Buscar

Sistema limbico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

• É um conjunto de estruturas do sistema nervoso, com amplas conexões e ligadas entre si em um circuito 
fechado, responsáveis pelo comportamento emocional. 
• O Sistema Límbico está relacionado com a regulação dos processos emocionais e do SNA, sendo 
constituído pelo Lobo límbico e pelas estruturas subcorticais a ele relacionada. 
COMPONENTES CORTICAIS 
• GIRO DO CÍNGULO – é um aglomerado de fibras de substância branca em formato de C com axônios 
fazendo comunicação entre o sistema límbico (controle mais emocional) e o córtex (controle mais racional) 
o contorna o corpo caloso, ligando-se ao giro para-hipocampal pelo istmo do giro do cíngulo. 
o É constituído de um tipo de córtex intermediário entre o isocórtex e o alocórtex que alguns autores 
chamam de mesocórtex. 
o É percorrido por um feixe de fibras, o fascículo do cíngulo 
• GIRO PARA-HIPOCAMPAL – é uma substância cinzenta do córtex cerebral, região do cérebro que 
envolve o hipocampo e faz parte do sistema límbico 
o Situa-se na face inferior do lobo temporal 
• HIPOCAMPO – é uma estrutura localizada nos lobos temporais do cérebro humano, considerada a principal 
sede da memoria e importante componente do sistema límbico 
COMPONENTES SUBCORTICAIS 
• CORPO AMIGDALOIDE – a maioria das suas fibras eferentes agrupa-se em um feixe compacto, a estria 
terminal, que termina principalmente no hipotálamo. 
o Lesões 
− Lesões desta área resultam em alterações do comportamento alimentar (afagias e hiperfagias) ou 
da atividade das vísceras, como também em um quadro hipersexual semelhante ao observado na 
síndrome de Klüver e Bucy. 
o Estimulação 
 
− A estimulação do corpo amigdalóide em animais desencadeia comportamentos de fuga ou de defesa, 
associados à agressividade. 
• ÁREA SEPTAL – tem amplas conexões, destacando-se suas projeções para o hipotálamo e para formação 
reticular através do feixe prosencefálico medial 
o Lesões 
− Lesões bilaterais da área septal causam a "raiva septal", caracterizada por uma hiperatividade 
emocional, ferocidade e raiva diante de condições que normalmente não modificam o 
comportamento. 
o Estimulação 
− Estimulações da área septal causam alterações da pressão arterial e do ritmo respiratório, mostrando 
o seu papel na regulação de atividades viscerais. 
• NÚCLEOS MAMILARES - pertencem ao hipotálamo e situam-se nos corpos mamilares. Recebem fibras 
do hipocampo que chegam pelo fórnix e se projetam principalmente para os núcleos anteriores do tálamo e 
para a formação reticular, respectivamente pelos fascículos mamilo-talâmico e mamilo-tegmentar; 
• NÚCLEOS ANTERIORES DO TÁLAMO – situam-se no tubérculo anterior do tálamo. Recebem fibras dos 
núcleos mamilares e projetam-se para o giro do cíngulo; 
• NÚCLEOS HABENULARES - situam-se na região do trígono das habênulas no epitálamo. Recebem fibras 
aferentes ela estria medular e projetam-se para o núcleo interpeduncular do mesencéfalo. 
 
Conexões do Sistema Límbico 
CONEXÕES INTRÍNSECA 
• CIRCUITO DE PAPEZ 
o Circuito fechado que une as seguintes estruturas límbicas, 
enumeradas na sequência que representa a direção predominante 
dos impulsos nervosos: hipocampo, fórnix, corpo mamilar, fascículo 
mamilo-talâmico, núcleos anteriores do tálamo, cápsula interna, giro 
do cíngulo, giro para-hipocampal e novamente o hipocampo, 
fechando o circuito. 
 
