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Paramentação cirúrgica

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Paramentação 
 “O homem vive em ambiente onde pululam vegetais inferiores, com grande maioria das 
quais mantém relações do tipo simbiótico ou saprofítico” Russo e Mariani 
 A boca, a faringe, o intestino, a pele e os órgãos geniturinários externos, quando 
hígidos, apresentam floras mais ou menos constantes, o que evidencia, o estado de 
esquilibrio entre o ser superior e esses microorganismos. As modificações destas floras 
constituem causas ou são consequências de alterações dos órgãos onde se assentam 
 Quando alterações patológicas dos órgãos  relação parasitário 
 A infecção pode ser instalar no individuo seja por fontes de contaminação extrínseca ou 
intrínseca 
 Os germes das fontes de contaminação poderão infectar a ferida operatória por: 
 Via direta de contaminação  disseminação por portadores de 
 processos patológicos vivos 
 Via indireta de contaminação implica trajeto triplicce, parte do 
 portador ou da lesão ativa, através de um 3° 
elemento, transmite-se ao receptor ( ar, 
poeira, roupas, utensílios, insetos) 
 
 
 Assepsia 
 Ausência de matéria séptica, estado livre de infecção 
 Trata-se do método que impede, especialmente, através de meios físicos e químicos, a 
entrada de micro-organismos patogênicos no corpo humano 
 Método físico e químico para prevenção do desenvolvimento de infecções mediante a 
destruição dos agentes infeciosos 
 Método com o intuito de mante o doente e o ambiente cirúrgico livres de germens 
 Abrange: preparo adequado do ambiente cirúrgico, da equipe cirúrgica, do instrumental, 
do campo operatório e do paciente 
 Ressalva: não há possibilidade de assepsia total na pratica cirúrgica (isto é ausência 
total) 
 Sala cirúrgica: vestimenta estéril (aventais e luvas assépticos), delimitação do campo 
operatório por coberturas estéreis, instrumentos estéreis 
 
 Anti-sepsia 
 Conjunto de procedimentos e práticas destinados a impedir a colonização por micro-
organismos patogênicos ou que visam a destruição desses microrganismos , por 
determinado período de tempo, em especial mediante o uso de agentes químicos 
 = destruição dos germes 
 Método profilático, haja vista que resulta do emprego de agentes germicidas 
 A anti-sepsia não pode ser descrita como sinônimo de desinfecção 
 Consiste no combate aos micro-organismos que se assentam sobre a superfície dos 
objetos inanimados !!! 
 
 
 
 Anti-septicos 
 Devem ter propriedades: 
 (1) bactericidas – destruição dos micro-organismos patogênicos 
 (2) bacteriostático – inibição da proliferação 
 (3) persistência de ação durante várias horas 
 (4) ausência de causticidade 
 (5) baixo índice de reações de hipersensibilidade 
 (6) baixo custo 
 
 Iodo 
- álcool iodado a 0,5% ou 1% 
- age pela facilidade de penetrar na parede celular do micro-organismos, inibindo 
sua síntese vital, oxidando e substituindo o conteúdo microbiano por iodo livre 
-Uso limitado: baixo potencia, potencial de queimaduras, irritação de pele e 
mucosas 
- bactericida , virucida, micobactericida, fungicida 
 
 Iodóforos 
- Betadine, Don-Dyne, Laboriodine, Marcodine, Riodeine... 
- combinações estáveis de iodo ou triodeto 
- necessita de 2 min de contato para liberações de iodo livre, atingindo assim, nível 
de anti-septico adequado 
- anti-septico mais utilizado 
- formas: Degermante, Alcoolica e Aquosa em concentrações de 1% de iodo livre 
-quando paciente alérgico usa-se: Solução de Clorexidina ( alergia aos 2, usa-se 
Alcool 70%) 
 
 Hexaclorofeno 
- Fisohex, Soapex ... 
- bacteriostático marcante 
- ação lenta e pouco efeito sob os esporos 
- pouco duradoura, necessita-se uso repetido 
- uso pode causar neurotoxicidade por absorção transcutânea 
- efeito reduzido na presença de sangue ou exsudato 
- hoje, fora de uso 
 
 Clorexidina (gluconato de clorexidina) 
- Clorexidina, Chlorohex, Glucohex, Riohex, Silvex... 
- grupo das biguanidas, age por destruição da MC e precipitação dos componentes 
internos da cel. microbiana 
- largo espectro ( gram +, - , fungos, vírus ) 
- um sal incolor, inodoro, fortemente básico 
- atua mesmo na presença de sangue 
- atividade por 6 – 8 hrs (afinidade pela pele) 
- pode ser inativada, dependência do pH 
- dispõe de importante efeito cumulativo 
-otima escolha para alérgicos a iodo 
- NÃO usar no globo ocular (lesão córnea), ou para instilação em ouvido médio 
(ototoxidade) 
- usar por 15 s após lavagem das mãos 
 
