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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO PÚBLICO Vanessa Foletto da Silva Teorias do planejamento público Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar os principais tipos de orçamento e as principais técnicas orçamentárias. Reconhecer as leis e os princípios orçamentários. Analisar a estruturação orçamentária como instrumento contábil de gestão. Introdução O orçamento público é uma importante ferramenta utilizada para o planejamento dos gastos da administração pública e para a orientação da aplicação dos recursos disponíveis. Neste capítulo, você vai estudar as principais técnicas orçamentárias e a sua importância no planejamento do orçamento público. Você também vai verificar as leis que servem de base para a elaboração do orçamento e o importante papel que a estrutura orçamentária desempenha na administração pública. As principais técnicas orçamentárias As técnicas orçamentárias surgiram a partir da evolução do controle do or- çamento, quando se tornaram necessárias novas formas de administração. Giacomoni (2010) destaca que as técnicas orçamentárias sofreram muitas mudanças nos últimos tempos. Antes baseadas em uma visão mais tradicional, com infl uências do controle político, aos poucos, foram mudando até chegar ao estágio atual, de apoio para a programação, a execução e o controle dos processos administrativos. A visão tradicional do controle orçamentário tinha seu foco no controle contábil dos gastos, não havendo preocupação com os objetivos econômicos e sociais. Assim, para suprir as necessidades que foram surgindo a partir do relacio- namento entre governo e sociedade, técnicas orçamentárias foram criadas. Na maior parte dos casos, não houve uma troca brusca de uma técnica para outra, mas, sim, uma transição evolutiva, ocorrendo situações de convívio entre diferentes modelos. Confira a seguir as principais técnicas orçamentárias. Orçamento clássico ou tradicional A técnica tradicional ou clássica foi uma prática orçamentária federal vigente até a Lei nº. 4.320, de 17 de março de 1964. O orçamento utilizado nessa técnica era restrito à previsão da receita e à autorização de despesas. Jund (2008) destaca que, nesse orçamento, não havia preocupação com o planejamento dos objetivos e das metas que se desejava alcançar, constituindo-se apenas como um instrumento contábil em que constavam as receitas e as despesas, com o intuito de fornecer os recursos necessários para o atendimento dos gastos administrativos. Nesse modelo, havia uma grande preocupação com a contabilidade dos gastos, o que levava a um detalhamento completo das despesas e à busca pela introdução de ajustes nas receitas e despesas. A falta de clareza dos objetivos que norteavam sua elaboração e a despreocupação em atender às necessidades da sociedade e da própria administração pública eram fatores negativos. Orçamento de desempenho ou de realizações Segundo Jund (2008), a ênfase desse tipo de orçamento era nos resultados dos gastos, e não no gasto em si. Essa técnica se voltava para as realizações, deixando de lado o que foi gasto. Nesse contexto, o que foi comprado pela administração pública não recebia tanta relevância. Faltava a esse orçamento a vinculação com um sistema de planejamento. Orçamento-programa Essa técnica foi introduzida a partir do decreto-lei nº. 200, de 25 de fevereiro de 1967, como um plano de adoção do planejamento pelo Governo Federal, sendo considerada quando o orçamento deve contemplar os objetivos que o governo pretende alcançar em determinado período (BRASIL, 1967). Com isso, Teorias do planejamento público2 o orçamento serve para operacionalizar as ações do governo em conformidade com os planos e as diretrizes estabelecidas no planejamento. Trata-se de uma evolução do orçamento tradicional e de desempenho. Conforme definido na lei, a cada ano é elaborado um orçamento-programa, que vai detalhar o planejamento para o ano seguinte e servirá como base para a execução do programa anual. Paludo (2012) vê o orçamento-programa como a técnica mais moderna vigente, contemplando o planejamento na sua concepção. O autor destaca ainda certas vantagens do orçamento-programa em comparação às técnicas tradicionais, como o melhor controle da execução do programa, as responsabilidades mais definidas, os orçamentos elaborados de forma mais precisa, o trabalho mais