0007949126
		48.3864379085		49.0196078431		2.5939542484
		49.4694694695		47.6876876877		2.8428428428
		46.427184466		51.359223301		2.213592233
		45.2288911495		51.0885045778		3.6826042726
		32.4699352451		62.6374755884		4.8925891664
		35.2843450479		57.8530351438		6.8626198083
		30.2119327344		63.5798203179		6.2082469477
		30.1375943187		64.8135818908		5.0488237905
		23.6974933698		71.4261271281		4.8763795021
		27.3745454545
66.0509090909		6.5745454545
FONTE : SINANW/D.D.T. R. / CVE
DADOS EM 15/04/2004
Bacteriana
Viral
Não Especificada
ANO
MENINGITES NÃO DETERMINADAS : DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL SEGUNDO ETIOLOGIA PROVÁVEL, ESTADO DE SÃO PAULO, 1990 A 2003.
PNEUMO(COEFLET)
		0.8836014869		29.0441176471
		0.9193201751		26.2975778547
		1.0341617582		30.1204819277
		1.1172635772		29.8630136986
		0.9830273394		30.981595092
		1.1565892894		29.2307692308
		1.2766090821		28.9655172414
		1.2231217902		30.9692671395
		1.1534975974		26.0442260442
		1.4965084448		30.223880597
		1.5580949473		30.849220104
		1.3021489044		28.7755102041
		1.2939479331		27.3279352227
		1.2374274849		28.8100208768
FONTE : SINANW/D.D.T.R./ CVE
DADOS EM 15/04/2004
COEF
LET
ANO
COEF. POR 100.000 HAB
LETALIDADE
MENINGITES POR Streptococcus pneumoniae : INCIDÊNCIA E LETALIDADE 
ESTADO DE SÃO PAULO , 1990 A 2003.
DM(COEFLET)
		4.6454048759		19.6503496503
		4.6793078811		18.8987083617
		4.4855208788		19.0972222222
		4.6710800517		19.4626474443
		5.3674498902		20.7303370787
		5.9905393962		20.1485148515
		6.1893529981		18.3499288762
		5.4679037951		17.6097303014
		4.7018489291		17.6009644364
		4.7017168302		18.1116389549
		4.5014632186		18.3563287343
		3.2075382197		18.8898094449
		3.1065227706		16.5261382799
		2.6169395453		18.4600197433
FONTE : SINANW/D.D.T.R. / CVE
DADOS EM 15/04/2004
COEF
LET
ANO
COEF. POR 100.000 HAB
LETALIDADE
DOENÇA MENINGOCÓCICA : INCIDÊNCIA E LETALIDADE, ESTADO DE SÃO PAULO, 1990 A 2003.
SORG(%)
		62.3352165725		33.7099811676		3.9548022599		37.1328671329
		45.7746478873		50		4.2253521127		38.6131883073
		57.3033707865		39.4863563403		3.2102728732		43.2638888889
		58.1679389313		39.5419847328		2.2900763359		42.9226736566
		59.7222222222		36.8055555556		3.4722222222		40.4494382022
		57.0446735395		41.8098510882		1.1454753723		43.2178217822
		61.0294117647		36.6596638655		2.3109243697		45.1398767188
		61.581920904		33.3333333333		5.0847457627		46.8006345849
		63.0952380952		33.843537415		3.0612244898		35.4430379747
		63.9593908629		32.3181049069		3.7225042301		35.0950118765
		59.7402597403		36.038961039		4.2207792208		36.9526094781
		53.7280701754		39.9122807018		6.3596491228		37.7796188898
		51.0964912281		43.201754386		5.701754386		38.4485666105
		38.5714285714		56.9047619048		4.5238095238		41.4610069102
FONTE : SINANW/D.D.T.R. / CVE
DADOS EM 15/04/2004
SORG B
SORG C
OUTROS
SOROGRUPADOS
ANO
PORCENTAGENS
DOENÇA MENINGOCÓCICA: DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL POR SOROGRUPO, ESTADO DE SÃO PAULO, 1990 A 2003.
HINFLU(COEFLET-LOG)
		8.8915041986		17.0138888889
		10.7563673522		16.9540229885
		12.7551652227		18.4466019417
		12.1648845005		20.4188481675
		13.6245513159		20.7373271889
		12.7934398462		18.6440677966
		10.9275240667		16.5605095541
		10.5590143311		20.6349206349
		12.4849249434		16.7539267016
		12.2543146606		18.1102362205
		3.7905320654		15.7024793388
		2.0021370503		21.5384615385
		1.4260336089		10.6382978723
		1.0466532217		8.5714285714
MENINGITES POR Haemophillus influenzae b EM MENORES DE 5 ANOS DE IDADE : INCIDÊNCIA E LETALIDADE, ESTADO DE SÃO PAULO , 1990 A 2003.
FONTE : SINANW/D.D.T.R. / CVE
DADOS EM 15/04/2004
VACINAÇÃO
log(y)
COEF
LET
ANO
Plan1
				coeficientes de incidência												porcentagens
		
