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Bioquímica Clínica - ELISA

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ELISA – Aspectos Teóricos
ANÁLISES CLÍNICAS
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ELISA – ASPECTOS TEÓRICOS
ANÁLISES CLÍNICAS
O ELISA (do inglês Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) é um importante método uti-
lizado no laboratório de análises clínicas para diagnosticar infecções virais, bacterianas e/ou 
parasitárias. Antes de adentrar ao estudo do ELISA propriamente dito, ver, a seguir, alguns 
tipos de testes existentes.
TESTES SOROLÓGICOS OU IMUNOENSAIOS (IE)
Os testes sorológicos ou imunoensaios (IE), são técnicas utilizadas para detectar e 
quantificar antígenos e anticorpos, ou outras substancias que desempenhem o papel de 
antígeno no ensaio, tais como fármacos, hormônios, ácidos nucleicos, citocinas, recep-
tores de células, etc.
Obs.: o antígeno pode referir-se a um vírus inteiro ou a pequenas partículas do mesmo.
Nos imunoensaios podem estar presentes dois tipos de reagentes:
• Reagentes não marcados: haverá uma menor sensibilidade no método efetuado com 
o uso de um reagente não marcado, isto é, apenas do reagente propriamente dito, 
dado que é necessária a presença de muitos antígenos (Ag) – ou partículas que se 
comportem como antígenos – para que estes se liguem aos anticorpos (Ac) e formem 
os imunocomplexos, devendo estes serem numerosos e grandes em tamanho para 
que seja possível evidenciar a ocorrência da reação. Um exemplo de reação de imuno-
ensaio com reagente não marcado consiste no método de precipitação, principalmente 
de precipitação não automatizada.
• Reagentes marcados: a utilização de reagentes marcados possibilita uma maior sen-
sibilidade em relação ao método, pois a marcação amplifica o sinal. Basicamente, os 
reagentes podem ser marcados por meio de substâncias radioativas (radioimunoen-
saio), quimioluminescentes (quimioluminescência), fluorescentes (fluorescência direta 
ou indireta) e enzimáticas. 
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ELISA – Aspectos Teóricos
ANÁLISES CLÍNICAS
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Obs.: é importante lembrar que a amplificação do sinal também pode ser obtida por meio 
da utilização de partículas, através, por exemplo, da realização de aglutinação ou 
precipitação automatizada.
ATENÇÃO
A precipitação automatizada é considerada uma técnica hibrida em relação à utilização 
de reagentes marcados e não marcados, dado que não possui um marcador para a amplifi-
cação do sinal, mas a automatização permite que tenha uma maior sensibilidade.
TÉCNICAS IMUNOENZIMÁTICAS OU ENZIMAIMUNOENSAIO (EIA)
Como pode-se inferir, as técnicas imunoenzimáticas ou enzimaimunoensaio (EIA) são 
efetuadas por meio da utilização de antígenos ou anticorpos marcados com enzimas para 
amplificar o sinal da reação. Essas técnicas podem ser utilizadas para três finalidades:
• Detecção: consiste em se verificar se a presença de um antígeno ou anticorpo é posi-
tiva ou negativa. Cabe apontar que a detecção poderá ser qualitativa, de modo que 
a leitura do método se dará de forma visual em relação à presença ou ausência do 
antígeno ou anticorpo; ou quantitativa, devendo a análise ser realizada por meio do 
espectrofotômetro para que o profissional possa indicar valores.
• Titulação: indica até qual grau de diluição do soro mantém-se a positividade da amostra.
• Quantificação: refere-se à detecção quantitativa possibilitada pela utilização do 
espectrofotômetro.
A utilização das técnicas que utilizam enzimas para amplificar o sinal têm grande desta-
que no laboratório clinico, pois permitem que haja uma elevada sensibilidade, comparável à 
do radioimunoensaio. Ademais, apresentam as vantagens de utilizarem reagentes estáveis, 
não exigem o trabalho com radioisótopos e podem ser adaptadas tanto a testes simples 
(como a leitura qualitativa visual) quanto à automação (como a leitura quantitativa). 
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ELISA – Aspectos Teóricos
ANÁLISES CLÍNICAS
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Cabe apontar que a enzima utilizada no enzimaimunoensaio formará com seu substrato, 
isto é, com o material sob o qual agirá, o que se denomina como “conjugado”. Nesse sentido, 
é importante analisar alguns aspectos do conjugado, pois a eficiência do mesmo dependerá 
do processo empregado para a realização da conjugação, do anticorpo ou antígeno a ser 
pesquisado e da enzima utilizada.
Ainda no que se refere às técnicas imunoenzimáticas, é importante destacar que estas 
poderão ser do tipo
• Homogêneas: não há necessidade de separação (lavagem) dos imunocomple-
xos formados e dos não formados, pois é a interação Ag-Ac que modula a atividade 
da enzima.
Obs.: o enzimaimunoensaio homogêneo é utilizado principalmente em relação a moléculas 
menores, denominadas haptenos.
• Heterogêneas: há a necessidade de separação (lavagem) dos imunocomplexos 
formados e dos não formados, pois a atividade da enzima não é alterada pela inte-
ração Ag-Ac.
Obs.: o enzimaimunoensaio heterogêneo é utilizado em relação a moléculas maiores, como 
antígenos e anticorpos.
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ELISA – Aspectos Teóricos
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Cabe destacar que o ensaio heterogêneo pode utilizar uma enzima.
 – Solúvel: a revelação da reação será dada pela verificação da coloração de uma 
solução. Em outras palavras, o substrato que sofrerá a ação da enzima formará 
um cromógeno solúvel, isto é, uma substância colorida que é solúvel na reação. 
A técnica imunoenzimática heterogênea cuja enzima é solúvel corresponde ao 
método ELISA; ou
 – Insolúvel: a utilização da enzima insolúvel inclui os métodos de imunoperoxidase e 
de western blott.