o A importância desse circuito no mecanismo das emoções foi apontada 
inicialmente por Papez e há evidência de que ele está envolvido também 
no mecanismo da memória. 
OBs.: O corpo amigdalóide e a área septal, que mantêm entre si conexões recíprocas, 
embora não façam parte do circuito de Papez, ligam-se a este circuito em vários 
pontos. 
CONEXÕES EXTRÍNSECAS 
 As estruturas do sistema límbico têm amplas conexões com setores muito diversos do sistema nervoso central, 
destacando-se, por sua importância, as conexões recíprocas que mantêm com o hipotálamo. 
CONEXÕES AFERENTES 
• As emoções são desencadeadas pela entrada no sistema nervoso central de determinadas informações 
sensoriais. Assim, por exemplo, informações visuais, auditivas, somestésicas ou olfatórias que sinalizem 
perigo podem despertar medo. 
• Elas são antes processadas nas áreas corticais de associação secundárias e terciárias e penetram no 
sistema límbico por vias que chegam ao giro para-hipocampal (área entorrinal) de onde passam ao 
hipocampo, ganhando assim o circuito de Papez. 
• Fazem exceção os impulsos olfatórios, que passam diretamente da área cortical de projeção para o giro 
para-hipocampal e o corpo amigdalóide. 
CONEXÕES EFERENTES 
• As conexões eferentes do sistema límbico são importantes porque, através delas, este sistema participa 
dos mecanismos efetuadores que desencadeiam o componente periférico e expressivo dos processos 
emocionais e, ao mesmo tempo, controlam a atividade do sistema nervoso autônomo 
o Feixe prosencefálico medial - situado entre a área 
septal e o tegmento do mesencéfalo, este feixe contém 
fibras que percorrem nos dois sentidos o hipotálamo 
lateral, onde muitas delas terminam. Ele constitui a 
principal via de ligação do sistema límbico com a formação 
reticular; 
o Fascículo mamilo-tegmentar - feixe de fibras que dos 
núcleos mamilares se projeta para a formação reticular do 
mesencéfalo 
o Estria medular - feixe de fibras que se origina principalmente na área septal e termina nos núcleos 
habenulares do epitálamo. Estes, por sua vez, ligam-se ao núcleo interpeduncular do mesencéfalo, que 
se projeta para a formação reticular. 
 
 
 
Regulação dos processos emocionais e motivacionais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Part ic ipação dos Mecanismos da Memória 
• Memória recente 
o Permite a retenção de informações durante pouco tempo (horas ou dias) 
o É mais lábil e pode ser comprometida em várias situações patológicas. 
o A memória recente depende do sistema límbico, que está envolvido nos processos de retenção e 
consolidação de informações novas e possivelmente também em seu armazenamento temporário e 
transferência para áreas neocorticais de associação para armazenamento permanente 
• Memória remota “permanente” 
o A memória remota é muito estável e mantém-se inalterada mesmo após danos cerebrais graves 
o Não se sabe exatamente onde são armazenadas as informações no caso da memória remota, mas 
admite-se que isso ocorra em áreas de associação do neocórtex. 
 
 
 
 
Klüver & Bucy Lesão do hipocampo, giro para-hipocampal 
e corpo amigdalóide 
Modificação do 
comportamento do 
animal 
Síndrome de Kluver e Bucy 
• Domesticação completa dos animais que usualmente são selvagens e agressivos; 
• Perversão do apetite, em virtude da qual os animais passam a alimentar-se de coisas que antes 
não comiam; 
• Agnosia visual manifestada pela incapacidade de reconhecer objetos ou mesmo animais que 
antes causavam medo, tais como cobras e escorpiões; 
• Tendência oral manifestada pelo ato de levar à boca todos os objetos que encontra (inclusive os 
escorpiões); 
• Tendência hipersexual, que leva os animais a tentarem continuamente o ato sexual (mesmo com 
indivíduos do próprio sexo ou de outra espécie) ou a se masturbarem continuamente 
 Amnésia anterógrada (do evento para frente) – o paciente não consegue se lembrar de novas informações, como coisas que 
aconteceram recentemente. Informações que devem ser armazenadas na memória de curto prazo desaparecem. 
 Amnésia retrógrada - O paciente não se lembra de eventos que ocorreram antes do trauma, mas se lembra de coisas que 
aconteceram depois. 
 
 
 Agregação mais ou menos difusa de neurônios de tamanhos e tipos diferentes, separados por 
uma rede de fibras nervosas que ocupa a parte central do tronco encefálico. 
 Núcleos com dendritos longos que se estendem para o TE longe do pericário (maior integração 
de fluxos sinápticos) 
 Essa estrutura se estende no eixo craniocaudal do tronco encefálico, desde os segmentosmais 
craniais da medula espinal até a transição do mesencéfalo com o diencéfalo, ocupando uma 
área central de ambos os lados, e preenchendo o espaço não ocupado pelos núcleos e tratos 
 
Núcleos da Formação Ret icular 
 
NÚCLEOS DA RAFE 
• Trata-se de um conjunto de nove núcleos, entre os quais um dos mais importantes é o núcleo magno da 
rafe, que se dispõe ao longo da linha mediana (rafe mediana) em toda a extensão do tronco encefálico. 
• Recebem aferências do córtex cerebral, hipotálamo e formação reticular 
• Os núcleos da rafe contêm neurônios ricos em serotonina; 
• Regulação da dor (via da analgesia) e indução do sono (sono não REM) 
LOCUS CERÚLEOS 
• Localiza-se no assoalho do IV ventrículo 
• Apresenta neurônios ricos em noradrenalina, portanto, são responsáveis pela ativação cerebral, vigília, 
atenção e memoria 
• Envolvido no mecanismo regulador do sono REM 
 
