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Tema_9_2011

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Heloisa Teixeira Firmo
hfirmo@poli.ufrj.br
2562-7991
Tema 9 - Estudos Ambientais de Aproveitamentos Hidrelétricos
UFRJ
1
Sumário
1. Bibliografia.
2. Breve histórico.
3. EIA/RIMA/PBA.
4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
	4.1. Critérios Ambientais.
	4.2. Diagnóstico Ambiental.
	4.3. Seleção de alternativas.
5. Estudos Ambientais em PCH´s.
6. A AAE e a AAI.
UFRJ
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1. Bibliografia.
 
Manuais ELB (Inventário, PCH, Viabilidade).
Manual de Estudos de Efeitos Ambientais dos Sistemas Elétricos, 2002
http://www.eletrobras.gov.br/downloads/EM_MeioAmbiente/ManualEstudosEfeitosAmbientais.pdf
Rosa, L. P. - Estado, Energia Elétrica e Meio Ambiente. - COPPE/UFRJ, 1995, p. 137-161 (artigo Emílio la Rovère).
Site da Eletrobras, do MME.
Exemplos de RIMA: CELAF (Centro de Licenciamento Ambiental federal) - http://www.celaf.ibama.gov.br/rimas.php
EIA´s-RIMA´s 
Grupo de Trabalho de Legislação Ambiental do Comitê Coordenador das Atividades de Meio Ambiente do Setor Elétrico – COMASE, publicou, em março de 1999, o documento “Legislação Ambiental de Interesse do Setor Elétrico”, http://www.eletrobras.gov.br/EM_MeioAmbiente/trabComase.asp
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2. Breve Histórico.
Lei Federal 6.938 de agosto de 1981: Estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente – 
cria o Sistemas Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e o conselho nacional do meio ambiente (CONAMA).
Prevê a AIA como um dos instrumentos da política de meio ambiente.
Estabelece que atividades potencialmente poluidoras ou degradadoras do MA sejam submetidas a licenciamento por parte do órgão ambiental competente.
Decreto lei 88.351 de 83 que regulamenta essa lei vincula licenciamento dessas atividades à AIA. 
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2. Breve Histórico. 
Década 70/80
Tucuruí, Balbina; Itaipu - hoje em dia dificilmente seriam construídas.
Grito das ONG, Banco Mundial revê seu financiamento às grandes obras.
Banco Mundial adota diretrizes ambientais.
Sarney, 85: decisões descentralizam, cai o “grande” Brasil.
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2. Breve Histórico. 
Incremento da legislação
Pressão internacional contra a degradação Amazônia, morre Chico Mendes em 88.
Sarney cria programa “Nossa Natureza”, que cria o IBAMA.
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2. Breve Histórico.
Resolução CONAMA número 1/86 – marco legislativo de referência:
Estabelece as definições, responsabilidades e diretrizes gerais para uso e implementação da AIA.
Define como documentos resultantes da AIA, o EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e o respectivo RIMA (Relatório de Impacto Ambiental), de cuja elaboração depende o licenciamento de uma série de atividades “modificadoras do meio ambiente”.
AIA para hidrelétrica > 10 MW.
		
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2. Breve Histórico.
Resolução CONAMA número 6/87 - licenciamento ambiental setor elétrico com a existência de 3 licenças: 
Licença Prévia (LP) – no início dos estudos de viabilidade (necessário RIMA e outorga - CN 279/01).
Licença de Instalação (LI) a ser obtida antes da licitação (necessidade PBA).
Licença de Operação (LO) – a ser obtida antes do fechamento da barragem.
Define como documentos resultantes da AIA, o EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e o respectivo RIMA (Relatório de Impacto Ambiental), partes integrantes da documentação para obtenção LP.
		
