Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MENINGES CAMILA SANTIAGO MENINGES | MEDICINA meninges → Membranas conjuntivas que isolam e protegem o SNC (encéfalo e medula espinhal) → Do plano mais superficial para o mais profundo, observam-se: a dura-máter (paquimeninge, espessa e resistente), a aracnoide e a pia-máter (as duas últimas, em conjunto, chamadas leptomeninges, delicadas) Funções: → Proteger o encéfalo → Compor a estrutura de sustentação de artérias, veias e seios venosos (regiões de confluências de vasos que irrigam essa região) → Encerram uma cavidade preenchida por líquido, o espaço subaracnóideo, que é fundamental para a função normal do encéfalo Quais são as meninges? → Dura-máter: fibrosa externa espessa e resistente → Aracnoide-máter: camada fina intermediária → Pia-máter: delicada camada interna vascularizada. Leptomeninge aracnoide-máter + pia-máter = espaço subaracnóideo (onde ocorre a circulação do líquor ou liquido cefalorraquidiano ou líquido cerebrospinal) Líquido cerebrospinal (LCS) → líquido transparente que tem constituição semelhante à do sangue; provê nutrientes, mas tem menor concentração de proteínas e concentração diferente de íons obs: alterações na coloração do líquor indica patologias, infecções ✓ Produzido pelos plexos corióideos dos quatro ventrículos do encéfalo ✓ Deixa o sistema ventricular e entra no espaço subaracnóideo entre a aracnoide e a pia-máter onde protege e nutre o encéfalo. MENINGES CAMILA SANTIAGO MENINGES | MEDICINA Dura-mater → Mais externa, mais espessa → Aderida à lâmina interna da calvária. Camadas: → camada periosteal externa: periósteo → camada meníngea interna: membrana fibrosa forte Sua inervação provém, principalmente do nervo trigêmeo, e é ricamente vascularizada, em especial pela artéria meníngea média MENINGES CAMILA SANTIAGO MENINGES | MEDICINA PELE APONEUROSE PERIOSTÉO OSSO Dura-máter Aracnoide Pia-máter MENINGES CAMILA SANTIAGO MENINGES | MEDICINA Artéria meníngea média: emerge pelo ramo da a. maxilar e pelo forame espinhoso Ptério: região do crânio de encontro entre os ossos parietal, temporal, esfenoide e frontal • O folheto interno, em determinadas áreas, destaca-se do externo, formando pregas e cavidades: → foice do cérebro (septo vertical entre os dois hemisférios, na fissura longitudinal). Membrana interna da dura-máter que se desprendeu da parte externa e se invaginou pela região do encéfalo, dando origem a foice do cérebro, que divide os dois hemisférios e forma a fissura longitudinal → tenda do cerebelo (tentório) compartimentos supra e infra-tentoriais; forma uma incisura (abertura por onde passa o mesencéfalo) → foice do cerebelo (septo vertical curto que separa incompletamente os hemisférios cerebelares) → diafragma da sela (pequena lâmina horizontal que fecha incompletamente a sela túrcica, deixando um orifício de passagem da haste hipofisária). MENINGES CAMILA SANTIAGO MENINGES | MEDICINA DEMONSTRAÇÃO NA PARTE ÓSSEA seios venosos da dura-máter São espaços revestidos por endotélio entre as lâminas periosteal e meníngea da dura-máter. Regiões intensamente vascularizadas Formam-se nos locais onde os septos durais se fixam ao longo da margem livre da foice do cérebro e em relação às formações do assoalho do crânio. 1. seio sagital superior 2. seio sagital inferior 3. seios transversos 4. seios sigmóideos (origem das veias jugulares internas) 5. seio occipital 6. seio cavernoso MENINGES CAMILA SANTIAGO MENINGES | MEDICINA 7. seios intercavernosos 8. seios petrosos superiores 9. seios petrosos inferiores 10. veias emissárias (parietal, mastoidea, condilar posterior) Seio cavernoso (seio da base do crânio) Seio transverso Cavo trigeminal (de meckel) Gânglio trigeminal Seio sagital superior Forame jugular Seio sigmoide Seio sagital inferior Seio transverso Seio occipital Seio reto MENINGES CAMILA SANTIAGO MENINGES | MEDICINA MENINGES CAMILA SANTIAGO MENINGES | MEDICINA Seios venosos da dura-máter. O sangue do encéfalo drena para os seios da dura-máter. A. O encéfalo e parte da calvária são removidos para mostrar os seios relacionados com a foice do cérebro e o tentório do cerebelo. B. Esta vista do interior da base do crânio mostra a maioria das comunicações dos seios cavernosos (a comunicação inferior com o plexo venoso pterigoideo é uma exceção notável) e a drenagem da confluência dos seios. As veias oftálmicas drenam para o seio cavernoso. C. A MENINGES CAMILA SANTIAGO MENINGES | MEDICINA orientação e a posição desse corte dos seios cavernosos e o corpo do esfenoide são indicados nas partes A e B. O seio cavernoso está situado bilateralmente na face lateral da cavidade do corpo do esfenoide e da fossa hipofisial. As artérias carótidas internas, que fizeram uma curva aguda, foram seccionadas duas vezes. Inferiormente, as partes cavernosas das artérias são seccionadas enquanto seguem anteriormente ao longo do sulco carótico em direção à curvatura aguda da artéria (alguns radiologistas referem-se à curva como o “sifão carótico”). Superiormente, as