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• O encéfalo é altamente vulnerável a alterações do suprimento sanguíneo. • O fluxo sanguíneo para o SNC deve fornecer oxigênio, glicose e outros nutrientes e remover metabólitos. • Os vasos do SNC apresentam características anatômicas e fisiológicas especiais que protegem o encéfalo. Sistema Vértebro-Basilar (Sistema posterior) ARTÉRIA VERTEBRAL • As artérias vertebrais originam-se na raiz do pescoço (as partes pré-vertebrais das artérias vertebrais) como os primeiros ramos da primeira parte das artérias subclávias • As duas artérias vertebrais geralmente têm tamanhos diferentes, sendo a esquerda maior do que a direita. • Fornecem suprimento vascular para a medula espinal cervical e o pescoço • Fundem-se para formar a → Artéria Basilar • Origina também: o Art. espinhais posteriores (2) e Art. Espinhal anterior. ▪ Essas 03 artérias são responsáveis pela vascularização da medula. Uma obstrução do vaso por cerca de 10s já pode ocorrer a perca da consciência Se a obstrução permanecer por cerca de 5min. já terá dano cerebral ARTÉRIA BASILAR • Percorre o sulco basilar da ponte • Ascende até o clivo, a face inclinada do dorso da sela até o forame magno, através da cisterna pontocerebelar até a margem superior da ponte. • Bifurcam-se em duas → Artérias Cerebrais Posteriores • Ascende até o clivo, a face inclinada do dorso da sela até o forame magno, através da cisterna pontocerebelar até a margem superior da ponte. • A artéria basilar emite os seguintes ramos mais importantes - As partes transversárias (cervicais) das artérias vertebrais ascendem através dos forames transversários das seis primeiras vértebras cervicais. - As partes atlânticas das artérias vertebrais (partes relacionadas com o atlas, vértebra C I) perfuram a dura-máter e a aracnoide-máter e atravessam o forame magno. - As partes intracranianas das artérias vertebrais unem-se na margem caudal da ponte para formar a artéria basilar. o Artéria cerebelar superior - nasce da basilar, logo atrás das cerebrais posteriores, distribuindo- se ao mesencéfalo e à parte superior do cerebelo; o Artéria cerebelar inferior anterior - distribui-se à parte anterior da face inferior do cerebelo; o Artéria do labirinto - penetra no meato acústico interno junto com os nervos facial e vestibulococlear, vascularizando estruturas do ouvido interno; o Ramos pontinos IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA DO CEREBELO IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA DO TRONCO CEREBRAL ARTÉRIAS DO SISTEMA POSTERIOR • Artérias Vertebrais; • Artéria Basilar; Sai da artéria basilar Sai da artéria vertebral • Artéria Espinal Anterior; • Artérias Espinais Posteriores; • Artérias Cerebelares Inferior Posterior (PICAs); • Artérias Cerebelares Inferior Anterior (AICAs); • Artéria do Labirinto; • Ramos Pontinos; • Artéria Cerebelar Superior; • Artéria Cerebral Posterior Sistema Carotídeo Interno (Sistema anterior) • Ramos o Artéria oftálmica; o Artéria comunicante posterior o Artéria corióidea anterior ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA • As artérias carótidas internas originam-se no pescoço a partir das artérias carótidas comuns. • Cada artéria carótida interna entra na cavidade do crânio através do canal carótico na parte petrosa do temporal. • As artérias carótidas internas seguem anteriormente através dos seios cavernosos, com os nervos abducentes (NC VI) e muito próximas dos nervos oculomotor (NC III) e troclear (NC IV). • Perto de seu término, as artérias carótidas internas são unidas às artérias cerebrais posteriores pelas artérias comunicantes posteriores, completando o círculo arterial do cérebro ao redor da fossa interpeduncular, a depressão profunda na face inferior do mesencéfalo entre os pedúnculos cerebrais Ascende verticalmente através do pescoço, sem ramificações, até a base do crânio são unidas pela artéria comunicante anterior irrigam a maior parte das faces medial e superior do