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2. Breve Histórico.
Constituição Federal de 1988
 também se refere especificamente à AIA: “incumbe ao poder público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio, de impacto ambiental, a que se dar publicidade”. 
Primeira no mundo a instituir explicitamente 	AIA = EIA + RIMA
AIA era mais para mitigar impactos remanescentes, evolução nos últimos anos.
MAB, conscientização, mudança postura do setor elétrico.	
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2. Breve Histórico. 
Pedidos de concessão chegavam aos órgãos ambientais muitos sem condição de serem aprovados
Corrupção? Lei de crimes ambientais: ato administrativo passou a ser passível de processo criminal.
Ação civil pública 88 – mecanismo pelo qual qualquer cidadão pode requerer contra um empreendimento.
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2. Breve Histórico.
Política Nacional de Recursos Hídricos, a de no 9433, de 08.01.97 - representa uma das mais importantes medidas no disciplinamento da múltipla utilização das águas das bacias hidrográficas brasileiras;
A Lei da Natureza ou Lei dos Crimes Ambientais, no 9605, de 12.02.98. Cabe ressaltar que a responsabilização, tanto do empreendedor quanto dos funcionários do órgão ambiental licenciador, em caso de liberação inadequada de atividades danosas ao meio ambiente, com as devidas penalidades, podem concorrer para períodos mais longos de análises e decisões por essas instituições, retardando a emissão das necessárias Licenças.
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2. Breve Histórico. 
Terceira fase, década de 90, evolução democrática, consolidação instituição ambiental e da legislação ambiental.
Final governo Sarney, resposta política do governo às pressões ambientais, Brasil sedia a Rio 92.
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2. Breve Histórico. 
Collor assume e nomeia o ambientalista José Lutzemberger secretário especial do Meio Ambiente no governo Collor 
Nessa época, são elaborados os primeiros Manuais de Avaliação de Impacto Ambiental pela Eletrobras.
Era FHC, acaba o planejamento: mercado.
Empresas faziam inventário dos rios por trecho.
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2. Breve Histórico. 
Segunda etapa da terceira fase (anos 90) – percepção modelo FHC deveria ser revisto, crise energia elétrica, gargalo na questão ambiental (muitos projetos chegavam para obterem licença, mas poucos eram viáveis do ponto de vista ambiental).
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2. Breve Histórico.
O ministério público defende interesse da sociedade. MP braço independente da justiça “fiscal do povo”.
“A legislação brasileira é a mais avançada do mundo”.
Compensação ambiental:art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. “a compensação ambiental é uma contribuição financeira que aplica o princípio do usuário pagador e antecipa possíveis cobranças por danos ambientais”
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2. Breve Histórico.
De acordo com a Legislação Ambiental Federal para fazer face à reparação dos danos ambientais causados pela destruição de florestas e outros ecossistemas, o licenciamento de obras de grande porte, terá como pré-requisito a implantação de uma Estação Ecológica pela entidade ou empresa responsável pelo empreendimento.O valor do investimento de compensação será proporcional ao dano ambiental e não poderá ser inferior a 0,5% (meio por cento ) dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento
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2. Breve Histórico.
Resolução CONAMA número 279/01 – deixa a critério do órgão ambiental licenciador a decisão quanto aos casos em que serão necessários estudos ambientais detalhados ou simplificados.
Para UHE´s, portanto, não há mais o limite de 10 MW para isenção de apresentação do EIA/RIMA, mas sim a consideração, a ser feita pelo órgão ambiental, de que o empreendimento é ou não “potencialmente causador de significativa degradação ao meio ambiente”, podendo “ser estabelecidos procedimentos simplificados para as atividades e empreendimentos de pequeno potencial de impacto ambiental”.
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2. Breve Histórico.
Convergência de críticas levou a um pensamento mais amplo, setorial.
Conflitos passaram a ser mais gerais: “Brasil precisa de renováveis”, “deve-se priorizar a biomassa”
Setor NÃO usa questão ambiental no processo de tomada de decisão
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2. Breve Histórico.
Política ambiental deve deixar de ser restritiva para ser condicionante ( assim como variáveis econômicas, ou técnicas).
Governo Lula, ANTES da concessão, já para habilitar para o leilão, devem ter LP - quem vai requerer é a EPE
Prazos e negociação entre EPE e órgãos ambientais e não pelo empreendedor.
Exemplo do Sul: bacia Taquari-Antas, 34 pedidos de licença ambiental, governo local teve de fazer diagnóstico da bacia, indeferiram 11, que correspondiam a 330 MW, mas... E de onde vão sair os 330 MW????????????
Órgão ambiental diz não, o que a ANEEL faz, importa?
Incerteza no investimento.
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2. Breve Histórico.
EPE hoje é quem deve fazer todos os estudos ambientais.
Licenciamento
é descentralizado por estado.
EPE AAE
Forma de tornar transparentes conflitos, setor elétrico, fazer AAE por bacia hidrográfica.
Termo de referência: o que tem de ser feito num EIA, por exemplo.
Em Minas, estão encomendando AAE setor elétrico+transportes, audiência com todos presentes.
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2. Breve Histórico.
Art. 4o Compete à EPE:
(...)
III - identificar e quantificar os potenciais de recursos energéticos;
IV - dar suporte e participar das articulações relativas ao aproveitamento energético de rios compartilhados com países limítrofes;
V - realizar estudos para a determinação dos aproveitamentos ótimos dos potenciais hidráulicos;
VI - obter a licença prévia ambiental e a declaração de disponibilidade hídrica necessárias às licitações envolvendo empreendimentos de geração hidrelétrica e de transmissão de energia elétrica, selecionados pela EPE;
VII - elaborar estudos necessários para o desenvolvimento dos planos de expansão da geração e transmissão de energia elétrica de curto, médio e longo prazos;
(...)
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2. Breve Histórico.
(EPE)
(EPE)
(EPE)
 EIA/RIMA e LP
(MME/EPE)
Hoje.
(MME/EPE)
(MME/EPE)
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3. EIA/RIMA/PBA.
O EIA tem os seguintes objetivos principais:
 avaliar a viabilidade ambiental do empreendimento e fornecer subsídios para o seu licenciamento (LP) junto ao órgão ambiental competente;
complementar e ordenar uma base de dados temáticos sobre a região onde se inserem as obras propostas;
permitir, através de métodos e técnicas de identificação/avaliação de impactos, o conhecimento e o grau de transformação que a região sofrerá com a introdução das obras propostas, como agente modificador;
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3. EIA/RIMA/PBA.
O EIA tem os seguintes objetivos principais:
estabelecer programas que visem prevenir, mitigar e/ou compensar os impactos negativos e reforçar os positivos, promovendo, na medida do possível, a inserção regional das obras propostas;
caracterizar a qualidade ambiental atual e futura da Área de Influência;
definir os programas de acompanhamento/monitoramento que deverão ser iniciados e/ou continuados durante e/ou após a implantação do empreendimento
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3. EIA/RIMA/PBA.
O RIMA é um documento elaborado a partir do EIA, mas que apresenta uma abrangência menor, podendo ser considerado um resumo deste último. 
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3. EIA/RIMA/PBA.
O Projeto Básico Ambiental (PBA) é um conjunto de Programas a serem implantados, visando viabilizar as recomendações emitidas no EIA e no RIMA e atender às exigências e condicionantes fixadas pelo órgão ambiental licenciador.
Em geral, devem ser detalhados, no mínimo, os seguintes Programas, de:
Recuperação de Áreas Degradadas;
Comunicação Social;
Gerenciamento e Controle dos Impactos Ambientais;
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3. EIA/RIMA/PBA.
De acordo com o caso, outros Programas poderão ser exigidos pelos órgãos ambientais, como, por exemplo:
Conservação da Fauna e da Flora;
Monitoramento da Qualidade da Água e Controle da Ictiofauna;
Salvamento do Patrimônio Arqueológico;
Saúde da Mão-de-Obra;
Reorganização da Infra-Estrutura;
Relocação e Assentamento de Pequenos Produtores Rurais;
Educação Ambiental.
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4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.1. Critérios Ambientais.
Deverão orientar a sistematização do conhecimento sobre as principais questões ambientais, de modo a influenciar a concepção dos aproveitamentos e a formulação das alternativas de divisão de queda;
Deverão fornecer informações para a estimativa dos custos do empreendimento e possibilitar a comparação e seleção das alternativas, dentro de um enfoque multiobjetivo. 
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4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.1. Critérios Ambientais.
Área de estudo: deverá ser delimitada de modo a possibilitar a análise dos processos ambientais inerentes à bacia hidrográfica inventariada, a qual deverá estar incluída em sua totalidade. 
Sistema ambiental: análise do sistema ambiental requer a consideração dos seus processos físico-bióticos, sociais, culturais, econômicos e políticos, bem como das suas inter-relações e de seus rebatimentos espaciais, o que requer um enfoque multi e interdisciplinar. 
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4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.1. Critérios Ambientais.
Para a análise ambiental, adota-se uma estrutura analítica baseada em 6 componentes-síntese: 
Ecossistemas Aquáticos;
Ecossistemas Terrestres;
Modos de Vida;
Organização Territorial;
Base Econômica e
População Indígena.
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4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.1. Critérios Ambientais.
A definição conceitual dos 6 componentes-síntese e a estruturação de seu conteúdo analítico têm como premissas
possibilitar a compreensão da globalidade dos processos segundo os quais os elementos ambientais interagem; 
colocar em evidência as questões de maior relevância que emergem das interações aproveitamento hidrelétrico/alternativa-área de estudo;
 conferir seletividade ou poder de diferenciação na comparação entre alternativas de divisão de queda.
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4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.1. Critérios Ambientais.
O termo "síntese" é utilizado com a finalidade de expressar o grau de articulação entre os diversos elementos ambientais que constituem um com-ponente-síntese, aqui denominados elementos de caracterização ;
A avaliação dos impactos ambientais tem por objetivo subsidiar a comparação e seleção das alternativas de divisão de queda.
Os critérios adotados para orientar a avaliação dos impactos e a obtenção dos índices ambientais, para fins dos estudos propostos, estão indicados a seguir. 
 