SUBSTÂNCIA CINZENTA PERIAQUEDUTAL 
• Circunda o aqueduto cerebral 
• Importante na percepção da dor ( Portão da dor). 
ÁREA TEGMENTAL VENTRAL 
• Situada na parte ventral do tegmento do mesencéfalo, medialmente à substância negra 
• Contém neurônios ricos em dopamina, sendo responsável por mecanismos de recompensa 
• Regula o comportamento emocional 
NÚCLEO PENDUCULOPONTINO 
• Localiza-se no mesencéfalo e ponte; 
• Fornece acetilcolina que se destina ao tálamo, córtex cerebral frontal, tronco encefálico e cerebelo, além de 
facilitar os tratos reticuloespinhais. 
Conexões da Formação Ret icular 
• Conexões com o cérebro 
o A formação reticular projeta fibras para todo o córtex cerebral, por via talâmica e extratalâmica. Projeta-
se também para áreas do diencéfalo. 
o Várias áreas do córtex cerebral, do hipotálamo e do sistema límbico enviam fibras descendentes à 
formação reticular 
 
 
 
 
 
• Conexões com o cerebelo - existem conexões nos dois sentidos entre o cerebelo e a formação reticular; 
• Conexões com a medula 
o Dois grupos principais de fibras ligam a formação reticular à medula, as fibras rafe-espinhais e as fibras 
que constituem os tratos reticuloespinhais. 
o A formação reticular recebe informações provenientes da medula através das fibras espinorreticulares; 
 
 
 
 
Áreas do córtex cerebral: 
Hipotálamo 
Sistema límbico 
Via Piramidal 
Formação 
Reticular 
Via Talâmica e 
Extratalâmica 
Córtex Cerebral 
Fibras espino-
reticulares 
Formação 
Reticular 
Trato reticulo-
espinhal 
Fibras rafe-
espinhais 
 
• Conexões com núcleos dos nervos cranianos - os impulsos nervosos que entram pelos nervos 
cranianos sensitivos ganham a formação reticular através das fibras que a ela se dirigem, a partir de seus 
núcleos. 
 
 
Funções da Formação Ret icular 
CONTROLE DA ATIVIDADE ELÉTRICA CORTICAL 
VIGÍLIA E SONO 
 
• Sistema Ativador Reticular Ascendente (SARA) 
o É constituído de: 
− Fibras noradrenérgicas do locus ceruleus 
− Fibras serotoninérgicas dos núcleos do rafe 
− Fibras colinérgicas da formação reticular da ponte 
− Fibras ativadoras histaminérgicas do hipotálamo 
o Divide-se em: (na transição entre o mesencéfalo e o diencéfalo) → A lesão de cada um desses ramos causa 
inconsciência. 
− Ramo Dorsal - termina no tálamo (núcleos intralaminares) que, por sua vez, projeta impulsos 
ativadores para todo o córtex. 
Suas respostas se expressam através 
de impulsos que modulam o 
movimento, sensibilidade, ciclo 
sono-vigília, respiração e circulação. 
 