Em suma, ao se falar em ELISA ou em técnicas imunoenzimáticas, a primeira coisa que 
deve ser levada em consideração é a utilização de uma enzima para a amplificação do sinal 
da reação. Em geral, algumas características importantes devem ser avaliadas em relação a 
essa enzima, devendo esta: 
• ter uma atividade específica, isto é, deve apresentar uma especificidade entre antí-
geno e anticorpo (Ag + Ac);
• produzir uma reação estável (o cromógeno final deve ser estável, pois não pode sofrer 
uma reação inversa e ser desconstituído);
• apresentar facilidade de quantificação;
• ser de fácil obtenção em sua forma pura;
• ser facilmente conjugável ao seu substrato;
• deve-se ligar ao antígeno ou anticorpo sem levar à perda de atividade, em especial 
do anticorpo;
• ter um custo acessível para que seja possível sua utilização na prática clínica.
A peroxidase é a enzima mais utilizada nas técnicas imunoenzimáticas. Essa espécie de 
enzima usa o peróxido de hidrogênio como substrato e pode ser revelada por diversos agen-
tes cromógenos, tais como OPD, ABTS e TMB. No processo em questão, a peroxidase será 
responsável por realizar a redução do peróxido de hidrogênio, o que culminará na oxidação 
das substâncias cromogênicas, havendo como resultado um produto solúvel e colorido, o 
que possibilitará a revelação da solução.
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Em algumas situações, o antígeno pode apresentar uma atividade de peroxidase, ou 
seja, pode levar à redução ou oxidação de algum componente da substância cromogênica, 
de modo que não se torna possível a utilização dessa enzima. Nesse caso, a peroxidase será 
substituída pela fosfatase alcalina, que utiliza o PNPP como substrato.
ATENÇÃO
A peroxidase produz uma substância cromogênica solúvel de cor verde, enquanto a fos-
fatase alcalina produz uma substância cromogênica solúvel de cor amarela.
atividade
específica
produto da 
reação
estável
Fácil 
quantidade
forma
pura
facilmente
conjugávelsem perda
de 
atividadel
custo 
acessível
Obs.: o complexo avidina biotina também pode ser utilizado como amplificador do sinal. 
ELISA
O ELISA (Enzyme-linked immunosorbent assay), ou ensaio de imunoabsorção enzimá-
tica, consiste em um imunoensaio enzimático do tipo heterogêneo, necessitando, dessa 
forma, passar pela etapa da lavagem e sendo utilizado em relação às moléculas maiores, 
principalmente antígenos e anticorpos. A depender o método empregado, o ELISA permite 
pesquisar a presença de antígenos ou anticorpos na amostra analisada.
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ELISA – Aspectos Teóricos
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Essa espécie de método possui como características: elevada sensibilidade (reação enzi-
mática), especificidade (ligação Ag-Ac), rapidez, baixo custo, simplicidade técnica, versatili-
dade, objetividade de leitura e possibilidade de adaptação a diferentes graus de automação. 
Ademais, o ELISA consiste em uma alternativa ao radioimunoensaio (possuindo sensibili-
dade comparável, sem problemas decorrentes da utilização de radioisótopo), à imunofluo-
rescência e à aglutinação.
A técnica se desenvolve por meio da imobilização de um dos reagentes (solúvel) em uma 
fase sólida (poliestireno), sendo acrescentado, em seguida, outro reagente que pode ser 
ligado a uma enzima, havendo a preservação das atividades enzimática e imunológica do 
anticorpo.
Independente da forma que o ELISA seja feito, é importante determinar o limiar de reativi-
dade, também chamado de limiar de cut-off, para realizar sua leitura. Valores acima do limiar 
de reatividade são considerados positivos.
Vejamos, a seguir, o passo a passo de funcionamento da técnica ELISA:
1. Um dos reagentes é fixado à placa de poliestireno, dando início à etapa de sensibili-
zação;
2. A lavagem é executada com o intuito de retirar o excesso de agentes não fixados à 
placa. Após o processo há a total sensibilização da placa, estando todos anticorpos ade-
ridos à mesma; 
3. Os espaços livres da placa são bloqueados com albumina com o intuito de evitar que 
os mesmos sejam preenchidos com proteínas do paciente, o que interferiria na reação;
4. A amostra do paciente é disposta na placa. Caso a placa tenha sido sensibilizada com 
antígenos, será pesquisada a presença de anticorpos na amostra o paciente. Estando os 
anticorpos presentes, haverá a ligação antígeno-anticorpo, formando os imunocomple-
xos (Ag + Ac);
5. Uma nova lavagem é executada a fim de remover o excesso de anticorpos que não se 
ligaram ao antígeno;
6. A adição de um anti anticorpo específico para o anticorpo pesquisado é realizada, ou 
seja, é realizada a adição do conjugado (Ac + enzima);
7. Os novos anticorpos ligam-se aos anticorpos presentes na amostra do paciente;
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8. Uma nova lavagem é executada a fim de remover o excesso de anticorpos que não se 
ligaram ao anticorpo pesquisado;
9. O substrato é adicionado à placa e, então, um cromógeno é formado. Perante a oxida-
ção do cromógeno um produto solúvel e colorido é formado, revelando a reação.
Cabe destacar que a formação de cor indica uma reação positiva. Por outro lado, a ausên-
cia de cor indica uma reação negativa significando, de acordo com o exemplo apresentado, 
que não havia a presença de anticorpos na amostra do paciente. 
