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Aula 04 - Informática

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Aula 04
Informática p/ TJDFT ( com videoaulas)
Professores: Alexandre Lênin, Junior Martins
 
Noções de Informática ʹ TJDFT 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 4 
 
 
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Redes de Computadores e Nuvem 
 
1 Apresentação ............................................................................................................................ 2 
2 Sites de Buscas e Pesquisa ....................................................................................................... 2 
3 Computação nas Nuvens .......................................................................................................... 7 
3.1 E a Web 2.0? É Cloud Computing? ................................................................................. 12 
3.2 Armazenamento na nuvem .............................................................................................. 17 
3.2.1 Aplicativos Web para Escritórios ............................................................................. 21 
3.2.2 Comunidades Virtuais .............................................................................................. 23 
3.2.3 Listas, Chat e outros ................................................................................................. 31 
4 Introdução às Redes de Computadores .................................................................................. 35 
4.1 Classificação das Redes de Computadores ...................................................................... 35 
4.1.1 Redes pessoais ou PAN (Personal Area Network) .................................................. 36 
4.1.2 Redes locais ou LAN (Local Area Network) ........................................................... 36 
4.1.3 Redes Metropolitanas ou MAN (Metropolitan Area Network) ............................... 37 
4.1.4 Redes WAN (Wide Area Network) ......................................................................... 37 
4.2 Equipamentos que Compõem uma Rede ......................................................................... 39 
4.3 Transmissão de Dados ..................................................................................................... 42 
4.3.1 Meios Físicos de Transmissão .................................................................................. 45 
4.3.2 Meios não guiados ± Transmissão sem fio ............................................................... 50 
4.4 Layout - Topologia da Rede ............................................................................................ 51 
4.4.1 Topologia de Rede em Barramento .......................................................................... 52 
4.4.2 Topologia em Anel ................................................................................................... 54 
4.4.3 Topologia em Estrela ............................................................................................... 56 
5 Questões Comentadas ............................................................................................................ 58 
6 Lista das Questões Comentadas ............................................................................................. 77 
7 GABARITOS ......................................................................................................................... 85 
 
 
Noções de Informática ʹ TJDFT 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 4 
 
 
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1 Apresentação 
 
Prezados amigos, 
 
Hoje, nesta aula, vamos tratar dos assuntos: 
 
Redes e Nuvem. 
 
Antecipamos o tema Nuvem, ok? 
 
Abraço, 
Prof. Lênin e Júnior 
 
 
2 Sites de Buscas e Pesquisa 
 
O que chamamos de ferramentas de busca e pesquisa na Internet é também 
FRQKHFLGR�FRPR�³PRWRU�GH�EXVFD´�H�IRL�SURMHWDGR�SDUD�SURFXUDU�LQIRUPDo}HV�
na World Wide Web. Os resultados da pesquisa são normalmente 
apresHQWDGRV� HP� XPD� OLVWD� GH� UHVXOWDGRV� FKDPDGRV� GH� ³KLWV´�� 3RGHP� VHU�
páginas web, imagens, vídeos e outros tipos de arquivos. 
2V�VLWHV�GH�EXVFD��³PRWRUHV�GH�EXVFD´��WUDEDOKDP�DUPD]HQDQGR�LQIRUPDo}HV�
VREUH� SiJLQDV� ZHE�� REWLGDV� SRU� PHLR� GH� ³SURJUDPDV� URE{V´� HQYiados aos 
sites para coletar informações diversas. As páginas também podem ser 
REWLGDV� SRU� XP� VLVWHPD� FKDPDGR� ³:HE� FUDZOHU´� RX� HP� SRUWXJXrV�
³5DVWUHDGRU�:HE´��SRGHPV�VHU�FRQKHFLGRV�WDPEpP�FRPR�ZHE�VSLGHU��ERWV��
Web robot ou Web scutter): é um tipo de navegador automatizado que 
segue os hiperlinks de um site armazenando todas as páginas visitadas. 
Depois, o conteúdo de cada página é analisado em um banco de dados e 
disponibilizado para uso nas pesquisas futuras. 
Temos hoje diversos sites de busca e, como exemplo, posso citar os 
buscadores www.bing.com.br, www.yahoo.com.br e o mais usado 
mundialmente www.google.com.br. 
 
 
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Teoria e questões comentadas 
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Para realizar uma pesquisa, basta digitar palavras importantes para a 
pesquisa (palavras-chave) na caixa de texto no centro da janela e clicar em 
³3HVTXLVD�*RRJOH´��8PD� OLVWD�FRP�RV� UHVXOWDGRV�VHUi�DSUHVHQWDGD��LPDJHP�
VHJXLQWH��� 6H� RSWDU� SRU� FOLFDU� HP� ³(VWRX� FRP� VRUWH´�� R� Srimeiro site 
encontrado na pesquisa será carregado automaticamente. 
3HVTXLVD�UHDOL]DGD�FRP�D�FKDYH�³+RUD�GR�(VWXGR´� 
 
%DVWD�SUHHQFKHU�RV�FDPSRV�TXH�GHVHMDU�H�FOLFDU�QR�ERWmR�³3HVTXLVD�*RRJOH´�
 ou, se for uma pesquisa por uma página específica, clicar no botão 
apropriado na barra de Ferramentas e Filtros. 
 
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Pesquisa Avançada é um recurso do Google que pode ser disparado clicando 
no ícone da engrenagem localizado no canto direito da barra de 
Ferramentas e Filtros, ela lhe trás uma página com vários campos de 
configuração da pesquisa e permite você refinar sua busca. 
 
$JRUD� EDVWD� SUHHQFKHU� RV� FDPSRV� TXH� GHVHMDU� H� FOLFDU� QR� ERWmR� ³3HVTXLVD�
$YDQoDGD´� SDUD visualizar os seus resultados como mostrado na figura 
abaixo. 
 
 
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Dicas para pesquisar como um profissional 
1- Comece de forma simples, não importa o que você procura, a regra é 
"mantenha a simplicidade". Comece inserindo um nome ou uma 
palavra. Se estiver procurando por um local ou produto em um lugar 
específico, insira o nome junto com a cidade ou o CEP. 
2- Ignore a ortografia, o corretor ortográfico do Google padroniza 
automaticamente para a escrita mais comum de uma palavra, mesmo 
que você não tenha digitado corretamente. 
3- Quanto menos, melhor, um ou dois termos simples de pesquisa 
retornarão resultados mais abrangentes. Comece com termos de 
pesquisa curtos e, em seguida, refine seus resultados incluindo mais 
palavras. 
4- Pesquise uma frase exata, coloque palavras entre aspas "[qualquer 
palavra]" para pesquisar por uma frase exata e na ordem exata. 
Lembre-se de que as pesquisas com aspas podem excluir resultados 
 
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relevantes. Por exemplo, uma pesquisa por "Alexander Bell" excluirá 
páginas que se referem a Alexander G. Bell. 
5- Não se preocupe com maiúsculas e minúsculas 
6- Pesquise por tipo de arquivo, pesquise por tipos específicos de 
arquivos, como PDF, PPT, ou XLS, adicionando filetype:e a abreviação 
de três letras. Ex.: apostila concurso filetype:pdf 
7- Encontre páginas relacionadas, use o operador related: para encontrar 
páginas com conteúdo similar. Digite "related:" seguido pelo endereço 
do site. Por exemplo, se você encontrar um site de que gostou, tente 
usar related:[Insira o URL] para localizar sites similares. Ex.: você quer 
procurar sites similares ao google? Digite no campo de pesquisa ± 
related:www.google.com.br 
8- Veja definições, coloque define: na frente de qualquer palavra para ver 
VXD�GHILQLomR��([���3HVTXLVH�SRU�³define: software´ 
9- Calcule qualquer coisa, insira qualquer equação matemática na caixa 
de pesquisa e sua resposta será calculada. Ex.: Pesquise por ± ³�������
sen(10)-��� ´ 
10- Termos semelhantes obtenha resultados que incluam sinônimos 
colocando o sinal "~" em frente ao termo de pesquisa. Uma pesquisa 
sobre [receitas ~sobremesas Natal], por exemplo, retornará resultados 
para sobremesas, além de doces, biscoitos e outras guloseimas. 
 
Dica para bloquear Conteúdo adulto 
O Google possui um recurso chamado SafeSearch que fornecem a 
capacidade de alterar as configurações de seu navegador a fim de impedir 
que sites com conteúdo adulto apareçam em seus resultados de pesquisa. 
Este recurso é bastante útil se o seu computador é usado por crianças e para 
habilitar este filtro visite a página www.google.com/preferences ou clique no 
botão Preferências localizado a direita da barra de Ferramentas e 
Filtros que surge após a primeira pesquisa no site e escolha a opção 
Configurações da Pesquisa, a seguinte tela surgirá. 
 
 
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Na seção "Filtros do SafeSearch" , marque a caixa ao lado de "Filtrar 
resultados explícitos" para filtrar vídeos e imagens sexualmente explícitos 
das páginas de resultado da Pesquisa do Google, bem como resultados que 
possam direcioná-lo a conteúdo explícito. Vale ressaltar que este filtro 
funciona somente nas buscas em que você utiliza o Google como ferramenta, 
este recurso não funciona em outros motores de busca. 
 