bem planejado e a ênfase nas realizações, e não nos gastos da administração. Conforme Paludo (2012), o orçamento-programa possui uma série de fases na sua elaboração: estabelecimento da situação e identificação dos problemas existentes; diagnóstico da situação e identificação das causas que dão origem aos problemas; apresentação das alternativas viáveis para solucionar os problemas; definição das prioridades das soluções encontradas; definição do que se pretende fazer e dos resultados que serão obtidos com isso; identificação das ações necessárias para atingir os objetivos; estabelecimento dos recursos que serão necessários para atingir os objetivos. Orçamento participativo Trata-se de uma forma de inserir a sociedade no processo decisório da ela- boração do orçamento. Ouve-se a sociedade para, então, defi nir as ações governamentais necessárias para resolver os problemas apontados pela popu- lação. Essa participação da sociedade ocorre por meio de audiências públicas, presença de líderes da sociedade civil, associações, conselhos ou outras formas de consulta popular. Conforme Pascoal (2004), esse orçamento tem como principal característica a participação direta da comunidade no processo de elaboração da proposta orçamentária. Ele tem como intuito permitir que a população possa desem- penhar o papel que não foi devidamente realizado pelos representantes que foram eleitos democraticamente, por meio da complementação da proposta. 3Teorias do planejamento público Um dos fatores que fazem com que a participação popular fique restrita a poucos processos é a grande quantidade de despesas obrigatórias. Os muni- cípios acabam sendo a esfera que mais utiliza a consulta popular para definir as prioridades dos investimentos municipais. Na Figura 1, é possível verificar como ocorre o ciclo do orçamento público, contemplando o monitoramento do que foi feito e contendo as possíveis alte- rações para a realização de melhorias. Figura 1. Ciclo de gestão do orçamento. Fonte: AFO... (2014, documento on-line). Você sabe como é feita a elaboração do orçamento público? Acesse o link a seguir e confira como a esfera governamental faz o planejamento do orçamento público com base nas leis orçamentárias. https://qrgo.page.link/fy3dw Teorias do planejamento público4 As leis e os princípios orçamentários A Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988) estabeleceu o modelo atual de ciclo orçamentário por meio da criação de três instrumentos legais: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orça- mentária Anual (LOA). Esses instrumentos foram instituídos com o intuito de organizar e melhor administrar o orçamento público, servindo como base para o planejamento; eles são aplicados no âmbito federal, estadual, distrital e municipal. O processo de aprovação passa pelo Congresso Nacional e depois recebe a sanção do presidente da República, no âmbito federal. O PPA é aprovado antes da LDO e da LOA, pois serve de orientação para a elaboração dos programas orçamentários das três instâncias governamentais. O PPA é voltado para o planejamento de longo prazo, com duração continuada, contemplando quatro anos de duração. Depois da aprovação do PPA, elabora-se a LDO, que vai definir as regras para buscar o equilíbrio entre as receitas e as despesas anuais, bem como orientar a elaboração do orçamento anual. Após a elaboração da LDO, desenvolve-se a LOA, que vai estabelecer as metas e as prioridades na utilização do orçamento. Trata-se da forma operacional do orçamento,com a inclusão dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos. Segundo Bernardoni e Cruz (2010), os princípios orçamentários corres- pondem às premissas, aos padrões e às regras que servem de base para o processo orçamentário. Esses princípios vão se diversificando, para garantir que todos os elementos legais sejam contemplados na elaboração do processo orçamentário. Sanches (1997) define os princípios orçamentários como um conjunto de propostas que buscam orientar e embasar os processos e as práticas orçamentárias, proporcionado a estes maior estabilidade e consistência, pro- movendo a transparência dos atos e o controle por parte do Poder Legislativo e da sociedade. A função dos princípios orçamentários é auxiliar no planejamento da administração pública, por meio da padronização e do estabelecimento de procedimentos. Estes deverão ser observados por todos os entes federados no momento da elaboração de suas propostas orçamentárias, conforme esta- belecido por Assumpção (2007). Os princípios orçamentários são divididos em clássicos ou tradicionais e modernos ou complementares. 