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“Criações intelectuais de natureza 
inovadora, utilitária, industrial ou 
comercial, como os inventos, os 
modelos de utilidade, as marcas, os 
desenhos industriais, as novas 
variedades vegetais.” 
(Lei no 9.279, de 1996) 
Propriedade e Legislação
 1. Evolução Histórica
Homem selvagem X homem sedentário 
Império Romano e Grego (Idade Antiga) X 
Feudalismo (Idade Média) 
Sistema feudal em relação à propriedade: suserano 
e vassalo 
Direito da propriedade na Idade Moderna, o 
resgate do direito fundamental previsto pelos 
romanos 
1789 – a Revolução Francesa, Declaração dos 
Direitos do Homem e do Cidadão 
Art. 1º – Os homens nascem e são livres e iguais 
em direitos. As distinções sociais só podem 
fundar-se na utilidade comum. 
Art. 2º –O fim de toda a associação política é a 
conservação dos direitos naturais e imprescritíveis 
do homem. Esses direitos são a liberdade, a 
propriedade, a segurança e a resistência à 
opressão
 2. Conceito
“Qu’est-ce que la proprieté?” (Pierre-Joseph Proudhon – 1840) 
Conceito do direito para propriedade no papel de 
controlador social 
Direito real sobre a coisa própria 
Controles Sociais
Moral 
Religião 
Regras de trato social 
Direito 
Direitos Reais (Clóvis Beviláqua)
[...] é o conjunto de normas que regem as 
relações jurídicas concernentes aos bens (tudo 
o que satisfaz uma necessidade humana), (...) 
materiais (móveis ou imóveis) ou imateriais 
(propriedade literária, científica e artística – 
direito autoral; propriedade industrial – marcas 
e patentes) suscetíveis de apropriação pelo 
homem 
3. Propriedade e o Direito
Brasil colônia – Sistema Sesmaria (1530) 
Função Social da Propriedade e a 
Constituição de 1946 
Constituição de 1824 
Constituição de 1891 
Constituição de 1934 
Constituição de 1937 
Constituição de 1946 
Constituição de 1967 
Constituição de 1988 
Direito a propriedade, cláusula pétrea na 
Constituição de 1988 
 Artigo 5º, nos incisos XXII, XXVII e XXIX
Direitos a propriedade
Art. 5º – Todos são iguais perante a lei, sem 
distinção de qualquer natureza, garantindo-se 
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no 
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, 
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos 
termos seguintes 
Direito a propriedade e o Código Civil de 2002 
Art. 1.228 – O proprietário tem a faculdade de 
usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de 
reavê-la do poder de quem quer que injustamente 
a possua ou detenha 
 4. Direito Objetivo x Subjetivo
Direito Objetivo 
é norma da organização social 
Direito subjetivo 
É a possibilidade de agir que a 
ordem jurídica garante a alguém 
Expatrimoniais
Direitos de personalidade 
e direitos de família
Direito Patrimoniais 
Reais e pessoais
 5. Direito Público x Privado
Público
Direito do Estado 
Direito constitucional 
Direito administrativo 
Direito financeiro 
Direito penal 
Direito processual 
Direito internacional público
Privado
Direito dos indivíduos 
Direito civil 
Direito autoral e 
propriedade intelectual 
Direito comercial 
Direito do trabalho 
Direito internacional 
privado e outros 
Propriedade Intelectual
Globalização 
Valoração dos bens imateriais 
Segurança jurídica 
Interesse dos legisladores na evolução 
tecnológica como um fator de risco para a 
harmonia social 
 1. Contextualizando
1824 – Primeira Constituição 
“Os inventores terão propriedade de 
suas descobertas ou de suas produções. 
A lei lhes assegurará um privilégio 
exclusivo temporário ou lhes remunerará 
em ressarcimento da perda que hajam de 
sofrer pela vulgarização.” 
(Constituição Federal de 1824, art. 179)
 2. Evolução Histórica
1967 – Criação da Organização Mundial 
da Propriedade Intelectual (OMPI), a qual 
apresenta o conceito internacional de 
propriedade intelectual
 3. Conceito
 4. Classificação
1830 – Lei de 28 agosto 
1875 – Decreto no 2.682 
︎ Caso Moreira & Cia. X Meuron & Cia. 