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���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Debora Martins Coelho Juliani. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
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ELISA – Aspectos Teóricos II
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ELISA – ASPECTOS TEÓRICOS II
TIPOS DE ELISA
RELEMBRANDO
Conforme visto no bloco anterior, o ELISA (Enzyme-linked immunosorbent assay), ou 
ensaio de imunoabsorção enzimática, consiste em um método que utiliza enzimas para 
amplificar o sinal da reação, aumentando, desse modo, a sensibilidade da mesma. Além 
de ser um método bastante sensível por fazer utilização das enzimas para a amplificação 
do sinal da reação, o ELISA também é considerado um método muito específico, pois se 
baseia na reação antígeno-anticorpo.
Vejamos, a seguir, os tipos existentes de ELISA:
ELISA Indireto
O ELISA indireto é utilizado para realizar a pesquisa de anticorpos do tipo IgG (Ac IgG) 
na amostra do paciente.
Cabe destacar que esse tipo de método não pode ser utilizado na pesquisa de anticorpos 
do tipo IgM, pois os anticorpos utilizados como reagente na reação para a pesquisa de IgM 
são da classe IgG e alguns pacientes podem apresentar fator reumatoide (FR), que consiste 
justamente em um anticorpo da classe IgM e anti-IgG, ou seja, em um anticorpo IgM que 
consegue se ligar a anticorpos IgG. Nesse sentido, caso o profissional deseje pesquisar por 
anticorpos IgM, mas o paciente seja portador de fator reumatoide (que também consiste em 
um IgM), os anticorpos anti-IgM a serem utilizados no procedimento poderão se ligar ao FR, 
o que culminará em um resultado falso positivo na reação. 
Basicamente, a pesquisa de anticorpos IgG através da utilização do ELISA indireto ocorre 
da seguinte maneira:
• O reagente é fixado à placa de poliestireno, dando início à etapa de sensibilização;
• Os espaços livres da placa são bloqueados com albumina com o intuito de evitar que 
os mesmos sejam preenchidos com proteínas do paciente, o que interferiria na reação;
• A lavagem é executada com o intuito de retirar o excesso de agentes não fixados à placa;
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ELISA – Aspectos Teóricos II
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• A amostra do paciente para a verificação de presença de anticorpos IgG é adicionada;
• Caso o paciente possua os anticorpos em questão, estes se ligarão ao antígeno que 
sensibilizou a placa;
• Uma nova lavagem é executada a fim de remover o excesso de anticorpos que não 
realizaram ligação com o antígeno;
• São acrescentados o conjugado, isto é, o antianticorpo anti-IgG, e a enzima, junta-
mente com o substrato;
• O período de incubação é iniciado, devendo-se aguardar a ocorrência da reação;
• A lavagem é executada novamente com o intuito de remover o excesso daquilo que 
não foi utilizado;
• A mudança de cor é evidenciada pela presença de uma substância que é cromogênica 
e solúvel.
Obs.: � É importante apontar que no método ELISA indireto é feita a utilização do bloqueador 
H2SO4 (ácido sulfúrico) para interromper o excesso da reação.
O ELISA indireto é utilizado principalmente para a realização do diagnóstico do Vírus 
da Imunodeficiência Humana (VIH ou HIV, do inglês Human Immunodeficiency Virus) e da 
Doença de Chagas.
Por fim, vale destacar que o anticorpo anti-IgG pode ser substituído no procedimento em 
questão pela proteína A marcada com enzima, podendo esta substituir tranquilamente o con-
jugado enzimático com o anticorpo por conseguir se ligar aos anticorpos IgG com bastante 
afinidade.
ELISA direto ou “sanduíche” ou “de captura”
O ELISA direto, também conhecido como “ELISA sanduíche” ou “ELISA de captura”, é 
utilizado para realizar a pesquisa de antígenos (Ag) na amostra do paciente.
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ELISA – Aspectos Teóricos II
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Em suma, essa espécie de pesquisa ocorre da seguinte maneira:• A placa de poliestireno é sensibilizada com anticorpos específicos para o antígeno a 
ser pesquisado;
• Os espaços livres da placa são bloqueados com albumina com o intuito de evitar que 
os mesmos sejam preenchidos com proteínas do paciente, o que interferiria na reação;
• A lavagem é executada com o intuito de retirar o excesso de anticorpos não fixa-
dos à placa;
• A amostra do paciente para a verificação de presença de antígenos é adicionada;
• Caso o paciente possua os antígenos em questão, estes se ligarão aos anticorpos que 
sensibilizaram a placa;
• Uma nova lavagem é executada a fim de remover o excesso de antígenos que não 
realizaram ligação com os anticorpos; 
• É acrescentado o conjugado enzimático, ou seja, um outro anticorpo marcado com 
enzima, juntamente com o substrato;
Obs.: � É dessa etapa que advém a nomenclatura ELISA sanduíche: conforme ilustrado pelo 
terceiro quadro da imagem apresentada abaixo, há a presença de dois anticorpos, 
considerados os “pães” do sanduíche, com o “bife” no meio, isto é, o antígeno.
• O período de incubação é iniciado, devendo-se aguardar a ocorrência da reação;
• A lavagem é executada novamente com o intuito de remover os imunocomplexos que 
não foram formados;
• Caso o resultado seja positivo, será evidenciada a mudança de cor pela formação de 
uma substância cromogênica e solúvel.
Lavagem Lavagem Lavagem
Anticorpo de captura Amostra contendo o analito Anticorpo de detecção Substrato Cromógeno
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ELISA – Aspectos Teóricos II
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Obs.: � Assim como ocorre em relação ao ELISA indireto, o bloqueador H2SO4 (ácido sulfúri-
co) também é utilizado no ELISA direto para interromper o excesso da reação.
O ELISA direto é utilizado, sobretudo, para a dosagem de hormônios e pesquisa de 
parasitas.
Cabe observar, por fim, que o método direto possui maior sensibilidade que o método 
indireto por realizar a captura de um imunocomplexo grande.
