tóxicas, estimula o disparo de focos ventriculares ectópicos e produz arritmias (ver figura ao lado). Distúrbios eletrolíticos. A elevação do potássio sérico (hipercalemia ou hiperpotassemia) pode produzir onda P larga e achatada, QRS largo e onda T pontiaguda. Já a sua diminuição (hipopotassemia) produz onda T achatada ou até a sua inversão (podendo confundir com isquemia miocárdica). Havendo distúrbio do cálcio, o ECG mostrará intervalo QT curto no caso de hipercalcemia e QT longo, na hipercalcemia. o Hiperpotassemia: ondas T elevadas e QRS alargados. É comum em pacientes nefropatas. o Hipopotassemia: achatamento da onda T, presença de depressão no segmento ST e aparecimento da onda U. Tireotoxicose: os achados mais comuns são: taquicardia sinusal, complexo QRS aumentado, achados de fibrilação atrial. Outros achados incluem: arritmias supraventriculares, alterações não-específicas do segmento ST e ondas T, extrasístoles ventriculares. Hipotireoidismo: os achados eletrocardiográficos mais comuns são bradicardia sinusal, prolongamento do intervalo QT e ondas T invertidas e largas. Outros achados incluem: bloqueios cardíacos, QRS de baixa voltagem, defeitos de condução intraventricular e extrasístoles ventriculares.