Você pode bloquear o filtro do SafeSearch para que outras 
pessoas não consigam desabilita-lo, basta clicar em Bloquear 
SafeSearch, seu usuário e senha da conta Google serão solicitados 
para validação do bloqueio. 
 
 
3 Computação nas Nuvens 
 
 
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Nuvem, para a informática é a representação gráfica da Internet. Isso já diz 
muito, não? A computação na nuvem significa a utilização da Internet para 
processar nossas informações. 
É uma mudança do paradigma que está acontecendo hoje sem que 
percebamos. Como sempre, quando vivemos um fato histórico, não nos 
damos conta dele. Estamos armazenando nossos dados na Internet e 
fazendo computação. É uma mudança importante na maneira como nós 
armazenamos informações e executamos aplicações. Em vez de executarmos 
os programas e as informações em computadores individuais, tudo será 
DUPD]HQDGR�³QXYHP´�� 
A IBM conceitua computação na nuvem como uma forma de provisionamento 
sob demanda de recursos computacionais, tais como hardware, software e 
armazenamento. Baseado nesta concepção, podemos afirmar que a 
computação nas nuvenV�p�XP�DPELHQWH�YLUWXDO�DORFDGR�HP�³DOJXP�OXJDU´�GD�
Internet e, situado fisicamente em algum lugar do globo, em que o usuário, 
ao demandar determinado recurso computacional, tem controle sobre o 
quanto e quando irá precisar da demanda de hardware da máquina e irá 
pagar somente por aquilo que foi solicitado. 
Podemos dizer, ainda, que computação nas nuvens é a junção de hardware 
dedicado (servidores) dentro de complexos, chamados de data centers, que 
virtualizam outros servidores a fim de proporcionar o ambiente virtual que 
será alocado aos clientes. 
A figura a seguir mostra a estrutura básica de um ambiente de computação 
nas nuvens, em que clientes acessão seus dados através de vários tipos de 
dispositivos que se conectam as aplicações em nuvens através da Internet. 
 
 
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Vivemos hoje na era da informação, nosso ambiente é cercado de 
tecnologias que visam nos manter conectados com o mundo. Uma pessoa 
processa cerca de 30 Gigabytes por dia e nos últimos três anos criaram-se 
mais informações do que nos últimos quarenta mil anos de humanidade, 
toda essa evolução foi possível graças à inovação tecnológica, principalmente 
à criação da Internet. 
A evolução da computação e da internet foi relativamente rápida. Em menos 
de 40 anos mudamos um cenário centralizado com mainframes, em que as 
aplicações e os dados eram locais e distribuídos através de redes internas 
passando para aplicações desktops que compartilham a mesma base de 
dados. Depois, as aplicações passaram a ser acessadas via browser, 
disponibilizadas localmente pelas empresas até chegarmos ao nosso cenário 
 
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atual, em que as aplicações são armazenadas em servidores públicos, com 
alto poder de processamento e disponibilidade, visando mantê-las sempre 
em funcionamento com o menor custo possível. 
A computação nas nuvens trouxe de volta uma ideia de forma remodelada, a 
centralização. Criam-se vários datacenters distribuídos, controlados por 
empresas gigantescas como Microsoft, Google e Amazon. Colocam-se o 
hardware feito sob demanda, centrais de energia e resfriamento de última 
geração e softwares de controle que provêm aos clientes uma forma rápida 
de somar, ou retirar, máquinas de seu pátio computacional. Isto é a 
computação nas nuvens. Uma forma de prover serviços com pagamento sob 
demanda de uso. Você paga pelo o que usa e pelo que necessita. 
(COMPUTERWORLD US, 2010) 
Várias empresas foram criadas a partir desta nova tendência de mercado e 
investiram pesado para poder garantir sua qualificação nesta nova 
modalidade da informática. A Amazon foi a primeira a lançar uma plataforma 
de computação em nuvens conhecida como EC2 (Elastic Cloud Computing ± 
computação nas nuvens elástica). Seguida pouco tempo depois pela IBM, 
Intel, Google, com o App Engine e, por fim, a Microsoft, em 2009, 
disponibilizou o Windows Azure. 
As plataformas de computação nas nuvens, baseadas em uma tecnologia de 
provisionamento elástico, são muito mais que ambientes para 
disponibilização de aplicações ou armazenamento de arquivos em nuvens. 
Temos aqui uma tecnologia de alto desempenho e disponibilidade, que visa 
publicar softwares como serviços na Web, prover serviços de infraestrutura e 
promover o armazenamento de dados em nuvens. Além disso, os provedores 
estão disponibilizando ambientes de desenvolvimento integrados às 
ferramentas de programação já existentes para tentar viabilizar o 
desenvolvimento rápido e fácil. 
 
Características essenciais 
x Auto-atendimento sob demanda - Um consumidor pode 
unilateralmente dispor de capacidades de computação, tais como tempo 
de servidor e armazenamento em rede, conforme necessário, 
automaticamente, sem a necessidade de interação humana com cada 
prestador de serviço. 
 
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x Amplo acesso à rede - Recursos são disponibilizados através da rede e 
acessadospor meio de mecanismos-padrão que promovam o uso por 
plataformas-cliente heterogêneas com qualquer capacidade de 
processamento (por exemplo, telefones celulares, tablets, notebooks e 
estações de trabalho). 
x Agrupamento (pooling) de recursos - Os recursos de computação do 
provedor são agrupados para atender múltiplos consumidores através de 
um modelo multi-inquilino, com diferentes recursos físicos e virtuais 
atribuídos dinamicamente e redesignados novamente de acordo com a 
demanda do consumidor. Exemplos de recursos incluem armazenamento, 
processamento, memória e largura de banda de rede. 
x Elasticidade rápida - Capacidades podem ser elasticamente 
provisionadas e liberadas, em alguns casos automaticamente, para se 
ajustar à escala, crescente ou decrescente, compatível com a demanda. 
x Medição do serviço - Sistemas em nuvem controlam e otimizam 
automaticamente o uso dos recursos, aproveitando uma capacidade de 
medição em algum nível de abstração apropriado para o tipo de serviço 
(por exemplo, contas de armazenamento, processamento, largura de 
banda e usuário ativo). 
 
Modelos de serviços 
x Software como Serviço (SaaS - Software as a Service) - A 
capacidade fornecida ao consumidor destina-se à utilização dos 
aplicativos do provedor rodando em uma infraestrutura de nuvem. As 
aplicações são acessíveis a partir de diversos dispositivos clientes, quer 
através de uma interface "leve" (thin), como um navegador web (por 
exemplo, webmail), ou uma interface de programa. 
x Plataforma como Serviço (PaaS - Platform as a Service) - A 
capacidade fornecida ao consumidor destina-se à infraestrutura criada 
ou comprada pelo consumidor para a nuvem, criada usando linguagens 
de programação, bibliotecas, serviços e ferramentas suportadas pelo 
provedor. 
x Infraestrutura como serviço (IaaS - Infrastructure as a Service) 
- A capacidade fornecida ao consumidor destina-se ao provisionamento 
de processamento, armazenamento, redes e outros recursos de 
computação fundamentais onde o consumidor é capaz de implementar 
 
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e executar softwares arbitrários, que podem incluir sistemas 
operacionais e aplicativos. 
 
Modelos de implementação 
x Nuvem privada - A infraestrutura de nuvem é provisionada para uso 
exclusivo por uma única organização, compreendendo múltiplos 
consumidores (por exemplo, unidades de negócio). 
x Nuvem comunitária - A infraestrutura de nuvem é provisionada para 
uso exclusivo por uma comunidade específica de consumidores de 
organizações que têm preocupações comuns. 
x Nuvem pública - A infraestrutura de nuvem é provisionada para uso 
aberto ao público em geral. 
x Nuvem híbrida - A infraestrutura de nuvem é uma composição de 
duas ou mais infraestruturas de nuvem distintas (privada, comunitária 
ou pública) que permanecem como entidades únicas, mas são unidas 
por tecnologia padronizada ou proprietária que permita a portabilidade 
de dados e aplicativos (por exemplo, balanceamento de carga entre 
nuvens). 
 
