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CCJ0009-WL-PA-29-T e P Narrativa Jurídica-Antigo-46017

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Título 
15 - Teoria e Prática da Narrativa Jurídica 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
15 
Tema 
Produção da fundamentação simples: introdução à argumentação jurídica. 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
- Aprimorar a produção da fundamentação simples; 
- Produzir textos coesos e coerentes. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Fundamentação simples 
1.1. Argumento pró-tese 
1.2. Argumento de oposição 
1.3. Argumento de autoridade 
2. Diferentes Ɵpos de intróito 
3. Coesão e coerência textuais aplicadas ao texto jurídico argumentaƟvo: noções elementares 
Aplicação Prática Teórica 
Esta aula conƟnua a proposta de revisitação do conteúdo já trabalhado, a fim de aprimorar as competências e habilidades necessárias à produção 
do texto jurídico, as quais não são alcançadas, por certo, em um único encontro. 
Questão 
Leia o caso concreto disponível para a aula de hoje e produza a fundamentação simples para o caso concreto. Reiteramos que o texto deverá conter 
Intróito, argumentos pró-tese, de autoridade, de oposição e conclusão. 
  
Caso Concreto 
Paulino Provin Miola recebeu fatura no valor de R$ 131,67, por serviços de telefonia prestados em seu telefone residencial. Analisando a fatura, 
verificou constar ligação de mais de 30 minutos para a Ilha Salomão. 
Em contato com a Embraliga, informou não ter efetuado tal ligação, uma vez que a referida linha telefônica se encontrava disponível para uso 
exclusivo da internet, reiterando não ter efetuado a ligação de 30 minutos para a Ilha Salomão. Não obstante tais procedimentos, recebeu aviso de 
inclusão no SPC e, posteriormente, ao realizar as compras de natal, foi informado do cadastramento. 
A Embraliga alegou que Paulino, ao acessar site perigoso, teve seu computador desconectado do provedor ‘Terra’, e conectado a provedor 
internacional desconhecido, resultando na ligação antes referida. Esclarecida a situação, o nome de Paulino foi incluído nos cadastros de inadimplentes 
em razão do não–pagamento da dívida. 
Segundo a Embraliga, a origem da ligação internacional antes referida ocorreu em razão do acesso de Paulino a  sites internacionais de risco, que 
provocaram a desconexão ao seu provedor e nova conexão a provedor internacional.  Por isso, a empresa não se responsabiliza pela desatualização do 
anƟvírus no computador de seu cliente, tendo que efetuar a cobrança. 
Paulino pediu a inversão do ônus da prova, alegando que estão presentes os requisitos de verossimilhança e hipossuficiência (condição inferior) do 
consumidor. 
O depoimento de Fabiano Collasio, analista de sistemas do Provedor Terra, informa da possibilidade de discagem para provedor internacional, na 
hipótese de a máquina ter sido contaminada por um vírus que altere as configurações do “discador”  existente no “navegador”, citando, inclusive, o 
conhecido vírus “cavalo de tróia”. 
  
Caso necessário, considere, em sua fundamentação, as seguintes fontes: 
Art. 6° do CDC: São direitos básicos do consumidor: 
I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práƟcas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou 
nocivos; 
VI - a efeƟva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coleƟvos e difusos; 
VII - o acesso aos órgãos judiciários e administraƟvos, com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coleƟvos ou 
difusos, assegurada a proteção jurídica, administraƟva e técnica aos necessitados; 
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for 
verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência; 
Ensina Ada Pelegrini Grinover: “É evidente, entretanto, que não será em qualquer caso que tal se dará, adverƟndo o mencionado disposiƟvo, como se 
verifica de seu teor, que isso dependerá, a critério do juiz, da verossimilhança da alegação da víƟma e segundo as regras ordinárias da 
experiência” (GRINOVER, Ada Pelegrini. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1992, p. 71). 
  
Procon de São Paulo: aviso impresso aos consumidores - “Navegar pela Internet pode ser uma experiência realmente interessante, mas requer cuidados! 
O acesso a alguns sites  (eróƟcos e de jogos, principalmente) pode fazer com que seu computador, até mesmo sem que você perceba, seja desconectado 
do provedor local, reconectando-o automaƟcamente a outro provedor, no exterior, gerando, assim, a cobrança de ligações internacionais!” 
  
