Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 4ª Lista de Exercícios Macroeconomia I 1. Blanchard, CAP.14, EX. 5 (a) OPÇÃO 1: Montante bruto depois de 40 anos = ( )4012000 i+⋅ Montante líquido depois de 40 anos = ( ) ( )75,012000 40 ⋅+⋅ i Valor presente do montante líquido = ( ) ( )( ) 15001 75,012000 40 40 = + ⋅+⋅ i i , independente de qual seja a taxa de juros. OPÇÃO 2: Montante investido hoje = ( )80,02000 ⋅ Montante disponível depois de 40 anos = ( ) ( )80,012000 40 ⋅+⋅ i Valor presente deste montante = ( ) ( )( ) 16001 80,012000 40 40 = + ⋅+⋅ i i , independente da taxa de juros. (b) A opção 2 é sempre preferível, independente da taxa de juros. 2 Blanchard, CAP.14, EX. 8 (a) O aumento da inflação esperada desloca a IS para a direita pois há uma queda na taxa real de juros. i ( )eIS 11 pi ( )eIS 00 pi Y (b) Não há efeito sobre a LM pois ela não depende da taxa esperada de inflação. (c) i 0LM 1LM A B 1IS 0IS Y Com o deslocamento da IS, o efeito expansionista sobre o produto aumenta enquanto existe ambiguidade sobre o efeito sobre a taxa nominal de juros. É possível que a taxa nominal de juros até aumente relativamente ao equilibrio inicial. Para tanto, é preciso que epi aumente bastante. (d) A taxa real de juros cai para reequilibrar o mercado de bens. 3 2. Blanchard, CAP.15, EX. 3 (a) 5% (b) �1,05 × 1,055��/ − 1 = 5,25% (c) �1,05 × 1,055 × 1,06��/� − 1 = 5,5% 2. Blanchard, CAP.15, EX. 4 (a) Nesse caso, a LM se desloca para a direita sem alteração na IS. O produto aumenta e a taxa de juros cai. O efeito esperado é aumentar o preço das ações. (b) O efeito esperado sobre o preço das ações é nulo, já que as mudanças esperadas de política já estão incorporadas nos preços. (c) Com a política monetária expansionista esperada, os agentes esperam um aumento no produto e uma queda na taxa de juros. Relativamente a essa situação, a política fiscal expansionista inesperada eleva tanto o produto quanto a taxa de juros. O efeito, portanto, torna-se ambíguo sobre o preço das ações. A ambiguidade pode ser resolvida com informações sobre a inclinação da LM. 2. Blanchard, CAP.15, EX. 5 (a) Suponha que a política monetária tenha sido alterada no momento 1. Até então a economia estava em estado estacionário com taxa de juros igual a ���. ��� ��� ��� ��� ��� 0 1 2 3 4 Tempo 4 Imediatamente (período 1), a taxa de juros cai para ���. Ela continua caindo no período seguinte para � �. A partir daí ela começa a se recuperar e a partir do período 4 ela está em seu novo valor de estado estacionário, ���. (b) Rendimento até vencimento ��� Após 3 anos Após 1 ano ��� Original Após a mudança ��� ��� 1 2 3 4 Vencimento 2. Blanchard, CAP.15, EX. 7 Em termos gerais, a expressão para o preço da ação é: � ���������,���, onde r é a taxa de juros e é o prêmio de risco. (a) Para r = 5%: o preço é 50.000. Para r = 8%: o preço é 20.000. (b) Para r = 5% e = 8%: o preço é 10.000. Para r = 8% e = 8%: o preço é 7.692,31. (c) Para r = 5% e = 4%: o preço é 16.666,67. Para r = 8% e = 4%: o preço é 11.111,11. (d) O preço das ações aumenta pois cai a taxa de desconto aplicada aos fluxos esperados de dividendos futuros. 5 3. Blanchard, CAP.16, EX. 2 (a) Riqueza humana = ( ) ( ) 575.94000.4005,105,1175,0 2 =⋅++⋅ (b) Riqueza total = 100.000 + 94.575 = 194.575 (c) 194.575/10 = 19.457,50 (d) 20.000/10 = 2.000 por ano. (e) Os benefícios levam a um aumento no consumo anual no montante de: ( ) ( ) 522.18 10 7000.4005,16,0 2 =⋅⋅⋅ 3. Blanchard, CAP.16, EX. 3 O valor presente dos lucros reais será ��#.