1883 – Convenção de Paris 
︎1967 – Organização Mundial da 
Propriedade Intelectual (OMPI) 
1996 – Lei no 9.279 ︎︎︎︎ Propriedade industrial 
1998 – Lei no 9.610 ︎︎︎︎ Direitos autorais
3. Sui Generis
“envolve a topografia de 
circuito integrado, a cultivar, 
bem como os conhecimentos 
tradicionais e o acesso ao 
patrimônio genético”
1. Propriedade Industrial 
2. Direitos Autorais
“Obras literárias, artísticas ou 
científicas, programas, de 
computador, topografia de 
circuito integrado, domínios na 
Internet e conexos.” 
(Lei no 9.610, de 1998)
 5. Relevância Jurídica e Econômica 
Diferencial competitivo 
Geração de riquezas 
Segurança jurídica 
Direito Autoral
 Objetivos:
 1. Oferecer respaldo para a 
criatividade dos autores
 2. Proteger os interesses 
das indústrias investidoras 
em cultura
A invenção e disseminação da imprensa de 
tipos móveis (1450 – Gutenberg) 
O surgimento da concepção moderna da 
figura do autor (importância de aliar a obra 
ao seu autor) 
O crescimento do mercado de livros 
O ambiente cultural no contexto do 
surgimento de direitos autorais 
Imprensa de tipos móveis: 
Aumento de indivíduos alfabetizados 
Surgimento de uma classe de autodidatas 
Abandono da mnemotécnica devido ao 
material impresso
Evolução Histórica
Deus (Europa) 
Antepassados (China) 
O conhecimento é uma dádiva de Deus, 
consequentemente ele não pode ser vendido 
Direito a propriedade do material que 
constituía a obra 
O impressor poderia reivindicar a posse 
da cópia que havia produzido 
Concorrência – privilégio de impressão 
1469 – Itália 
1504 – Inglaterra (Stationer’s Company) 
Início da legalização dos direitos autorais 
1709 – Estatuto da Rainha Anne 
Direitos autorais x conhecimento
Convenção de Berna 
1886 – O primeiro acordo 
multilateral de direitos autorais
Legislação
Constituição Federal de 1988 
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, 
sem distinção de qualquer natureza 
XXVII - Aos autores pertence o direito 
exclusivo de utilização, publicação ou 
reprodução de suas obras, transmissível 
aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar 
Lei N° 9.610 de 1998 
Regula os direitos autorais, entendendo-
se sob este conceito os direitos de autor e 
os que lhes são conexos 
Protege o direito do autor sobre sua obra 
desde o momento da criação e sua 
exteriorização até 70 anos após sua 
morte… 
... O prazo inicia em 1º de janeiro 
subsequente ao ano da morte do autor, 
com exceção das obras fotográficas, 
audiovisuais e coletivas, que duram por 70 
anos contados da publicação
Código Penal 
Art. 184 – Violar direito autoral: 
pena – detenção, de três meses a um 
ano, ou multa 
§ 1º - Se a violação consistir na 
reprodução, por qualquer meio, de obra 
intelectual, no todo ou em parte, para fins 
de comércio, sem autorização expressa do 
autor ou de quem o represente: 
pena – reclusão, de um a quatro anos, e 
multa
“Direito autoral é o que tem o autor de 
obra literária, científica ou artística de 
ligar seu nome às produções do seu 
espírito e de reproduzi-las na primeira 
relação é manifestação da 
personalidade, na segunda é de 
natureza real e econômica” 
Clóvis Beviláqua (Direitos Morais e Patrimoniais)
Conceito
Interesse público x interesse privado 
Legislação atualizada x desenvolvimento tecnológico 
Relevância Jurídica e Econômica
“O autor é o sujeito do 
Direito Autoral, aquele que 
terá as suas obras protegidas 
e direitos VBdA6 
reservados pelo resultado de 
sua criação”
Direito Autoral Autor
Marcas
As marcas são tão antigas quanto a história 
do homem. 