Plano de Aula: 15 - Teoria e Prática da Narrativa Jurídica 
TEORIA E PRÁTICA DA NARRATIVA JURÍDICA
Estácio de Sá Página 1 / 2
Título 
15 - Teoria e Prática da Narrativa Jurídica 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
15 
Tema 
Produção da fundamentação simples: introdução à argumentação jurídica. 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
- Aprimorar a produção da fundamentação simples; 
- Produzir textos coesos e coerentes. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Fundamentação simples 
1.1. Argumento pró-tese 
1.2. Argumento de oposição 
1.3. Argumento de autoridade 
2. Diferentes Ɵpos de intróito 
3. Coesão e coerência textuais aplicadas ao texto jurídico argumentaƟvo: noções elementares 
Aplicação Prática Teórica 
Esta aula conƟnua a proposta de revisitação do conteúdo já trabalhado, a fim de aprimorar as competências e habilidades necessárias à produção 
do texto jurídico, as quais não são alcançadas, por certo, em um único encontro. 
Questão 
Leia o caso concreto disponível para a aula de hoje e produza a fundamentação simples para o caso concreto. Reiteramos que o texto deverá conter 
Intróito, argumentos pró-tese, de autoridade, de oposição e conclusão. 
  
Caso Concreto 
Paulino Provin Miola recebeu fatura no valor de R$ 131,67, por serviços de telefonia prestados em seu telefone residencial. Analisando a fatura, 
verificou constar ligação de mais de 30 minutos para a Ilha Salomão. 
Em contato com a Embraliga, informou não ter efetuado tal ligação, uma vez que a referida linha telefônica se encontrava disponível para uso 
exclusivo da internet, reiterando não ter efetuado a ligação de 30 minutos para a Ilha Salomão. Não obstante tais procedimentos, recebeu aviso de 
inclusão no SPC e, posteriormente, ao realizar as compras de natal, foi informado do cadastramento. 
A Embraliga alegou que Paulino, ao acessar site perigoso, teve seu computador desconectado do provedor ‘Terra’, e conectado a provedor 
internacional desconhecido, resultando na ligação antes referida. Esclarecida a situação, o nome de Paulino foi incluído nos cadastros de inadimplentes 
em razão do não–pagamento da dívida. 
Segundo a Embraliga, a origem da ligação internacional antes referida ocorreu em razão do acesso de Paulino a  sites internacionais de risco, que 
provocaram a desconexão ao seu provedor e nova conexão a provedor internacional.  Por isso, a empresa não se responsabiliza pela desatualização do 
anƟvírus no computador de seu cliente, tendo que efetuar a cobrança. 
Paulino pediu a inversão do ônus da prova, alegando que estão presentes os requisitos de verossimilhança e hipossuficiência (condição inferior) do 
consumidor. 
O depoimento de Fabiano Collasio, analista de sistemas do Provedor Terra, informa da possibilidade de discagem para provedor internacional, na 
hipótese de a máquina ter sido contaminada por um vírus que altere as configurações do “discador”  existente no “navegador”, citando, inclusive, o 
conhecido vírus “cavalo de tróia”. 
  
Caso necessário, considere, em sua fundamentação, as seguintes fontes: 
Art. 6° do CDC: São direitos básicos do consumidor: 
I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práƟcas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou 
nocivos; 
VI - a efeƟva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coleƟvose difusos; 
VII - o acesso aos órgãos judiciários e administraƟvos, com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coleƟvos ou 
difusos, assegurada a proteção jurídica, administraƟva e técnica aos necessitados; 
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for 
verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência; 
Ensina Ada Pelegrini Grinover: “É evidente, entretanto, que não será em qualquer caso que tal se dará, adverƟndo o mencionado disposiƟvo, como se 
verifica de seu teor, que isso dependerá, a critério do juiz, da verossimilhança da alegação da víƟma e segundo as regras ordinárias da 
experiência” (GRINOVER, Ada Pelegrini. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1992, p. 71). 
  
Procon de São Paulo: aviso impresso aos consumidores - “Navegar pela Internet pode ser uma experiência realmente interessante, mas requer cuidados! 
O acesso a alguns sites  (eróƟcos e de jogos, principalmente) pode fazer com que seu computador, até mesmo sem que você perceba, seja desconectado 
do provedor local, reconectando-o automaƟcamente a outro provedor, no exterior, gerando, assim, a cobrança de ligações internacionais!” 
  
Plano de Aula: 15 - Teoria e Prática da Narrativa Jurídica 
TEORIA E PRÁTICA DA NARRATIVA JURÍDICA
Estácio de Sá Página 2 / 2

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