− Ramo Ventral - dirige-se ao hipotálamo lateral e recebe fibras histaminérgicas do núcleo 
tuberomamilar do hipotálamo posterior, e sem passar pelo tálamo, este ramo dirige se diretamente 
ao córtex, sobre o qual tem ação ativadora. 
o A ativação cortical envolve neurônios noradrenérgicos, serotoninérgicos, histaminérgicos e colinérgicos 
que fazem parte dos sistemas modulatórios de projeção difusa 
o Este sistema tem papel central na regulação do sono e da vigília, sendo responsável também pela 
dessincronização do eletroencefalograma cortical e pelo alerta cognitiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGULAÇÃO DO SONO 
• SONO NORMAL: alternância dos estágios REM e não REM 
• SONO REM 
o O consumo de oxigênio pelo cérebro é igual ou maior do que em vigília, refletindo a atividade cortical. 
“sono paradoxal” 
o O eletroencefalograma (EEG) de sono REM é caracterizado por ondas dessincronizadas e de baixa 
amplitude. 
o O indivíduo sonha e seus olhos movem-se rapidamente 
o O sono REM é gerado por neurônios colinérgicos da formação reticular da junção ponte-mesencéfalo 
(núcleo pedúnculo-pontino), cuja destruição o abole. 
o Durante o sono REM, muitas áreas corticais estão tão ativas como na vigília, incluindo o córtex motor, 
que por sua vez só não gera movimentos em todo o corpo porque os neurônios motores estão inibidos, 
resultando atonia que é produzida por vias colinérgicas descendentes dos neurônios do núcleo 
pedúnculo-pontino. 
o O sono REM é encerrado pelos neurônios do locus ceruleus, que aumentam sua atividade na transição 
entre o sono paradoxal e a vigília, podendo ser considerados os neurônios do despertar. 
• SONO NÃO REM 
o sono de ondas lentas, sincronizadas no EEG 
o dividido em fases I a IV – núcleos da rafe 
Experiência de Bremer (1936) 
 Fez secções na transição entre o bulbo e a medula, ou no mesencéfalo, entre os dois colículos, 
resultando no encéfalo isolado e cérebro isolado. 
 Um cérebro isolado tem somente um traçado de sono (o animal dorme sempre) 
 Um encéfalo isolado mantém o ritmo diário normal de sono e vigília, ou seja, o animal dorme e acorda. 
 Dessa experiência concluiu-se que o sono e a vigília dependem de mecanismos localizados no 
tronco encefálico 
 
 Um animal sob anestesia ligeira (EEG de sono) acorda quando se 
estimula a formação reticular. 
 Um animal acordado quando há uma lesão na formação reticular, 
animal dorme 
 
 
− Fase l: Ao iniciar o sono, ou seja, a transição entre o sono e a vigília. Essa fase apresenta 
eletroencefalograma (EEG) com menor frequência e voltagem ligeiramente maior (ritmo α) com a 
presença de ondas de baixa voltagem e frequência (ondas θ), estando o eletro-oculograma (EOG) 
e o eletromiograma (EMG) mais estáveis. 
− Fase ll: O EEG permanece com ondas mais lentas e com voltagem ligeiramente maior, mas com 
a presença de algumas ondas de alta voltagem (fusos e complexos K). Há crescente sincronização 
da atividade elétrica cerebral, refletindo decréscimo na atividade cortical de neurônios e ocupa 
cerca de metade do sono total de uma noite de 8 horas, além da cessação completa da atividade 
ocular e diminuição do tônus muscular. 
− Fases lll e lV: O indivíduo está dormindo mais profundamente e acordá-lo se torna mais difícil. São 
caracterizados por ondas de alta voltagem e baixa frequência (ondas δ). Os movimentos oculares 
são raros e o tônus muscular diminui progressivamente, ocorrendo ocasionais mudanças de 
posição corporal. 
o O cérebro repousa. 
o Sua taxa de consumo de oxigênio está em nível baixo e predomina o tônus parassimpático, com redução 
de frequência cardíaca e respiratória 
 
 
 
• O sono depende de certos núcleos da formação reticular 
o Núcleos da Rafe da Ponte e núcleo Pontino Oral: 
− Inibe vigília → sono lento, superficial (sem sonho) 
− Lesão causa insônia permanente 
o Locus Ceruleus (ponte): 
− Sono paradoxal (Sono REM) → sonhos 
• Controle vasomotor: centro vasomotor 
o Situado na formação reticular do bulbo 
o Coordena os mecanismos que regulam o calibre vascular, do qual depende basicamente a pressão 
arterial, influenciando também o ritmo cardíaco. 
o lnformações sobre a pressão arterial chegam ao núcleo do trato solitário a partir de barorreceptores 
situados principalmente no seio carotídeo, trazidas pelas fibras aferentes viscerais gerais do nervo vago. 
o A partir do núcleo do trato solitário, os impulsos passam para o centro vasomotor. 
o Mecanorreceptoresdo coração e quimiorreceptores da aorta são também importantes para regulação 
da pressão arterial. 
o O centro vasomotor está ainda sob controle do hipotálamo, responsável pelo aumento da pressão 
arterial resultante de situações emocionais ou até mesmo antecipadamente, em casos em que 
prevemos uma situação de estresse. 
 
 
Neocótex 
Tálamo 
Hipotálamo 
Lobo temporal 
Lócus Ceruleus 
Substância 
negra 
Área tegumentar ventral 
Neocótex 
Tálamo 
Hipotálamo 
Lobo temporal 
Núcleo da rafe 
Cerebelo 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
1. Aula professora Rafaelle 
2. Neuroanatomia funcional / Ângelo B.M. Machado, 3. ed. São Paulo, 2014. 
3. Neuroanatomia aplicada / Murilo S. Meneses. - 3.ed. Rio de Janeiro, 2015.

Continue navegando