Século XIX – As marcas surgiram como 
meio de incentivo ao consumo, usadas em 
campanhas publicitárias. 
Lei de Marcas de Mercadoria, 
na Inglaterra (1862) Lei Federal da Marca 
de Comércio, nos EUA (1870). 
Proteção de Marcas, na Alemanha. 
Crise de 1929 – Marcas incentivam o 
consumo. 
Pós Segunda Guerra Mundial – 1939 a 1945 
As marcas tornaram-seum instrumento 
da comunicação no mercado
Evolução Histórica
Fator competitivo digno de proteção jurídica 
Constituição Federal de 1988 
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei sem 
distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros 
residentes no país a inviolabilidade do direito 
à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e 
à propriedade, nos termos seguintes:
Legislação
XXIX - A lei assegurará aos autores de 
inventos industriais privilégio temporário 
para sua utilização, bem como proteção às 
criações industriais, à propriedade das 
marcas, aos nomes de empresas e a outros 
signos distintivos, tendo em vista o 
interesse social e o desenvolvimento 
tecnológico e econômico do país
Lei N° 9.279 de 1996 
Nomeia os tipos de marcas: 
I – Marca de produto ou serviço 
II – Marca de certificação 
III – Marca coletiva 
A lei informa o tempo de 
proteção após o registro da 
marca: 
Art. 133 – O registro da marca 
vigorará pelo prazo de 10 (dez) 
anos, contados da data da 
concessão do registro, 
prorrogável por períodos iguais 
e sucessivos
Determina o que não pode ser 
registrado como marca: 
Brasão, bandeira, letra, 
algarismo e data, isoladamente, 
salvo quando revestidos de 
suficiente forma distintiva
Regula os direitos e obrigações 
relativos à propriedade industrial
A lei deixa clara a pena para quem 
viola a lei de proteção da marca:
Art. 190 – Comete crime contra 
registro de marca quem importa, 
exporta, vende, oferece ou expõe à 
venda, oculta ou tem em estoque: 
I. Produto assinalado com marca 
ilicitamente reproduzida ou 
imitada, de outrem, no todo ou em 
parte ou 
II. Produto de sua indústria ou 
comércio, contido em vasilhame, 
recipiente ou embalagem que 
contenha marca legítima de 
outrem. 
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 
(três) meses, ou multa
Art. 189 – Comete crime contra 
registro de marca quem: 
 I. Reproduz, sem autorização do 
titular, no todo ou em parte, marca 
registrada, ou imita-a de modo 
que possa induzir confusão ou 
II. Altera marca registrada de 
outrem já posta em produto 
colocado no mercado. 
Pena – detenção, de 3 (três) 
meses a 1 (um) ano, ou multa 
AMA – American Marketing Association
Conceito
PRINCÍPIOS PARA REGISTRO DA MARCA:
Princípio da 
especialidade (local)
Princípio da não colidência 
com marca de alto renome 
(nacional)
Princípio da não 
colidência com marca 
notoriamente conhecida 
(internacional)
A APRESENTAÇÃO DAS MARCAS: 
Nominal 
Figurativas 
 
Tridimensional 
Concorrência desleal x proteção jurídica 
Pirataria
Relevância Jurídica e Econômica
Em 1970 surge: 
Antes, a função pertencia às Juntas Comerciais 
MARCA SEM REGISTRO É MARCA SEM DONO
“Marca é um nome, termo, sinal, símbolo ou combinação 
destes, que tem o propósito de identificar bens de um 
vendedor ou grupo de vendedores e de diferenciá-los 
de concorrentes”
Artigo 122 da LEI No 9.279/96:
“São suscetíveis de registro como marcas os sinais 
distintivos visualmente perceptíveis, não 
compreendidos nas proibições legais”
Patentes
Pesquisar e desenvolver novos 
produtos requerer investimentos, 
e a patente busca proteger este 
produto da competição desleal
Prq estudar Patente?
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As invenções são tão antigas quanto a história do 
homem. 