 Álcool 
- age por desnaturação das proteínas 
- bactericida, micobactericida, contra fungos e vírus (sincial respiratório, hepatite B e 
HIV) 
- formas: Álcool isoprofílico (discretamente + toxico e menos eficaz como 
microbicida ) Álcool etílico ( conc entre 70- 90%) 
- bastante utilizado em associação com Clorexidina 
 
 Paraclorometaxilenol (PCMX) 
- Cloroxilenol 
- atua na destruição da parede celular e inativação de enzimas 
- bom para gram +, baixa atividade contra gram -, micobacterias, fungos e vírus 
- não agride pele 
- tem efeito residual por algumas horas 
- utilizado em solução degermantes para lavagem das mãos 
- com entre 0,5% a 4% 
 
 
 Triclosan 
- Irgasan DP- 300 
- do grupo bifenois sintéticos 
- anti-septico de ação lenta 
- bom contra gram + e maioria dos gram -, baixa ativ para fungos, micobactetria, 
vírus 
- para degermantes na lavagem de mãos 
- com 0,3% a 2% 
 
 
 Lavagem das mãos 
 
 Ainda que se utilize luvas estéreis algumas bactérias ainda permanecem na pele 
das mãos após a escovação, podem encontrar ambiente quente e úmido propicio 
para o crescimento 
 Maior parte das bactérias na porção subungueal e sob anéis 
 
(1) Cortar as unha e limpá-las (Espátula) e retirar qualquer anel/adorno 
(2) Escovar rigorosamente por 7 minutos com anti-septico (Escovas individuais embebidas 
em solução anti-septica com Iodopovidina ou Clorexidina) e agua corrente 
I. Unhas e espaços subungueais (espátulas) 
II. Escovação deve-se concentrar na área dos dedos, espaços interdigitais e mãos, 
III. Antebraços e até um pouco acima dos cotovelos pode ser feita com esponja 
delicada sem jamais retornar de um lugar ainda não limpo para outro que já foi 
limpo 
* NÃO se deve usar força no ato da escovação 
(3) Mãos e antebraços devem ser lavados 
*As torneiras manuseadas com o cotovelo devem ser desestimuladas, preconiza-se 
torneiras com botões no piso, acionados com leve toque dos joelhos, com cel 
fotoelétricas) 
 (4)Enxugar as mãos com toalhas esterilizadas 
(5) Aplicar solução alcoólica do mesmo anti-septico utilizado 
 
 
 Colocação do avental e luvas cirúrgicas 
 Pega-se o avental firmemente pela gola, afastando-se qualquer local não estéril 
 Após isso, segurá-la ao nível dos ombros, com as mãos elevadas e deixá-los 
desdobrar totalmente, sem sacudi-los com gestos suaves 
 Ao introduzir as mãos pelos punhos dos avental, não devemos fazer qualquer 
esforço para passar as mãos pelos punhos do avental – mãos ainda sem luva 
 Devemos solicitar ajuda do circulante da sala que, por trás, puxará o avental até os 
ombros 
 *** Deve-se atentar para o fato de que somente com as mão enluvadas se poderá 
realizar esta etapa, para não haver contaminação da frente do avental 
 
Aventais envolventes 
 
 
 
 Colocação de luvas cirúrgicas 
 
MÉTODO ABERTA PARA COLOCAÇÃO DAS LUVAS 
 Com a mão direita pegamos a luva esquerda (por sua dobra) e introduzimos na mão 
esquerda 
 A seguir, a mão esquerda já parcialmente enveluvada, pega a outra luva e a 
introduz na mão correspondente 
 Após as mãos já parcialmente enveluvadas, desenrolamos os punhos 
 
MÉTODO FECHADO PARA COLOCAÇÃO DAS LUVAS 
 O + indicado 
 Luvas manuseadas pelas mãoscontidas dentro do punho do avental estéril, sem 
exterioriza-las 
 Durante a colocação do avental quando as mãos atingem seu punho , elas 
devem ser fechadas, levando-o consigo e, dessa maneira, pode-se iniciar a 
colocação das luva, sem qualquer contato com a superfície da mão 
 Mão esquerda recoberta pelo avental pega a luva direita e a introduz na mão 
ipsilateral 
 
 Retirada do avental cirúrgico 
(1) Ainda com as luvas, devem ser desatados quaisquer laços colocados à frente ou na 
lateral do avental, ao mesmo tempo que o circulante desata eventuais laços 
posicionados no dorso 
(2) O circulante da sala segura o capote pela costura do ombro e a gola e as mangas são 
trazidas em direção à mãos enluvadas e para fora delas, movimentando o capote de 
dentro para fora, evertendo-o 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Retirada das luvas cirúrgicas 
 
 Avental cirúrgico de uso único 
 
 
 Após paramentação a equipe deve manter as mãos elevadas à altura 
do tórax, com extremo cuidado para não encostar em superfície não 
estéril 
 Deve-se evitar conversas desnecessárias pois a máscara não impede 
totalmente a passagem de microrganismos da respiração

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