������,�#�. Se essa magnitude for maior que o custo de aquisição de 100.000 então o fabricante decide comprar a máquina. A taxa de juros que torna o fabricante indiferente entre comprar ou não a máquina, portanto, é encontrado a partir da equação: ��#.������,�#� = 100.000, o que gera % = 10%. Portanto, qualquer taxa de juros inferior a 10% leva o fabricante a adquirir a máquina, enquanto qualquer taxa de juros superior a 10% leva o fabricante a não adquirir a máquina. 3. Blanchard, CAP.16, EX. 4 (a) Riqueza ao trabalhar = ( ) ( )38000.406,0 ⋅⋅ Riqueza ao fazer o curso = ( ) ( ) ( ) c−⋅⋅⋅ 36000.401,16,0 onde c é o custo do curso. Igualando os dois valores e resolvendo para c, temos: ( ) ( )[ ] 400.3838361,1000.406,0 =−⋅⋅⋅=c (b) Com 30% de imposto, o valor do curso é ( ) ( )[ ] 800.4438361,1000.407,0 =−⋅⋅⋅=c 6 3. Blanchard, CAP.16, EX. 5 (a) Riqueza humana = 5 + 25 + 0 = 30 Consumo = 10 3 30 = (b) Considerando que a pergunta se refere à poupança de cada grupo etário: Jovem = 5 – 10 = -5 Meia-idade = 25 – 10 = 15 Aposentado = 0 – 10 = -10 (c) Poupança dos jovens = -5n Poupança da meia-idade = 15n Poupança dos aposentados = -10n Poupança total = 0 (d) Riqueza financeira início 1º período = 0 Riqueza financeira início 2º período = 0 – 5 = -5 Riqueza financeira início 3º período = -5 + 15 = 10 ∴ Riqueza financeira de todo a economia é (10 – 5)n = 5n 3. Blanchard, CAP.16, EX. 6 (a) Consumo do jovem = 5 Consumo meia-idade = consumo do aposentado = 5,12 2 25 = (b) Poupança do jovem = 0 Poupança meia-idade = (12,5)n Poupança aposentadoria = (-12,5)n Poupanda total = 0 (c) Riqueza financeira início 1º período = 0 Riqueza financeira início 2º período = 0 Riqueza financeira início 3º período = 0 + (12,5)n = (12,5)n ∴ Riqueza financeira de todo a economia é (12,5)n 7 (d) A liberalização financeira é boa para os indivíduos pois permite a eles suavizar o consumo ao longo da vida. É ruim para a acumulação de capital pois a riqueza financeira diminui. 3. Blanchard, CAP.16, EX. 7 (a) Valor esperado = 0,5(40.000 + 100.000) = 70.000 Valor presente descontado esperado = 90.000 Consumo esperado em cada período = 90.000/3 = 30.000 Poupança esperada quando jovem = 20.000 – 30.000 = –10.000 Poupança esperada na meia-idade = 70.000 – 30.000 = 40.000 Poupança esperada na velhice = 0 – 30.000 = –30.000 (b) No pior cenário, vai consumir 20.000 quando jovem. (c) Consumo quando jovem continua sendo de 20.000. Nos outros dois períodos, será de 50.000 em cada período. (d) Incerteza faz com que o jovem não faça empréstimos. Ao invés disso, ajusta seu consumo para o valor de sua renda. 4. Blanchard, CAP.17, EX. 5 (a) A queda em eT ' desloca hoje a relação IS. Isto causa um aumento tanto no produto quanto na taxa de juros. Se esse aumento for persistente, então há uma elevação tanto em eY ' quanto em er ' . Enquanto o aumento em eY ' levaria a um deslocamento adicional na IS, o aumento em er ' provocaria o efeito oposto. Não há como saber o efeito líquido, ou seja, não há como saber se o deslocamentoinicial na IS em função da queda em eT ' será amplificado ou recuará um pouco. (b) Nesse caso, não há alteração em eY ' , mas ainda há o aumento em er ' . Portanto, após o deslocamento inicial da IS, esta se retrai um pouco. Assim, relativamente ao item (a), o aumento resultante tanto no produto quanto na taxa de juros serão menores. (c) Nesse caso, não há alteração em er ' , mas ainda há o aumento em eY ' . Portanto, após o deslocamento inicial da IS, esta se desloca ainda mais para a direita. Assim, relativamente ao item (a), o aumento resultante tanto no produto quanto na taxa de juros serão maiores. 