que é o querido por eles. "Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).” www.r2direito.com.br 03 A simulação relativa poderá ser: a) subjetiva, se a parte contratante não tira proveito do negócio, por ser o sujeito aparente. O negócio não é efetuado pelas próprias partes, mas por pessoa interposta ficticiamente. Por exemplo, é o que sucede na venda realizada a um terceiro para que ele transmita a coisa a um descendente do alienante, a quem se tem a intenção de transferi-la desde o início, burlando-se o disposto no art. 496 do Código Civil; mas tal simulação só se efetivará quando se completar com a transmissão dos bens ao real adquirente; b) objetiva, se respeitar à natureza do negócio pretendido, ao objeto ou a um de seus elementos contratuais; se o negócio contiver declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira é o que se dá, p. ex., com a hipótese em que as partes na escritura de compra e venda declaram preço inferior ao convencionado com a intenção de burlar o fisco, pagamento menos imposto; se as partes colocarem, no instrumento particular, a antedata ou a pós-data, constante no documento, não aquela em que o mesmo foi assinado, pois a falsa data indica intenção discordante da verdade. Havendo decretação da invalidação do negócio jurídico simulado, os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contratantes deverão ser respeitados. É importante não confundir a simulação com a dissimulação. A simulação provoca falsa crença num estado não real, quer enganar sobre a existência de uma situação não verdadeira, tornando nulo o negócio. A dissimulação oculta ao conhecimento de outrem uma situação existente, pretendendo, portanto, incutir no espírito de alguém a inexistência de uma situação real, e no negócio jurídico subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. Pelo artigo 168 do Código Civil, a nulidade absoluta poderá ser argüida por qualquer interessado, pelo Ministério Público, quando lhe caiba intervir, e pelo Judiciário de ofício, quando conhecer do ato ou de seus efeitos e a encontrar provada. A nulidade absoluta não poderá ser suprida pelo juiz, ainda que a requerimento dos interessados, sendo também insuscetível de ratificação, ou melhor, de confirmação. Pelos artigos 169 e 170 do Código Civil, o negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, as houvessem previsto a nulidade. A conversão acarreta uma nova qualificação do negócio jurídico. Refere-se à hipótese em que o negócio nulo não pode prevalecer na forma pretendida pelas partes, mas, como seus elementos são idôneos para caracterizar outro, pode ser transformado em outro, de natureza diversa, desde que isso não seja proibido, taxativamente. Assim sendo, teremos a conversão própria apenas quando os contratantes teriam pretendido a celebração de outro contrato se tivessem ciência da nulidade do que realizaram. A conversão subordinar-se-á à intenção das partes de dar vida a um contrato diverso, na hipótese de nulidade do contrato, que foi por elas estipulado, mas também à forma, por ser imprescindível que, no contrato nulo, tenha havido observância dos requisitos de substância e de forma do contrato em que poderá ser transformado, para produzir efeitos. Pelo artigo 171, serão anuláveis os negócios se: a) praticados por pessoa relativamente incapaz, sem a devida assistência de seus legítimos representantes legais; b) viciados por erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores, ou fraude; e c) a lei assim o declarar, tendo em vista a situação particular em que se encontra determinada pessoa. "Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).” www.r2direito.com.br 04 Note que, como diz o artigo 172 do Código Civil, o ato anulável pode ser confirmado, fazendo desaparecer os vícios presentes em uma obrigação que poderia ser anulada ou rescindida. O ato nulo, porém, nunca poderá ser confirmado, por prevalecer o interesse público. A confirmação retroage à data do ato, assim seus efeitos são válidos desde a formação do negócio jurídico. Importante observar que, como diz o artigo 173 do Código Civil, o ato de confirmação deve conter a substância da obrigação confirmada e a vontade expressa de confirmá-la. Isto deve ser feito de modo claro e preciso, para que não haja qualquer dúvida. O ato de confirmação deverá observar a mesma forma prescrita para o contrato que se quer confirmar. Assim, se for confirmar uma doação de imóvel, o ato de confirmação deverá constar de escrita pública, por ser esta da substância do ato. Pelo artigo 174 do Código Civil, a confirmação também pode ser tácita e ocorre quando a obrigação já tiver sido parcialmente cumprida pelo devedor que conhecia o vício que poderia anular a obrigação. Assim, a vontade de confirmar está implícita neste caso, pois, mesmo sabendo do vício, a pessoa não se importou com ele, e deu início ao cumprimento do negócio. Assim, para que se configure a confirmação tácita é preciso que haja a) execução parcial da obrigação, de forma voluntária; b) conhecimento do vício que a torna anulável; e c) intenção de confirmá-la. Observe que o artigo 175 estabelece que a confirmação expressa, ou a execução voluntária da obrigação anulável, permite entender que houve renúncia a todas as ações, ou exceções, de que o devedor dispusesse contra o ato. Por outro lado, como diz o artigo 176, se a nulidade relativa do negócio jurídico se der por falta de autorização de terceiro, passará a ter validade se, posteriormente, esse terceiro der a anuência. Pelo artigo 177 do Código Civil, a declaração judicial de ineficácia do negócio jurídico opera a partir do momento em que é declarada, de modo que o negócio produz efeitos até esse momento, respeitando-se as conseqüências geradas anteriormente. A anulabilidade só pode ser alegada pelos prejudicados com o negócio ou por seus representantes legítimos, não podendo ser decretada de ofício pelo juiz. A anulabilidade de um certo negócio só aproveitará à parte que a alegou, com exceção de indivisibilidade ou solidariedade. O artigo 178 do Código estabelece o prazo decadencial de quatro anos para a anulação do negócio jurídico, nas hipóteses que menciona, tais como no caso de coação, do dia em que ela cessar; no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico; no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade; já o artigo 179 estabelece um prazo menor, dizendo que quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato. O artigo 180 dispõe que o menor, entre dezesseis e dezoito anos, não poderá invocar a proteção legal em favor de sua incapacidade para eximir-se da obrigação ou para anular um negócio jurídico que tenha praticado, sem a devida assistência, se