3.1 E a Web 2.0? É Cloud Computing? 
 
$OJXQV�DXWRUHV�DILUPDP�TXH�³R�WHUPR�:HE�����p�XWLOL]DGR�SDUD�GHVFUHYHU�D�
segunda geração da World Wide Web - tendência que reforça o conceito de 
troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços 
YLUWXDLV�´�$�LGpLD�p�TXH�R�DPELHQWH�RQ-line se torne mais dinâmico e que os 
usuários colaborem para a organização de conteúdo. 
2XWURV�� SRUVXD�YH]�� HQVLQDP�TXH�D� ³:HE����� p�XP� WHUPR� FULDGR�HP������
pela empresa americana O'Reilly Media para designar uma segunda geração 
GH�FRPXQLGDGHV�H�VHUYLoRV�� WHQGR�FRPR�FRQFHLWR�D� µ:HE�FRPR�SODWDIRUPD¶��
envolvendo wikis, aplicativos baseados em folksonomia, redes sociais e 
Tecnologia da Informação. Embora o termo tenha uma conotação de uma 
nova versão para a Web, ele não se refere à atualização nas suas 
especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é encarada 
por usuários e desenvolvedores, ou seja, o ambiente de interação e 
participação que hoje engloba inúmeras linguagens e motivaçõeV�´ 
 
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É importante que fique claro que o próprio criador da World Wide Web, tim 
Berners-/HH�� DFUHGLWD� TXH� HVWH� WHUPR� ³:HE� ���´� DLQGD� SUHFLVD� VHU� PHOKRU�
definido, pois a tecnologia mudou de versão e os serviços utilizam 
componentes tecnológicos anteriores à própria Web. 
Talvez a visão de que são as aplicações ou o modo como pensamos os 
serviços é que mudou radicalmente. Hoje, já estamos pensando em 
DUPD]HQDU� WRGRV� RV� QRVVRV� GDGRV� QD� ³QXYHP´�� e� XPD� FODUD� PXGDQoD� GH�
paradigma. Onde antes fazíamos apenas uma busca por informações, hoje 
utilizamos como plataforma para nossas aplicações. 
2� WHUPR�:HE����� IRL� FULDGR�SRU� 7LP�2¶5HLOO\� H� WHP�R� VHJXLQWH� FRQFHLWR�QD�
wikipédia: 
³:HE� ���� p� D� PXGDQoD� SDUD� XPD� LQWHUQHW� FRPR� SODWDIRUPD�� H� XP�
entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre 
outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os 
efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas 
SHVVRDV��DSURYHLWDQGR�D�LQWHOLJrQFLD�FROHWLYD�´� 
O termo Web 2.0 reforça a troca de informações e colaboração dos 
internautas com sites e serviços virtuais. Neste ambiente, regado a muita 
banda larga, o ambiente on-line se torna mais dinâmico e o usuário é mais 
SDUWLFLSDWLYR��VHQGR�³R�PDLRU�SURGXWRU�GH�FRQWH~GR�QD�ZHE����´� 
A web 2.0 pressupõe o compartilhamento e a participação dos usuários, 
aproveitando a inteligência coletiva para organizar mais eficientemente a 
rede e o melhor caminho para utilizar e explorar os potenciais da web 2.0 é 
navegando, conhecendo alguns de seus aplicativos e incorporando o sentido 
de colaboração e produção que ela estimula. 
No quadro a seguir, você poderá conferir a lista, elaborada por um grupo de 
especialistas em internet (sob a supervisão de Gregor Hohpe, arquiteto de 
software do Google) com o que era válido antes e o que é obrigatório hoje, 
com a web 2.0. 
 
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Antes Depois 
Complexidade Simplicidade 
Audiência de massa Nichos 
Proteger Compartilhar 
Assinar Publicar 
Precisão Disponibilidade rápida 
Edição profissional Edição do usuário 
Discurso corporativo Opinião franca 
Publicação Participação 
Produto Comunidade 
 
Principais características da web 2.0 
x Simplicidade: tudo deve ser intuitivo e evidente; 
x Compartilhar: a cada dia surgem novas ferramentas de colaboração 
baseadas no trinômio simples-rápido-web; 
x Publicar: no mundo da web 2.0 você recebe, transforma e publica num 
ciclo infinito de geração de informação; 
x Disponibilidade rápida: as informação são atualizadas de forma muito 
mais ágil e chegam aos usuários com maior rapidez; 
x Edição do usuário/Participação: na web 2.0, o usuário se torna um ser 
ativo, participativo, que atua sobre aquilo que vê e consome da 
internet; 
x Opinião franca: possibilidade democrática e sem barreiras de exercer 
sua liberdade de opinar; 
 
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x Comunidade: através da enxurrada de comunidades digitais e 
Aplicações que nos fazem mais falantes, se torna possível a troca 
rápida de informações. 
(P�UHVXPR��D�:HE�����p�XP�WHUPR�FULDGR�SRU�7LP�2¶5HLOO\��GHVFUHYHQGR�XPD�
sériede novas tecnologias e modelos de negócio. Por outro lado, de acordo 
com a Wikipedia, a Web 2.0 se refere à nova geração da WWW, incluindo sua 
arquitetura e aplicações, se caracterizando por uma transição de armazéns 
isolados de informações para fontes de conteúdo e funcionalidade; um 
fenômeno social de criação e distribuição de conteúdo Web; conteúdo mais 
organizado e categorizado e uma mudança no valor econômico na Web! 
Na Web 2.0 encontramos: 
1. Editores de texto e planilhas on-line 
a. Google Docs 
b. Microsoft Office Live 
2. Disco Virtual: é uma área de armazenamento de massa que funciona 
como um pendrive virtual. Podemos armazenar todo tipo de arquivo e 
depois acessar os dados via Internet. 
a. Yahoo Arquivos; 
b. MegaUpload; 
c. 4shared; 
d. DropBox. 
3. Favoritos On-line: funcionam como a funcionalidade de favoritos dos 
navegadores, mas armazenado os dados na Internet. 
a. Del.i.cio.us 
b. blogmarks.net 
c. www.favoritosbr.com 
4. RSS: é uma tecnologia que permite recebimento automático das 
atualizações dos sites de que você mais gosta ou pelos quais se 
interessa, sem precisar acessá-los um a um. 
5. Desktop On-line (ou webtops): é uma página personalizada na qual é 
possível selecionar, definir a ordem e a aparência dos conteúdos 
apresentados. Estes serviços buscam disponibilizar e agrupar, numa 
 
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única página de web personalizada, o maior número de serviços do 
mesmo usuário. 
a. Na maioria dos casos, são fornecidos por serviços on-line como 
Netvibes, Google Desktop, Yahoo! e Windows Live; 
b. Alguns desktops on-line necessitam de instalação de plugins ou 
arquivos executáveis para funcionar; 
c. Outros são completamente on-line, como o Netvibes, que exige 
apenas que você faça uma inscrição no servidor, como se 
estivesse se cadastrando numa conta de e-mail. 
 
DICA: o site http://www.go2web20.net possui uma lista de aplicações on-
line (web 2.0). 
 
 
 
E então, a Web 2.0 não é Cloud Computing? Sim, é. 
 
 
 
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3.2 Armazenamento na nuvem 
 A possibilidade de guardar os seus arquivos em um servidor e 
recupera-los em qualquer dispositivo com suporte à tecnologia e com uma 
conexão com a internet a qualquer momento é um dos serviços oferecidos 
por empresas especialistas em Computação nas nuvens. Esta prática de 
armazenamento de arquivos na nuvem vem se tornando corriqueira e 
bastante vantajosa para quem precisa de mais espaço em seu disco local 
(HD), para você ter uma noção, hoje podemos encontrar empresas que 
oferecem gratuitamente até 50 Gb de espaço para um usuário. 
 Dentre as grandes empresas que oferecem este serviço podemos citar: 
 
O Box é uma destas empresas que oferece um lugar para 
você armazenar os seus arquivos, ele disponibiliza um espaço de 
5GB que podem ser adquiridos gratuitamente a partir do momento 
que você realiza um cadastro em seu website (www.box.com). 
Disponível desde 2005, esta empresa, que é uma das pioneiras a oferecer o 
armazenamento em nuvem, disponibiliza também para os seus usuários 
aplicativos em nuvens capazes de criar planilhas, documentos textos e 
apresentações. 
 
 O Google Drive é um aplicativo de armazenamento na 
nuvem desenvolvido pela gigante Google, ela disponibiliza 
gratuitamente 15GB de espaço gratuitamente a partir do seu 
cadastro no site http://drive.google.com, mas este espaço pode 
ser expandido até 16TB mediante o pagamento de um valor mensal. 
 
 O SkyDrive foi desenvolvido por outra grande empresa no 
mundo da informática, a Microsoft, ela disponibiliza hoje para os 
seus usuários gratuitamente 7GB de espaço em seus servidores, 
mas você pode contratar um espaço adicional de até 100GB e 
pagar por este espaço um valor mensal. O endereço de URL para acessar 
este recurso é http://skydrive.live.com. 
 
 O Dropbox é um dos mais conceituados aplicativos para 
armazenamento em nuvem, além da confiabilidade ele é 
 
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compatível com várias plataformas, tais como Windows, Linux, Max Os X, 
Android e outros. Você ganha 2GB de espaço nos servidores do Dropbox 
quando realiza o cadastro no site (www.dropbox.com), mas pode ganhar 
mais 500MB por cada indicação de amigo convertida em cadastro, podendo 
alcançar até 18GB grátis. 
 
Como funciona? 
Agora que já conhecemos algumas das principais ferramentas de 
armazenamento na nuvem, precisamos conhecer as principais funções deste 
aplicativo. O primeiro passo é escolher a ferramenta que vai atender melhor 
suas necessidades e fazer o cadastro no site, para o exemplo eu escolhi o 
Skydrive da Microsoft, então acesse o site www.skydrive.com.br e a 
seguinte página surgirá. 
 
 
Caso você já tenha uma conta na Microsoft basta digitar o seu usuário e 
senha e clicar no botão ENTRAR para acessar o recurso, mas se ainda não 
 
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possui esta conta, procure o link Não tem uma conta da Microsoft? 
Inscreva-se já, que fica localizado a direita da parte inferior do navegador e 
efetue o seu cadastro. 
Quando acessamos a página do aplicativo do SkyDrive, a visão que teremos 
e parecida com a figura abaixo e se você conseguiu acessar é porque já está 
pronto para armazenar os seus arquivos na nuvem. 
 