356 antes de Cristo – Conquistas de Alexandre “O 
Grande” alavancaram as invenções 
Em 1421, em Florença, na Itália, Felippo Brunelleschi cria 
um dispositivo para transportar mármore; foi uma das 
primeiras patentes que se tem registro na história 
Em 1474, nasce a primeira lei de patentes do mundo, em 
Veneza, na Itália, com o objetivo de proteger com 
exclusividade o invento e o inventor 
Em 28 de abril de 1809, ocorre a publicação do Alvará 
de Patentes no Brasil, assinado por Dom João VI
Evolução Histórica
O artigo VI, desse documento, diz o seguinte: 
“Sendo muito conveniente que os inventores e 
introdutores de alguma nova máquina e invenção nas 
artes gozem do privilégio exclusivo, além do direito 
que possam ter ao favor pecuniário, que sou servido 
estabelecer em benefício da indústria e das artes; 
ordeno que todas as pessoas que estiverem neste 
caso apresentem o plano de seu novo invento à Real 
Junta do Comércio; e que esta, reconhecendo–lhe a 
verdade e fundamento dele, lhe conceda o privilégio 
exclusivo por quatorze anos, ficando obrigadas a 
fabricá-lo depois, para que, no fim desse prazo, toda 
a Nação goze do fruto dessa invenção” 
Legislação
Constituição Federal de 1988 
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei sem 
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos 
termos seguintes: 
XXIX - A lei assegurará aos autores de inventos 
industriais privilégio temporário para sua 
utilização, bem como proteção às criações 
industriais, à propriedade das marcas, aos nomes 
de empresas e a outros signos distintivos, tendo 
em vista o interesse social e o desenvolvimento 
tecnológico e econômico do país. 
Lei N° 9.279 de 1996 
Regula os direitos e obrigações relativos à 
propriedade industrial 
O que é patenteável:
Art. 8º - É patenteável a invenção que 
atenda aos requisitos de novidade, 
atividade inventiva e aplicação industrial 
O que não pode ser patenteável:
Art. 10º – Não se considera invenção nem 
modelo de utilidade: 
IV - As obras literárias, arquitetônicas, 
artísticas e científicas ou qualquer 
criação estética 
V - Programas de computador em si 
Art. 40 – A patente de invenção vigorará 
pelo prazo de 20 (vinte) anos 
A de modelo de utilidade vigorará pelo prazo 
15 (quinze) anos, contados da data de 
depósito 
Art. 108 – O registro vigorará pelo prazo 
de 10 (dez) anos, contados da data do 
depósito, prorrogável por3 (três) períodos 
sucessivos de5 (cinco) anos cada 
Art. 44 – Ao titular da patente é 
assegurado o direito de obter indenização 
pela exploração indevida de seu objeto
O artigo 40 nos traz informação quanto ao 
tempo de validade das patentes e modelo de 
utilidade 
O artigo 108, para desenho industrial 
Art 44 apresenta a pena pela 
violação da lei:
Patente é um título de propriedade que confere ao seu 
titular o direito de impedir que terceiros explorem sua 
invenção, em um determinado território, por um período 
de tempo limitado
Conceito
Art 8 da Lei Nº 9.279 enuncia que:
Art. 8º - É patenteável a invenção que atenda aos 
requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação 
industrial
O que é patenteável
Para entendermos o que é patenteável, é 
necessário entendermos três conceitos:
O que é patente
Novidade
Atividade inventiva 
Aplicação industrial 
Considera-se novidade sempre que 
o invento não seja antecipado de 
forma integral, por um único 
documento do estado da técnica 
Considera-se atividade inventiva 
quando o invento não apresenta 
semelhanças a outras patentes já 
concedidas 
Significa que a invenção tem 
aplicabilidade em algum ramo 
industrial, como a agricultura, a 
indústria mecânica, a farmacêutica, a 
engenharia genética, a química, etc.