						D.Meningocócica		Outras Determinadas		Bact Não Espec		Virais		Não Especif.				D.Meningocócica		Outras Determinadas		Não Determinadas
				1990		4.65		8.83		6.94		11.39		0.74		1990		14.27		27.13		58.60
				1991		4.68		9.75		7.33		11.69		0.64		1991		13.73		28.59		57.68
				1992		4.49		7.29		8.94		13.33		0.78		1992		12.88		20.93		66.19
				1993		4.67		5.74		7.17		7.77		0.46		1993		18.10		22.22		59.68
				1994		5.37		5.65		7.14		7.24		0.38		1994		20.82		21.93		57.26
				1995		5.99		6.12		7.33		7.06		0.42		1995		22.25		22.73		55.02
				1996		6.19		5.30		7.02		7.76		0.33		1996		23.27		19.91		56.82
				1997		5.47		5.33		6.43		7.26		0.52		1997		21.86		21.32		56.82
				1998		4.70		4.96		8.95		17.27		1.35		1998		12.63		13.33		74.05
				1999		4.70		5.41		7.71		12.64		1.50		1999		14.71		16.94		68.35
				2000		4.50		4.31		7.08		14.91		1.46		2000		13.96		13.36		72.68
				2001		3.21		3.66		7.22		15.52		1.21		2001		10.41		11.87		77.72
				2002		3.11		3.84		7.26		21.87		1.49		2002		8.27		10.23		81.50
				2003		2.62		3.17		4.86		11.73		1.17		2003		11.11		13.46		75.43
		
		HEMÓFILUS INFLUENZAE EM < 5 ANOS
				1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003
		COEF		8.89		10.76		12.76		12.16		13.62		12.79		10.93		10.56		12.48		12.25		3.79		2.00		1.43		1.05
		LET		17.01		16.95		18.45		20.42		20.74		18.64		16.56		20.63		16.75		18.11		15.70		21.54		10.64		8.57
		
		
		S.PNEUMONIAE - TOTAL
		
				1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003
		COEF		0.88		0.92		1.03		1.12		0.98		1.16		1.28		1.22		1.15		1.50		1.56		1.30		1.29		1.24
		LET		29.04		26.30		30.12		29.86		30.98		29.23		28.97		30.97		26.04		30.22		30.85		28.78		27.33		28.81
Plan2
		NÃO DETERMINADAS - POR ETIOLOGIA PROVÁVEL
		coeficientes												porcentagens
				Bacteriana		Viral		Não Especificada						Bacteriana		Viral		Não Especificada
		1990		6.94		11.39		0.74				1990		36.37		59.73		3.90
		1991		7.33		11.69		0.64				1991		37.28		59.46		3.27
		1992		8.94		13.33		0.78				1992		38.79		57.83		3.38
		1993		7.17		7.77		0.46				1993		46.54		50.46		3.00
		1994		7.14		7.24		0.38				1994		48.39		49.02		2.59
		1995		7.33		7.06		0.42				1995		49.47		47.69		2.84
		1996		7.02		7.76		0.33				1996		46.43		51.36		2.21
		1997		6.43		7.26		0.52				1997		45.23		51.09		3.68
		1998		8.95		17.27		1.35				1998		32.47		62.64		4.89
		1999		7.71		12.64		1.50				1999		35.28		57.85		6.86
		2000		7.08		14.91		1.46				2000		30.21		63.58		6.21
		2001		7.22		15.52		1.21				2001		30.14		64.81		5.05
		2002		7.26		21.87		1.49				2002		23.70		71.43		4.88
		2003		4.86		11.73		1.17				2003		27.37		66.05		6.57
Plan3
		