 
 
Existem duas formas de você armazenar seus arquivos no SkyDrive ou na 
maioria dos aplicativos de armazenamento na nuvem, a primeira forma é 
carregando os seus arquivos diretamente para o aplicativo, no SkyDrive você 
consegue executar esta função clicando no botão Carregar, localizado na 
barra de ferramentas. 
Em seguida uma janela surgirá para que você selecione os arquivos que 
estão armazenados em seu computador e serão enviados para o SkyDrive. 
 
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O SkyDrive permite que você crie pastas para organizar seus 
arquivos de acordo com suas preferências. 
 
A segunda forma é baixando e instalando o aplicativo de área de trabalho 
SkyDrive que permite a sincronização dos arquivos armazenados 
diretamente no seu computador. 
Para fazer o Download do arquivo, clique no link Obter aplicativos do 
SkyDrive localizado na parte inferior da barra lateral do aplicativo. 
Após o procedimento de download e instalação você pode sincronizar seus 
arquivos no SkyDrive usando o Windows Explorer, como mostro na figura 
abaixo. 
 
 
Uma das desvantagens do SkyDrive é sua compatibilidade apenas com 
os sistemas operacionais Windows Vista e posterior, Mac OS X e 
Mobile, deixando de lado outros como Windows XP e Linux. Mas em 
contrapartida ele possui a vantagem de permitir que você compartilhe seus 
arquivos com qualquer pessoa ou grupos de pessoas. 
 
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3.2.1 Aplicativos Web para Escritórios 
São aplicativos disponíveis na nuvem que permite você criar ou editar 
documentos textos, planilhas, apresentações, desenhos entre outros. 
Vamos continuar usando o SkyDrive como exemplo, além doarmazenamento na nuvem ele permite que você crie, altere e compartilhe 
documentos do Word, pastas de trabalho do Excel, apresentações do 
PowerPoint e blocos de anotações do OneNote online em seu navegador da 
Web, sem a necessidade de ter estes aplicativos instalados em seu 
computador. Para acessar estes recursos no ambiente de trabalho do 
SkyDrive, você pode continuar usando a mesma conta criada gratuitamente 
para acessar o armazenamento no SkyDrive. 
 
Criando um Documento Texto, Planilha, Apresentação ou Bloco de 
Anotação 
 
 
Dentro do ambiente de trabalho do SkyDrive, clique no botão Criar localizado 
na barra de ferramentas, ele exibirá uma lista de opções onde você pode 
escolher o tipo de documento que deseja criar. O ambiente do aplicativo 
escolhido disponibiliza uma versão com recursos resumidos, para usar uma 
versão com todos os recursos é preciso adquirir uma licença. 
 
 
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Para alterar um documento armazenado no SkyDrive, vá à pasta onde 
o seu documento está armazenado, clique com o botão direito do 
mouse no documento, e em Editar no Navegador. Agora se você deseja 
fazer alterações que necessitam de um conjunto completo de recursos 
encontrados nos programas de computador do Office, clique no comando 
para abrir o documento no programa de computador apropriado (Abrir no 
Word, Abrir no Excel, Abrir no PowerPoint ou Abrir no OneNote), neste caso 
você precisa ter o aplicativo instalado em seu computador. 
 
3.2.1.1.1.1 Grupos De Discussões 
Os grupos de discussões são espaços destinados a um grupo de pessoas que 
possuem os mesmos interesses, e através deles possam compartilhar 
informações seja por e-mail ou web. 
 
Como funciona? 
x Você acessa um site de sua preferencia que disponibilize este serviço, 
podemos citar aqui Yahoo Grupos (br.groups.yahoo.com), Google 
Groups (groups.google.com) e Grupos.com.br (grupos.com.br), mas 
existem milhares de outros sites que disponibilizam este serviço, seja 
gratuitamente ou pago. 
x Faça o seu cadastro neste site caso ele ainda não exista, se você já 
possui um cadastro, basta acessá-lo usando o seu nome de usuário e 
senha. 
x Procure por um assunto de seu interesse e faça sua inscrição no grupo 
de discussão deste assunto. 
 
A partir do momento que você é inscrito em um grupo de discussão, o 
seu email é cadastrado na lista deste grupo, assim, qualquer 
mensagem postada por um participante deste grupo pode ser visualizada e 
comentadas por todos os outros participantes diretamente no site ou por 
intermédio do seu cliente de e-mail. 
 
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A figura acima mostra o ambiente de trabalho do Google Groups ou Grupos 
do Google, um dos meus sites de grupos favoritos. Esta janela disponibiliza 
os recursos para você procurar por um grupo digitando o seu nome ou você 
pode procurar usando as categorias de grupos já definidas pelo Google 
Groups. Ela também mantem uma lista de todos os grupos onde você está 
inscrito, para acessar esta lista basta clicar no item Meus Grupos localizado 
na barra lateral da janela. 
 
3.2.2 Comunidades Virtuais 
Embora pareça ser a mesma coisa, especialmente pela ligação que fazemos 
entre uma comunidade virtual e uma rede social, são conceitos distintos. 
³$� UHGH� VRFLDO� p� XPD� GDV� IRUPDV� GH� UHSUHVHQWDomR� GRV� UHODFLRQDPHQWRV�
afetivos ou profissionais dos seres humanos entre si ou entre agrupamentos 
de interesse P~WXRV´��KWWS���SW�ZLNLSHGLD�RUJ�ZLNL�5HGHBVRFLDO�� 
Por meio de uma rede social é possível encontrar pessoas, enviar 
mensagens, trocar experiências, lançar discussões e também organizar 
relacionamentos através de grupos ou, das chamadas, comunidades virtuais. 
Por meio de uma rede social, é possível criar comunidades. 
 
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A comunidade, portanto é um grupo formado por pessoas com interesses e 
objetivos semelhantes e ligações em comum, que se relacionam através de 
ferramentas de Internet. 
As comunidades são formadas, principalmente, em redes sociais, mas 
existem comunidades em sites de jogos on-line, salas de bate-papo, entre 
outros. Um exemplo de uma rede social que permite a criação de 
comunidades é o Orkut: www.orkut.com.br. 
Há uma enorme diversidade de comunidades virtuais. Elas podem ser 
temáticas e/ou organizacionais como comunidades de pessoas que divulgam 
e discutem literatura e poesia, de feministas que lutam pelos direitos das 
mulheres, de sindicalistas, de voluntários, de pacifistas, de ecologistas, dos 
que lutam pela preservação da Terra, pelos direitos humanos, etc. 
Sintetizando, redes sociais na internet são pessoas interagindo com outras 
pessoas, através de plataformas digitais abertas ± Orkut, Twitter, etc. ± 
possibilitando assim um espaço horizontal de conversação e de informação, 
em torno de objetivos comuns. 
É comum pensarmos que a comunidade virtual e a rede social são a mesma 
coisa. É até difícil separar as duas, pois andam juntas por aí. Mas fica claro 
que em redes sociais buscamos a interação entre as pessoas, a comunicação 
entre os seres sem a necessidade de um compromisso com um grupo. Já na 
comunidade, o foco é um objetivo comum. As pessoas formam laços afetivos 
mais fortes, têm mais compromissos umas com as outras e um sentimento 
de pertencimento a um grupo, uma causa. 
Redes sociais ou redes de relacionamentos podem permitir ± e daí uma certa 
confusão: 
x Criar comunidades; 
x Manter essas comunidades; 
x Participar de comunidades; 
x Promover a interação entre os usuários. 
Os weblogs e fotologs também estabelecem-se como redes sociais na 
medida em que também possuem lista de amigos. Nos weblogs o privilégio é 
para os textos e nos fotologs a imagem é trabalhada. Nos fotologs e weblogs 
as dinâmicas das redes são observadas e estão sempre em 
transformação.Eles também podem ser hubs, na medida em que possui 
muitas conexões sociais entre as pessoas que ali interagem. 
 
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Características 
As características das redes de sociais são grandes indicadores dos motivos 
de seu sucesso, principalmente entre o público brasileiro. Dentre elas 
podemos destacar: 
1- As mensagens enviadas chegam rapidamente numa comunidade virtual; 
2- Pode-se obter a resposta imediatamente se a pessoa interessada estiver 
on-line; 
3- No ambiente, a privacidade dos usuários fica exposta para qualquer 
pessoa associada; 
4- Todos podem ver seus recados e salvar suas fotos; 
5- Você terá opção de restringir algumas informações do seu perfil. 
 
3.2.2.1 ORKUT 
Rede social filiada ao Google, foi criada em 2004 com o objetivo de facilitar a 
criação de relacionamentos virtuais. 
O Orkut é um software social on-line criado para estimular a construção de 
redes de relacionamento e tornar a sua vida virtual e a de seus amigos mais 
ativa e interessante. 
Por meio de um perfil, é possível entrar em fóruns de discussão, criar 
comunidades específicas e enviar e receber recados virtuais. 
 
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3.2.2.2 FACEBOOK 
Também existente desde 2004, é um site de relacionamento fundadopor um 
ex-estudante da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. 
Até 2006, apenas estudantes de universidades norte-americanas poderiam 
criar o seu perfil. 
 
