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ACLS (Suporte Avançado de Vida Cardiovascular)

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Parada cardiorrespiratória pode ter em qualquer local do hospital, não só em sala de emergência 
Corrente de sobrevivência (o que eu vou oferecer ao meu paciente para garantir suporte para sua sobrevivência)
Massagem cardíaca; máscara ambu ou entubado; uso de drogas até tentativa ou reversão da parada•
Quatro pontos para serem seguidos sem falhas
Reconhecimento e acionamento do serviço médico de emergência 
Muito difícil reconhecer
Paradas extra-hospitalar tem grandes chances de morte ou sequelas irreversíveis 
Se não seguir a cadeia de atendimento corretamente, risco de sequela é maior ainda ou risco de não reverter também
○
RCP (reanimação cardiorrespiratória) imediata de alta qualidade ○
Rápida desfibrilação○
Serviços médicos básicos e avançados de emergência (O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL)○
•
CHAME POR AJUDA 
Não conseguimos atender sozinhos uma PCR (parada cardiorrespiratória) 
Entra em exaustão (precisa de alguém para alternar durante massagem)○
Aplicar medicação/massagem cardíaca ○
Necessidade de ACESSO VENOSO; MANTER VIA AÉREA ○
•
Manter qualidade (necessidade de pessoas para ajudar)•
Usar máximo de recursos •
Necessidade de DEA(desfibrilador externo automático)/DESFIBRILADOR •
INICIE MANOBRAS DE RCP (reanimação cardiorrespiratória) 
Imediatamente ao se constatar a tríade I A P: 
INCONSCIÊNCIA (sem estímulo para ação verbal/motora do médico)○
PARADA RESPIRATÓRIA (sem movimentos respiratórios)○
AUSÊNCIA DE PULSO 
A partir dos primeiros 10s, se não conseguir encontrar pulso, já é pra considerar PARADA
Sentir PULSOS CAROTÍDEO e FEMORAL (pulsos centrais) 
○
•
Massagem cardíaca, por que iniciamos por ela?
Imediatamente antes da parada, paciente respirava e mantinha batimentos cardíacos e circulação sanguínea ○
Quantidade de O2 carreada no sangue; respiro carregando 96/98% com Hb-O2 para todos tecidos ○
Caso pare de respirar, concentração de O2 não cai para zero○
Sangue venoso, por mais que seja rico em CO2, ainda carrega 70% Hb-O2 ○
É ESSENCIAL QUE O SANGUE CIRCULE E CHEGUE NO CÉREBRO, CORAÇÃO E PULMÃO -> porque sangue ainda tem O2○
•
Ventilação, como fazer sem o uso da máscara-bolsa?
Não precisa fazer ventilação logo no início (EXTRA HOSPITALAR) - boca a boca (muito arriscado) 
Recomenda-se ventilar o paciente sempre com a bolsa 
Mas se não tiver acesso, não precisa fazer o procedimento 
○
Em todos os hospitais é necessário ter todos os equipamentos (INTRA HOSPITALAR)
É imperativo acontecer 
○
Faz parte desde o início do atendimento (ACLS) até o final, quando coloco paciente no respirador ○
•
DESFIBRILAÇÃO
Ponto mais importante do atendimento •
Única medida feita que é EFETIVAMENTE UM TRATAMENTO •
Choque percorre músculo do miocárdio, cessa estímulo ERRADO que o miocárdio tinha assumido
Dois tipos de ritmos de PCR ERRADOS 
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR 
TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO 
○
•
Ao cessar estímulos com choque, é permitido que o sistema de condução cardíaca se reorganize e o paciente volte a ter contratilidade normal 
Paciente volta a ter ESTÍMULO ELÉTRICO NORMAL (ponto mais importante)○
•
Interrompe parada quando chega 
DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO (DEA)○
DESFIBRILADOR HOSPITALAR ○
•
Checar imediatamente após se o paciente tem necessidade ou não de choque •
RITMOS DE PCR 
É essencial reconhecer em qual ritmo o paciente está•
Para ambiente 
Pré-hospitalar -> paciente tem acesso somente dispositivo elétrico automático (DEA), não é possível ver qual o ritmo do paciente
DEA dispara sozinho; fala se ritmo é chocável ou não chocável 
○
Intra-hospitalar -> há obrigatoriedade para identificar os ritmos; médico que determina se paciente será chocado ou não○
•
DOIS TIPOS DE RITMO NECESSÁRIOS PARA SE DAR CHOQUE 
Fibrilação ventricular (FICA TREMENDO)
Ritmo anárquico 
Não reconhece QRS, onda P/T
Não existe ritmo verdadeiro; coração treme; não contrai (sem força para contrair)
Por que?
Vários focos diferentes disparando estímulos elétricos no miócito□
Estímulo elétrico do miócito fica perdido, por que todo hora recebe informação de contração/não contração de uma maneira errada□