partes cerebrais das artérias são seccionadas enquanto seguem posteriormente a partir da curva para se unirem ao círculo arterial do cérebro. MENINGES CAMILA SANTIAGO MENINGES | MEDICINA A dura-máter no canal vertebral (ao redor da medula espinal): 1 folheto • continuação do folheto meníngeo da dura-máter craniana vasculatura da dura-máter Vascularização da dura-máter é feita pela artéria meníngea media que entra pelo forame espinhoso Artérias da dura-máter fornecem mais sangue para a calvária do que para a dura-máter. O maior desses vasos, a artéria meníngea média, é um ramo da artéria maxilar MENINGES CAMILA SANTIAGO MENINGES | MEDICINA Entra no assoalho da fossa média do crânio através do forame espinhoso As veias da dura-máter acompanham as artérias meníngeas As veias meníngeas médias acompanham a artéria meníngea média, deixam a cavidade do crânio através do forame espinhoso ou forame oval e drenam para o plexo venoso pterigoideo MENINGES CAMILA SANTIAGO MENINGES | MEDICINA impressões ósseas inervação da dura-máter A dura-máter dos assoalhos das fossas anterior e média do crânio e do teto da fossa posterior do crânio é inervada por ramos meníngeos que se originam direta ou indiretamente do nervo trigêmeo (NC V). Existem três divisões do NC V (NC V1, NC V2 e NC V3), e cada um deles contribui com um ramo ou ramos meníngeos. Os ramos meníngeos anteriores dos nervos etmoidais (NC V1) e os ramos meníngeos dos nervos maxilares (NC V2) e mandibular (NC V3) suprem a dura-máter da fossa anterior do crânio. Os dois últimos nervos também suprem a dura-máter da fossa média do crânio. Os ramos meníngeos do NC V2 e NC V3 são distribuídos como plexos periarteriais que acompanham os ramos da artéria meníngea média MENINGES CAMILA SANTIAGO MENINGES | MEDICINA Aracnoide-máter e Pia-máter Desenvolvem-se a partir de uma única camada de mesênquima que circunda o encéfalo embrionário e forma as partes parietais (aracnoide-máter) e visceral (pia-máter) da leptomeninge Pia-máter craniana Membrana ainda mais fina do que a aracnoide-máter Muito vascularizada por uma rede de finos vasos *sanguíneos. É difícil ver a pia-máter, mas ela confere uma aparência brilhante à superfície do encéfalo. A pia adere à superfície do encéfalo e segue todos os seus contornos. Quando as artérias cerebrais penetram no córtex cerebral, a pia-máter as segue por uma curta distância formando um revestimento pial e um espaço periarterial espaços meníngeos 1) Interface dura-máter-crânio (“espaço” extradural ou epidural”): apenas existe como espaço na ausênciade doença. Não é um espaço natural entre o crânio e a lâmina periosteal externa da dura-máter porque a dura está fixada aos ossos. 2) Espaço extradural em caso de afecção: por exemplo, quando o sangue proveniente da ruptura de vasos meníngeos afasta o periósteo do crânio. Situa-se externamente ao periósteo que reveste o crânio 3) Espaço extradural espinal: um espaço natural ocupado por gordura peridural e um plexo venoso; situa-se internamente ao periósteo que reveste as vértebras separa as duas camadas das leptomeninges, a aracnoide e a pia- máter MENINGES CAMILA SANTIAGO MENINGES | MEDICINA 4) Junção da dura-máter com a aracnoide-máter (“espaço subdural”): não é um espaço natural. Um espaço pode surgir na camada de células da margem dural em virtude de traumatismo, como um golpe forte na cabeça 5) espaço subaracnóideo: entre a aracnoide-máter e a pia-máter, é um espaço real que contém LCS, células trabeculares, artérias e veias Aracnoide-máter Formulação de várias granulações aracnoideas → para o interior dos vários seios durais → levando o prolongamento do espaço subaracnóideo → onde ocorre a absorção do líquor para o sangue (trocas entre os dois) Trabéculas aracnóideas Cisternas subaracnóideas = áreas de dilatação do espaço liquórico (espaço subaracnóideo = entre aracnoide pia-máter) Cerebelo-bulbar (magna) = atrás do bulbo, abaixo do cerebelo Interpeduncular = entre os pedúnculos cerebrais, a frente do mesencéfalo Quiasmático = abaixo do quiasma óptico Superior (colicular) = atrás do mesencéfalo, acima do cerebelo Lateral = ao longo da fissura lateral do cérebro Lombar = no canal vertebral, abaixo do cone medular MENINGES CAMILA SANTIAGO MENINGES | MEDICINA MENINGES CAMILA SANTIAGO MENINGES | MEDICINA Pia-máter Aderida ao tecido nervoso, acompanhando suas elevações e depressões. • Dá forma e resistência ao tecido nervoso. • Acompanha vasos (espaços perivasculares). Hematomas: alguns podem ser formados → Lesões às artérias meníngeas levam a hematomas epidurais = superficial à dura-máter → Veia emissária: são vasos que permitem a comunicação do meio externo (couro cabeludo) com o meio interno (encéfalo) e que permitem o fluxo sanguíneo em duplo sentido, ou seja, tanto fora como dentro da cavidade craniana H. Extradural / epidural H. Subdural Dura-máter descolada do crânio Dura-máter aderida ao crânio Fratura de crânio Sangramento venoso Sangramento arterial Dura-máter Aracnoide Pia-máter
Compartilhar