8 4. Blanchard, CAP.17, EX. 6 (a) No médio prazo, a taxa real de juros cai e o investimento aumenta. A vantagem é que o aumento no investimento leva, no longo prazo, a um produto mais elevado. (b) Para não agravar os efeitos de curto prazo da redução do déficit sobre o produto. A vantagem desse enfoque é que, como a redução futura do déficit é elevado, então há um aumento no produto futuro esperado (em função do efeito do investimento sobre o produto) e queda na taxa de juros futura esperada. Ambos os efeitos ajudam a reduzir os impactos contracionistas de curto prazo. A desvantagem é que não há certeza de que haverá disposição política para implementar os cortes drásticos no futuro. Ou seja, tal política pode ser revertida no futuro. (c) O gesto simbólico é de que a política monetária poderia ser utilizada em conjunto com a política fiscal para minorar os efeitos de curto prazo da política. Por exemplo, a expectativa de uma política monetária expansionista no futuro leva a aumento no produto futuro esperado e a queda na taxa de juros futura esperada. 4. Blanchard, CAP.17, EX. 7 (a) A política monetária mais contracionista no futuro aumenta as taxas de juros futuras e diminui o produto futuro. Tais alterações provocam o deslocamento da IS para a esquerda no presente, o que faz com que tanto o produto quanto a taxa de juros caiam no presente. A curva de rendimento no dia do anúncio se inclina para cima, incorporando a expectativa de uma taxa de juros futura mais elevada. (b) Nesse caso, a curva de rendimento não deve sofrer qualquer alteração uma vez que não há surpresa para os participantes do mercado: o aumento na taxa de juros futura já está incorporado na curva de rendimento atual. (c) Nesse caso, a curva de rendimento, que possui uma inclinação positiva (indicando uma política monetária contracionista no futuro) deve, entretanto, ter sua inclinação reduzida (indicando que o novo presidente é menos conservador que o esperado) no dia do anúncio. 5. Curva IS: ( )eiY pi−⋅−= 400320 Curva LM: iY P M ⋅−⋅= 2004,0 9 (a) nr é a taxa de juros real consistente com o equilíbrio no mercado de bens (IS) e com nYY = . A partir da curva IS: %505,0400320300400320 ==⇒⋅−=⇒⋅−= nnn rrrY (b) Sistema: ( ) ⋅−⋅= −⋅−= iY iY 2004,010 05,0400320 Substituindo a 1ª equação na 2ª: [ ] ⇒⋅−⋅−=⋅−+−⋅= iiii 20166,13202040032004,010 %101,06,336 ==⇒=⋅⇒ ii ( ) 3002032005,01,0400320 =−=−⋅−=∴Y (c) No curto prazo, a oferta real de moeda passa a ser: ( ) 9,101009,1 =⋅= S P M No curto prazo, epi não se altera. Logo, o novo sistema de equações é: ( ) ⋅−⋅= −⋅−= iY iY 2004,09,10 05,0400320 Substituindo a 1ª equação na 2ª: [ ] ⇒⋅−=⋅−+−⋅= iii 366,13202040032004,09,10 %5,7075,07,236 ==⇒=⋅⇒ ii ( ) 3101032005,0075,0400320 =−=−⋅−=∴Y (d) No médio prazo, o produto retorna ao seu nível natural de 300. A taxa real de juros também retorna ao seu nível natural, que permanece inalterada (5%). Para descobrir o que ocorre com a taxa nominal de juros no médio prazo é preciso saber, pela equação de Fischer, o que ocorre com a inflação no médio prazo. Para descobrir isso, utilizamos a informação de que o aumento na oferta nominal de moeda é permanente. Assim, vamos inicialmente determinar qual é o aumento na oferta nominal de moeda no período corrente. Pela curva de Phillips, a inflação no período corrente é igual a: %606,0)300310(001,005,0 ==−+=tpi O aumento na oferta nominal de moeda é igual à soma do aumento na oferta real de moeda (9%) com a taxa de inflação (6%), ou seja, uma elevação de 15%. Este aumento é permanente. No médio prazo, como o produto natural é constante, a taxa de inflação também será igual a 15%. Portanto, os juros nominais no médio prazo serão de 20% (pois a taxa natural é de 5%). 