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anatomia do periodonto

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Ana Julia Vicentini 
 Periodontia Clínica I – 6° período 
Anatomia e 
histologia do 
periodonto 
PERIODONTO 
Estuda os tecidos normais e as doenças dos tecidos do sistema de 
implantação e suporte dos dentes. 
PERI – em torno 
ODONTO – dente 
Inserção normal do dente é o elemento estar ligado ao osso por meio 
de um tecido conjuntivo especializado chamado de ligamento 
periodontal. 
▪ Periodonto de proteção (revestimento): 
1. Gengiva – mucosa de revestimento 
▪ Periodonto de inserção: 
2. Ligamento periodontal 
3. Cemento 
4. Osso alveolar 
 
MUCOSA ORAL – suas divisões: 
▪ Mucosa mastigatória (gengiva e palato duro) 
▪ Mucosa especializada (dorso da língua) 
▪ Mucosa de revestimento (restante) 
 
GENGIVA MACROSCOPICA 
 
➢ GENGIVA MARGINAL 
Porção bem junta ao dente, fina, pequena (1mm a 2mm), lisa e 
grudada ao dente (como uma cutícula grudada a unha). 
▪ Coloração: rosa pálido 
▪ Localização: Região marginal até a junção cemento 
esmalte (JCE) 
▪ Aspecto superficial: Brilhante 
▪ Textura: Firme 
▪ Contorno: Parabólico com contorno ovalado, 
acompanhando a anatomia do dente. Sendo mais 
pronunciado nos anteriores e mais suave nos posteriores, 
existente em toda essa extensão dos dentes. Sendo que 
entre os dentes anteriores forma-se papilas e nos 
posteriores, forma-se uma “piscininha” com nome de 
Area de Col, formando-se por conta do contato 
interproximal dos dentes serem mais próximos a cervical 
dos dentes, “amassando” a gengiva, formando-se essa 
área. 
 
 Área de Col: 
- Apresenta epitélio estratificado 
não queratinizado. 
- Area de maior acumulo de placa. 
- Anatomia que favorece a 
penetração de toxinas 
bacterianas. 
 
 
 
 
➢ GENGIVA INSERIDA 
Inserida pois encontra-se ligada ao periósteo (osso) e a superfície 
dental através das fibras gengivais (inserção conjuntiva). 
Possui aspecto de casca de laranja – imagina-se um pano esticado, 
com cordas amarradas na parte de dentro tracionando o tecido 
para trás, sendo visto na parte da frente do tecido “buracos”. 
▪ Coloração: rosa pálido 
▪ Localização: da JCE (junção cemento esmalte) até UMG 
(união muco gengival – quando deixa de ser mais rasa e 
se torna vermelha, pois não se encontra mais tantas fibras 
fortes. A UMG se solta do tecido ósseo com facilidade) 
▪ Aspecto superficial: Casca de laranja 
▪ Textura: Firme e resistente 
▪ Contorno: depende da largura da UMG (geneticamente). 
Maior faixa em regiões de incisivos inferiores e superiores, 
diminuindo em direção a caninos e outros dentes. Pré-
molares apresentam uma faixa estreita de tecido gengival 
 
- Técnica para verificação de 
quantidade de gengiva 
inserida: com uma sonda, 
pressiona-se uma área da 
gengiva e verifica-se se o 
tecido se tornou isquêmico 
ou não, caso continue 
vermelho, teremos ali uma 
mucosa alveolar, e caso se 
torne isquêmica, temos ali a 
gengiva inserida. 
 
Doença periodontal: continua-se tendo a fibra inserida porem ela 
perde a firmeza, isso acontece quando a gengiva se encontra doente, 
e quem faz isso são as bactérias e a inflamação do próprio 
organismo. 
 Ana Julia Vicentini 
 Periodontia Clínica I – 6° período 
 
➢ Sulco gengival 
Espaço vazio que separa o dente da gengiva livre. 
 
- Forma de “V” 
- Sonda: 0,0 a 2,0mm (sonda 
até o fundo – profundidade 
de sondagem) – sonda 
própria de periodontia 
milimetrada 
-Limites: um lado 
delimitado pelo dente, outro 
lado epitélio sulcular e outro 
pelo epitélio juncional 
 
 
 
 
 
Se a sonda passa mais que os 2mm, por exemplo 8mm, quer dizer 
que não existe mais osso nem fibras segurando o dente, já não se 
chama mais sulco e sim bolsa, acumulando sujidades com 
bactérias, perdendo a inserção e consequentemente com o tempo o 
dente se desprende do alvéolo. 
 
