Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Eventos ocorridos durante a primeira e a segunda semana do desenvolvimento embrionário humano. Primeira semana Depois que ocorreu a entrada do espermatozoide no ovócito, ocorreu a formação de dois pró-núcleos, um feminino (que termina a meiose II) e um masculino. Pró-núcleos se aproximam e a membrana nuclear é degradada. Depois os cromossomos se encontram constituindo o início da primeira clivagem → Número de cromossomos é reestabelecido. 22 horas após a fecundação, a primeira divisão mitótica se completa. Clivagens (processos mitóticos especiais) originam os blastômeros. Onde estão acontecendo as clivagens? Estão ocorrendo na tuba uterina. O que são as clivagens ou segmentações? Séries de divisões mitóticas onde um volume grande de citoplasma se divide em numerosas e pequenas células chamadas blastômeros. Comparação entre o ciclo celular de blastômeros e células somáticas Clivagem: o volume citoplasmático não aumenta. É interessante para o embrião aumentar o número de celular e não o volume nesse momento Fases G1 e G2 do ciclo celular não ocorrem. Compactação Compactação de adesão: diferencial dos blastômeros (em mamíferos) Ocorre no estágio com 8 células Através das junções celulares que serão formadas (junção de oclusão) Esse processo favorece a troca de informações entre as células. A partir daqui, por meio dessa troca de informações, os blastômeros começam a se diferenciar uns dos outros. Reorganização dos blastômeros na mórula: Depois da compactação, ocorre outra divisão, e, devido à essa troca de informações, ocorre uma diferenciação e a formação da mórula, com células mais externas e células mais internas (16 células). A quantidade das células vai aumentando e a especialização também. Na mórula: Massa celular interna e massa celular externa. Cavitação Acontece depois que a mórula é formada, com 16 células. Processo que vai continuar a mudança da morfologia do embrião. Entrada de líquido folicular oriundo de secreções da tuba uterina e da massa externa e que vai compor uma cavidade no embrião. Esse líquido vai formar uma cavidade: cavidade blastocística ou blastocele. Blastocisto inicial Quando o embrião possui 64 células, a blastocele já é bastante visível e a massa celular interna fica mais deslocada para um dos polos embrionários. Então o embrião passa a ser chamado de blastocisto inicial. A partir disso, a massa celular interna passa a ser chamada de EMBRIOBLASTO e a massa celular externa é chamada de TROFOBLASTO. Até esse estágio, o embrião ainda é envolto pela zona pelúcida. Blastocisto tardio Com 128 células, o embrião é chamado de blastocisto tardio. Isso acontece por volta do 5° dia. Massa celular interna A massa celular interna (são as células tronco embrionárias) vai formar o embrião, o corpo. A massa celular externa vai formar a placenta. Gêmeos univitelinos Em um dado momento, após a formação das 128 células no quinto dia, por fatores genéticos, há uma separação das massas celulares. (B) Outra forma disso acontecer, é a separação das células. (A) Também é possível que as massas celulares não se separem corretamente e gerem gêmeos siameses. Eclosão do blastocisto No 5° dia após a fecundação, o blastocisto chega à cavidade uterina e eclode da zona pelúcida. Diferentemente do blastocisto inicial que possuía a zona pelúcida em degeneração. No momento em que o blastocisto chega à cavidade uterina, é importante a eclosão da zona pelúcida para que haja a implantação corretamente. Antes disso, é importante a presença dessa zona pelúcida para que não haja a implantação inadequada na tuba uterina, a chamada implantação ectópica. Implantação No 6° dia, inicia-se a implantação. É o alojamento do embrião no endométrio uterino. Segunda semana Implantação Útero preparado O útero está propício para receber o blastocisto devido àquela fase do ciclo feminino que está preparando o endométrio (ação da progesterona, corpo lúteo muito ativo). Janela de implantação: Geralmente a implantação ou nidação ocorre do dia 22 ao 24 do ciclo feminino. É um MOMENTO CRÍTICO, no qual o endométrio e o blastocisto estão em perfeita sincronia. Etapas da implantação Aposição: Momento em que o blastocisto é reconhecido pela parede endometrial. Adesão: O blastocisto vai se aderir por meio da adesão da face do embrioblasto à mucosa uterina. Invasão: Invasão do blastocisto no endométrio. Invasão A invasão começa com a diferenciação do trofoblasto em duas camadas: SINCICITROFOBLASTO e o CITOTROFOBLASTO. OBS: DIFERENCIAÇÃO → Sequência de eventos genéticos necessários para que as células possam desempenhar funções específicas. Sincicitrofoblasto O sinciciotrofoblasto é invasivo e se expande, produz enzimas que degradam os tecidos maternos permitindo a invasão. Produz o hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG) que entra no sangue materno. Com a implantação, o corpo lúteo agora é chamado de corpo lúteo gravídico. A hCG secretada mantém o corpo lúteo, que continua a produção de progesterona e estrógeno mantendo o endométrio. Depois de 3 meses ativo, quem produz a progesterona e o estrógeno é a placenta, então o corpo lúteo regride à corpo albicans. 8° dia após a fertilização Mudanças morfológicas no embrioblasto: forma duas camadas de células o EPIBLASTO e o HIPOBLASTO (Disco bilaminar).
Compartilhar