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4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.1. Critérios Ambientais.
Impacto ambiental: alteração potencialmente desfavorável causada por um aproveitamento ou conjunto de aproveitamentos sobre um componente-síntese ou sobre o sistema ambiental, tendo-se como referência a situação atual da área de estudo e suas tendências evolutivas;
Processo impactante: consiste em um conjunto de alterações potencialmente desencadeadas por um aproveitamento ou conjunto de aproveitamentos sobre os processos naturais e sociais pré-existentes na área de estudo; a um determinado processo impactante, vinculam-se impactos ambientais inter-relacionados ao nível de componente-síntese;
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4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.1. Critérios Ambientais.
Indicador de impacto: é o instrumento que norteia a avaliação dos impactos ambientais de um aproveitamento ou conjunto de aproveitamentos;
Critérios de avaliação: estes critérios apontam os aspectos a serem privilegiados na construção dos indicadores e valoração dos índices ambientais e, nesse sentido, orientam a análise estabelecendo o enfoque da avaliação de impactos;
Índice ambiental: é o valor numérico que expressa a intensidade do impacto ambiental, variando em uma escala contínua desde zero (mínimo impacto) até um (máximo impacto). 
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4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.1. Critérios Ambientais.
O índice ambiental de um aproveitamento ou conjunto de aproveitamentos é resultante da avaliação de impacto sobre um componente-síntese. 
Por sua vez, o índice ambiental de uma alternativa de divisão de queda, relativo a esse mesmo componente-síntese, será obtido através da combinação dos índices ambientais dos aproveitamentos ou conjuntos de aproveitamentos que compõem a alternativa adotados para orientar a avaliação dos impactos e a obtenção dos índices ambientais, para fins dos estudos propostos. 
 