encéfalo e o polo frontal irrigam a face lateral do encéfalo e o polo temporal emerge da carótida quando esta atravessa a dura-máter, logo abaixo do processo clinoide anterior. Irriga o bulbo ocular e formações anexas CÍRCULO ARTERIAL DO CÉREBRO (POLÍGONO DE WILLIS) • O círculo arterial do cérebro (de Willis) é um arranjo quase pentagonal de vasos na face anterior do encéfalo. • É uma anastomose importante na base do encéfalo entre as quatro artérias (duas artérias vertebrais e duas artérias carótidas internas) que irrigam o encéfalo • Os vários componentes do círculo arterial do cérebro dão origem a muitos ramos pequenos para o encéfalo • O círculo arterial é formado sequencialmente no sentido anteroposterior por: ARTÉRIAS CEREBRAIS ANTERIORES • A. estriada distal medial (recorrente de Heubner) o Ramo anterior da cápsula interna e núcleos da base • A. frontobasal medial o Giros orbitais e área septal • A. polar frontal o Pólo frontal • A. calosamarginal • A. pericalosa o Pré-cúneo ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA • Ramos terminais ou corticais (frontais, temporais e parietais): maior parte da face súpero–lateral. • Ramos centrais ou perfurantes: partes principais do caudado, putâme, globo pálido, cápsula interna e tálamo. ARTÉRIAS CEREBRAIS POSTERIORES ARTÉRIAS CARÓTIDAS INTERNAS • Ramo de bifurcação da carótida comum, a artéria carótida interna, após trajeto mais ou menos longo no pescoço, penetra na cavidade craniana pelo canal carotídeo do osso temporal, atravessa o seio cavernoso, no interior do qual descreve, em plano vertical, uma dupla curva, formando um S, o sifão carotídeo, que aparece muito bem nas arteriografias da carótida. • Em seguida, perfura a dura-máter e a aracnoide e, no início do sulco lateral. • Divide-se em seus dois ramos terminais: as artérias cerebrais média e anterior. ARTÉRIA COMUNICANTE ANTERIOR ARTÉRIAS COMUNICANTES POSTERIORES • anastomosa-se com a artéria cerebral posterior ramo da basilar, contribuindo para a formação do polígono de Willis; Correlações Clin icas Aneurisma Cerebral Acidente vascular encefálico (AVE) ou Acidente vacular cerebral (ACV) • O AVE é um diagnóstico clínico que se refere a um déficit neurológico focal de íniciosúbito de origem vascular presumida. • É dividido em duas categorias: o AVE isquêmico (80%) − Consequente ao comprometimento do fluxo sanguíneo cerebral − No AVC isquêmico os déficits neurológicos focais são consequentes a doença aterosclerótica ou tromboembolia em uma artéria cerebral o AVE hemorrágico (20%) - consequente a sangramento − O AVE hemorrágico sucede o extravasamento ou ruptura de uma artéria intracerebral ou de um aneurisma sacular (dilatação saciforme de uma parte fraca da parede) de uma artéria subaracnóidea • A hemorragia pode ser 1ª (geralmente como resultado de uma hipertensão cerebral) ou 2ª (o resultado de uma lesão subjacente, por exemplo uma malformação vascular. PREGAS DA DURA-MÁTER (ocorre devido o destacamento do folheto interno) • FOICE DO CÉREBRO – “septo vertical forma de foice”, que ocupa a fissura longitudinal do cérebro, separando os dois hemisférios cerebrais • TENDA DO CEREBELO – septo transversal entre os lobos occipitais e o cerebelo, separando a fossa posterior da fossa média • FOICE DO CEREBELO - septo vertical mediano, situado abaixo da tenda do cerebelo, entre os dois hemisférios cerebelares • DIAFRAGMA DA SELA - pequena lâmina horizontal que fecha superiormente a sela túrcica, deixando apenas um pequeno orifício para a passagem da haste hipofisária • CAVO TRIGEMINAL SEIOS DA DURA-MÁTER Canais venosos, recobertos internamente, por endotélio, que contêm sangue proveniente dasveias do encéfalo e do globo ocular. Apresentam secção triangular, paredes finas, geralmente não se colabam e drenam o sangue das veias do encéfalo para as veias jugulares internas. Seios da abóbada e seios da base • SEIO SAGITAL SUPERIOR - ímpar e mediano, percorre a margem de inserção da foice do cérebro, terminando próximo