ATENÇÃO
É importante ressaltar que a intensidade da coloração apresentada pela reação será 
proporcional à quantidade daquilo que se é pesquisado. Ou seja, no caso do ELISA indireto 
a intensidade da cor será proporcional à quantidade de anticorpos presentes na amostra, já 
no caso do ELISA direto, a intensidade da cor será proporcional à quantidade de antígenos.
ELISA de Competição
O ELISA de competição é utilizado para realizar tanto a pesquisa do anticorpo (Ac) quanto 
a pesquisa do antígeno (Ag) na amostra do paciente.
Nesse tipo de método, a intensidade de coloração inversamente proporcional à concen-
tração daquilo que se pesquisa. Em outras palavras, a falta de coloração no ELISA de com-
petição corresponde à reação máxima, ou seja, ao teste positivo em alta concentração em 
relação àquilo que é procurado. Nesse sentido, a formação de grande coloração na reação 
indicará um teste negativo.
No cenário em que o ELISA de competição é utilizado para a pesquisa de Ac na amostra, 
caso este esteja presente, ocorrerá o deslocamento do Ac marcado com a enzima do sítio 
de ligação ao Ag. Já no caso da pesquisa de Ag, se presente, ocorrerá do deslocamento do 
Ag marcado do sítio de ligação ao Ac. A fim de compreender melhor, vejamos os esquemas 
apresentado a seguir: 
Lavagem
Anticorpo marcado
Anticorpo amostra
Substrato 
Cromógeno
Substrato 
Cromógeno
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Conforme ilustra a imagem, a realização do método competitivo com anticorpo marcado 
ocorre da seguinte maneira:
• A placa de poliestireno é sensibilizada com o antígeno, dado que o objetivo é pesquisar 
anticorpos;
• São acrescentados os anticorpos marcados e a amostra;
• Os anticorpos competirão pela ligação com o antígeno, sendo vencedor aquele que 
apresentar maior concentração/quantidade. Desse modo, caso a quantidade de anti-
corpos presente na amostra seja maior que o limite de reatividade, ou seja, maior que 
cut off, esses anticorpos vencerão a disputa, impedindo que os anticorpos marcados 
se liguem ao antígeno;
• O processo de lavagem é executado;
• O substrato da enzima é adicionado e o período de incubação é iniciado;
• Caso os anticorpos presentes na amostra tenham apresentado maior quantidade que 
o limite de reatividade, os anticorpos ligados à enzima serão eliminados durante o pro-
cesso de lavagem, anulando a ação do substrato. Assim, havendo somente a ligação 
dos anticorpos da amostra com os antígenos, não haverá a formação de coloração, o 
que gerará, consequentemente, uma reação positiva por ausência de cor. Por outro 
lado, caso os anticorpos presentes na amostra tenham apresentado menor quantidade 
que o limite de reatividade, os anticorpos marcados com a enzima serão os vence-
dores da disputa. Desse modo, os anticorpos da amostra serão eliminados durante o 
processo de lavagem e as enzimas que permaneceram agirão sob o substrato, acarre-
tando na formação de coloração, o que gerará, consequentemente, uma reação nega-
tiva por presença de cor.
Método competitivo com antígeno marcado
Lavagem
Antigema da amostra
Antigema marcado
Substrato Cromógeno Substrato Cromógeno
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ELISA – Aspectos Teóricos II
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Por sua vez, a realização do método competitivo com antígeno marcado ocorre da 
seguinte maneira:
• A placa de poliestireno é sensibilizada com anticorpos, dado que o objetivo é pesquisar 
antígenos;
• São acrescentados os antígenos marcados e a amostra;
• Os antígenos competirão pela ligação com os anticorpos, sendo vencedor aquele que 
apresentar maior concentração/quantidade;
• O processo de lavagem é executado;
• O substrato da enzima é adicionado e o período de incubação é iniciado;
• Caso os antígenos presentes na amostra tenham apresentado maior quantidade que o 
limite de reatividade, estes serão os vencedores da disputa. Nesse sentido, o final do 
processo haverá apenas a ligação dos antígenos da amostra marcados pela enzima, 
sem que seja haja a formação de coloração, o que gerará, consequentemente, a lei-
tura de um resultado positivo. Em contrapartida, caso os antígenos presentes na amos-
tra tenham apresentado menor quantidade que o limite de reatividade, os antígenos 
marcados serão os vencedores da disputa, de modo que se ligação aos anticorpos. 
Nesse cenária haverá, então, ação da enzima sob o substrato adicionado, acarretando 
na formação de coloração, o que gerará, consequentemente, a leitura de um resul-
tado negativo.
Obs.: � O bloqueador H2SO4 (ácido sulfúrico) também é utilizado no ELISA de competição 
para interromper o excesso da reação. 
VARIAÇÕES DE NOMECLATURA
Algumas variações de nomenclaturas podem ser utilizadas para designar o método 
ELISA quanto à sua utilização específica para a pesquisa do HIV. Vejamos, a seguir, quais 
são essas nomenclaturas.
1ª geração (ELISA indireto)
O método de 1ª geração corresponde ao ELISA indireto. Cabe lembrar que esse tipo de 
ELISA apresenta menor sensibilidade que o ELISA direto, dado que o último forma imuno-
complexos maiores, amplificando ainda mais o sinal da reação. Nesse sentido, o método de 
1ª geração vai é considerado mais ultrapassado, característica que pode ser associado à sua 
nomenclatura.
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Incubação
Incubação Lavagem
Degradação do substrato
Reação de cor: presença 
de anticorpos
Lavagem
Na fase sólida, isto é, na fase de sensibilização da placa, o método ELISA de 1ª geração 
utiliza os antígenos de um lisado viral de HIV em cultura de células humanas. Perante a for-
mação de coloraçãohaverá a reação positiva.
Obs.: � Lembre-se que a intensidade da coloração é proporcional à quantidade de anticorpos 
pesquisada na amostra.