		DOENÇA MENINGOCÓCICA
		
				1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003
		COEF		4.65		4.68		4.49		4.67		5.37		5.99		6.19		5.47		4.70		4.70		4.50		3.21		3.11		2.62
		LET		19.65		18.90		19.10		19.46		20.73		20.15		18.35		17.61		17.60		18.11		18.36		18.89		16.53		18.46
		
		SOROGRUPOS - PORCENTAGENS
						SORG B		SORG C		OUTROS		SOROGRUPADOS								SOROG		CASOS TOTAL		%
				1990		62.34		33.71		3.95		37.13								531		1430		37.13
				1991		45.77		50.00		4.23		38.61								568		1471		38.61
				1992		57.30		39.49		3.21		43.26								623		1440		43.26
				1993		58.17		39.54		2.29		42.92								655		1526		42.92
				1994		59.72		36.81		3.47		40.45								720		1780		40.45
				1995		57.04		41.81		1.15		43.22								873		2020		43.22
				1996		61.03		36.66		2.31		45.14								952		2109		45.14
				1997		61.58		33.33		5.08		46.80								885		1891		46.80
				1998		63.10		33.84		3.06		35.44								588		1659		35.44
				1999		63.96		32.32		3.72		35.10								591		1684		35.10
				2000		59.74		36.04		4.22		36.95								616		1667		36.95
				2001		53.73		39.91		6.36		37.78								456		1207		37.78
				2002		51.10		43.20		5.70		38.45								456		1186		38.45
				2003		38.57		56.90		4.52		41.46								420		1013		41.46
Plan4
		coeficientes de incidência - dados em 15/04/2004														porcentagens
		
				Virais		Bact Não Especif.		Outras Determinadas		D.Meningocócica		Não Especif.						D.Meningocócica		Outras Determinadas		Bact Não Espec		Virais		Não Especif.
		1990		11.39		6.94		8.83		4.65		0.74				1990		14.27		27.13		21.31		35.00		2.29
		1991		11.69		7.33		9.75		4.68		0.64				1991		13.73		28.59		21.50		34.29		1.89
		1992		13.33		8.94		7.29		4.49		0.78				1992		12.88		20.93		25.68		38.28		2.24
		1993		7.77		7.17		5.74		4.67		0.46				1993		18.10		22.22		27.78		30.11		1.79
		1994		7.24		7.14		5.65		5.37		0.38				1994		20.82		21.93		27.70		28.07		1.49
		1995		7.06		7.33		6.12		5.99		0.42				1995		22.25		22.73		27.22
26.24		1.56
		1996		7.76		7.02		5.30		6.19		0.33				1996		23.27		19.91		26.38		29.18		1.26
		1997		7.26		6.43		5.33		5.47		0.52				1997		21.86		21.32		25.70		29.03		2.09
		1998		17.27		8.95		4.96		4.70		1.35				1998		12.63		13.33		24.04		46.38		3.62
		1999		12.64		7.71		5.41		4.70		1.50				1999		14.71		16.94		24.12		39.54		4.69
		2000		14.91		7.08		4.31		4.50		1.46				2000		13.96		13.36		21.96		46.21		4.51
		2001		15.52		7.22		3.66		3.21		1.21				2001		10.41		11.87		23.42		50.38		3.92
		2002		21.87		7.26		3.84		3.11		1.49				2002		8.27		10.23		19.31		58.21		3.97
		2003		11.73		4.86		3.17		2.62		1.17				2003		11.11		13.46		20.65		49.82		4.96
		
																		total		bac n.det.		virais		n.espec.
																1990		10019		2135		3507		229
																1991		10716		2304		3675		202
																1992		11177		2870		4278		250
																1993		8432		2342		2539		151
																1994		8551		2369		2400		127
																1995		9079		2471		2382		142
																1996		9064		2391		2645		114
																1997		8650		2223		2511		181
																1998		13139		3159		6094		476
																1999		11448		2761		4527		537
																2000		11945		2623		5520		539
																2001		11595		2716		5841		455
																2002		14342		2770		8349		570
																2003		9115		1882		4541		452
*
*
*
Meningoencefalites virais
Principais agentes etiológicos:
Enterovírus
Herpes vírus (HSV, VVZ, CMV, HHV-6, VEB)
Vírus da caxumba
Vírus do sarampo
Adenovírus
Outros (WNV, Rocio, VCL, rotavírus, etc..)
*
*
*
Meningites virais
Orientações em surtos:
Medidas de higiene em banheiros, lavatórios e bebedouros
Reforçar higiene pessoal individual (lavagem freqüente de mãos, especialmente após troca de fraldas e desinfecção de superfícies contaminadas)
Afastar das atividades escolares as crianças com sintomas
CDC
*
*
*
Definição de casos de meningite viral
FUNASA
*
*
*
FUNASA
*
*
*
Clique para editar o estilo do título mestre
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre
*
*
*
Quimioprofilaxia em Meningites
Objetivos:
Erradicar portador assintomático
Prevenir doença invasiva 
N. meningitidis e H. influenzae
*
*
*
Meningites - Quimioprofilaxia
Indicação: 
 Contato íntimo do caso índice
 Exposição direta a secreções
Profissionais de saúde 
 Surtos 
Análise pela Saúde Pública
 
