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Resumo Anexos embrionários

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São anexos ao embrão. Nos mamíferos, esses 
anexos são: Cavidade amniótica, saco vitelino 
ou vesícula umbilical, alantoide, cavidade 
coriônica, placenta e cordão umbilical. 
São formados na segunda semana do 
desenvolvimento embrionário. 
Âmnion 
Durante a 2ª semana, quando está ocorrendo 
a implantação, surge um espaço no 
embrioblasto, que vai ser o primórdio da 
cavidade amniótica. Vai ocorrer a 
diferenciação de células do epiblasto em 
âmnioblastos que vão formar a membrana 
amniótica. 
 
Os âminioblastos começam a secretar líquido 
que vai compor o âmnion inicialmente. 
Com o fechamento do embrião, que vai 
acontecer na 4ª semana, o embrião será 
internalizado dentro da cavidade amniótica. 
Líquido aminiótico 
O líquido aminiótico é composto de 99% por 
água e também contém células fetais 
descamadas, sais orgânicos e inorgânicos, 
proteínas, carboidratos, gorduras, enzimas, 
hormônios e pigmentos. 
 
 
Esse líquido vai aumentando conforme o 
desenvolvimento do embrião. Com 10 semanas, 
existe aproximadamente 30ml, já com 16 
semanas, existe aproximadamente 200ml de 
líquido. 
O líquido aminiótico é secretado pelos 
âminioblastos no início do desenvolvimento. Ao 
longo do desenvolvimento, parte desse líquido 
vai ser composto por moléculas transferidas por 
vasos placentários. 
Na 11ª semana, a urina do feto contribui para 
o aumento líquido amniótico, assim como a 
secreção dos pulmões e do trato-intestinal. 
No final da gestação, o feto ingere 
aproximadamente 400ml de líquido amniótico 
por dia. 
Funções do líquido amnióticos 
 Possibilitar o crescimento simétrico do 
feto; 
 Funciona como uma barreira contra 
infecções; 
 Impede a aderência da membrana 
amniótica ao embrião e ao feto; 
 Amortecer os impactos recebidos pela 
mãe; 
 Ajuda a controlar a temperatura, 
mantendo-a constante; 
 Possibilita o desenvolvimento muscular 
dos membros ao permitir o movimento 
livre; 
 Manutenção da homeostase dos líquidos 
e dos eletrólitos. 
A biossíntese e a reabsorção do líquido 
amniótico garante o bem-estar fetal 
Correlações clínicas 
Oligoidrâmnio: Baixo volume delíquido 
amniótico 
Pode indicar a agenesia renal, ausência de 
formação dos rins ou a uropatia obstrutiva, que 
é a obstrução do trato urinário. 
 
Anexos embrionários 
Medicina – 1º período - Embriologia – Anotações 
de aula 
Como consequência disso, pode ocorrer 
defeitos faciais e nos membros. 
Polidrâminio: É o aumento do líquido amniótico, 
porque o feto não deglute normalmente o 
líquido amniótico. 
Pode indicar anormalidades do SNC, como a 
anencefalia, ou atresia esofágica, não 
desenvolvimento correto do esôfago. 
Amniocentese 
Exame feito em que uma agulha é inserida para 
a coleta de líquido amniótico a partir da 14ª 
semana de gestação. 
Nesse exame, os fatores bioquímicos analisados 
são a alfafetoproteína e a acetilcolinesterase. 
Também são feitas análises genéticas e 
moleculares para realizar a detecção de 
aberrações cromossomiais. 
Saco vitelínico ou vesícula umbilical 
O embrião de mamíferos tem pouco ou nada 
de vitelo entro do saco vitelínico, já que a 
energia para o desenvolvimento do embrião 
vem de nutrientes da mãe por meio da 
placenta. 
O ácido vitelínico em humanos é fonte de ácido 
fólico, vitamina A e vitamina B12. 
Desenvolvimento do saco vitelínico 
Na segunda semana, podem ser observadas 
duas cavidades, a cavidade amniótica e a 
cavidade blastocística. 
 
A partir do 8º dia, as células do hipoblasto 
migram para formar a membrana de Heuser, ou 
cavidade exocelômica, que vai revestir toda a 
cavidade blastocística, fazendo com que ela 
seja chamada de saco vitelínico ou vesícula 
umbilical primária. 
 
A partir da membrana de Heuser, uma nova 
camada de células chamada de mesoderma 
extraembrionário vai se diferenciar, que 
consiste em uma camada de células de tecido 
conjuntivo frouxo. 
 
