ANATOMIA DA CABEÇA

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ANATOMIA DA CABEÇA: OSSOS E FORAMES DO CRÂNIO CAMILA SANTIAGO 
 
 
ANATOMIA DA CABEÇA: OSSOS E FORAMES DO CRÂNIO | MEDICINA 
ossos e forames 
do crânio 
 
Funções do crânio: 
• Abriga e protege o encéfalo 
• Abriga e protege órgãos da sensibilidade 
• Dá passagem ao ar e alimento 
• Participa da mastigação 
• Local de inserção de músculos 
• É o esqueleto da cabeça. – caixa óssea. 
• Dividido em: neurocrânio e viscerocrânio 
 
 
VISEROCRÂNIO (ESQUELETO FACIAL) 
• formado por 15 ossos irregulares: 
3 ossos ímpares centralizados ou situados na linha 
mediana: mandíbula, etmoide e vômer; 
6 ossos pares bilaterais (maxilas; conchas nasais 
inferiores; e zigomáticos, palatinos, ossos nasais e 
lacrimais) 
NEUROCRÂNIO 
É a caixa óssea do encéfalo e das membranas que o 
revestem, as meninges cranianas; 
• série de 8 ossos: 
4 ossos ímpares centralizados na linha mediana: frontal, 
etmoide, esfenoide e occipital; 
2 pares de ossos bilaterais temporal e parietal; 
 
 
• Calvária: ossos basicamente planos (frontal, temporal e parietal) 
• Base do crânio são ossos basicamente irregulares e têm grandes partes 
planas (esfenoide e temporal) formadas por ossificação endocondral da 
cartilagem (condrocrânio) ou por mais de um tipo de ossificação 
 
 
 
 
 
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Vista lateral do crânio 
• Formada pelo neurocrânio e viscerocrânio 
• Principais constituintes do neurocrânio: fossa temporal, poro acústico externo do meato acústico externo e o 
processo mastoide do temporal. 
• Principais constituintes do viscerocrânio: fossa infratemporal, arco zigomático e faces laterais da maxila e mandíbula
 
Vista inferior da base do crânio 
• Constituída pelo arco alveolar da maxila 
• A margem livre dos processos alveolares que circundam e sustentam os dentes maxilares) 
• Pelos processos palatinos das maxilas; e pelo palatino, esfenoide, vômer, temporal e occipital. 
• Na região posterolateral estão situados os forames palatinos maior e menor. 
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Superiormente à margem posterior do palato há duas grandes aberturas: os cóanos (aberturas nasais posteriores), 
separados pelo vômer, um osso plano ímpar trapezoide que constitui uma grande parte do septo nasal ósseo. 
 
• Sela Turca ou Fossa Hipofisária: é uma cavidade óssea onde se encontra a hipófise, glândula do cérebro responsável pela 
secreção de uma série de hormônios essenciais para o bom funcionamento do organismo. Também chamada de fossa 
hipofisária, essa cavidade está situada na base do crânio, no osso esfenoide 
Partes da sela turca: 
• Tubérculo da sela: uma elevação mediana, que varia de pequena a proeminente e forma o limite posterior do sulco 
préquiasmático e o limite anterior da fossa hipofisial 
• Fossa hipofisial: uma depressão mediana no corpo do esfenoide que acomoda a hipófise 
• Dorso da sela: uma lâmina quadrada de osso que se projeta superiormente a partir do corpo do esfenoide. Forma o 
limite posterior da sela turca, e seus ângulos súperolaterais proeminentes formam os processos clinoides posteriores 
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sela turca 
 
 
 
 
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BASE INTERNA DO CRÂNIO - vista superior 
 
 
FOSSA CRANIANA ANTERIOR 
FOSSA CRANIANA MÉDIA 
FOSSA CRANIANA POSTERIOR 
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Suturas 
• A maioria dos ossos da calvária é unida por suturas entrelaçadas fibrosas 
• Durante a infância, alguns ossos (esfenoide e occipital) são unidos por cartilagem hialina (sincondroses: são articulações 
temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com o passar do tempo) 
• A medula espinal mantém a continuidade com o encéfalo através do forame magno, uma grande abertura na base do 
crânio. 
 
Vista occipital do crânio - Formada pelo occipúcio, partes dos parietais e partes mastoideas dos temporais 
 
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Desenvolvimento do Crânio 
No bebe recém-nascido é possível observar a fontanela ou 
fontículo (espaços angulares cheios de tecido fibroso, 
localizado na ponta da união de vários ossos) que ajuda a dar 
elasticidade na cabeça no bebe na hora do nascimento. 
 
 
 
Acidentes ósseos 
• Surgem em qualquer lugar onde haja inserção de 
tendões, ligamentos e fáscias ou onde haja artérias que 
penetrem nos ossos ou situem-se adjacentes a eles. 
 
Acidentes ósseos frontais 
Irregularidades ósseas 
Exemplos: 
 
 
Cavidade orbitária
 
 
Abertura piriforme 
 
 
Forame supra orbital 
Forame infra orbital 
Processo alveolar 
 
 
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Acidentes ósseos laterais 
Exemplos: 
Arco zigomático 
Fossa temporal 
Meato acústico externo 
Processo mastoide 
Processo estiloide 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Acidentes ósseos Inferiores 
Palato ósseo 
Forame palatino maior 
Coanas 
Fossa mandibular 
Côndilo do occipital 
Forames (jugular, carotídeo) 
Processos (mastoide, estiloide, pteroide) 
 
Vista inferior da base do crânio 
• Na região posterolateral estão situados os forames palatinos maior e menor. 
• Superiormente à margem posterior do palato há duas grandes aberturas: os cóanos (aberturas nasais posteriores), 
separados pelo vômer, um osso plano ímpar trapezoide que constitui uma grande parte do septo nasal ósseo. 
 