GENGIVA MICROSCÓPICA 
 
1. GENGIVA LIVRE 
A1) Epitélio Oral 
- Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado 
 
1 - Camada basal 
2 - Camada espinhosa 
3 - Camada granulosa 
(envelhecidas com grânulos no 
interior) 
4 - Camada ceratinizada (restos 
de células mortas, proteção 
mecânica e evaporação com 
perda de líquidos) 
 
Controle microbiano na boca: Alta renovação celular dentro da 
boca ocorre para além de sempre possuir um tecido sadio dentro 
da boca, também é para controle da microbiota, pois boa parte da 
microbiota da boca gruda nas células da mucosa. Dessa forma, 
entendemos por que no acordar temos bafo, pois diminui a 
descamação e a salivação, tendo esses restos moleculares ali como 
também a fermentação das bactérias vivas. 
▪ A cada 30 dias o epitélio oral é 100% renovado 
▪ Pavimentoso estratificado 
▪ 4 camadas 
▪ 90% ceratinocitos – maioria do epitélio que temos é 
ceratinizado 
▪ 10% melanócitos, células de Lanherhans, células de 
Merkel e células inflamatórias. 
 
A2) Epitelio do Sulco 
-Tecido conjuntivo subjacente 
- Papilas do tevido conjuntivo 
- Cristas epiteliais 
 
 
 
- Epitelio Pavimentoso Estratificado 
Paraqueratinizado 
 
 
 
 
OBS: existem 3 tipos de epitélio com queratina ou ceratina. 
Diferença irrisória em relação a doença, ceratinizado ou não, não 
adianta, a invasão bacteriana ainda acontece e acomete o dente e a 
gengiva. 
Ortoceratinizado – nem células lá (??) 
Paraceratinizado – células juntos da ceratina 
Ceratinizado – a ceratina aqui é ceratina, só possui ceratina 
 
A3) Epitélio Juncional 
- Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. 
- Ele impede que as bactérias externas penetrem no tecido interno. 
- Ausência de papilas e cristas epiteliais 
- Camada basal e células espinhosas (mais afastadas) 
- É um epitélio que separa o meio externo do meio interno 
- Possui alta capacidade de defesa: Maior “turn over” (renovação): 
de 5 a 7 dias 
- Equilíbrio com a ação da placa bacteriana (passagem de Igs e 
células sanguíneas) 
- Espessura variável (1 a 30 
camadas celulares) 
- Não possui ceratina 
- Permeabilidade 
- Menos hemidesmossomos 
- Capacidade mitótica 
- Primeira barreira 
- Epitélio frágil e permeável 
- Comprimento: 1 a 1,5mm 
 
 
B) Tecido conjuntivo 
 
Inserção conjuntiva 
- 60% de fibras colágenas 
- 65% das células são 
fibroblastos (por ser um tecido 
conjuntivo) 
- 35% mastócitos, macrófagos, 
linfócitos... 
- Adesão ao cemento extra 
alveolar (fibras de sharpey), 
como se o cemento tivesse 
ancoragem (rede com ganchos 
para poder deitar, no cemento é 
como se o gancho não existisse e 
a rede estivesse rebocada na 
parede, e é assim que as fibras de 
sharpey funcionam) 
- Profundidade do sulco 
 
 
 
 Ana Julia Vicentini 
 Periodontia Clínica I – 6° período 
- Fibras colágenas (fibras gengivais) 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Tamanho dos epitélio de sulco, epitélio juncional, tecido 
conjuntivo, chegando depois ao osso 
 
➢ Espaço biológico: 
É o espaço virtual existente na vertente interna do 
periodonto de proteção, compreendido entre o poco 
gengival e a crista alveolar. Comporta o sulco gengival, 
epitélio juncional, inserção conjuntiva até crista alveolar 
 
 Ana Julia Vicentini 
 Periodontia Clínica I – 6° período 
Distancia biológica: É a zona de tecidos que constituem as 
estruturas acima da crista óssea terminando com a margem 
gengival livre. É composta por epitélio juncional e inserção 
conjuntiva. 
Não pode invadir a distância biológica com nada (restauração)

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