à protuberância occipital interna. o É formado por um espaço entre os 2 folhetos da dura-máter e está localizado acima da foice do cérebro, formando o sulco do seio sagital superior no osso parietal • SEIO SAGITAL INFERIOR - Situa-se na margem livre da foice do cérebro, terminando no seio reto • SEIO RETO - Localiza-se ao longo da linha de união entre a foice do cérebro e a tenda do cerebelo. Recebe, em sua extremidade anterior, o seio sagital inferior e a veia cerebral magna, terminando na confluência dos seios; • SEIO TRANSVERSO - É par e dispõe-se de cada lado ao longo da inserção da tenda do cerebelo no osso occipital, desde a confluência dos seios até a parte petrosa do osso temporal, onde passa a ser denominado seio sigmoide • SEIO SIGMOIDE - Em forma de S, é uma continuação do seio transverso até o forame jugular, onde continua diretamente com a veia jugular interna. O seio sigmoide drena a quase totalidade do sangue venoso da cavidade craniana; • SEIO OCCIPITAL - Muito pequeno e irregular, dispõe-se ao longo da margem de inserção da foice do cerebelo • SEIO CAVERNOSO - é uma cavidade bastante grande e irregular, situada de cada lado do corpo do esfenoide e da sela tórcica. Recebe o sangue proveniente das veias oftálmica superior e central da retina, além de algumas veias do cérebro. • SEIOS INTERCAVERNOSOS - unem os dois seios cavernosos, envolvendo a hipófise • SEIO ESFENOPARIETAL - percorre a face interior da pequena asa do esfenoide e desemboca no seio cavernoso • SEIO PETROSO SUPERIOR - dispõe-se de cada lado, ao longo da inserção da tenda do cerebelo, na porção petrosa do osso temporal. Drena o sangue do seio cavernoso para o seio sigmoide, terminando próximo à continuação deste com a veia jugular interna • SEIO PETROSO INFERIOR - percorre o sulco petroso inferior entre o seio cavernoso e o forame jugular, onde tennina lançando-se na veia jugular interna • PLEXO BASILAR - ímpar, ocupa a porção basilar do occipital. Comunica-se com os seios petroso inferior e cavernoso, liga-se ao plexo do forame occipital e, através deste, ao plexo venoso vertebral interno Veias emissárias Ligam os seios da dura-máter às veias extracranianas. Passam através de pequenos forames no crânio Após a confluência dos seios o sangue é direcionado para o seio transverso que se continua com seio sigmóide e veia jugular interna. AS VEIAS DO ENCÉFALO DISPÕEM-SE EM DOIS SISTEMAS • SISTEMA VENOSO SUPERFICIAL o É constituído por veias que drenam o córtex e a substância branca subjacente, anastomosam-se amplamente na superficie do cérebro, onde formam grandes troncos venosos, as veias cerebrais superficiais, que desembocam nos seios da dura-máter. o As veias cerebrais superficiais superiores provêm da face medial e da metade superior da face dorsolateral de cada hemisfério, desembocando no seio sagital superior. o As veias cerebrais superficiais inferiores provêm da metade interior da face dorsolateral de cada hemisfério e de sua face inferior, terminando nos seios da base (petroso superior e cavernoso) e no seio transverso. VEIAS DO ENCÉFALO SEIOS DA DURA- MÁTER VEIAS JUGULARES INTERNAS CÓRTEX CEREBRAL E SUBSTÂNCIA BRANCA SUBJACENTE • SISTEMA VENOSO PROFUNDO o Compreende veias que drenam o sangue de regiões situadas profundamente no cérebro, tais como: corpo estriado, cápsula interna, diencéfalo e grande parte do centro branco medular do cérebro. o A mais importante veia deste sistema é a veia cerebral magna ou veia de Galeno, para a qual converge quase todo o sangue do sistema venoso profundo do cérebro o É um curto tronco venoso ímpar e mediano, formado pela confluência das veias cerebrais internas, logo abaixo do esplênio do corpo caloso, desembocando no seio reto. o Suas paredes muito finas são facilmente rompidas, o que às vezes ocorre em recém-nascidos como resultado de traumatismos da cabeça durante o parto. CORPO ESTRIADO, CÁPSULA INTERNA, DIENCÉFALO E CENTRO BRANCO MEDULAR
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