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CCJ0009-WL-PA-30-T e P Narrativa Jurídica-Antigo-34119

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			 Plano de Aula: Teoria e Prática da Narrativa Jurídica
			 TEORIA E PR�TICA DA NARRATIVA JUR�DICA
			
		
		
			Título
			Teoria e Prática da Narrativa Jurídica
			 
			Número de Aulas por Semana
			
				
			
			Número de Semana de Aula
			
				15
			
 
 Tema
		 Produção da fundamentação simples: introdução à argumentação jurídica.
		
		 Objetivos
		 
O aluno deverá ser capaz de:
- Aprimorar a produção da fundamentação simples;
- Produzir textos coesos e coerentes.
		
		 Estrutura do Conteúdo
	 
1. Fundamentação simples
1.1. Argumento pró-tese
1.2. Argumento de oposição
1.3. Argumento de autoridade
2. Diferentes tipos de intróito
3. Coesão e coerência textuais aplicadas ao texto jurídico argumentativo: noções elementares
	
	 Aplicação Prática Teórica
 
Esta aula continua a proposta de revisitação
do conteúdo já trabalhado, a fim de aprimorar as competências e habilidades
necessárias à produção do texto jurídico, as quais não são alcançadas, por
certo, em um único encontro.
Questão
Leia o caso concreto disponível para a aula de hoje e produza a
fundamentação simples para o caso concreto. Reiteramos que o texto deverá conter
Intróito, argumentos
pró-tese, de autoridade, de oposição e conclusão.
 
Caso Concreto
Helô Pinheiro já não é tão garota, e nem é mais de Ipanema. Mora
há 25 anos em São Paulo, mas ainda é conhecida internacionalmente como a
“Garota de Ipanema�, musa inspiradora de dois dos maiores compositores
brasileiros, o maestro Tom Jobim e o poeta Vinícius de Moraes. Há 36 anos, Tom
e Vinícius tomavam suas cervejinhas no bar Veloso e se encantaram com o
rebolado de Heloísa Eneida Meneses Pais Pinto, uma normalista de corpo dourado,
que passava pela Rua Montenegro a caminho do mar. Daí compuseram a música que é
a segunda mais tocada no mundo todo. “Garota de Ipanema�, a canção, contabiliza
4,8 milhões de execuções por ano. E rende muito dinheiro.
Os herdeiros de Tom, como a viúva Ana Beatriz Lontra, os filhos
Maria Luiza Helena Lontra Jobim, Paulo e Elizabeth Ermany Jobim; e os de
Vinícius, como os filhos Pedro, Luciana, Maria e Georgiana, entraram na Justiça
para que Helô Pinheiro deixe de usar a marca Garota de Ipanema, nome de sua
loja de roupas no Shopping Villa Lobos, em São Paulo.
- Não sei por que a mulher do Tom e os filhos de Vinícius não
gostam de mim. Se eles pensam que estou nadando em dinheiro por usar a marca
Garota de Ipanema na minha lojinha em São Paulo, estão enganados. Ela foi
aberta há oito meses e mal consigo pagar o aluguel do shopping e as três
funcionárias. Montei a loja com R$ 100 mil emprestados, mas vou levar uns dois
anos para ter lucro. Em 36 anos como a Garota de Ipanema, nunca tentei ganhar
dinheiro com isso.
Helô Pinheiro registrou a marca Garota de Ipanema Comércio de
Roupas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), em 1988. Dez
anos depois, ela conseguiu aprovação da marca. Mesmo assim, a viúva de Tom e os
filhos de Vinícius entraram na 1a. Vara Cível do Fórum de Pinheiros,
em São Paulo, com uma ação de protesto exigindo que ela deixe de usar a marca.
Eles a consideram uma propriedade das famílias dos compositores. Querem que o
juiz Pedro Luiz Baccarat da Silva estabeleça uma multa diária para Helô, caso
ela não tire imediatamente as fotos de Tom e Vinícius que a Garota de Ipanema
expôs em sua loja.
- Eles querem que eu e minha família passemos fome? A loja Garota
de Ipanema foi a forma que encontrei para garantir a sobrevivência da minha
família. Dos quatro filhos que tenho, dois ainda moram comigo. Um deles, o
Fernandinho, de 22 anos, é deficiente, não fala direito, não lê, não escreve e
depende de mim. Quando ele nasceu, sofreu falta de oxigenação no cérebro. Minha
filha, Ticiane, de 23 anos, só agora está fazendo uns trabalhos no programa
“Zorra Total�, na Globo. Meu marido Fernando, que é engenheiro metalúrgico e
com quem estou casada há 35 anos, está desempregado há cinco anos. Ninguém dá
emprego para um homem de 60 anos – desabafa Helô Pinheiro, em seu apartamento
de classe média, na Zona Oeste de São Paulo, decorado com inúmeras fotos dela
ao lado de Tom e Vinícius, além de recortes de jornais e revistas emoldurados
com frase dos compositores sobre as razões que os levaram a se inspirar em Helô
para compor o mais famoso de todos os sucessos da bossa nova.
_ Uma das filhas de Tom disse que não queria ver fotos do pai
decorando uma loja de roupas cafonas. Ora, ela nem conhece minha loja. Não viu
as roupas que eu vendo! Fiquei revoltada e acho que isso já é o suficiente para
que eu a processe por danos morais. Mas não quero confusão. Só quero vender
minhas roupas e sustentar meus filhos. Os filhos de Vinícius já ganham milhões
com o direito autoral das músicas do pai. Podiam me deixar em paz aqui com
minha loja. Afinal, eu sou a Garota de Ipanema. Não há dinheiro que tire esse
título de mim. Helô Pinheiro entrou na Justiça com uma ação para mostrar que
tem o direito de usar a marca Garota de Ipanema. Não há como divorciar Helô da
Garota de Ipanema.
 
 
Caso necessário, considere, em sua
fundamentação, as seguintes fontes:
Na
hora de utilizar referências (como, por exemplo, uma imagem que pode servir de
base para a criação de outra) é necessário que a pessoa tenha cautela para não
fazer uso de uma obra que não seja de sua própria autoria e assim evitar
problemas.
E,
para que haja uma orientação prévia do que não é permitido fazer e amparo em
casos de uso indevido de imagem e apropriação indevida de conteúdo, existe a
Lei de Direitos Autorais. (Advogado do Escritório RR Advogados Associados)
 
Art. 46, I da Lei de Direitos autorais:
Não constitui ofensa aos direitos autorais a reprodução:
c) de retratos, ou de outra forma de
representação da imagem, feitos sob encomenda, quando realizada pelo
proprietário do objeto encomendado, não havendo a oposição da pessoa neles representada
ou de seus herdeiros.

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