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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Mário Adelmo Varejão-Silva Versão digital 2 – Recife, 2006 294 mento, desviando o ar de modo a estabelecer a circulação ciclônica. Os últimos, que são turbi- lhões de menor escala, tanto podem girar no sentido horário quanto no anti-horário (Holton, 1979). P Ce P Ce EQUADOR Fig. VII.16 - A aproximação ciclostrófica (esquerda) resulta do equilíbrio entre a compo- nente horizontal da força do gradiente de pressão (P) e da força centrífuga (Ce) gerada pelo próprio movimento do ar. A circulação inercial é a indicada à direita 9.4 - Aproximação inercial. A aproximação dita inercial ocorreria nas situações em que se pudesse desprezar a com- ponente horizontal do gradiente de pressão, por ser muito fraco. Fazendo (∆p/∆n)Z = 0, a equação VII.9.1 se reduz a Vin = –f R (VII.11.14) onde Vin é o chamado vento inercial e R é normalmente referido como raio de inércia. Desta equação se conclui que: – ( R/ Vin) = 1/f De vez que Vin não pode ser negativo, f e R devem ter sinais opostos. Por conseguinte, o vento inercial tem circulação anticiclônica em ambos os hemisférios. O período de oscilação (ψ) de uma parcela de massa unitária nessas condições, será (lembrando que : ⏐f⏐ = 2Ω sen⏐φ⏐) ψ = 2π⏐R⏐/ Vin = 2π/⏐f⏐ = 2π/(2Ω sen⏐φ⏐) = ½dia/sen⏐φ⏐.