2ª geração (ELISA indireto)
O método de 2ª geração também corresponde ao ELISA indireto. No entanto, esse tipo 
de método utiliza antígenos recombinantes e peptídeos sintéticos do HIV na fase sólida, e 
não os antígenos de um lisado viral de HIV em cultura de células. Isso acarreta em uma maior 
sensibilidade e especificidade.
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ELISA – Aspectos Teóricos II
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3ª geração (ELISA “sanduíche”)
O método de 3ª geração corresponde ao ELISA do tipo “sanduíche”. Entretanto, um 
pouco diferente do ELISA sanduíche apresentado anteriormente, o método de 3ª geração faz 
a detecção de anticorpos, sendo adaptada à pesquisa pelo vírus HIV.
Incubação Lavagem
Lavagem
Degradação do 
substrato
Reação de cor: 
presença
de anticorpos
Incubação
Tanto na fase sólida quanto no conjugado serão utilizados os antígenos recombinantes e 
peptídeos sintéticos do HIV utilizados também no ELISA de 2ª geração. Tal ação possibilita 
um significativo aumento da sensibilidade e especificidade pesquisa.
Ademais, o ELISA de 3ª geração é capaz de detecta todas as classes de anticorpos anti-
-HIV (IgG, IgM, IgA ou IgE), e não apenas o IgG, como ocorre nos métodos de 1ª e 2ª geração.
4ª geração (ELISA “sanduíche”)
Por fim, o método de 4ª geração também corresponde ao ELISA do tipo “sanduíche”. 
Assim como ocorre em relação ao método de 3ª geração, por meio do ELISA de 4ª gera-
ção se realiza a pesquisa de anticorpos na amostra no paciente e a formação do sanduíche 
ocorre por meio dos antígenos conjugados com a enzima. 
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ELISA – Aspectos Teóricos II
ANÁLISES CLÍNICAS
O ELISA de 4ª geração diferencia-se dos demais devido ao fato de conseguir detectar, 
além dos anticorpos, o antígeno p24, possuindo, assim, uma janela imunológica reduzida: 
cerca de apenas 15 (quinze) dias entre a exposição ao vírus e a detecção da produção de 
anticorpos.
RESUMO
Vejamos, a seguir, os principais pontos que devem ser lembrados pelo candidato em rela-
ção ao ELISA:
• No método ELISA, a enzima amplifica o resultado da reação;
• ELISA indireto: possibilita a pesquisa de anticorpos;
• ELISA direto: possibilita a pesquisa de antígenos. Nesse tipo de ELISA há a formação 
de um “sanduiche” que, por consistir em um imunocomplexo bastante grande, ampli-
fica mais ainda o resultado da reação, acarretando em uma maior sensibilidade;
• A intensidade da coloração apresentada no ELISA indireto e no ELISA direto é propor-
cional à quantidade daquilo que se pesquisa (anticorpos ou antígenos);
• ELISA de competição: possibilita a pesquisa de antígenos e de anticorpos, a depender 
da conformação do teste.
 – A intensidade da coloração apresentada no ELISA de competição é inversamente 
proporcional à quantidade daquilo que se pesquisa. Ou seja, a presença de colora-
ção indica um resultado negativo, enquanto a ausência indica um resultado positivo.
• ELISA utilizado para o diagnóstico de HIV:
 – 1ª e 2ª gerações: correspondem ao ELISA indireto, possibilitando a pesquisa de 
anticorpos da classe IgG. A sensibilidade desses métodos é menor, sendo a sensi-
bilidade do ELISA de 2ª geração um pouco maior que o de 1ª devido à utilização de 
antígenos recombinantes do vírus HIV.
 – 3ª e 4ª gerações: correspondem a uma adaptação do ELISA “sanduíche”, possibili-
tando a pesquisa de anticorpos de todas as classes. A sensibilidade desses méto-
dos é maior e o ELISA de 4ª geração diferencia-se do ELISA de 3ª por ser capaz de 
detectar também o antígeno p24, o que carreta na menor janela imunológica dentre 
as possibilidades de ELISA para o diagnóstico de HIV.
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aula preparada e ministrada pela professora Débora Martins Coelho Juliani. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
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ELISA – Questões
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ELISA – QUESTÕES
1. (COPESE/2017/UFJF) Os imunoensaios são utilizados rotineiramente em laboratórios 
clínicos para identificar e quantificar antígenos e anticorpos. O imunoensaio enzimático 
que permite a detecção de anticorpos específicos, fazendo uso de um antígeno imo-
bilizado é:
a. Radioimunoensaio.
b. Inibição da hemoaglutinação.
c. ELISA.
d. Nefelometria.
e. Eletroforese.
COMENTÁRIO
a) O radioimunoensaio utiliza radioisótopos, e não enzimas.
b) A inibição da hemoaglutinação não se relaciona ao uso de enzimas.
c) O ELISA é o imunoensaio enzimático que permite a detecção de anticorpos específicos, 
fazendo uso de um antígeno imobilizado.
d) O método de nefelometria não utiliza enzimas.
e) A eletroforese consiste em uma técnica em que há migração por meio de uma corrente 
elétrica.
2. (IBFC/2017/EBSERH/HUGG/UNIRIO) Os testes imunológicos fornecem informações im-
portantes para o diagnóstico e tratamento de pacientes. Detectam a presença de anti-
corpos (Ac) contra parasitas, fungos, bactérias, vírus ou a presença de antígenos (Ag) 
destes agentes. Assinale a alternativa que apresenta a técnica imunológica baseada em 
reações Ag-Ac detectáveis por meio de reações enzimáticas e que é um dos métodos 
para diagnóstico da doença de Chagas.
a. Técnica de precipitação.
b. Técnica de cromatografia.
c. Técnica de radioimunoensaio.
d. Técnica de ELISA.
e. Técnica de hemaglutinação.