5Teorias do planejamento público Princípios orçamentários clássicos Os princípios orçamentários clássicos surgiram na Idade Média, quando os orçamentos tinham conotação jurídica, e se mantiveram até meados do século XX. Estes subdividem-se em: Princípio da anualidade: estabelece que o orçamento deve ter a vigên- cia limitada a um exercício financeiro, ou seja, um ano, que precisa coincidir com o ano civil. Princípio da clareza: determina que o orçamento precisa ser claro e ser facilmente compreendido por qualquer membro da sociedade. Princípio do equilíbrio: estabelece que os valores autorizados para a realização das despesas no exercício deverão ser compatíveis com os valores previstos para a arrecadação das receitas. O não cumprimento dessa determinação acarretará penalidades futuras para os governantes responsáveis pela ação. Princípio da exclusividade: previsto na CF/1988, esse princípio esta- belece que a lei orçamentária não poderá conter matéria estranha à fixação das despesas e à previsão das receitas. Princípio da legalidade: estabelece as limitações legais que devem ser respeitadas no processo de elaboração do orçamento com relação aos gastos e às receitas, bem como as vedações impostas pela CF às três esferas governamentais, principalmente sobre cobranças de tributos e instituição de tributos, tratamento desigual entre contribuintes e limitações de tráfego de pessoas ou bens. Princípio da não afetação ou não vinculação das receitas: esse princípio determina que nenhuma parcela da receita poderá ser reservada ou utilizada para atender a certos ou determinados gastos. A CF proíbe a vinculação de receita de tributos a uma determinada despesa, permitindo exceções com relação à repartição de receitas, em razão dos fundos de participação dos estados e municípios, e também às ações e aos serviços públicos de saúde e educação, por exemplo. Princípio da publicidade: busca garantir o acesso de qualquer indivíduo às informações referentes à utilização dos recursos arrecadados dos contribuintes. Princípio da unidade orçamentária: estabelece que o orçamento é único, e todas as receitas e despesas devem estar contidas em uma só lei orçamentária. Teorias do planejamento público6 Princípio da uniformidade: os dados apresentados, referentes à elabo- ração e à classificação do orçamento, precisam ser homogêneos, para permitir comparações ao longo dos anos. Princípio da universalidade: estabelece que todas as receitas e todas as despesas devem constar na lei orçamentária, não sendo permitidas omissões. Princípio do orçamento bruto: estabelece que todas as receitas e todas as despesas devem constar no orçamento com seus valores brutos, e não líquidos. Princípios orçamentários modernos ou complementares Os princípios orçamentários modernos surgiram na era moderna do orçamento, ultrapassando a barreira jurídica e política e entrando na esfera do planejamento. Os princípios orçamentários modernos subdividem-se em: Princípio da simplificação: estabelece que o planejamento e o orçamento devem ser baseados em elementos de fácil compreensão. Princípio da descentralização: incentiva a execução das ações orçamen- tárias em nível mais próximo dos beneficiários, pois isso favoreceria a cobrança do beneficiário pelos resultados esperados, tendo em vista a maior proximidade entre sociedade e unidade administrativa. Princípio da responsabilização: determina que os administradores públicos assumam a responsabilidade pelo desenvolvimento de uma determinada ação governamental, buscando as possíveis soluções ou o encaminhamento dos problemas. No link a seguir, você pode conferir uma análise sobre a forma como é feita a elaboração e a gestão do orçamento público brasileiro. https://qrgo.page.link/cXTyg 7Teorias do planejamento público A estruturação orçamentária como instrumento contábil de gestão Os registros contábeis têm estrita relação com a administração pública, na medida em que atuam como um instrumento que, além de demonstrar os números contábeis das receitas e despesas, servem para informar sobre a execução das demandas da sociedade e permitem que a população tenha conhecimento sobre os atos dos gestores. Andrade (2002) define a contabilidade pública como uma ciência que registra, controla e estuda atos e fatos administrativos e econômicos de uma determinada estrutura pública, produzindo informações sobre o patrimônio público e a forma de utilização dos recursos. O autor ainda destaca que a contabilidade pública possui algumas diferenças em relação à contabilidade privada. Ao contrário da privada, a contabilidade pública visa lucro social, e não financeiro. Ainda, na contabilidade pública, só pode ser feito o que estiver previsto em lei, enquanto a contabilidade privada pode fazer tudo o que a legislação não proibir. As informações contábeis têm grande importância no processo de tomada de decisões sobre como será feita a execução do orçamento aprovado. Com base nas informações registradas na contabilidade, os governos fazem o planejamento das atividades a serem realizadas. Por isso, torna-se essencial o registro correto e completo de todas as informações orçamentárias. Para aprimorar e aperfeiçoar esses registros contábeis, é possível contar com as inovações tecnológicas que surgem constantemente. A Lei nº. 4.320/1964 (BRASIL, 1964) trouxe as primeiras instruções para a elaboração e o controle dos orçamentos e balanços das três esferas públicas. Com a criação dessa Lei, os orçamentos e planejamento públicos passaram a ser baseados em suas determinações legais. Porém, mesmo com as orien- tações fornecidas por essa Lei, o orçamento público ainda carecia de mais elementos para produzir resultados mais claros, objetivos e precisos. Com a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) (BRASIL, 2000), houve uma complementação das orientações trazidas pela Lei nº. 4.320/1964. Assim, os orçamentos e balanços das entidades públicas passaram a ser mais completos. Segundo Slomski (2001), a Lei nº. 4.320/1964 estabelece que o exercício financeiro deve coincidir com o ano civil e que pertencem a esse exercí- cio financeiro as despesas nele empenhadas e as receitas nele arrecadadas. Enquanto isso, a LRF define que as despesas e os compromissos serão re- gistrados conforme o regime de competência, apurando-se o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa. Com essas definições estabelecidas, Teorias do planejamento público8 a contabilidade pública brasileira utiliza o regime de escrituração contábil misto, sendo a despesa orçamentária em regime de competência e a receita orçamentária em regime de caixa. No regime de caixa, a escrituração reconhece as receitas do período nele arrecadadas e as despesas que foram pagas no período. O Brasil utiliza o regime de escrituraçãode caixa para a receita orçamentária. No regime de competência, são reconhecidas todas as receitas e despesas do período nele incorridas. Esse regime é utilizado no país para a despesa orçamentária. As receitas públicas são divididas em: receitas orçamentárias e receitas extraorçamentárias. As receitas orçamentárias são aquelas que pertencem de fato à entidade e se classificam em receitas correntes e de capital. Já as receitas extraorçamentárias são compostas pelos passivos ou recursos de terceiros que passam pelos cofres públicos. As despesas públicas correspondem à utilização de recursos orçamentários e extraorçamentários. Os recursos orçamentários são fixados pela LOA, e os recursos extraorçamentários são originados de passivos financeiros. No link a seguir, é possível verificar as diferenças entre as duas divisões existentes no regime contábil público brasileiro (regime de caixa e de competência), que caracterizam o regime de escrituração contábil misto. https://qrgo.page.link/pqpHa Herrmann Junior (1970) destaca que a contabilidade pública das três esferas governamentais se utiliza dos seguintes sistemas para analisar as situações orçamentárias e estruturar os orçamentos: Sistema orçamentário: demonstra os registros contábeis das receitas e despesas, o montante dos créditos orçamentários vigentes e as despesas empenhadas e realizadas, em consonância com as determinações cons- tantes em lei. Esse sistema consegue proporcionar um comparativo entre a previsão e a execução orçamentária, conforme os registros realizados. Sistema financeiro: demonstra todas as operações que tenham como resultado débitos e créditos financeiros, que serão objeto de registro e controle contábil. 