O mesoderma extra-embrionário vai se proliferar 
e vai isolar as camadas trofoblásticas do 
embrioblasto. 
 
Começa então a acontecer um remodelamento 
do mesoderma extraembrionário, em que o 
crescimento desse mesoderma não acompanha 
o crescimento do embrião como um todo, e, 
devido a isso, vão começar a aparecer 
lacunas, buracos, o que é denominado 
cavitação do mesoderma extraembrionário. 
 
Uma nova onda proliferativa das células do 
hipoblasto desloca então a membrana de 
Heuser e o mesoderma extraembrionário, o que 
remodela a estrutura do embrião formando o 
saco vitelínico secundário. 
 
Uma parte do saco vitelínico primário então é 
perdida e o restante passa a ser chamado de 
saco vitelínico secundário. Isso ocorre 
aproximadamente no 14º dia após a 
fertilização. 
 
O remodelamento do saco vitelínico é 
acompanhado pelo remodelamento do 
mesoderma extraembrionário que passa a ser 
localizado em locais específicos importantes, 
como a borda interna do citotrofoblasto e o 
pedículo de conexão, que proporciona a 
conexão do embrião às camadas 
trofoblásticas. 
O pedículo de conexão é uma faixa estreita de 
mesoderma-extraembrionário entre o âmnio e o 
citotrofoblasto. 
A partir daí, tem-se a formação também do 
saco coriônico ou côrion, formado pelo 
mesoderma extra-embrionário, citotrofoblasto e 
sincicitrofoblasto. 
A parte do saco vitelínico primário que foi 
perdido vai ser reabsorvido. 
A vesícula vitelínica é revestida internamente 
por células da endoderme. 
Após o fechamento da parede do corpo do 
embrião, uma parte, chamada parte cranial do 
saco vitelínico, vai ser colocada para dentro 
do embrião e vai ser o primórdio do sistema 
digestivo, é o sistema digestivo primitivo. 
Uma parte do saco vitelínico fica pra fora do 
embrião, onde serão formadas as CGPs, e, ao 
longo da gestação, vai se atrofiando. 
 
 
Nos mamíferos, a principal função do saco 
vitelínico é formar o sistema digestório e as 
CGPs. 
Alantóide 
É uma evaginação caudal do saco vitelínico 
que se projeta para dentro do pedículo do 
embrião. 
Função 
Saco vitelino secundário 
Em humanos, a principal função é produzir as 
primeiras células hematopoiéticas que vão 
produzir o sangue. 
Ao longo do desenvolvimento, o alantoide vai 
se reduzindo. 
Placenta 
A placenta tem duas faces, a face fetal e a 
materna. 
Vilosidades coriônicas 
As proliferações do citotrofoblasto são a 
primeira evidência de uma estrutura que vai se 
chamar vilosidade coriônica. 
 
Serve para, basicamente, captar os elementos 
do sangue que vão compor as trocas entre o 
embrião e a mãe. 
Vilosidade primária 
 
São somente as proliferações do 
citotrofoblasto. 
Vilosidades secundárias 
O mesoderma extraembrionário está 
adentrando às cavidades coriônicas. 
 
Vilosidades terciárias 
Nas vilosidades terciárias ocorre a 
diferenciação do mesoderma extraembrionário 
em vasos sanguíneos e células de tecidos 
conjuntivo. 
 
É possível fazer amostragens genéticas a partir 
das vilosidades coriônicas. 
É importante perceber que, com o 
desenvolvimento das vilosidades coriônicas, a 
composição continua a mesma. É o 
sinciciotrofoblasto por fora, o citotrofoblasto 
mais internamente e o mesoderma 
extraembrionário mais internamente ainda. 
 