 
 
 
 
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Acidentes ósseos Internos 
Meato acústico 
Lâmina Crivosa 
Forame óptico 
Asa maior do esfenoide 
Forame redondo 
Sela tursica 
Fossa hipofisária 
 
OSSO ETMOIDE 
Osso irregular que forma uma parte mediana pequena 
do neurocrânio, mas faz parte principalmente do 
viscerocrânio 
 
 
 
.
 
 
 
OSSO ESFENOIDE 
Osso irregular, ímpar e pneumático 
 
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Maxila e Mandíbula 
• As maxilas representam a maior parte do esqueleto 
facial superior, formando o esqueleto da arcada dentária 
superior, que está fixada à base do crânio. 
• A mandíbula forma o esqueleto da arcada dentária 
inferior, que é móvel porque se articula com a base do 
crânio nas articulações temporomandibulares. 
Maxilas 
• formam o esqueleto do arco dental superior; seus 
processos alveolares incluem as cavidades (alvéolos) dos 
dentes e constituem o osso que sustenta os dentes 
maxilares. As duas maxilas são unidas pela sutura 
intermaxilar no plano Mediano. 
• As maxilas circundam a maior parte da abertura 
piriforme e formam as margens infra orbitais 
medialmente. 
• Elas têm uma ampla conexão com os zigomáticos 
lateralmente e um forame infra orbital, inferior a cada 
órbita, que dá passagem ao nervo e aos vasos infra 
orbitais
 
 
Mandíbulas 
• Osso em formato de U que tem um processo 
alveolar que sustenta os dentes mandibulares. 
• Consiste em uma parte horizontal, o corpo, e uma 
parte vertical, o ramo. 
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• Inferiormenteaos segundos dentes pré-molares estão 
os forames mentuais para os nervos e vasos mentuais. 
• A protuberância mentual, que forma a proeminência 
do queixo, é uma elevação óssea triangular situada em 
posição inferior à sínfise da mandíbula, a união óssea 
onde se fundem as metades da mandíbula do lactente. 
 
 
 
Ossos pneumáticos 
• Vários ossos do crânio contendo espaços aéreos (células aéreas ou seios maiores), provavelmente para reduzir seu 
peso. 
Frontal – esfenoide – etmoide – temporal – nasal 
 
 
 
Plano orbitomeático 
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Plano de Frankfurt 
• Crânio está orientado de modo que a margem 
inferior da órbita e a margem superior do poro acústico 
externo do meato acústico externo de ambos os lados 
se situam no mesmo plano horizontal 
Esse plano corresponde à posição natural do 
crânio, com o indivíduo em posição 
anatômica. Ele passa pela borda superior do 
meato acústico externo e pela borda inferior 
da órbita esquerda. 
 
Craniotomia: operação cirúrgica em que um retalho 
ósseo é temporariamente removido do crânio para 
acessar o cérebro. 
Craniectomia: quando o retalho ósseo não for 
recolocado (i.e., se for substituído por uma placa de 
plástico ou metal permanente) 
 
 
 
Zigomáticos 
• Ossos da bochecha, malares, que formam as 
proeminências das bochechas, situam-se nas paredes 
inferior e lateral das órbitas, apoiados sobre as maxilas. 
• Os zigomáticos articulam-se com o frontal, o 
esfenoide, o temporal e a maxila
 
 
Osso frontal do crânio 
• Forma o esqueleto da fronte, articulando-se na 
porção inferior com o osso nasal e o zigomático; 
• O osso frontal também se articula com o lacrimal, 
etmoide e esfenoide; 
• Uma parte horizontal do osso (parte orbital) forma o 
teto da órbita e uma porção do assoalho da parte 
anterior da cavidade do crânio; 
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Forames do Crânio
 
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Pontos craniométricos 
Importância: 
• Antropometria: medidas, ângulos e projeções das 
diferentes partes do corpo ou das suas características 
mensuráveis 
• Realização e exame das medições antropométricas 
apenas das diversas partes do crânio, sempre visando 
estabelecer identidade quanto à constituição, ao sexo, 
à raça e à idade do indivíduo 
 
 
 
 
 
Ptérion 
• Região no aspecto lateral do crânio, onde convergem 
os ossos temporal, parietal, esfenoidal e frontal. 
• É uma das áreas mais fracas do crânio e é, portanto, 
muito suscetível a fraturas. 
• Profundamente ao ptérion encontra-se um grande 
ramo da artéria maxilar, a artéria meníngea média, que 
irriga a dura-máter. 
• A fratura no ptérion pode produzir uma laceração 
completa desta artéria e da veia que a acompanha 
resultando numa hemorragia no espaço epidural (entre 
a dura-máter e o crânio) 
 
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Reforços do crânio 
São partes mais espessas dos ossos do crânio que 
transmitem forças nas regiões mais fracas do crânio. 
 
 
 
 
LAMBDA 
BREGMA