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O meu perfil no facebook, por exemplo, é 
http://www.facebook.com/alexandre.lenin.carneiro. Além deste perfil, criei 
duas páginas na rede social. Sim, há uma diferença entre uma página na 
rede social e um perfil. Com o perfil, podemos nos tornar amigos, enquanto 
em relação às páginas podemos curtir a página. 
Minhas páginas: http://www.facebook.com/sintoniadaalma e 
http://www.facebook.com/horadoestudo. 
Além das páginas, podemos, ainda, criar grupos de usuários, de forma que 
as postagens dentro de um grupo são compartilhadas com os demais. Estes 
grupos podem ser abertos ou fechados, podendo exigir aprovação para 
ingresso nos mesmos. 
 
3.2.2.3 TWITTER 
Moda atual no Brasil, o Twitter é um servidor de microblogging que permite 
enviar mensagens de até 140 caracteres, através da própria web ou via SMS. 
As atualizações são exibidas no perfil do usuário em tempo real e também 
enviadas a outros usuários que tenham assinado para recebê-las. 
 
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Personalidades brasileiras, como Marcelo Tas, Rubens Barrichello, Luciano 
Hulk, Mano Menezes estão entre os mais seguidos, sendo os dois últimos os 
primeiros brasileiros a terem mais de um milhão de seguidores. 
 
 
3.2.2.4 FLICKR 
Site que hospeda fotos e documentos gráficos. 
Criado em 2004, a rede permite que usuários criem álbuns para 
armazenamento e visitação de seus próprios arquivos, na maioria deles, 
imagens fotográficas. 
O nível de interatividade entre os usuários é o destaque. 
 
3.2.2.5 MYSPACE 
O MySpace foi criado em 2003 e funciona como um agrupamento de blogs, 
fotos, e-mails e grupos de discussão. 
A crescente popularidade do site e a possibilidade de hospedar arquivos em 
formato MP3, fez com que muitas bandas e músicos se registrassem para 
divulgar seu trabalho. 
É um serviço de rede social parecido com blog e fotologs vinculados ao perfil 
do usuário; 
 
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3.2.2.6 YOUTUBE 
Fundado em 2005, é um site que permite o carregamento e 
compartilhamento de vídeos em formato digital. 
É o mais popular site do tipo, com mais de 50% do mercado, devido à 
possibilidade de hospedar quaisquer vídeos, exceto aqueles protegidos por 
direitos autorais, apesar deste material ser encontrado em abundância no 
sistema. 
 
3.2.2.7 SECOND LILFE 
É um simulador da vida real ou também um MMOSG, (Jogo com Múltiplos 
Jogadores) um mundo virtual totalmente 3D, no qual os limites de interação 
vão além da sua criatividade. 
Nele, além de interagir com jogadores de todo o mundo em tempo real, é 
possível também criar seus próprios objetos, negócios e até mesmo 
 
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personalizar completamente seu avatar (consulte o glossário ao final desta 
edição). 
O Second Life tem sido muito procurado pelas grandes empresas, que criam 
suas sede on-line para promover reuniões, eventos e negócios com clientes e 
empregados espalhados pelo mundo, porém reunidos num único local no 
espaço virtual. 
 
 
3.2.2.8 GAZZAG 
O Gazzag é um software que propicia a formação de redes de 
relacionamento, assim como o Orkut. Ele possui recursos extras para 
conversar on-line. Apresenta uma dinâmica parecida com a do Orkut, porém 
com outros atrativos como blogs, fotologs, gerenciador de tópicos e sites 
para jogos de cartas on-line, videologs, no qual os usuários podem interagir 
por meio de chats. 
No quesito privacidade, o Gazzag é mais rigoroso, pois apenas pessoas 
autorizadas podem escrever nas mensagens públicas de cada usuário. Outro 
ponto forte é a boa navegabilidade e layout agradável. 
 
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3.2.3 Listas, Chat e outros 
 
A lista de discussão é uma forma de comunicação na Internet que utiliza o 
sistema de correio eletrônico como ferramenta básica de contato. 
A ideia é simples e funciona como um programa de computador de armazena 
uma base de dados contendo os endereços de correio eletrônico dos 
participantes da lista e quando um participante envia uma mensagem para a 
lista esta é encaminhada aos demais. 
Esta ferramenta transformou-se, com o tempo, em um serviço explorado por 
grandes sites e oferecem vários outros serviços, bem como diversas 
configurações para facilitar a gestão do grupo de participantes. 
Podemos citar como exemplo o Yahoo Grupos e o Google Grupos. Ambas são 
listas de discussão que oferecem recursos como a criação de página do 
grupo, armazenamento das mensagens enviadas para consulta posterior, 
armazenamento de fotos, agenda, arquivos etc. 
 
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3.2.3.1 CHAT 
Chat ou sala de bate-papo é um serviço oferecido por inúmeros servidores 
pelo qual os usuários podem conversar com várias pessoas ao mesmo 
tempo. Para utilizá-lo, não é necessário nenhum software especial, apenas o 
navegador que usamos para acessar a internet. 
Os chats são utilizados para diferentes fins: empresas costumam 
disponibilizar seus funcionários para esclarecer dúvidas on-line para seus 
clientes; funcionários de uma mesma empresa, que trabalham em diferentes 
lugares, podem se comunicar; professores podem se reunir virtualmente 
com seus alunos. Mas a imensa maioria dos usuários utiliza esse serviço para 
se divertir, conhecer pessoas, falar com gente famosa e com quem mais 
quiser. 
 
Exemplo de Chat: 
Algumas empresas disponibilizam em seus sites um serviço conhecido como 
sala de bate papo, elas permitem que seus usuários escolham suas salas por 
categorias, por exemplo, podemos ter salas por cidades, por idades, por 
 
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sexo, etc. e assim conversarem em tempo real com outros usuários que 
estejam usando aquela sala no mesmo momento. 
 
 
3.2.3.2 WIKI 
Wiki significa rápido na língua havaiana. Mas, afinal, o que é Wiki? Trata-se 
de um hipertexto que pode ser editado on-line por qualquer pessoa. As 
regras de edição e formatação são simples: 
Ao acessar uma página Wiki não vemos diferença em relação a outros sites. 
(QWUHWDQWR�� DV� SiJLQDV�:LNL� SRVVXHP�XP� OLQN� ³(GLW� 7KLV� 3DJH´� �(GLWDU� HVWD�
página) no qual podemos modificar, escrever, deixar recados, opinar, etc., 
como no exemplo abaixo: 
 
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A maioria dos softwares servidores Wiki é gratuita, com código aberto, e 
existe para os principais sistemas operacionais. Apesar de serem livres, é 
necessário se cadastrar nos sites para editar o conteúdo. 
O texto de uma página Wiki é formatado como uma página web, de acordocom algumas simples convenções. Para acesso a uma página Wiki, basta 
apenas um navegador (browser), como o Firefox, o Opera, o Internet 
Explorer ou o Netscape. 
 
 
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4 Introdução às Redes de Computadores 
 
O que é uma rede de computadores, senão um grupo de 
computadores conectados entre si? Uma rede de computadores é a conexão 
de dois ou mais computadores para permitir o compartilhamento de recursos 
e troca de informações entre as máquinas. 
A seguir temos algumas definições obtidas da literatura especializada 
sobre esse assunto: 
 
³8P� FRQMXQWR� GH� FRPSXWDGRUHV� DXW{QRPRV� LQWHUFRQHFWDGRV�
por uma única tecnologia. Dois computadores estão 
LQWHUFRQHFWDGRV� TXDQGR� SRGHP� WURFDU� LQIRUPDo}HV�´�
(TANENBAUM, 2003). 
 
³6LVWHPD�FRPSXWDGRUL]DGR�TXH�XVD�HTXLSamentos de comunicação 
SDUD� FRQHFWDU� GRLV� RX� PDLV� FRPSXWDGRUHV� H� VHXV� UHFXUVRV�´�
(CAPRON e JOHNSON, 2004). 
 
³8PD�UHGH�GH�FRPSXWDGRUHV�OLJD�GRLV�RX�PDLV�FRPSXWDGRUHV�
de forma a possibilitar a troca de dados e o compartilhamento 
GH�UHFXUVRV´��0(<(5�et al., 2000). 
 
As redes de computadores podem ser divididas em duas partes 
principais: parte física e parte lógica. 
A parte física indica a organização e disposição espacial do hardware 
da rede, organização essa conhecida como topologia física. 
A parte lógica abrange as regras que permitem que os componentes 
de hardware trabalhem adequadamente quando interligados; é a topologia 
lógica. 
 
4.1 Classificação das Redes de Computadores 
Geralmente, as redes de computadores recebem uma classificação 
quanto à abrangência (extensão ou escala) da rede: PAN, LAN, MAN e WAN. 
 
 
 
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4.1.1 Redes pessoais ou PAN (Personal Area Network) 
São redes voltadas à ligação de equipamentos para uma única pessoa. 
Exemplos são redes sem fio que conectam um computador a um mouse, 
uma impressora e um PDA. O termo PAN é um termo novo, que surgiu muito 
em função das novas tecnologias sem fio, como o bluetooth, que permitem a 
ligação de vários equipamentos que estejam separados por poucos metros. 
Por isso, não devemos estranhar nem considerar errada uma classificação 
que não inclua uma PAN entre outros tipos de rede. 
 