Relevância Jurídica e Econômica 
O registro da patente possibilita a exploração 
temporária e exclusiva de uma invenção, gerando 
concorrência 
Legislação eficaz quanto à proteção de uma 
invenção transmite segurança e confiança aos 
investidores e aos inventores, inibindo a 
concorrência desleal 
Tipos de Patentes
Patente de Invenção (PI)
Produtos ou processos que 
atendam aos requisitos de atividade 
inventiva, novidade e aplicação 
industrial. Sua validade é de 20 
anos, a partir da data do depósito
Modelo de Utilidade (MU
Uma espécie de patente que busca 
proteger inovações com menor 
carga inventiva. Sua validade é de 
15 anos, a partir da data do 
depósito
Desenho Industrial (DI)
O registro de desenho industrialbusca a proteção da forma externa 
do produto. Sua validade é de 
10 anos, a partir da data do 
depósito
Software
Criação do computador Havard 
Mark I, projetado pelo professor 
Howard Aiken 
O software não era 
comercializado separado do 
hardware, chamado de “Software 
Livre” 
No final do anos 70 a evolução 
constante da tecnologia trouxe 
o conceito de “Softwares 
Proprietários”, em que o 
comprador não mais tem direito 
sobre os códigos-fontes 
Evolução Histórica
💻
Art. 5º – Todos são iguais perante 
a lei sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo-se aos 
brasileiros e aos estrangeiros 
residentes no País a inviolabilidade 
do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos 
seguintes: 
XXIX–alei assegurará aos autores 
de inventos industriais privilégio 
temporário para sua utilização, 
bem como proteção às criações 
industriais, à propriedade das 
marcas, aos nomes de empresas e 
a outros signos distintivos, tendo 
em vista o interesse social e o 
desenvolvimento tecnológico e 
econômico do País 
 Obs.: pertence ao ramo dos direitos autorais
Legislação
Constituição Federal de 198 A lei está composta da seguinte forma:
I. disposições preliminares (1º) 
II. da proteção aos direitos de 
autor e do registro (2-6) 
III. das garantias aos usuários de 
programa de computador (7-8) 
IV. dos contratos de licença de 
uso, de comercialização e de 
transferência de tecnologia (9-11) 
V. das infrações e das penalidades 
(12-14) 
VI. disposições finais (15-16) 
A lei determina quanto à proteção dos 
direitos e do registro:
Art.2º–O regime de proteção à 
propriedade intelectual de 
programa de computador é o 
conferido às obras literárias pela 
legislação de direitos autorais e 
conexos vigentes no País [...] 
§1º–Não se aplicam ao programa 
de computador as disposições 
relativas aos direitos morais, 
ressalvado, [...] o direito do 
autor de opor-se a alterações 
não autorizadas, quando estas 
impliquem deformação, mutilação 
ou outra modificação do 
programa de computador, que 
prejudiquem a sua honra ou a sua 
reputação. 
§2º–Fica assegurada a tutela 
dos direitos relativos a programa 
de computador pelo prazo de 
cinquenta anos, contados a 
partir de 1o de janeiro do ano 
subsequente ao da sua 
publicação ou, na ausência desta, 
da sua criação. 
 § 3º – A proteção aos direitos 
de que trata esta Lei independe 
de registro
Os artigos 12 e 13 nos trazem a 
informação quanto a infrações e 
penalidades por não respeito a lei
Art. 12 – Violar direitos de autor 
de programa de computador 
Pena: detenção de seis meses a 
dois anos ou multa 
§1º–Sea violação consistir na 
reprodução, por qualquer meio, de 
programa de computador, no todo 
ou em parte, para fins de 
comércio, sem autorização 
expressa do autor ou de quem o 
represente 
Pena: reclusão de um a quatro 
anos e multa 
Art. 1º – Programa de computador 
é a expressão de um conjunto 
organizado de instruções em 
linguagem natural ou codificada, 
contida em suporte físico de 
qualquer natureza [...]
Conceito
O artigo 1o da Lei no 
9.609/98 enuncia que:
Os Sistemas Operacionais: softwares 
básicos, cuidam de atividades 
essenciais ao funcionamento do 
hardware
Os Softwares Aplicativos servem 
para executar tarefas 
específicas, que suportarão as 
demandas dos usuários
As 2 categorias principais:
Relevância Jurídica e Econômica 
Proteção à propriedade intelectual 
contribui para promover a 
concorrência legal 
Competição resulta em opções 
para o consumidor expressas em 
produtos novos de melhor 
qualidade e a preços mais 
interessantes

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