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COMENTÁRIO
A técnica imunológica baseada em reações Ag-Ac detectáveis por meio de reações 
enzimáticas e que é um dos métodos para diagnóstico da doença de Chagas é a Técnica 
de ELISA.
Cabe destacar que para o diagnóstico da doença de Chagas, assim como para o HIV, o 
método de ELISA mais utilizado é o ELISA indireto, por meio do qual se realiza a pesquisa 
de anticorpos da classe IgG na amostra do paciente. 
3. (IBFC/2016/EBSERH/HUAP/UFF) Os leitores de placas ou microplacas ELISA utilizam 
como princípio:
a. Nefelometria.
b. Radioimunoensiao.
c. Aglutinação.
d. Imunodifusão.
e. Espectrofotometria.
COMENTÁRIO
A leitura do ELISA pode ser de três tipos: qualitativa, quantitativa ou de titulação.
A leitura qualitativa do método se dará de forma visual em relação à presença ou ausência 
do antígeno ou anticorpo, já a leitura quantitativa é realizada por meio do espectrofotômetro, 
instrumento que permite que o profissional analise a diferença entre a luz que incide e a luz 
que passa pela solução em relação à cor apresentada pelo cromógeno solúvel.
4. (UFTM/2019/UFTM) Em relação a técnica de ELISA (ensaio de imunoabsorção enzimáti-
ca), assinale a alternativa INCORRETA:
a. Os ensaios não competitivos podem ser empregados tanto na detecção de antígenos 
quanto de anticorpos.
b. Os ensaios competitivos são empregados na medida de hormônios, pois apresentam 
maior especificidade e menor sensibilidade.
c. Para pesquisa de anticorpos podem ser utilizadas as técnicas indiretas e sanduíche.
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d. Os ensaios utilizados para diagnósticos não requerem o uso do cut off.
COMENTÁRIO
a) Os ensaios não competitivos podem ser empregados tanto na detecção de antígenos 
quanto deanticorpos e possuem coloração proporcional à quantidade daquilo que é 
pesquisado. Para a pesquisa de antígenos deve ser utilizado o método direto, o método 
de captura ou o método “sanduíche”, já para a pesquisa de anticorpos, deve ser utilizado 
o método indireto.
b) Os ensaios competitivos também podem ser utilizados para a pesquisa de antígenos e/
ou anticorpos. Esse tipo de método apresenta uma intensidade de coloração inversamente 
proporcional à quantidade daquilo que é pesquisado e é empregado na medida de 
hormônios, pois apresenta maior especificidade e menor sensibilidade. 
c) De fato, a técnica indireta pode ser utilizada para pesquisa de anticorpos, assim como os 
métodos ELISA de 3ª e 4ª geração, consistentes em uma adaptação do ELISA “sanduíche”.
d) Independentemente do método utilizado, é necessário que seja estabelecido um limiar 
de reatividade (cut off).
5. (UFTM/2019/UFTM) São características da técnica de ELISA (ensaio de imunoabsorção 
enzimática), EXCETO:
a. Boa sensibilidade e especificidade.
b. Rapidez e baixo custo.
c. Subjetividade na leitura.
d. Possibilidade de adaptação a diferentes graus de automação.
COMENTÁRIO
a) Por fazer uso de enzimas para amplificar o sinal da reação e por se basear na ligação 
antígeno-anticorpo, a técnica de ELISA apresenta boa sensibilidade e especificidade.
b) São características da técnica de ELISA a rapidez e o baixo custo.
c) Perante a existência de um limite de detecção para a reação (cut off) e da leitura dos 
valores de antígenos ou anticorpos por meio do espectrofotômetro não há que se falar 
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em leitura subjetiva. A subjetividade não se faz presente até mesmo no ELISA qualitativo, 
em que a leitura se dá de forma visual, pois o resultado é determinado pela presença ou 
ausência de cor.
d) De fato, a técnica de ELISA pode ser adaptada a diferentes graus de automação. 
6. (IDECAN/2016/UFPB) O Elisa é uma técnica de Imunoensaio Enzimático (EIA) heterogê-
neo, muito utilizada para diagnóstico, principalmente por causa de seu baixo custo e por 
detectar quantidades extremamente pequenas de antígenos ou anticorpos. Esse exame 
se baseia na detecção de anticorpos ou de antígenos específicos, através da reação 
anticorpo-antígeno. São cromógenos utilizados para o teste Elisa, EXCETO:
a. OPD.
b. TMB.
c. ABTS.
d. Fenolftaleína.
COMENTÁRIO
Conforme indica a questão, o Elisa é uma técnica de Imunoensaio Enzimático (EIA) 
heterogêneo, muito utilizada para diagnóstico, principalmente por causa de seu baixo 
custo e por detectar quantidades extremamente pequenas de antígenos ou anticorpos. 
A peroxidase é a enzima mais utilizada nas técnicas imunoenzimáticas. Essa espécie de 
enzima usa o peróxido de hidrogênio como substrato e pode ser revelada por diversos 
agentes cromógenos, dentre eles o OPD, o TMB e o ABTS.
Em relação à alternativa D, cabe apontar que a fenolftaleína é um indicador de pH, não 
funcionando como um cromógeno do ELISA.
7. (MS CONCURSOS/2017/PREFEITURA DE TANGUÁ-RJ) De acordo com os testes 
sorológicos, assinale a alternativa correta.
a. O ELISA é um teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específi-
cos, através da reação de floculação.
b. O teste de imunofluorescência é uma técnica baseada na ligação de anticorpos com 
fluorocromos. A imunofluorescência pode ser direta ou indireta.
c. O teste de precipitação é um teste quantitativo, baseado na presença de precipitados 
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visíveis formados pela atração Ag-Ac.
d. O teste de hemaglutinação gera agregação de eritrócitos devido à presença somente 
de anticorpos.