 
Figura. Exemplo de uma Rede PAN 
 
4.1.2 Redes locais ou LAN (Local Area Network) 
É uma rede de computadores, que permite a conexão de equipamentos 
numa pequena área geográfica (como uma residência, um escritório, um 
prédio, ou um grupo de prédios vizinhos). 
São redes privadas restritas a um edifício, uma sala ou campus com 
até alguns poucos quilômetros de extensão. Apesar de a distância entre os 
equipamentos não ser rígida, ela define as características que distinguem 
uma LAN de redes mais extensas, como tamanho, tecnologia de transmissão 
e topologia. 
Devido ao tamanho reduzido, as LANs possuem baixo tempo de atraso 
(retardo). Além disso, o pior tempo de transmissão em uma LAN é 
previamente conhecido. As LANs tradicionais conectam-se a velocidades de 
10 a 1000 Mbps e as mais modernas podem alcançar taxas de 10Gbps. Essas 
taxas indicam a velocidade máxima com a qual os dados transitam na rede. 
 
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Ö WLAN (Wireless LAN): as WLANs, ou Lans sem fios consolidaram se 
como uma boa opção de rede local. Tais máquinas podem ser usadas 
em qualquer lugar dentro de um prédio que possua uma Wireless LAN 
implementada. Boa quando existe necessidade de mobilidade dos 
pontos da rede e/ou existam dificuldades de implementação de 
cabeamento. 
 
4.1.3 Redes Metropolitanas ou MAN (Metropolitan Area Network) 
As MANs são redes que abrangem uma cidade. Normalmente são 
compostas por agrupamentos de LANs, ou seja, há varias redes menores 
interligadas, como ilustrado a seguir: 
 
Figura ± Três filiais se conectando através de uma MAN 
 
4.1.4 Redes WAN (Wide Area Network) 
Redes WAN, Remotas, Extensas ou Geograficamente Distribuídas: 
Esses termos são equivalentes e se referem a redes que abrangem uma 
grande área geográfica, como um país ou um continente. Devido à grande 
 
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extensão, possuem taxa de transmissão menor, maior retardo e maior índice 
de erros de transmissão. 
 
 
Figura ± A Internet é um exemplo de uma WAN 
 
OBS: Comparadas às redes de longa distância, as redes locais se 
caracterizam por taxas de erros mais baixas e taxas de transmissão 
mais altas. 
 
 
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4.2 Equipamentos que Compõem uma Rede 
 
É imprescindível que você entenda os componentes básicos que 
compõem a construção de uma rede, bem como a tarefa que cada um 
executa. São eles: 
 
Placa de Rede (Adaptador de Rede ou Interface de Rede) 
As placas de rede (NIC - Network Interface Card) constituem a 
interface física entre o computador e o cabo da rede e são instalados em um 
slot de expansão em cada computador e servidor da rede. 
Ela ± a placa de rede ± permite que os hosts (servidores, estações de 
trabalho) se conectem à rede e, por isso, é considerada um componente 
chave da rede. É um equipamento existente em todos os computadores ligados 
na rede, possui um endereço próprio, que lhe é dado quando fabricada. 
Esse endereço é chamado Endereço MAC, mas pode ser citado como 
endereço Físico (não é possível modificá-lo, ele vem armazenado numa 
memória ROM na placa de rede). Não há duas placas de rede com o mesmo 
endereço MAC (é como se fosse um Chassi da placa de rede). 
Ao selecionar uma placa de rede, leve em conta os três seguintes fatores: 
1. Verificar se há drivers disponíveis para a placa que irá funcionar com 
o sistema operacional que você está utilizando. 
2. A placa deve ser compatível com o tipo de meio de transmissão (por 
exemplo, cabo de par trançado, coaxial ou de fibra óptica) e topologia 
(por exemplo Ethernet) que você escolheu. 
3. A placa deve ser compatível com o tipo de barramento (por exemplo, 
PCI) do computador no qual será instalada. 
De tempos em tempos, você pode precisar instalar uma placa de rede. A 
seguir, algumas situações que podem exigir que você faça isso: 
x Adicionar uma placa de rede a um PC que não tenha uma; 
x Substituir uma placa de rede inadequada ou danificada; 
x Fazer a atualização de uma placa de rede de 10 Mbps para uma placa 
de rede de 10/100/1000 Mbps. 
Os computadores laptop e os computadores notebook estão tornando-
se cada vez mais populares, da mesma forma que os computadores Pockets 
PCs e outros dispositivos pequenos de computação. 
As informações para placas de rede se aplicam aos laptops. A principal 
diferença é que os componentes em um laptop são menores - os slots de 
expansão tornam-se slots PCMCIA, onde as placas de rede, os modems, os 
 
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discos rígidos e outros dispositivos úteis, geralmente do tamanho de um 
cartão de crédito, podem ser inseridos nos slots PCMCIA que se encontram 
ao longo do perímetro, como indicado na figura.Cartão PCMCIA para notebooks 
 
A tabela seguinte destaca resumidamente os principais equipamentos 
utilizados para a interconexão de redes. Vamos lá!! 
 
Equipamento Função principal 
Hub ` Equipamento concentrador de conexões (guarde 
isso!) que permite a ligação física de cabos 
provenientes de vários micros. 
` Recebe sinais elétricos de um computador e os 
transmite a TODAS as portas por difusão (os sinais 
serão enviados a todas as demais máquinas ± 
broadcast). Adequado para redes pequenas e/ou 
domésticas. 
 
Figura. Hub 
Repeater ` Equipamento cuja função é realizar a amplificação1 ou a 
regeneração2 dos sinais de uma rede (via cabo ou wi-
 
1 Amplifica todas as ondas eletromagnéticas de entrada, inclusive os ruídos indesejáveis. 
 
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(Repetidor) fi), quando se alcança a distância máxima efetiva do 
meio de transmissão e o sinal já sofre uma atenuação 
(enfraquecimento) muito grande. 
` O repetidor NÃO desempenha qualquer função no fluxo 
de dados. 
Figura. Repetidor 
Bridge 
(Ponte) 
` A ponte é capaz de traduzir os sinais entre duas 
tecnologias de redes locais diferentes. Ela interliga 
segmentos de rede de arquiteturas diferentes e permite 
que eles se comuniquem normalmente (ex.: pode ser 
instalada ENTRE um segmento de rede Ethernet e um 
segmento Token Ring). 
` A ponte é um repetidor inteligente, pois faz controle de 
fluxo de dados. Ela analisa os pacotes recebidos e 
verifica qual o seu destino. Se o destino for o trecho 
atual da rede, ela não replica o pacote nos demais 
trechos, diminuindo a colisão e aumentando a 
segurança. 
` Com a ponte é possível segmentar uma rede em 
"áreas" diferentes, com o objetivo de reduzir tráfego. 
Essas áreas são chamadas domínios de colisão. 
Switch ` Também chamado de comutador, é um dispositivo 
que externamente é semelhante ao hub, mas 
internamente possui a capacidade de chaveamento ou 
comutação (switching), ou seja, consegue enviar um 
pacote (ou quadro, se preferir) apenas ao destinatário 
correspondente. 
` Nota: o switch PODE usar broadcast (só usa quando 
precisa). 
` Podem ser considerados Bridges com várias portas. 
Router ` Equipamento responsável pelo encaminhamento e 
roteamento de pacotes de comunicação em uma rede 
 
2 Retira os dados do sinal de transmissão. Em seguida, constrói e retransmite o sinal no outro segmento de mídia. O novo 
sinal é uma duplicata exata do sinal original, reforçado pela sua força original. 
 
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(Roteador) ou entre redes. Tipicamente, uma instituição, ao se 
conectar à Internet, deverá adquirir um roteador para 
conectar sua LAN (Local Area Network ± Rede de Área 
Local) ao ponto da Internet. 
` O roteador é um equipamento mais "inteligente" do que 
o switch, pois, além de poder desempenhar a mesma 
função deste, também tem a capacidade de escolher a 
melhor rota que determinado pacote de dados deve 
seguir para chegar a seu destino. 
` Na Internet, os roteadores trocam entre si tabelas de 
roteamento e informações sobre distância, permitindo a 
escolha do melhor caminho entre a origem e o destino 
da conexão. 
Access 
point 
(Ponto de 
acesso) 
` Pontos de acesso à rede sem fio (wireless). 
` Existem modelos autônomos (possuem inteligência 
para autenticar) e modelos escravos (precisam de um 
controlador WLAN) 
 
Figura. Ponto de acesso ao centro 
 
Gateway 
` Dispositivo usado para interconectar duas redes 
totalmente distintas. 
` Geralmente utilizado para conectar WANs a LANs. 
 
 
4.3 Transmissão de Dados 
Quando falamos em transmissão, estamos falando do envio de sinais 
de um ponto a outro. Sinais podem ser analógicos, como os sinais de rádio e 
tv, ou digitais, como os de computadores. Sinais digitais, que são os que nos 
interessam, são transmitidos por sinais elétricos que assumem valores de 
tensão positivos ou negativos, representando os nossos velhos conhecidos 0 
e 1. 
 
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Vejamos algumas características de transmissão de dados. 
 