9Teorias do planejamento público Sistema patrimonial: serve para registrar todos os bens de caráter per- manente, caracterizando-os e indicando os agentes responsáveis pela sua guarda e administração, e também mantém o registro dos bens móveis e imóveis. Esse sistema ainda apresenta o resultado da gestão econômica na finalização do exercício. Sistema de compensação: serve para registrar as contas que representam os direitos e as obrigações, movimentando-as, quando necessário. Normalmente, essas contas se referem a contratos, convênios ou ajustes. Essa estruturação tem como objetivo atender à legislação referente às nor- mais gerais de orçamento e contabilidade pública, contidas na Lei nº. 4.320/1964. Essa Lei estabelece a organização dos serviços de contabilidade de forma que possibilitem o acompanhamento da execução orçamentária e o conhecimento do patrimônio e dos custos dos serviços, além de permitir uma análise dos resultados produzidos (BRASIL, 1964). No contexto exposto, a organização contábil do orçamento público aparece como um importante instrumento para que as esferas governamentais consigam realizar um bom planejamento das despesas e das receitas, a fim de atender às demandas da sociedade. AFO: ciclo de gestão, características do orçamento e princípios orçamentários. Ad- min Concursos, 2014. Disponível em: https://www.adminconcursos.com.br/2014/07/ conceitos-iniciais-em-afo-ciclo-de.html. Acesso em: 14 out. 2019. ANDRADE, N. A. Contabilidade pública na gestão municipal: novos métodos após a LC nº 101/00 e as classificações contábeis advindas da SOF. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2002. ASSUMPÇÃO. M. J. Contabilidade pública. 20. ed. Curitiba: Editora Ibpex, 2007. BERNARDONI, D. L.; CRUZ, J. A. W. Planejamento e orçamento na administração pública. 2. ed. Curitiba: Editora Ibpex, 2010. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União, 5 out. 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/consti- tuicao.htm. Acesso em: 14 out. 2019. BRASIL. Decreto-Lei no. 200, de 25 de fevereiro de 1967. Dispõe sôbre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências. Diário Oficial da União, 27 fev. 1967. Disponível em: http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0200.htm. Acesso em: 14 out. 2019. Teorias do planejamento público10 BRASIL. Lei Complementar no. 101, de 4 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Diário Oficial da União, 5 maio 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/cci- vil_03/leis/lcp/lcp101.htm. Acesso em: 14 out. 2019. BRASIL. Lei no. 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito Finan- ceiro para elaboração e contrôle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Diário Oficial da União, 2 mar. 1964. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm. Acesso em: 14 out. 2019. GIACOMONI, J. Orçamento público. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2010. HERRMANN JUNIOR, F. Contabilidade superior. São Paulo: Atlas, 1970. JUND, S. Direito financeiro e orçamento público. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. PALUDO, A. V. Orçamento público, administração financeira e orçamentária e lei de res- ponsabilidades fiscal. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. PASCOAL, V. F. Direito financeiro e controle externo: teoria, jurisprudência e 250 questões de concursos públicos. Rio de Janeiro: Impetus, 2004. SANCHES, O. M. Dicionário de orçamento, planejamento e áreas afins. Brasília: Prisma, 1997. SLOMSKI, V. Manual de contabilidade pública: um enfoque na contabilidade municipal. São Paulo: Atlas, 2001. Leituras recomendadas GARCIA, E. A corrupção na elaboração e na gestão do orçamento público: o caso das emendas parlamentares na realidade brasileira. CONAMP, [201-]. Disponível em: https://www.conamp.org.br/pt/comunicacao/coluna-direito-em-debate/item/1063-a- -corrupcao-na-elaboracao-e-na-gestao-do-orcamento-publico-o-caso-das-emendas- -parlamentares-na-realidade-brasileira.html. Acesso em: 14 out. 2019. LUNELLI, R. L. A elaboração do orçamento público. Portal de Contabilidade, [20--]. Dis- ponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/orcamentopublico. htm. Acesso em: 14 out. 2019. MOTA, F. G. L. Contabilidade aplicada ao setor público. Brasília: Cidade, 2009. NOBLAT, P. L. D. et al. Orçamento público: conceitos básicos. Brasília: Escola Nacional de Administração Pública, 2014. Material de curso. 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