COMENTÁRIO
a) O ELISA é um teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos, 
através da formação de imunocomplexos.
b) O teste de imunofluorescência é uma técnica baseada na ligação de anticorpos com 
fluorocromos, podendo ser direta ou indireta.
c) Diferentemente do que sugere a alternativa, o teste de precipitação não é um teste 
quantitativo, baseado na presença de precipitados visíveis formados pela atração Ag-Ac.
d) A afirmação apresentada pela alternativa é incorreta. 
8. (IBFC/2017/POLÍCIA CIENTÍFICA-PR) Os imunoensaios usam anticorpos, proteínas pro-
duzidas pelo sistema imune dos animais em resposta à introdução de corpos estranhos. 
Sobre o imunoensaio ELISA (imunoensaio enzimático), assinale a alternativa incorreta:
a. Um anticorpo contra uma proteína de interesse é imobilizado em um sólido inerte.
b. A solução a ser analisada é aplicada na superfície coberta de anticorpos.
c. O anticorpo liga-se à proteína de interesse, e as demais proteínas são removidas 
por lavagem.
d. Faz-se a reação de uma segunda proteína específica – esta sem ligação com enzima 
– com o complexo proteína-anticorpo, gerado na etapa anterior.
e. A quantidade de complexos anticorpo-enzima é medida por meio do teste de atividade 
da enzima.
COMENTÁRIO
a) Conforme sugere a alternativa, o anticorpo contra uma proteína de interesse é imobilizado 
em um sólido inerte.
b) De fato, após a etapa de sensibilização, a solução a ser analisada é aplicada na superfície 
coberta de anticorpos.
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c) O anticorpo liga-se à proteína de interesse (antígeno), e as demais proteínas são 
removidas por lavagem.
d) Deve-se fazer a reação de um segundo anticorpo específico, e não de uma proteína, que 
tenha ligação com a enzima.
e) A quantidade de complexos anticorpo-enzima é medida por meio do teste de atividade 
da enzima.
GABARITO
 1. c
 2. d
 3. e
 4. d
 5. c
 6. d
 7. b
 8. d
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ELISA – Questões II
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ELISA - QUESTÕES II
9. (COSEAC/2019/UFF) Logo após a descoberta do HIV, foram desenvolvidos imunoen-
saios (IE) para o diagnóstico da infecção. Nas últimas décadas, quatro gerações de IE 
foram desenvolvidas. Um dos ensaios detecta simultaneamente o antígeno p24 e an-
ticorpos específicos anti-HIV. O componente de detecção de anticorpo tem o formato 
de “sanduíche”; portanto, detecta todas as classes de imunoglobulinas contra proteínas 
recombinantes ou peptídeos sintéticos derivados das glicoproteínas gp41 e gp120/160. 
Este ensaio é definido como ensaio imunoenzimático:
a. “sanduíche” ou imunométrico de terceira geração do tipo ELISA.
b. indireto de primeira geração do tipo ELISA.
c. indireto de segunda geração do tipo ELISA.
d. de captura de primeira geração do tipo ELISA.
e. “sanduíche” ou imunométrico de quarta geração do tipo ELISA.
COMENTÁRIO
O ensaio que detecta simultaneamente o antígeno p24 e anticorpos específicos anti-HIV 
(possuindo o componente de detecção de anticorpo em formato de “sanduíche”, que 
permite a detecção de todas as classes de imunoglobulinas contra proteínas recombinantes 
ou peptídeos sintéticos derivados das glicoproteínas gp41 e gp120/160) é definido como 
ensaio imunoenzimático “sanduíche” ou imunométrico de quarta geração do tipo ELISA.
10. (UPENET/IAUPE/2017/UPE) Um dos métodos imunológicos mais utilizados, por apresen-
tar grande sensibilidade e especificidadena quantificação da concentração de antígenos/
anticorpos é o ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), que, em português, equi-
vale a Ensaio Imunoenzimático. Observe a figura que representa quatro tipos de ELISA.
DIRETO DO CONCURSO
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Sobre ELISA, analise as proposições a seguir:
I – Elisa 1 - Direto - uma enzima se liga a um anticorpo, que reconhece um antígeno alvo. 
A enzima reage com um substrato incolor para produzir um produto colorido. Se o antíge-
no estiver presente, o complexo anticorpo-enzima irá ligar-se a ele, e a enzima catalisará 
a reação. Então, a presença de produto colorido indica a presença de antígeno.
II – Elisa 2 - Sanduíche - o anticorpo se liga ao antígeno adsorvido no poço; anticorpos li-
gados à enzima se ligam aos anticorpos primários. O substrato é adicionado e convertido 
pela enzima a uma cor determinada. A coloração é inversamente proporcional à quanti-
dade de anticorpo.
III – Elisa 3 - Indireto - o anticorpo de captura é, inicialmente, adsorvido no poço. Depois, 
a amostra com o antígeno é adicionada e se liga a esse anticorpo. Adiciona-se outro an-
ticorpo específico para o antígeno. Um terceiro anticorpo ligado à enzima é adicionado. 
Esse anticorpo irá reagir com o substrato adicionado, gerando cor.
IV – Elisa 4 - bloqueio ou competição - a presença de anticorpos em determinado soro 
é revelada pela competição com um anticorpo específico (mono ou policlonal) dirigido 
contra o antígeno. Igualmente, o resultado é dado pela adição de um conjugado, porém 
a coloração aparecerá nos poços onde não havia anticorpos
Assinale a alternativa cujas proposições correspondem, CORRETAMENTE, às imagens, 
ao tipo de ELISA e a sua descrição.
a. I, II e III.
b. I e IV.
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c. II e III.
d. II, III e IV.
e. III e IV.