Formas de utilização do meio físico: 
Quanto às formas de utilização da ligação, temos a seguinte classificação: 
 
Ö Simplex 
A transmissão ocorre somente em um sentido, ou seja, somente do 
transmissor para o receptor. Exemplo: televisão ou rádio. 
Transmissor Receptor
 
Figura- Comunicação simplex 
 
Ö Half Duplex 
A transmissão ocorre em dois sentidos, mas não simultaneamente. O 
melhor exemplo dessa situação são rádios do tipo walk-talkie. Dois rádios 
desses podem se comunicar entre si, enviando e recebendo sinais, mas 
somente um de cada vez. 
Trans/Rec Trans/Rec
 
Figura - Comunicação half-duplex 
 
Ö Full Duplex 
A transmissão ocorre em dois sentidos simultaneamente. Exemplo: 
redes telefônicas. 
 
 
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Trans/Rec Trans/Rec
 
Figura - Comunicação full-duplex 
 
Tipos de ligação: 
Quando pensamos em termos de redes de computadores, devemos 
primeiramente pensar em termos de como os nós são ligados. Uma 
classificação é a seguinte: 
Ö ligação ponto-a-ponto: cada extremidade da ligação contém um e 
somente um nó, como no exemplo abaixo: 
 
Figura - Ligação ponto-a-ponto-Liga apenas duas máquinas 
 
Ö ligação multiponto: cada extremidade da ligação pode conter mais de 
um nó, como no exemplo ilustrado a seguir. 
 
Figura- Ligação multiponto ± várias máquinas são ligadas por um mesmo 
canal de comunicação 
 
 
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Modos de transmissão: 
Existem dois modos de transmissão de dados: síncrono e assíncrono. 
x Assíncrono - Nesse modo não há o estabelecimento de sincronia 
entre o transmissor e o receptor. Dessa forma, o transmissor deve 
avisar que vai iniciar uma transmissão enviando um bit, chamado de 
Start Bit. Quando termina a transmissão, o transmissor envia um bit 
de parada, o Stop Bit. 
x Síncrono - Nesse modo, a rede funciona baseada em um sinal de 
sincronização (sinal de clock). Como transmissores e receptores estão 
sincronizados ao clock da rede, a transmissão pode ser feita sem 
intervalos, sem que seja preciso indicar quando começa e quando 
termina a transmissão. 
 
Problemas na transmissão de dados 
Podem ocorrer alguns problemas durante um processo de transmissão 
de dados. 
x Atenuação - ¬� PHGLGD� TXH� XP� VLQDO� ³FDPLQKD´� SHOR� FDQDO� GH�
transmissão ele vai perdendo potência. Chamamos de atenuação 
essa perda de potência. A atenuação de um sinal pode ser resolvida 
utilizando equipamentos repetidores ou amplificadores de sinal, que 
cumprem o papel de reestabelecer o nível do sinal no caminho entre 
o transmissor e o receptor. 
x Ruído - Ruído é qualquer interferência sofrida pelo sinal que possa 
causar sua distorção ou perda, implicando em falha na recepção. 
x Retardo - Também chamado de atraso, é a diferença entre o 
momento em que o sinal foi transmitidoe o momento em que foi 
recebido. 
 
4.3.1 Meios Físicos de Transmissão 
São os meios responsáveis pelo transporte dos sinais que representam 
os dados em uma rede. Eles transportam um fluxo bruto de bits de uma 
máquina para outra. Cada meio tem suas características de performance, 
custo, retardo e facilidade de instalação e manutenção. 
 
Meios de transmissão guiados 
Os meios de transmissão guiados abrangem os cabos e fios. 
 
 
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4.3.1.1 Cabo Coaxial 
No passado esse era o tipo de cabo mais utilizado. Atualmente, por 
causa de suas desvantagens, está cada vez mais caindo em desuso, sendo, 
portanto, só recomendado para redes pequenas. 
Entre essas desvantagens está o problema de mau contato nos 
conectores utilizados, a difícil manipulação do cabo (como ele é rígido, 
dificulta a instalação em ambientes comerciais, por exemplo, passá-lo 
através de conduítes) e o problema da topologia. 
A topologia mais utilizada com esse cabo é a topologia linear (também 
chamada topologia em barramento) que faz com que a rede inteira saia do 
ar caso haja o rompimento ou mau contato de algum trecho do cabeamento 
da rede. Como a rede inteira cai, fica difícil determinar o ponto exato em que 
está o problema, muito embora existam no mercado instrumentos digitais 
próprios para a detecção desse tipo de problema. 
 
Cabo Coaxial Fino (10Base2) 
Esse é o tipo de cabo coaxial mais utilizado. É chamado "fino" porque 
sua bitola é menor que o cabo coaxial grosso, que veremos a seguir. É 
também chamado "Thin Ethernet" ou 10Base2. Nesta nomenclatura, "10" 
significa taxa de transferência de 10 Mbps e "2" a extensão máxima de cada 
segmento da rede, neste caso 200 m (na verdade o tamanho real é menor). 
 
Cabo coaxial fino 
 
Cabo Coaxial Grosso (10Base5) 
Esse tipo de cabo coaxial é pouco utilizado. É também chamado "Thick 
Ethernet" ou 10Base5. Analogamente ao 10Base2, 10Base5 significa 10 
Mbps de taxa de transferência e que cada segmento da rede pode ter até 
500 metros de comprimento. É conectado à placa de rede através de um 
transceiver. 
 
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Cabo coaxial grosso. 
4.3.1.2 Cabos de Par Trançado 
Esse é o tipo de cabo mais utilizado atualmente. Existem basicamente 
dois tipos de cabo par trançado: sem blindagem (UTP, Unshielded Twisted 
Pair) e com blindagem (STP, Shielded Twisted Pair). A diferença óbvia é a 
existência de uma malha (blindagem) no cabo com blindagem, que ajuda a 
diminuir a interferência eletromagnética (EMI) e/ou interferência de 
frequência de rádio (RFI) e, com isso, aumentar a taxa de transferência 
obtida na prática. 
 
Par Trançado sem Blindagem (UTP) Par Trançado com Blindagem (STP) 
 
O par trançado, ao contrário do cabo coaxial, só permite a conexão de 
2 pontos da rede. Por este motivo é obrigatória a utilização de um dispositivo 
concentrador (hub ou switch), o que dá uma maior flexibilidade e segurança 
à rede. 
Você deve ter sempre em mente a existência da interferência 
eletromagnética em cabos UTP, principalmente se o cabo tiver de passar por 
fortes campos eletromagnéticos, especialmente motores e quadros de luz. 
É muito problemático passar cabos UTP muito próximos a geladeiras, 
condicionadores de ar e quadros de luz. O campo eletromagnético impedirá 
um correto funcionamento daquele trecho da rede. Se a rede for ser 
instalada em um parque industrial - onde a interferência é inevitável - outro 
 
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tipo de cabo deve ser escolhido para a instalação da rede, como o próprio 
cabo coaxial ou a fibra ótica. 
Ao comprar um cabo par trançado, é importante notar qual a sua 
categoria: cat1, cat2, cat3, cat4, cat5, cat5e, cat6. Existem várias 
padronizações relativas aos cabos UTP, sendo comumente utilizado o Padrão 
de categorias EIA (Eletrical Industries Association). Via de regra, quanto 
maior a categoria do cabo, maior a velocidade com que ele pode transportar 
dados. As redes atuais utilizam em sua maioria cabos cat5 e cat5e que 
suportam redes de 10Mbps, 100Mbps ou 1Gbps. 
Normalmente, existem conectores apropriados para cada tipo de cabo. 
No caso dos cabos de par trançado, o conector utilizado é chamado de RJ-45. 
 
 
Conector RJ-45 
 
O RJ-45 é similar ao conector de linha telefônica, só que maior, com 
mais contatos. A propósito, o conector de linha telefônica se chama RJ-11. O 
RJ-45 é o conector apropriado para conectar um cabo de par trançado a 
placas e outros equipamentos de rede. 
 
Cabo Par Trançado Direto x Cruzado 
Ao utilizar cabo de par trançado para sistemas Ethernet (10 Base-T ou 
100 Base-TX, por exemplo), você pode ter que utilizar um Cabo Direto 
(Straight-Pinning) ou um Cabo Cruzado (Cross-over). 
x O Cabo Direto é utilizado toda vez que você fizer a ligação de um 
computador para um Hub ou Switch. Neste caso você deve utilizar 
um cabo conectorizado pino a pino nas duas pontas, obedecendo a 
codificação de cores 568A ou 568B, conforme a escolhida por você 
(todas as conexões deverão seguir o mesmo padrão). 
x O Cabo Cruzado é utilizado toda vez que você fizer a interligação 
Hub-Switch, Hub-Hub ou Switch-Switch (deve haver apenas um 
cabo cruzado entre os equipamentos). 
 
 
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Nota: A única exceção é na conexão direta de dois micros usando uma 
configuração chamada cross-over, utilizada para montar uma rede com 
apenas esses dois micros. 
 
