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Maria Alice
Transtornos do Espectro do Autismo (TEA)
O autismo é uma doença que vem sendo estudada há cerca de 60 anos e, foi descrita pela primeira vez em 1943, pelo médico Leo Kanner (SEGURA, NASCIMENTO, KLEIN, 2011). Trata-se de um transtorno invasivo do desenvolvimento que pode ser identificado antes dos três anos de idade. As principais características consistem em comportamentos repetitivos, estereotipados, limitações de atividades e interesses, comprometimento no desenvolvimento da linguagem verbal e não verbal, déficit quantitativo na interação social e comunicação (MARTINS, GÓES, 2013).
Representam uma gama das diferenças do neurodesenvolvimento que são consideradas transtornos do desenvolvimento neurológico.
Distúrbios de neurodesenvolvimento são condições neurológicas que aparecem precocemente na infância, geralmente antes da idade escolar, e afetam o desenvolvimento do funcionamento pessoal, social, acadêmico e/ou profissional. Normalmente envolvem dificuldades na aquisição, retenção ou aplicação de habilidades ou conjuntos de informações específicas. Distúrbios de neurodesenvolvimento podem envolver distúrbios de atenção, memória, percepção, linguagem, solução de problemas ou interação social. Outros transtornos neurodesenvolvimentais comuns incluem transtorno de deficit de atenção/hiperatividade, transtornos de aprendizagem (p. ex., dislexia) e deficiência intelectual.
Etiologia:
Alguns casos ocorrem com a síndrome da rubéola congênita, doença de inclusão citomegálica, fenilcetonúria, complexo esclerose tuberosa ou síndrome do X frágil.
Fortes evidências levam a componentes genéticos. 
Sinais e sintomas:
Transtornos do espectro do autismo podem se manifestar durante o primeiro ano de vida, mas, dependendo da gravidade dos sintomas, o diagnóstico só se torna claro na idade escolar. Sendo assim, é importante se atentar ao sinais e características de forma “padrão” no autismo.
Duas características principais definem transtornos do espectro do autismo:
· Déficits persistentes na comunicação e interação sociais
· Padrões repetitivos restritos de comportamento, interesses e/ou atividades
OUTROS EXEMPLARES:
· Déficits na reciprocidade social e/ou emocional 
· Déficits de comunicação social não- verbal 
· Déficits no desenvolvimento e na manutenção de relacionamentos 
Exemplos dos padrões, repetitivos e restritos de comportamento, interesses e/ou atividades incluem
· Falas ou movimentos estereotipados ou repetitivos 
· Adesão inflexível a rotinas e/ou rituais 
· Interesses muito restritos anormalmente fixos 
· Reação exagerada ou falta de reação a estímulos sensoriais 
· Obs: Todas as crianças com um transtorno do espectro autista têm problemas com alguma dificuldade com a interação, comportamento e comunicação; entretanto, a gravidade dos problemas varia significativamente.
Diagnóstico:
  É clínico e baseia-se nos critérios do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition (DSM-5), e requer evidências do comprometimento da interação e comunicação sociais e a presença de ≥ 2 comportamentos ou interesses estereotipados, repetitivos e limitados. 
Tratamento:
Para que o tratamento seja adequado, é necessário haver uma equipe multidisciplinar envolvendo: psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, educador físico e o fisioterapeuta. Esses profissionais devem trabalhar diferentes habilidades como cognitiva, social e linguagem; redução da rigidez e das estereotipias, eliminação do comportamento mal adaptativo e diminuição do estresse em família. (SILVA, MULICK, 2009).
Fisioterapia:
Trabalhar aspectos motores e sensório-motores;
Regular tônus global, tônus posturais;
Melhorar a coordenação motora, equilíbrio e lateralidade;
Aprimorar a noção espacial;
Planejamento motor, esquema corporal e imagem corporal, bem como regulação sensório-motora

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