OBS.: O caso índice deve receber quimioprofilaxia, a menos que tenha sido tratado com ceftriaxona ou cefotaxima
*
*
*
Meningites - Quimioprofilaxia
Contato íntimo
 Domicílio
 Na escola: 
Sala de aula por mais de 4 horas
Escola com mais de um caso
 Na creche:
Contato por mais de 4 horas durante os últimos 7 dias
*
*
*
Meningites - Quimioprofilaxia
Haemophilus influenzae 
Rifampicina 
20 mg/kg/dia uma vez ao dia por 4 dias (metade da dose para menores de 1 ano)
 Devem fazer quimioprofilaxia:
Crianças até 5 anos e adultos que tenham contato com crianças menores de 5 anos
*
*
*
Profilaxia
MENINGITE POR H. influenzae
Somente se criança menor que 5 anos
Creches/escolas: menos de 24 meses + 2º caso 
Rifampicina 
E as crianças vacinadas?
Vacinação completa
Vacinação incompleta
Adultos contatos domiciliares e criança <4a vacinada
Adulto contato domiciliar e criança <4a NÃO vacinada
Meningite 
*
*
*
Meningites - Quimioprofilaxia
Neisseria meningitidis
Rifampicina 
20 mg/kg/dia 12/12 horas por 2 dias (metade da dose para menores de 1 ano)
 Devem fazer quimioprofilaxia:
Todos os contatos íntimos
Exposição às secreções
*
*
*
Profilaxia 
MENINGITE MENINGOCÓCICA
Domicílios coletivos
Alojamentos
Relação íntima e prolongada
Creche/ escola 
Profissionais da saúde
Rifampicina 	600mg 		12/12h por 2 dias
					10mg/kg
Ciprofloxacina 750mg 	
Ceftriaxone 250 mg IM em gestantes
E a vacina?
			 	
Meningite 
*
*
*
Meningites - Quimioprofilaxia
Opções 
Ceftriaxona 250 mg IM para gestantes ou reacoes a rifampicina
Ciprofloxacina 500 mg VO dose única para profissionais de saúde expostos – método cômodo
*
*
*
 Imunoprofilaxia
(Vacinas)
 - Anti - H. influenzae (HiB)
 - Anti - pneumocócica
 - Anti - meningocócica 
Meningite bacteriana
*
*
*
Vacina 
anti - Haemophilus influenzae
 Eficaz para doenças invasivas (meningite)
Vacinas conjugadas
Indicações
Calendário básico (2, 4, 6 meses)
Imunodeprimidos (2, 4, 6 meses e reforço aos 15 meses)
Imunização perdida (1 dose se maior que 1 ano)
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Vacina 
anti-Streptococcus pneumoniae
Eficaz para as cepas da vacina
Pneumo 23 (antígenos polissacarídeos)
 A partir de dois anos de idade e reforços a cada 5 anos 
 Indicação somente em imunossuprimidos
Heptavalente (conjugada)
 Após 2 meses de idade 
 4 doses (2, 4, 6 meses e 1 ano) 
Indicações
 Imunodeprimidos, asplenia
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Vacina 
anti-Neisseria meningitidis
Monovalente
 Meningococica C - Conjugada
Bivalente
 A e C
 B e C
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Indicação de Vacinação 
Ministério da Saúde
Ocorrência de surto de doença meningocócica (DM)
Três ou mais casos primários de DM
Mesmo sorogrupo
Período inferior a três meses
Coef.de incidência: 10 casos/100.000 hab
Fonte: COVER-SINAN/CGDT/DEVEP/SVS/MS
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