Em redes de grande porte, os cabos UTP/STP provenientes dos 
diversos pontos de rede (caixas conectoras junto aos micros) são conectados 
a blocos de distribuição fixos em estruturas metálicas. Este conjunto é 
denominado Patch Panel. A ligação dos blocos de distribuição citados aos 
hubs e/ou switches se dá através de patch cords. A utilização de Patch 
Panels confere melhor organização, maior flexibilidade e consequentemente, 
facilita a manutenção. 
 
4.3.1.3 Cabos de Fibra Ótica 
A primeira coisa a notar em um cabo de fibra óptica é que eles não 
conduzem sinais elétricos, mas pulsos de luz. 
Em uma extremidade do cabo, há um transmissor que emite pulsos de 
luz. Os pulsos trafegam pelo cabo até chegar ao receptor, onde são 
convertidos para sinais elétricos. Essas transmissões são unidirecionais. Na 
transmissão de pulsos de luz, um pulso indica um bit 1 e a ausência de pulso 
indica um bit 0. 
Uma característica importante dos cabos de fibra óptica é que os 
pulsos podem se propagar por muitos quilômetros sem sofrer praticamente 
nenhuma perda. 
Fisicamente os cabos de fibra óptica são parecidos com os cabos 
coaxiais. São compostos por um núcleo de vidro envolvido por um 
revestimento também de vidro. Esse revestimento é responsável por não 
deixar a luz sair do núcleo. Externamente a isso, há uma camada de plástico 
protetora. 
 
Figura - Fibra Óptica 
 
 
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Há dois tipos principais de fibras: multimodo e modo único (ou 
monomodo). A fibra multimodo tem o diâmetro maior permitindo o tráfego 
de vários pulsos, que vão ricocheteando no núcleo em ângulos diferentes.A fibra modo único tem o diâmetro menor permitindo a propagação do 
pulso somente em linha reta. Essas fibras são mais caras que as multimodo, 
mas são muito utilizadas em longas distâncias. Têm capacidade de 
transmitir dados a 50Gbps por 100Km sem necessitar de amplificação. 
Outras características da fibra óptica: 
o Baixa atenuação. Só necessita de repetidores a cada 50Km (O cobre 
necessita a 5Km). 
o Imunidade a interferências eletromagnéticas. 
o Dimensões e peso reduzidos. Suas dimensões reduzidas possibilitam 
expandir a estrutura de cabeamento sem que seja necessário 
aumentar os dutos de passagem dos cabos já existentes. Mil pares 
trançados com 1Km de comprimento pesam oito toneladas. Duas 
fibras ópticas pesam 100Kg e têm a mesma capacidade de 
transmissão. 
o A transmissão é mais segura por não permitir (ou dificultar muito) 
a interceptação, aumentando a segurança contra escutas. 
 
4.3.2 Meios não guiados ± Transmissão sem fio 
Os meios de transmissão de dados não guiados são os que envolvem o 
chamado espectro eletromagnético, permitindo o tráfego de dados sem fios. 
As características das transmissões feitas por espectros eletromagnéticos 
variam em função da frequência utilizada. Numa escala crescente de 
frequência, temos as ondas de rádio, as microondas e o infravermelho. 
Ondas de rádio são omnidirecionais, viajam em todas as direções, o que 
significa que não é necessário um alinhamento perfeito entre transmissor e 
receptor. De forma distinta, as microondas trafegam praticamente em linha 
reta. 
As ondas de infravermelho por sua vez são muito utilizadas em 
comunicações de curta distância, como em controle remotos, celulares e 
PDAs, por exemplo. Também podem ser utilizadas em redes locais sem fio. 
Ondas de infravermelho não atravessam objetos sólidos. Essa 
característica é por um lado limitante, entretanto pode ser aproveitada para 
aplicações que exijam mais segurança. Uma transmissão de dados por ondas 
de rádio pode ser facilmente interceptada em uma sala ao lado, o que não 
ocorre em uma transmissão que utilize ondas infravermelhas. 
 
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A próxima frequência na escala do espectro eletromagnético é a luz 
visível. Temos então, em sequência: ondas de rádio, microondas, 
infravermelho e luz visível (depois temos ultravioleta, raios x etc.). É muito 
interessante observarmos o seguinte: partindo das ondas de rádio, quanto 
mais nos aproximamos da frequência da luz visível, mais o comportamento 
das ondas se assemelha ao da luz visível. Por exemplo, as ondas de rádio 
podem se propagar através de objetos sólidos, mas as ondas de 
infravermelho, assim como a luz visível, não podem. As ondas de rádio são 
omnidirecionais, as de infravermelho são mais direcionais, tal qual a luz 
visível. 
A transmissão em uma rede no padrão IEEE 802.11 é feita através de 
ondas eletromagnéticas, que se propagam pelo ar e podem cobrir áreas na 
casa das centenas de metros. Os principais padrões da família IEEE 802.11 
(Wi-Fi) são: 
Padrão Frequência Velocidade Observação 
802.11b 2,4 GHz 11 Mbps O padrão mais antigo 
802.11g 2,4 GHz (compatível 
com 802.11b) 
54 Mbps Atualmente, é o mais 
usado. 
802.11a 5 GHz 54 Mbps Pouco usado no Brasil. 
Devido à diferença de 
frequência, equipamentos 
desse padrão não 
conseguem se comunicar 
com os outros padrões 
citados. 
802.11n Utiliza tecnologia 
MIMO (multiple 
in/multiple out), 
frequências de 2,4 
GHz e 5 GHz 
(compatível portanto 
com 802.11b e 
802.11g e 
teoricamente com 
802.11a) 
300 Mbps Padrão recente e que está 
fazendo grande sucesso. 
 
4.4 Layout - Topologia da Rede 
A forma com que os cabos são conectados - a que genericamente 
chamamos topologia da rede - influenciará em diversos pontos 
considerados críticos, como flexibilidade, velocidade e segurança. 
 
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A topologia refere-se ao layout, forma como as máquinas/cabos estarão 
dispostos na rede e como as informações irão trafegar nesse ambiente. 
 
4.4.1 Topologia de Rede em Barramento 
Na topologia de rede em barramento (também chamada de topologia 
em barra ou linear), os computadores estão dispostos fisicamente de 
maneira que existe um meio de comunicação central por onde todos os 
dados da rede de computadores passam (todas as estações 
compartilham um mesmo cabo). 
Este meio é chamado de barra ou bus, sendo que todos os 
computadores estão ligados apenas a ele. 
Lembre-se: como um único cabo pode ser conectado a vários 
computadores simultaneamente, esta estrutura é possível de ser montada com 
cabos coaxiais e conectores BNC APENAS (esqueça a conexão Barra física com 
cabos UTP). 
Então, essa topologia utiliza cabo coaxial, que deverá possuir um 
terminador resistivo de 50 ohms em cada ponta, conforme ilustra a figura a 
seguir. O tamanho máximo do trecho da rede está limitado ao limite do 
cabo, 185 metros no caso do cabo coaxial fino. Este limite, entretanto, pode 
ser aumentado através de um periférico chamado repetidor, que na verdade 
é um amplificador de sinais. 
 
Figura -Topologia Linear 
Para pequenas redes em escritórios ou mesmo em casa, a topologia 
linear usando cabo coaxial pode ser utilizada (se bem que, hoje em dia, não 
é tão comum encontrar mais esse tipo de rede!). 
Dentre as principais características da rede barramento cita-se: 
x A rede funciona por difusão (broadcast), ou seja, uma mensagem 
enviada por um computador acaba, eletricamente, chegando a todos 
os computadores da rede. A mensagem em si é descartada por todos 
os computadores, com exceção daquele que possui o endereço idêntico 
ao endereço existente na mensagem. 
É simples entender isso: quando um computador quer falar com outro 
qualquer, ele envia um sinal elétrico para o fio central da rede... Esse 
 
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sinal elétrico (que é, na verdade, a comunicação a ser efetuada, é 
sentido por todas as placas de rede dos computadores). Ou seja, 
como o caminho central é um fio, ele irá transmitir a eletricidade a 
todos os que estiverem em contato com ele. 
x Baixo custo de implantação e manutenção, devido aos 
equipamentos necessários (basicamente placas de rede e cabos). 
x Mesmo se uma das estações falhar, a rede continua 
funcionando normalmente, pois os computadores (na verdade, as 
placas de rede, ou interfaces de rede) se comportam de forma passiva, 
ou seja, o sinal elétrico é APENAS RECEBIDO pela placa em cada 
computador, e NÃO retransmitido por esta. 
Essa também é fácil de entender: como as placas de rede dos 
computadores ligados na rede em barramento funcionam recebendo as 
mensagens mas não retransmitindo-as, essas placas de rede podem 
até estar sem funcionar, mas a rede continuará funcionando (demais 
placas de rede). 
Se as placas de rede funcionassem retransmitindo, seriam sempre 
necessárias! Ou seja, a falha de uma delas seria a morte para a rede, 
que delas necessitaria sempre por causa das retransmissões! 
x Quanto mais computadores estiverem ligados à rede, pior será 
o desempenho (velocidade) da mesma (devido à grande 
quantidade de colisões). 
x Como todas as estações compartilham um mesmo cabo, 
somente uma transação pode ser efetuada por vez, isto é, não 
há como mais de um micro transmitir dados por vez. Quando 
mais de uma estação tenta utilizar o cabo, há uma colisão de dados. 
Quando isto ocorre, a placa de rede espera

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