As vilosidades vão crescendo e se distribuindo 
ao longo de toda a placa coriônica. 
Os vasos dentro do embrião são conectados 
com os vasos da placa coriônica através do 
pedículo de conexão. Então, ao final da 
terceira semana já se tem o ínicio das trocas 
gasosas entre as lacunas do sincicitrofoblasto 
e os vasos das cavidades coriônicas. As 
excretas do embrião também saem dessa 
forma para serem excretadas pela mãe. 
Cordão umbilical 
Conforme o crescimento do embrião o pedículo 
de conexão vai aumentado em comprimento 
passando a ser chamado de cordão umbilical. 
No inicio do desenvolvimento embrionário, o 
cordão umbilical possui duas artérias e duas 
veias. Porém, por volta da6ª semana, uma das 
veias umbilicais sofre a atrofia, restando apenas 
a veia umbilical esquerda. Por isso, o cordão 
umbilical possui duas artérias e uma veia. 
Diferentemente do adulto, a veia umbilical 
carrega sangue oxigenado e as artérias leva o 
sangue rico em CO2 e excretas. 
Placa coriônica 
Até a 4ª semana, as vilosidades coriônicas 
estão igualmente distribuídas pelo córion. 
Com o crescimento do embrião, um dos lados 
da placa coriônica se encontra com o lado 
oposto do útero, o que não permite a 
distribuição igual das vilosidades e faz co que 
elas se concentrem de um lado do córion. 
A parte que não possui as vilosidades é 
chamada de córion liso e a parte que possui 
é chamada de córion viloso ou frondoso. 
 
Parte materna da placenta 
A parte materna da placenta é derivada do 
endométrio, aquela região que o zigoto se 
implantou. 
Uma vez que houve a implantação do zigoto, 
na segunda semana do desenvolvimento, na 
parede do endométrio, há uma reação dessa 
parede, denominada decidualização do 
endométrio, o que caracteriza o endométrio 
de uma gestante. 
O endométrio é formado por tec. conjutivo, 
principalmente por fibroblastos, que é uma 
célula achatada, e, após essa decidualização, 
elas se achatam e vão começar a produzir o 
glicogênio e lipídeos, que serão usados como 
fonte de energia pelo embrião. O nome do 
processo de diferenciação nesse caso é a 
transdiferenciação dos fibroblastos. 
Regiões endometriais 
Decídua basal: Região onde são 
estabelecidas as vilosidades 
Decídua capsular: Região do endométrio que 
acompanha o crescimento do embrião. 
Decídua parietal: Lado oposto ao que 
ocorreu a implantação. 
 
Relação do lado materno da placenta com o 
lado fetal 
O lado materno da placenta, que é a decídua 
basal, vai se encontrar com o lado fetal e 
formar septos placentários, para envolver e fixar 
a placa coriônica. 
 
Os espaços intervilosos, correspondem às 
lacunas trofoblásticas. É o local onde o sangue 
materno é depositado e o sangue rico em CO2 
e excretas vai ser drenado. 
Deposição do sangue materno nos espaços 
intervilosos 
O sangue chega até essa região através de 
artérias uterinas que entram pela decídua 
através de ramificações denominadas artérias 
endometriais espiraladas, que depositam o 
sangue nos espaços intervilosos. 
Troca entre a parte fetal e a materna 
A partir da 4ª semana, ocorrem as trocas 
através das vilosidades. 
Não existe contato direto e constante do 
sangue entre filho e mãe, visto que a placa 
coriônica possui várias camadas até chegar no 
interior dos vasos. 
O sangue venoso que chega das artérias 
umbilicais tem que sair do endotélio dos 
capilares e tem que passar entre as regiões da 
placa coriônica até atingir a região intervilosos 
para que seja drenado pelas veias uterinas. 
Cerca de 150ml de sangue é drenado 
aproximadamente 3 ou 4 vezes por minuto. 
Membrana placentária 
A membrana placentária é composta por 
tecidos extrafetais e separa o sangue fetal do 
materno no espaço interviloso, também pode 
ser chamada de barreira placentária. 
Até o 5º mês, a membrana é constituída por 4 
camadas: o sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, 
tecido conjuntivo e endotélio dos vasos. A 
partir do 5º mês, a membrana é constituída por 
3 camadas, já que o citotrofoblasto já não está 
mais presente em algumas regiões. 
Pela membrana placentária são passados: 
Do feto para a mãe: produtos residuais como 
CO2, água, uréia, ácido úrico e bilirrubina e 
outras substâncias como antígnos, hemácias e 
hormônios através das artérias umbilicais. 
Da mãe para o feto: Oxigênio e nutrientes, mas 
também pode passar roga, veneno, vírus. 
As trocas são feitas por meio de difusão simples, 
difusão facilitada, transporte ativo e pinocitose. 
Funções da placenta 
1) Metabolismo: Síntese de glicogênio, 
colesterol e AGs (fonte de nutrientes para 
a fase inicial do desenvolvimento) 
2) Troca de produtos metabólicos e 
gasosos 
- O2, CO2 e CO 
- Troca de nutrientes e eletrólitos 
- Transmissão de anticorpos 
3) Produção de Hormônios como a 
progesterona, o estrogênio, o HCG e o 
CRH na hora do parto.

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