○
Taquicardia ventricular (coração da tremida e não contrai)
•
ACLS (SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR)
quinta-feira, 10 de setembro de 2020 19:09
 Página 1 de LCM 
Taquicardia ventricular (coração da tremida e não contrai)
Não gera pulso
Mais organizado 
Da foto: taquicardia ventricular sem pulso monomórfica 
Vários QRS identificados, único ponto de disparo no ventrículo que está gerando essa frequência cardíaca□
Mas esse ponto não é suficiente para gerar a contração do coração, que também "treme" e não contrai, não gera pulso□
Se não tem contração do coração, não tem força de ejeção saindo da aorta e não gera pulso em local algum□

○
RITMOS NÃO CHOCÁVEIS -> NÃO SÃO CURATIVAS 
Quando não há disparo de choque, todas as outras ações para reverter parada não são curativas/tratamentos da parada
Todas as outras ações são movimentos para manter HEMODINÂNICA que não fazia com o paciente na parada
Compressão torácica -> tentando reproduzir a sístole do coração□
Ventilação com a máscara ambu, tenta reproduzir respiração do paciente □
NENHUMA DAS DUAS AÇÕES SÃO CURATIVAS PARA PARADA, SÃO SÓ SUBSTITUIÇÕES QUE FAREI ATÉ CONSEGUIR REVERTER PARADA 

○
Atividade elétrica sem pulso (AESP)
Eletro onde tem pouquíssimos QRS presentes e os que tem não são efetivos para gerar contratilidade cardíaca 
Não conduzem corrente elétrica necessária para coração ter contração muscular
Não tem nenhum tipo de atividade
○
Assistolia (ritmo de óbito) 
Ritmo da linha reta; não tem alteração eletrocardiográfica - onda P, QRS e T são inexistentes 
Linha reta; linha de óbito
○
•
RCP DE ALTA QUALIDADE 
Quando usar melhores mecanismos/dispositivos para realizar uma técnica 
Respeitar os tempos de parada e o atendimento da parada de forma mais eficaz possível○
Parar massagem, checar pulso por 10s, retomar compressões por dois minutos 
•
 Página 2 de LCM 
Parar massagem, checar pulso por 10s, retomar compressões por dois minutos ○
A cada 5 ciclos, se o paciente não estiver entubado, parar massagem e checar pulso○
No meio tempo, aplicar medicações na parada
Adrenalina (serve para todos tipos de parada)
Amiodarona (paradas que paciente recebe desfibrilação)
○
QUANTO MAIS TÉCNICA E MELHOR FIZER, MAIS CHANCE DO PACIENTE SE RECUPERAR/melhor para o paciente
Por que 2 minutos? PRECISO MANTER PLATÔ / FLUXO CONSTANTE DE O2 NO SANGUE PARA O CÉREBRO / CORAÇÃO / PULMÃO
Não interromper as compressões para absolutamente nada, A NÃO SER PARA DESFIBRILAR A PRIMEIRA VEZ 
Porque caso interromper compressões, todas as vezes que atingir fluxo mais próximo do ideal que posso atingir, o fluxo cai (vai a zero)
○
QUANTO MAIS TEMPO MASSAGEAR O PACIENTE, MAIS CIRCULA O SANGUE / OXIGENA TECIDOS / MENOS LESÕES SÃO CAUSADAS NO PACIENTE ○
QUANTO MAIS INTERRUPÇÕES NO ATENDIMENTO DE UMA PARADA, MAIS TEMPO É DEIXADO DE OXIGENAR O CÉREBRO -> maior consequência de 
lesões
○
Não trocar massageador durante 2 min ○
Manter platô das compressões é essencial para sucesso○
Preservar circulação sanguínea ○
QUANDO CHEGAR DESFIBRILADOR 
Parar de massagear, ligar desfibrilador no corpo, checar ritmo (para saber se é chocável), dispara choque e retorna às compressões (2 
minutos)