10 6. (a) ( ) 82,6441575,1 1000 1 1000 3 3 3 == + = t t i P (b) Em t + 1, a maturidade deste título reduz-se para 2 anos. Desta forma, seu preço esperado será: ( ) ( )etet e t ii P 2,11,1 1,2 11 1000 ++ + +⋅+ = Utilizando a definição de rendimento: ( ) ( ) ( ) ( )etettt iiii 2,11,1133 1111 ++ +⋅+⋅+=+ ( ) ( ) ( )ettt iii 1,1122 111 ++⋅+=+ Portanto: ( ) ( )( ) ( ) 1600,1 15,1 1550,1 1 11 2 1 2 2 1,1 ==+ + =+ + t te t i ii ( ) ( )( ) ( ) ( ) 1625,11550,1 1575,1 1 11 2 3 2 2 3 3 2,1 == + + =+ + t te t i ii O preço esperado do título em t + 1 será: 54,741 1625,11600,1 1000 1,2 = ⋅ =+ e tP (c) ( ) ( ) 79,7361650,1 1000 1 1000 22 1,2 1,2 == + = + + t t i P 7. ( ) ( ) ( ) ( ) ...05,01 000.1805,01 05,01 000.1805,01000.18 2 2 + + ⋅− + + ⋅− +=FV = + + +⋅= ... 05,1 95,0 05,1 95,01000.18 2 =⋅=⋅= − ⋅= 1,0 05,1000.18 05,1 1,0 1000.18 05,1 95,01 1000.18 11 000.1895,10000.18 =⋅= Note que, como o lucro aumenta de acordo com a inflação esperada, então, em termos reais, o lucro é 18.000. 8. (a) Valor fundamental: ( ) ( ) ( ) = + + + + +⋅ + =+ + + + + + ... 1 1 1 11 1 000.10 ... 1 000.10 1 000.10 1 000.10 232 iiiiii 000.100000.10 1 11 1 1 000.10 == + − ⋅ + = i i i (b) Preço da casa no ano 1: 000.110 1,1 000.121 1 000.111000.10 == + + i (c) Sim. O preço da casa excede o valor fundamental. Indivíduos estão comprando porque esperam que o preço aumentará no futuro. Este aumento esperado, entretanto, não está ligado a expectativas de dividendos futuros (aluguéis) mais altos ou taxas de juros mais baixas. 9. (a) Riqueza humana 000.700000.510000.4010000.1510000.1010 =⋅+⋅+⋅+⋅= Dado que a riqueza não humana é zero, a riqueza total é igual a 700.000. Como a taxa de juros é nula, consumo 500.17 40 000.700 == (b) Poupança (por ano): <≤− <≤ <≤− <≤− =− 4030 se ,500.12 3020 se ,500.22 2010 se ,500.2 100 se ,500.7 t t t t CY tLt 12 (c) Como o indivíduo não pode tomar emprestado, deve consumir sua própria renda nos dois primeiros subperíodos. A partir do ano 20, ele poderá novamente suavizar consumo, dado que gostaria de poupar. Em outras palavras, o consumo entre t = 20 e t = 39 anos será 500.22 20 000.50000.400 = + <≤ <≤ <≤ = 4020 se ,500.22 2010 se ,000.15 100 se ,000.10 t t t Ct (d) A nova trajetória da renda será dada por: <≤ <≤ <≤ <≤ = 4030 se ,000.5 3020 se ,000.35 2010 se ,000.20 100 se ,000.10 t t t t Y A parte (a) não muda, uma vez que a política não afeta a riqueza total do agente. Assim, na ausência de restrição de crédito, o indivíduo será indiferente à política. Já na parte (c), haverá uma alteração no padrão de consumo. A restrição de crédito ainda estará ativa no primeiro subperíodo. Mas de t = 10 em diante, o indivíduo gostaria de consumir 000.20 30 000.50000.350000.200 = ++ . Isso implica que a poupança no segundo subperíodo é igual a zero, de modo que a restrição de crédito se torna inativa. Neste caso: <≤ <≤ = 4010 se ,20000 100 se ,10000 t t C Dado que a mudança induz um padrão de consumo mais suave ao longo do tempo, o indivíduo seria provavelmente favorável a esta política. 10. ANPEC 2004 Ⓞ F ① F ② V ③ V ④ V11. ANPEC 2005 Ⓞ F ① V ② F ③ V ④ V 12. ANPEC 2006 Ⓞ V ① F ② F ③ V ④ F (no gabarito oficial: anulada) 13 13. ANPEC 2006 Ⓞ V ① V ② F ③ F (no gabarito oficial: V) ④ V 14. ANPEC 2008 Ⓞ F ① V ② F ③ V ④ F 15. ANPEC 2009 O sistema de equações representando as relações IS e LM dessa economia é: = ⋅−+= Yi iYY .1000 10014009,0 Resolvendo-se o sistema, obtém-se i = 7%. 16. ANPEC 2011 Ⓞ V ① F ② V ③ V ④ F
Compartilhar