COMENTÁRIO
 I – Conforme indica o item, no ELISA direto uma enzima se liga a um anticorpo, que 
reconhece um antígeno alvo. A enzima reage com um substrato incolor para produzir um 
produto colorido. Se o antígeno estiver presente, o complexo anticorpo-enzima irá ligar-
se a ele, e a enzima catalisará a reação. Então, a presença de produto colorido indica a 
presença de antígeno. 
 II – No ELISA do tipo “sanduíche”, havendo um antígeno adsorvido no poço e a presença 
de um anticorpo que se liga ao mesmo, outro antígeno marcado com a enzima deve ser 
adicionado para que se forme o “sanduíche”.
 III – Diferentemente do que é determinado pelo item em análise, no ELISA indireto é o 
antígeno, e não o anticorpo, que é inicialmente, adsorvido no poço.
 IV – De fato, no ELISA de bloqueio ou competição a presença de anticorpos em determinado 
soro é revelada pela competição com um anticorpo específico (mono ou policlonal) dirigido 
contra o antígeno. Igualmente, o resultado é dado pela adição de um conjugado, porém a 
coloração aparecerá nos poços onde não havia anticorpos.
11. (CESPE/2018/EBSERH) Acerca das técnicas sorológicas e de imunofluorescência em-
pregadas em laboratório de imunologia, julgue o item a seguir.
A imagem a seguir representa um exemplo da técnica de ELISA tipo “sanduíche”.
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Para que a técnica ELISA do tipo “sanduíche” seja configurada, é necessário que a estru-
tura seja composta por antígeno, anticorpo e antígeno, ou por anticorpo, antígeno e anti-
corpo.Ou seja, a estrutura deverá apresentar o mesmo reagente em suas extremidades 
opostas e um reagente diferente no meio.
Nas duas primeiras etapas representadas pela figura relacionada à questão, o antígeno 
encontra-se adsorvido no poço e o anticorpo é adicionado para a realização da pesquisa. 
Para que houvesse o “sanduíche”, seria necessário que na terceira etapa fosse inserido 
outro antígeno, no entanto, outro anticorpo é adicionado. Nesse sentido, a imagem repre-
senta um exemplo de ELISA indireto, em que ocorre a pesquisa de anticorpos no soro do 
paciente por meio da utilização de um antianticorpo marcado com a enzima.
12. (IDECAN/2016/UERN) O Teste ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) se baseia 
em reações antígeno-anticorpo detectáveis através de reações enzimáticas. Uma enzima 
muito comum a ser usada nesse teste trata-se da:
a. Amilase.
b. Catalase.
c. Peroxidase.
d. Ribozimase.
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COMENTÁRIO
Conforme indica a questão, o teste ELISA se baseia em reações antígeno-anticorpo 
detectáveis por meio de reações enzimáticas. Uma enzima muito comum a ser usada 
nesse teste trata-se da peroxidase.
Obs.: � é importante lembrar que, caso um dos reagentes apresente ação peroxidase, a fos-
fatase alcalina pode ser utilizada no lugar dessa enzima.
13. (IBFC/2017/EBSERH (HUGG-UNIRIO)) O Departamento de Doenças Sexualmente 
Transmissíveis, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde liberou uma nota técnica 
em imunoenzimático (ELISA) do vírus causador da AIDS (HIV) pode dar falso positivo 
em até 120 dias após vacina contra o vírus da gripe suína (H1N1). Assinale a alternativa 
correta que demonstre o motivo desse problema:
a. O teste citado realiza detecção contra anticorpos antivirais do tipo IgM e, pelo fato dos 
vírus possuírem semelhanças antigênicas, podem ocorrer reações cruzadas.
b. O teste citado realiza detecção contra os antígenos virais anti-HIV, mas, por possuírem 
semelhanças antigênicas com o H1N1, podem ocorrer reações cruzadas.
c. O teste citado realiza detecção contra proteínas virais do HIV e, por possuírem falhas 
nessa reação, podem ocorrer reações cruzadas com outras proteínas como as do H1N1.
d. O teste citado realiza detecção contra antígenos virais anti-HIV, mas, por possuírem 
falhas nessa reação, podem ocorrer reações cruzadas.
e. O teste citado realiza detecção somente contra anticorpos antivirais do tipo IgG e, por 
possuírem falhas nessa reação, podem ocorrer reações cruzadas.
COMENTÁRIO
a. É importante lembrar que, de fato, os métodos de 3ª e 4ª geração do ELISA são capazes 
de realizar a detecção contra anticorpos antivirais do tipo IgM, enquanto os métodos de 
1ª e 2ª geração detectam o IgG. Conforme aponta a alternativa, pelo fato de os vírus 
possuírem semelhanças antigênicas, podem ocorrer reações cruzadas.
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b. Os testes ELISA de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª geração realizam detecção contra anticorpos, e não 
contra antígenos.
c. As proteínas virais do HIV consistem em antígenos. Conforme comentado em relação à 
alternativa anterior, o teste citado realiza detecção contra anticorpos.
d. Vide comentário sobre a alternativa B.
e. O ELISA não realiza detecção somente contra anticorpos antivirais do tipo IgG, dado 
que os métodos de 3ª e 4ª geração são capazes de realizar a detecção contra anticorpos 
antivirais do tipo IgM. 
14. (FCC/2018/PREFEITURA DE MACAPÁ – AP) Considere a figura abaixo.
O método empregado é
a. ELISA direto.
b. ELISA indireto.
c. Southern Blotting.
d. Western Blotting.
e. ELISA sanduíche.
COMENTÁRIO
Nas duas primeiras etapas representadas pela figura relativa à questão, o antígeno 
encontra-se adsorvido no poço e o anticorpo é adicionado para a realização da pesquisa. 
Na terceira etapa um antianticorpo é adicionado, o que permite identificar que se trata de 
uma ilustração do método ELISA indireto.
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