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Instituições, Organizações e Grupos: Análise do Poder

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Universidade Estácio de Sá
Professora Antonia de La Cruz
Curso de Direito
AULA 5
Tema: Sociedade; Grupos; Organizações; Instituições. 
 Análise do poder nas Organizações
A nossa vida cotidiana é demarcada pela vida em grupo => As pessoas precisam
combinar algumas regras
 para viverem juntas.
EX: Se estiver num ponto de ônibus às sete horas da manhã, eu preciso ter alguma certeza de que o transporte aguardado passará por ali mais ou menos neste horário. Alguém combinou isso com o motorista. Ao chegar à escola, encontro colegas que também têm aulas no mesmo horário.
A esse tipo de regularidade normalizada pela vida em grupo, chamamos de institucionalização.
 ↓
	Regularidade comportamental normatizada pela vida em grupo.
O PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO
Berger e Luckmann => começa com o estabelecimento de regularidades comportamentais.
 As pessoas vão, aos poucos, descobrindo a forma mais rápida, simples e econômica de desem​penhar as tarefas do cotidiano. 
TAREFAS
 ↓
HÁBITOS => se estabelecem quando as tarefas repetem-se muitas vezes.
 ↓
TRADIÇÃO => se impõe porque é uma herança dos antepassados.
 ↓
INSTITUCIONALIZAÇÃO => quando se passam muitas gerações e a regra estabelecida perde a referência de origem (o grupo de antepassados), dizemos, então, que essa regra social foi institucionalizada.
INSTITUIÇÕES, ORGANIZAÇÕES E GRUPOS.
Instituição => é um valor ou regra social reproduzida no cotidia​no como estatuto de verdade, que serve como guia básico de compor​tamento e de padrão ético para as pessoas, em geral. 
Se a instituição é o corpo de regras e valores, a base concreta da sociedade é a organização. 
Organizações => As organizações são a base concreta da sociedade, ou seja, o pólo prático das instituições. 
Ex: um Ministério, como, por exemplo, o Ministério da Saúde; uma Igreja, como a Católica; uma grande em​presa, como a Volkswagen do Brasil. 
O elemento que completa a dinâmica de construção social da realidade é o grupo — o lugar onde a instituição se realiza. 
O que se entende por "grupo"?
Olmsted (1970, p. 12) => entende grupo como "uma pluralidade de indivíduos que estão em contato uns com os outros, que se consideram mutuamente e que estão conscientes de que têm algo significativamente importante em comum".
O grupo se caracteriza pela reunião de um número de pes​soas (que pode variar bastante) com um determinado objetivo, compartilhado por todos os seus membros, que podem desempe​nhar diferentes papéis para a execução desse objetivo.
Tipos de grupo
O grupo primário se caracteriza pela presença de laços afetivos íntimos e pessoais entre seus membros, pela espontaneidade no com​portamento interpessoal, por possuir objetivos comuns (apesar de não necessariamente explícitos). A família é o exemplo de grupo primário por excelência. Nela, o objetivo comum em geral não está explicitado, e pode ser simplesmente a convivência. É o caso, também, da "turma" ou "gangue" juvenil, outro exemplo típico de grupo primário.
O grupo secundário, por sua vez, não se constitui num fim em si mesmo, mas num meio para que seus componentes atinjam fins exter​nos ao grupo. É o caso de um grupo de estudo, que se dissolverá quando tiver concluído sua tarefa. As relações interpessoais num grupo secun​dário costumam ser mais "frias", impessoais, racionais e formais.
As estruturas de poder que permeiam  as organizações, com enfoque especial, nas organizações penitenciárias.
Noções sobre a representação do poder SEGUNDO Michel Foucault. 
Foucault, com  o tema do poder, rompe com as concepções clássicas deste termo. Para ele, o poder não pode ser localizado em uma organização ou no Estado. O poder não é considerado como algo que o indivíduo cede a um soberano (concepção contratual jurídico-política), mas sim como uma relação de forças. Ao ser relação, o poder está em todas as partes, uma pessoa está atravessada por relações de poder, não pode ser considerada independente delas. Para Foucault, o poder não somente reprime, mas também produz efeitos de verdade e saber, constituindo verdades, práticas e subjetividades. Para analisar o poder, Foucault desenvolve o conceito de poder disciplinar. Este tipo de poder ocorre nas prisões.  
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