Com intuito de preservar circulação sanguínea do paciente 
○
É cansativo fazer massagem; trocar massageador a cada ciclo○
•
Por que 100 a 120 compressões/minuto? 
Manter compressão torácica o mais perto possível do fisiológico
Reproduzir com a massagem SÍSTOLE/DIÁSTOLE do paciente 
Quando COMPRIMO o TÓRAX -> realizo SÍSTOLE 
Quando DESCOMPRIMO TÓRAX -> realizo DIÁSTOLE 
○
Se fizer movimentos muito rápidos -> não dá tempo suficiente do coração encher de sangue/diástole acontecer 
Coração começa a bater seco, não tem sangue para comprimir e jogá-lo para fora, não tem circulação da mesma forma 
○
CORONÁRIA ENCHE na DIÁSTOLE (único vaso que faz isso); preciso fazer com que coração volta ao estado inicial(não esteja comprimido o tempo 
todo) para que encha a coronária e leve O2 para tecido muscular do coração (essencial que recebe O2 na hora da parada)
○
Manter atendimento o mais próximo do fisiológico ○
Esta frequência preserva ciclo "sístole-diástole"○
É necessário o enchimento ventricular e coronariano ○
•
Por que 8 a 10 ventilações/minuto?
Mesmo motivo do número de compressões ○
Manter na mesma frequência que respiramos ○
Se oxigenar mais o paciente, atrapalha a hemodinâmica e as trocas gasosas 
Por que? Todas as vezes que ventilar paciente, faz uma pressão de O2 positiva para dentro do tórax (TORNA-SE COMPRIMIDO)
Se tórax está cheio de pressão, o retorno de sangue se torna mais difícil (DIFÍCIL ENTRAR sangue dos MMII, descer sangue pelas Jugulares e 
entrar no tórax) 

NÃO PODE MANTER PRESSÃO DO TÓRAX O TEMPO TODO ALTA 
○
Suficiente para oferecer a quantidade de oxigênio que o paciente precisa e para não causar aumento da pressão intratorácica e não atrapalhar 
hemodinâmica do paciente 
○
•
Por que compressão torácica com aprofundamento de 5cm e relaxamento total?
Quando faço massagem cardíaca no paciente -> contração do miocárdio
Empurro a parede torácica / esterno contra o M cardíaco
Se empurrar pouco, não tenho força para contrair do forma efetiva 
Se contraio muito/profundamente, não dou chance do coração voltar ao estado de relaxamento (abrir e encher de sangue novamente até a 
próxima compressão)

○
Profundidade necessária para podermos comprimir a caixa torácica contra miocárdio○
Geramos "sístole" durante compressão○
Mas precisamos permitir a "diástole" que faço para o paciente ○
É essencial descompressão completa do tórax
•
 Página 3 de LCM 
É essencial descompressão completa do tórax
Voltar a posição basal depois de cada uma das compressões que eu faço
○
Por que a desfibrilação tem que ser precoce?
Quanto mais rápido faço atendimento de uma parada, mais fácil ter resultado de retorno venoso/pulso/ritmo cardíaco○
Quando dou o choque, faço a única ação que é efetivamente um tratamento 
Choque (voltagem maior do que a do coração), a corrente elétrica bloqueia todos disparos anômalos do momento e permite que o coração 
volte a seguir o ritmo de condução elétrica normal

AD -> NÓ SINUSAL -> VD (através das fibras de Purkinje) 
○
Único momento que posso parar de ventilar/massagem e que imediatamente devo colocar desfibrilador e chocar o paciente 
COLOCAR DESFIBRILADOR 
CHECAR RITMO (monitor) - imediato
E retornar aos 2min de compressão pós choque - CICLO COMPLETO NOVAMENTE (começa do zero)
□