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4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.2. Diagnóstico Ambiental.
 
COMPONENTE-
SÍNTESE
ELEMENTOS DE 
CARACTERIZAÇÃO
FONTE
 
 
 
 
 
ECOSSISTEMAS
TERRESTRES
·      Cobertura vegetal e uso do solo na bacia
·      Fatores de pressão sobre os ecossistemas (extrativismo, agropecuária, desmatamento)
·      Ecossistemas de relevante interesse ecológico: ecótonos; ecossistemas ameaçados; ecossistemas sob proteção legal; ecossistemas mantenedores de espécies ameaçadas de extinção; ecossistemas importantes na manutenção de fluxos populacionais
·      Ecologia
da paisagem (forma média dos remanescentes florestais, isolamento entre os mosaicos e classificação fito-fisionômica entre os mosaicos)
·      Ocorrência e distribuição faunística na bacia
 
- Sensoriamento remoto
- Mapeamentos de vegetação e uso do solo existentes
- Projeto RADAM BRASIL
- Recursos cartográficos e aerofotogramétricos existentes
- Censo agropecuário (IBGE)
- Teses universitárias
- Publicações científicas
- Dados sobre evolução de áreas desmatadas (IBGE, INPE, ONGs )
- Tratados gerais sobre fauna neotropical
- Levantamentos complementares de campo
 
 
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4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.2. Diagnóstico Ambiental.
COMPONENTE- SÍNTESE
CRITÉRIOS DE 
AVALIAÇÃO
ELEMENTOS DE AVALIAÇÃO
 
Ecossistemas
Terrestres
 
 
Indicador de Impacto:
compromentimento das características determinantes na manutenção da diversidade biológica.
 
 
·      Comprometimento de ecossistemas e comprometimento de espécies
 
 
 
 
 
 
·      perda de vegetação marginal
·      perda de cobertura vegetal
·      exclusividade fisionômica
·      relevância da fauna na área afetada
 
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4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.2. Diagnóstico Ambiental.
Deverão ser atribuídos graus de impacto, por sub-área afetada, para cada aproveitamento proposto. 
A síntese dos aspectos avaliados pelos critérios de avaliação deverá orientar a atribuição dos graus na escala de zero a um, tendo em vista obter um índice de impacto que represente o grau de interferência sobre as formas de reprodução da vida social.
Finalmente, deverá ser analisada a repercussão na área de estudo dos processos impactantes que ocorrem em cada sub-área. 
Essa análise deverá ser orientada pela percepção de situações expressivas que tornam “regionais” questões que aparentemente são localizadas. 
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4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.3. Seleção de alternativas.
Manual sugere uma adaptação do Método de Análise Hierárquica, proposto por Saaty (1977), que permite estabelecer uma estrutura de valores entre os componentes-síntese a partir de sua comparação par a par. A indicação deste método deve-se à sua simplicidade e à disponibilidade de um sistema computacional para a sua aplicação ;
A seleção das alternativas que serão examinadas com maior profundidade na fase dos Estudos Finais deverá ser feita tendo em vista os índices custo/benefício energético e ambiental obtidos para cada uma delas 
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4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.3. Seleção de alternativas.
Intensidade de importância elemento preferencial
Definição e Explicação
1
Importância igual - os dois fatores  contribuem igualmente para o objetivo
3
Importância moderada - um fator é ligeiramente mais importante que o outro
5
Importância essencial - um fator é claramente mais importante que o outro
7
 Importância demonstrada - elemento fortemente mais importante 
9
Importância extrema - elemento absolutamente mais importante .
2,4,6,8
Valores intermediários entre julgamentos - possibilidade de compromissos adicionais
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4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.3. Seleção de alternativas.
Intensidade de importância elemento preterido
Definição e Explicação
1
Importância igual - os dois fatores  contribuem igualmente para o objetivo
1/3
Importância moderada - um fator é ligeiramente menos importante que o outro
1/5
Importância essencial - um fator é claramente menos importante que o outro
1/7
 Importância demonstrada - elemento fortemente menos importante 
1/9
Importância extrema - elemento absolutamente menos. importante 
1/2,1/4,1/6,1/8
Valores intermediários entre julgamentos - possibilidade de compromissos adicionais
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4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.3. Seleção de alternativas.
Na comparação par a par, o processo de atribuição de importâncias relativas implica a(i,,j) = 1/ a (j,i), e a matriz assim definida é recíproca. Em outras palavras, o elemento preferencial recebe uma nota entre 1 e 9 e o elemento preterido recebe o valor recíproco desta nota ;
A matriz de prioridades deve representar a opinião geral do grupo de avaliadores participante do processo. 
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4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.3. Seleção de alternativas.
UFRJ
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4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.3. Seleção de alternativas.
UFRJ
45
4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.3. Seleção de alternativas.
UFRJ
46
4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.3. Seleção de alternativas.
UFRJ
47
4. Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas:
 4.3. Seleção de alternativas.
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5. Estudos Ambientais em PCH´s.
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6. A AAE. 
Avaliação Ambiental Estratégica
		