○
Por que massagear depois do choque? 
Mesmo tendo ajustado a corrente errônea do coração, o m cardíaco fica atordoado e não volta a contrair imediatamente da forma usual
Continuo massagem para continuar substituindo sístole/diástole do coração 
○
Interrupção da arritmia, possibilidade de retomada a ritmo cardíaco gerador de pulso○
Único procedimento que autoriza a interrupção da RCP a qualquer momento○
•
Intubação periparada?
Não tem prescrição de tempo de ACLS para intubação; ○
Se a máscara-bolsa estiver bem colocada no rosto do paciente, fazendo ventilações de 8-10min, com pescoço esticado -> está ok e não precisa 
intubar 
○
Em casos como... REQUER INTUBAÇÃO durante a parada (ventilação não efetiva) 
Ferimento no rosto
Paciente magros e máscara não encaixa 
Ventilação sem expansão torácica 
○
Quem intubar? Pessoa que souber mais... Em duas situações 
Nos 10s de checagem de pulso/ritmo (entre um ciclo e outro)
Durante as compressões torácicas (conhecimento de via aérea) 
○
MANTER PLATÔ DA MASSAGEM É ESSENCIAL PARA QUE PACIENTE TENHA FLUXO SANGUÍNEO IDEAL (para cérebro/coração/pulmão)○
Não é essencial se a ventilação máscara-bolsa estiver adequada○
Não deve interromper a realização da RCP para ser realizada ○
Imperativa se não estiver sendo possível ventilar paciente ○
Caso não funcione intubação (paciente muito ferido), utilizar a CRICOTOMIA (abertura perto da cartilagem cricóide) na hora da parada -> VIA AÉREA 
DEFINITIVA 
○
•
Drogas periparada 
ADRENALINA: única droga indicada em todos os ritmos de PCR
Uso em TODOS os pacientes em PCR 
A cada 3-5 min, usar 1mg para paciente em PCR até retorno do pulso
○
AMIODARONA: utilizada após o segundo choque nas FV e TV sem pulso
SÓ usar em ritmos chocáveis e administrada após o 2° CHOQUE 
2 CHOQUES, DUAS DESFIBRILAÇÕES -> faz dose de 300mg □
Pode ser repetida caso paciente tome mais um choque, em mais 150mg □

○
Nenhuma outra droga faz parte das recomendações do ACLS (não são mais utilizadas -> atropina, vasopressina)
PARADA AESP (atividade elétrica sem pulso) -> usa medicações para tentar reverter motivo da parada / outras drogas adjuvantes que são 
possíveis de usar EM DETERMINADOS CASOS (achar que é a causa da parada)
Hipóxia (diminuição de O2) prolongada -> provável acidose, pode ser aplicado BICARBONATO □
Renal crônico dialisando muito mal -> alto potássio, pode ser motivo da parada -> pode usar GLUCONATO DE CÁLCIO para equilibrar K□
Tromboembolismo pulmonar (TEP) -> pode fazer TROMBOLÍTICO (alteplase)□

○
•
Cuidados pós PCR 
Não prognosticar ("paciente vai ficar bem" - NÃO pode ocorrer; ficar atento nas próximas 24h, são críticas)
Principalmente quando falar com a família 
24h pós parada é muito complicado
Próximas 6h é possível ter novas paradas, tentar reverter o mais rápido possível
TEP□
Hipóxia □

○
Três controles mais importantes
Controle hemodinâmico (medicação para pressão muito baixa - noradrenalina) 
PA acima de 65mmHg □
Se paciente tiver hipotenso, chocado, muito mal perfundido
Há necessidade de iniciar droga VASOATIVA -> NORADRENALINA 
□

Controle glicêmico (pelo menos o mínimo)
Hipo/hiperglicemia é ruim para o paciente em pós parada □
Hipo é pior □
Manter controle glicêmico mínimo; controle com uso de glicose□
Verificar se paciente não faz caso de disglicemia □

Controle da temperatura 
Pode manter até hipotermia para o paciente □
Primeiras 24h -> T em torno de 34,5-35°C (NÃO ULTRAPASSAR ISSO)□
Ruim no pós parada -> pode levar a lesões cerebrais graves e irreversíveis□
Tentar poupar que paciente faça febre□

○
Outros 
Buscar motivo de parada do paciente 
Parou por infarto -> hemodinâmica para abrir vaso□
TEP -> trombolisar □
Renal crônico dialisico -> dialisar □

○
Paciente tem que ter mínimo de gasto energético nas primeiras 24h
•
 Página 4 de LCM 
Paciente tem que ter mínimo de gasto energético nas primeiras 24h
TRABALHAR NO BASAL
Em caso de metabolismo muito acelerado: febre, taquipneico, taquicardico, mau controle glicêmico 
Chance de evoluir mal é muito grande□

Controle de crise convulsiva 
Cérebro não recebeu O2 direito, tem risco de gerar convulsão□
Pacientes que convulsionam no pós parada tem prognóstico ruim (pode apresentar outra parada e risco de morte)□

○
Anna Clara Legal em 10/08/2021 14:42
 Página 5 de LCM

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