	
AAE
EIA
PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO
POLÍTICAS
Planejamento Regional
Programas de Investimentos
Programas de Desenvolvimento
Planejamento Espacial + Setorial
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6. A AAE. 
Avaliação Ambiental Estratégica
		
	
UFRJ
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UFRJ
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 6. A AAE. 
Avaliação Ambiental Estratégica
A Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) é um instrumento de gestão do meio ambiente com aplicação voltada para políticas, planos e programas (PPPs). O instrumento pretende incorporar na fase de elaboração de PPPs aspectos biofísicos, econômicos e sociais de modo a subsidiar formuladores de políticas públicas com informações a respeito dos possíveis impactos provenientes da execução de PPPs, orientando dessa maneira a tomada de decisão. Uma vez que a implementação de uma política, plano ou programa prevê uma série de projetos, a Avaliação Ambiental Estratégica contribui também para o processo de licenciamento ambiental, uma vez que indica que uma análise ambiental, social e econômica em um nível de planejamento superior e com alto conteúdo estratégico já foi realizada.
 PIRES, S. H., ROBALINHO, T., 2008. Avaliação Ambiental Estratégica do Plano Estratégico de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica Tocantins Araguaia. Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente (LIMA/PPE/COPPE/UFRJ).
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 6. A AAE. 
Avaliação Ambiental Estratégica
Os países da União Européia possuem considerável experiência na realização e elaboração de estudos de Avaliação Ambiental Estratégica, possuindo inclusive uma diretiva em sua legislação. O Brasil possui algumas experiências de realização de AAEs, entretanto ainda não existe nenhum tipo de legislação a respeito da realização e aplicação do instrumento. 
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 6. A AAE. 
Avaliação Ambiental Estratégica
Principais avanços necessários:
integração com estudos energéticos;
integração com planejamentos setoriais – em particular recursos hídricos e meio ambiente;
participação de agentes extra-setoriais nas decisões;
ampliação de base de dados informatizada e espacialmente referenciada;
ampliar ênfase nos benefícios sócio-ambientais potenciais;
avaliações comparativas entre fontes energéticas;
avaliações estratégicas de longo prazo envolvendo a matriz energética como um todo.
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 6. A AAI. 
Avaliação Ambiental Integrada
Feita hoje pela EPE: http://www.epe.gov.br/MeioAmbiente/Paginas/default.aspx?CategoriaID=101
A Avaliação Ambiental Integrada (AAI) de Bacias hidrográficas é uma abordagem metodológica que vem sendo desenvolvida para organizar e integrar as informações de 
variáveis indicadoras de estado do ambiente para inúmeros processos significativos relacionados à fragmentação da rede hidrográfica, considerada como um sistema conectado tanto de jusante para montante, pelos fluxos de água e materiais em 
suspensão e dissolvidos, como pelos fluxos de jusante para montante, devidos aos movimentos migratórios dos seres vivos e através do transporte antrópico.
http://www.uc.pt/fluc/cegot/VISLAGF/actas/tema3/rafael_cruz
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 6. A AAI. 
Avaliação Ambiental Integrada
O processo de seleção de variáveis indicadoras de estado do sistema deveria envolver uma clara noção de quais propriedades do sistema podiam ser afetadas em termos de sua resistência ou de sua resiliência por um determinado regime de perturbações. Ou seja, qual
a alteração potencial que estas variáveis de estado do sistema rio pode sofrer em relação às ações que causem fragmentação do rio, como a implantação de barragens, por exemplo. Fragilidade de um sistema é referida a um objeto (o trecho de rio) e em termos da potencialidade das perturbações causarem uma perda de estabilidade do mesmo.
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